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ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO CONCEITO □ Presença de sangue na cavidade peritoneal □ Quadro decorrente de sangramento intra-abdominal espontâneo, independente de sua etiologia, excluindo, entretanto, os sangramentos provocados por traumatismo abdominal, pós-operatório → TRAUMA NÃO É CONSIDERADO ABDOME AGUDO Origem da hemorragia □ Ruptura de aneurismas das artérias viscerais □ sangramentos por causas ginecológicas e obstétricas: Gravidez ectópica rota Cisto de ovário Endometriose □ ruptura de tumores □ aneurisma de aorta abdominal roto LEMBRAR: Abdome agudo hemorrágico ≠ Hemorragia digestiva SINAIS E SINTOMAS □ dor abdominal Início súbito Intensidade da dor pode variar de LEVE a INTENSA Presença ou não de sinais de hipovolemia e choque Localização varia de acordo com o local do sangramento □ peritonite tardia: pode ter/demorar a ocorrer por conta do peritônio “aceitar” o sangue ali □ Sinal de Laffont: dor referida no ombro direito. É indicativo de hemorragia retroperitoneal, pois o sangue na cavidade peritoneal irrita o nervo frênico □ sinal de Kerh: dor referida na região infra-escapular. O sinal de Kehr no ombro esquerdo é um sinal clássico de ruptura de baço FATORES DE RISCO □ uso de AINES, anticoagulantes orais, heparina □ pacientes com IRN > 4,5 □ mulheres em idade fértil □ pacientes portadores de coagulopatias: Doença de Von Willebrand Insuficiência hepática Trombocitopenia EXAME FISICO □ irritação peritoneal □ visceromegalias □ massas palpáveis pulsáteis ou não □ sopro face anterior/dorso posterior □ equimose na cicatriz umbilical → SINAL DE CULLEN: representa sangramento na região intraperitoneal □ equimose nos flancos → SINAL DE GRAY-TUNNER: fala a favor de sangramento no retroperitônio DIAGNÓSTICO LABORATORIAL □ Hb/Ht reduzidos (se tempo para restaurar compensação); 6h de sangramento → anemia □ leucocitose variável (hemoperitônio) IMAGEM □ Ultrassonografia de abdome □ Tomografia de abdome Principais causas Tamilly Barroso TRATAMENTO □ Cirúrgico CHOQUE TIPOS DE CHOQUE □ Hipovolêmico: é uma situação grave que acontece quando se perde grande quantidade de líquidos e sangue, o que faz com que o coração deixe de ser capaz de bombear sangue necessário para todo o corpo e, consequentemente oxigênio, levando a problemas graves em vários órgãos e colocando a vida em risco. Divide-se em: Hemorrágico: pode ser relacionado ao trauma, em que há hipovolemia devido a perda de sangue e destruição tecidual. Ou não relacionado ao trauma, como ocorre no sangramento espontâneo por coagulopatia ou iatrogênico, hemoptise maciça e hemorragia digestiva Não-hemorrágico □ Distributivo □ Séptico □ Neurogênico □ Cardiogênico/Obstrutivo FISIOPATOLOGIA-CHOQUE HIPOVOLEMICO □ Aumento da atividade simpática □ Hiperventilação □ Vasoconstrição venosa □Hipoperfusão tecidual→Metabolismo anaeróbico→lactato CLASSE DO CHOQUE HIPOVOLÊMICO GRAVIDEZ ECTÓPICA ROTA □ GRAVIDEZ ECTÓPICA é toda gestação em que o embrião se implanta fora da cavidade uterina □ Local mais comum → TROMPA. Podendo ocorrer também na cavidade abdominal, no ovário e no colo do útero GRAU 1 GRAU 2 GRAU 3 GRAU 4 → É A PRINCIPAL CAUSA DE MORTALIDADE MATERNA DO PRIMEIRO TRIMESTRE!! LOCAIS DA GESTAÇÃO ECTÓPICA FATORES DE RISCO □ Gravidez ectópica prévia □ DIP □ Fertilização in Vitro □ Usuárias de DIU □ Cirurgias pélvicas prévias EXAME FISICO □ TRIADE CLÁSSICA □ gravidez ectópica integra costuma ser assintomática torna-se dolorosa no momento da ruptura (crescimento ovular) associada a sangramento vaginal □ massa anexial dolorosa □ toque vaginal: dor no fundo de saco e ao mobilização do colo uterino □ equimose periumbilical □ escapulofagia DIAGNÓSTICO □ Beta-HCG (limite discriminatório) □ USG transvaginal TRATAMENTO O diagnóstico não invasivo da gravidez ectópica deve ser realizado precocemente, antes de ocorrer a ruptura tubária, combinando a ultrassonografia transvaginal com a dosagem da fração beta do hormônio gonadotrófico coriônico. Diversas opções de tratamento podem ser utilizadas. □ Conservador – caso não seja rota METOTREXATE □ Cirúrgico → LAPAROSCOPIA □ embrião > 4cm, Beta-HCG >5000 mUI/ml ou quando há ruptura de trompa → LAPAROSTOMIA (cirurgia aberta) ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL ROTO □ ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL: consiste de uma protuberância cheia de sangue em uma parte da aorta que passa pelo abdome. Com o tempo, esta protuberância na aorta pode-se tornar fraca e a força da pressão arterial pode causar sua ruptura FATORES DE RISCO SANGRAMENTO VAGINAL DOR ABDOMINAL ATRASO MENSTRUAL /IRREGULARIDADE □ idade > 50 anos □ sexo masculino □ tabagismo □ HAS □ histórico familiar □ DPOC □ aterosclerose FISIOPATOLOGIA CLASSIFICAÇÃO □ aneurisma sacular tem um maior risco de ruptura SINAIS E SINTOMAS □ costuma crescer lentamente, sem sintomas □ a medida que cresce, pode-se ter: Lombalgia Dor abdominal pulsátil EXAMES DIAGNÓSTICOS □ Clinico → através do exame fisico do abdome □ ultrassom (triagem) □ Ressonância Magnética ou Tomografia Computadorizada de abdome com contraste endovenoso TRATAMENTO □ cirúrgico ou endovascular □ controle da HAS e aterosclerose □ aspirina □ cessação do tabagismo
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