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Aparelho digestivo exame físico 2

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Isabell� Alve�
HABILIDADES CLÍNICAS
TÓRAX
EXAME FÍSICO
ABDOME- APARELHO DIGESTIVO
UMBIGO- Localizado na região mesogástrica do abdome, o exame do umbigo faz parte da
propedêutica do abdome. No período neonatal, logo após o parto, a observação dos vasos
umbilicais (duas artérias e uma veia) é de grande importância.
A hérnia umbilical é achado relativamente comum na faixa pediátrica.
FÍGADO- O fígado da criança é relativamente maior que o do adulto.
O deslocamento do fígado para baixo reflete hepatomegalia, embora possam ocorrer, nas
deformidades torácicas, aumento de pressão intratorácica e abscesso subfrênico. O
deslocamento para cima está relacionado aos grandes tumores abdominais, ascite ou paralisia
diafragmática.
No lactente, a borda inferior do fígado excede 2 a 3 cm a margem costal, na linha clavicular
média; na segunda infância, em geral fica ao nível da margem costal, podendo ultrapassar 1 a
2 cm
PALPAÇÃO: Coloca-se o paciente em decúbito dorsal com os braços e as pernas estendidos,
para maior relaxamento muscular, com o pediatra à sua direita. A palpação é feita com a mão
direita espalmada no abdome (hipocôndrio direito), palpando suavemente com as polpas
digitais, indo de baixo para cima, reconhecendo o fígado, sua borda inferior - seu
deslocamento para baixo traduz hepatomegalia -, regularidade ou irregularidade de sua
superfície, a consistência, a sensibilidade à pressão. Se o fígado não ultrapassar a margem
costal, aproveita-se a descida respiratória para palpá-lo.
Na palpação da vesícula (manobra de Murphy), colocamos a mão sobre o hipocôndrio direito,
com os dedos dirigidos para cima, deprimindo e comprimindo a parede, como se quiséssemos
penetrar sob a borda costal. Pedimos ao paciente que realize uma inspiração mais profunda, a
fim de que o fígado e a vesícula venham ao encontro dos dedos (mais frequentemente
escolares e adolescentes). Se houver patologia vesicular, surge dor acentuada, com parada
brusca da inspiração ou contratura do músculo reto.
Percussão: Serve para delimitar a borda superior do fígado. É difícil a percussão da borda
inferior
BAÇO- No estado normal, o baço é inacessível à palpação, a não ser em um pequeno número
de crianças (RN e lactente), em que é possível sentir a sua ponta. Quando excede a borda
Isabell� Alve�
costal - aumento de volume , (esplenomegalia) -, ele se torna palpável. É fácil reconhecer a
esplenomegalia, que é muito frequente na infância.
Palpação- Coloca-se o paciente em decúbito dorsal (ligeiramente lateral direito), com os
braços e as pernas estendidos para maior relaxamento muscular, com o pediatra à sua direita
fazendo com a mão esquerda, no quadrante abdominal superior, uma ligeira inclinação com a
mão direita.
Também pode ser feita a palpação com o paciente em decúbito dorsal, com o pediatra à sua
esquerda, ao nível do quadrante superior esquerdo, colocando os dedos das duas mãos, em
gancho, sob a borda costal anterior esquerda.
Mandar fazer uma inspiração profunda. Se o baço estiver aumentado, ele desce e vai ao
encontro da ponta dos dedos recurvados. O baço hipertrofiado, além de tomar o quadrante
abdominal superior esquerdo, pode avançar para os outros quadrantes.
Percussão- Colocado o paciente em decúbito dorsal ou em decúbito lateral direito,
percutimos o baço de cima para baixo.
RETO E ÂNUS
Anamnese 1. O recém-nascido evacuou mecônio nas primeiras horas? 2. Dor
Exame Físico
1. Inspeção. Em posição genupeitoral ou em decúbito lateral.
2. Palpação. Suave com as polpas dos dedos da região perianal.
3. Toque retal. Decúbito dorsal, pernas flexionadas e afastadas. Usar o dedo indicador ou o
mínimo; luva lubrificada. A posição é intermediária entre supinação e pronação, paralela ao
eixo longitudinal do reto. Introdução suave, utilizar as faces palmar e dorsal do dedo para
explorar as paredes laterais do canal.
A palpação monodigital deve ser completada com a bidigital. Mantém-se o dedo no reto e
coloca-se o polegar da mesma mão sobre a pele perineal. Palpam-se todos os tecidos da
região, sequencialmente, completando todo o círculo.
4. Exame proctológico. Anuscópio e retossigmoidoscópio. Quando se suspeita de afecção nos
cólons: colonoscopia.

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