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Carolina Marques Sorologia HIV, carga viral e CD4 Visão geral → INFECÇÃO HIV · No hiv a princípio temos a fase aguda na qual: (até 12 semanas) ↓CD4 ↑ Carga Viral ↓Anticorpos · Na fase crônica temos: (primeiros 5 anos) ↓ CD4 (Plato) ↓Carga Viral (Plato) ↑ Anticorpos (Plato) · Na AIDS: ↓CD4 ↑Carga Viral ↓Anticorpos Fluxogramas de testagem → Diagnosticos · Fluxograma 1 Dois testes rápidos (TR1 e TR2) realizados em sequência com amostras de sangue · Fluxograma 2 Um teste rápido por fluido oral seguido por um teste rápido utilizando sangue · Fluxograma 3 Triagem com imunoensaio de 4ª geração e Teste molecular (Carga viral ( ou caso necessário, Teste complementar confirmatório) · Fluxograma 4 Triagem com imunoensaio de 3ª geração e Teste molecular como Teste complementar/confirmatório · Fluxograma 5 Triagem com imunoensaio de 3ª geração e Western Blot, Immunoblot ou IB Rápido como Teste complementar/confirmatório AVALIAÇÃO LABORATORIAL SOROLOGIA: PESQUISA DE INFECÇÕES ATRAVÉS DOS ANTICORPOS IgG E IgM · Estima-se que de 50-60% dos portadores de HIV não sabem do diagnóstico. Esse atraso ocorre, muitas vezes, por desinformação ou preconceitos com relação ao HIV. · 1 em cada 2 pessoas que faz diagnóstico do HIV possui o vírus no organismo há pelo menos 3 meses. Entre os homens heterossexuais, o problema é ainda maior: · Metade dos homens heterossexuais com HIV fazem o diagnóstico 5 anos ou mais após terem se infectado. Isso só aumenta o risco de transmissão a outras pessoas. · Cerca de 40% das transmissões são feitas a partir de pessoas que não sabem de seu diagnóstico. Conceitos importantes para diagnóstico sorológico Falhas e erros no diagnóstico • Variações genéticas • Indivíduos imunosilenciosos (níveis baixou ou ausência de Ac específicos) • Controladores de Elite e indivíduos em tratamento com ARV • Erros na execução dos testes • Troca de amostra SOROLOGIA: PESQUISA DE INFECÇÕES ATRAVÉS DOS ANTICORPOS IgG E IgM • Diagnosticar patologias nos estágios iniciais • Médico consegue indicar o tratamento mais adequado, aumentando as chances de cura e amenizar os sintomas. • Maneira indireta de atuar no combate do contágio Tratamento anti-retroviral → O objetivo do tratamento anti-retroviral é ter uma carga viral muito baixa (indetectável) e uma contagem de células CD4+ alta Existe uma grande variabilidade inter e intra-individual A decisão de tratamento se baseia em dados clínicos e laboratoriais O tratamento está indicado para todos os indivíduos com diagnóstico de HIV, independente da carga viral e contagem de CD4 Carga Viral A quantificação de partículas virais plasmáticas (carga viral) avalia a imensidade da infecção. É considerada o marcador laboratorial mais adequado para o monitoramento da resposta terapêutica aos antirretrovirais, para a predição da progressão da doença e para predição do prognóstico de indivíduos infectados. Carga viral – PCR em tempo real – Real Time PCR PCR em tempo real – SyBr Green PCR em tempo real – Taq Man (sondas) PCR em tempo real · No diagnóstico: A técnica de PCR qualitativa é empregada para: • Detectar o HIV-1 antes da soroconversão (no período de janela; 3 a 8 semanas após o contagio) • Fazer a confirmação de um teste de triagem reagente ou um Western Blot indeterminado • Avaliar a presença da infecção em crianças de mães portadoras do vírus HIV → Com o progresso da doença, o vírus se replica e a carga viral aumenta: Medida da carga viral dá ao médico: • Indicação da evolução da doença e da velocidade de replicação do vírus • Indicação de tratamento (juntamente com CD4+) (antigamente) • Quando deve ser pesquisada a resistência aos medicamentos e quando deve ser modificado o tratamento • Tratamento: diminuir a carga viral até níveis indetectáveis (não erradica completamente o vírus) · CD4+ Patogênese da infecção pelo HIV está diretamente associada à diminuição do número de células T CD4+ Depleção progressiva dessas células associa-se à maior gravidade da doença e a prognóstico desfavorável · AIDS Período assintomático da infecção: a taxa média de declínio das células T CD4+ é de cerca de 50/μL. Quando a contagem de células T CD4+ diminui a menos de 200/μL, o estado de imunodeficiência resultante é suficientemente grave para colocar o paciente sob risco alto de infecções oportunistas e neoplasias e, desse modo, de desenvolver doença detectável clinicamente Linfócitos CD4+ Papel importante na identificação, no ataque e na destruição de bactérias, fungos e vírus Citometria Leucócitos do sangue periférico são incubados com anticorpos monoclonais anti CD4, CD8 e CD3 marcados com diferentes fluorocromos. Posteriormente, a suspensão celular é analisada em citômetro de fluxo, que é capaz de identificar as diferentes populações linfocitárias de acordo com a fluorescência emitida pelos diferences fluorocromos após excitação com luzlaser. Gráficos (dot plot) analisados por citometria de fluxo provenientes de dois pacientes HIV positivos (A e B) com diferentes números de contagem de células CD4 positivas · CD4+ CD4 Leucócitos do sangue periférico são incubados com anticorpos monoclonais anti CD4, CD8 e CD3 marcados com diferentes fluorocromos. Posteriormente, a suspensão celular é analisada em citômetro de fluxo, que é capaz de identificar as diferentes populações linfocitárias de acordo com a fluorescência emitida pelos diferences fluorocromos após excitação com luzlaser. MÉTODOS IMUNOLÓGICOS NA ANÁLISE LABORATORIAL HIV – ELISA - Imunoensaios (IE) HIV – Testes complementares · Western blot (WB); · Imunoblot (IB); · Imunofluorescência indireta (IFI); Imunoblot (IB) : Proteínas recombinantes ou peptídeos sintéticos impregnados diretamente em membranas
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