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Aspectos da Língua de Sinais e Políticas Linguísticas

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1. 
 
 
Existem reflexões e contextos que nos conduzem a um entendimento da formação da Língua de Sinais. Existe 
ainda o seu reconhecimento como língua. O teórico Wilian Stokoe, após a sua análise, refletiu e chegou à 
conclusão que a Língua de Sinais: 
 
 
Apesar de uma estrutura complexa não pode ser reconhecido como língua devido à falta de sons. 
 
 
É um tipo de código comunicativo, mas não linguístico. 
 
 
Está no grupo da linguagem, uma vez que comunica, mas não possui estrutura gramatical. 
 
Possui os mesmos parâmetros linguísticos das línguas orais (fonológico, morfológico, semântico, 
pragmático e sintático). 
 
 
Possui características que não a reconhece como língua. 
 
 
 
Explicação: 
Possui parâmetros linguísticos semelhante a língua oral (fonológico, morfológico, semântico, pragmático e 
sintático), por isso é considerada língua e não linguagem. 
 
 
 
 
2. 
 
 
A partir da relação social da língua, a sociolinguística analisa fatos que 
envolvem a aplicação da língua em diversos ângulos. Aponte a opção 
mais condizente com a base avaliada pela sociolinguística. 
 
 
Sua aplicabilidade ignora variações e regionalismo em nome de uma norma culta. 
 
 
Ignora as variações e aplicabilidades linguísticas. 
 
 
A sociolinguística busca uma norma padrão para a sociedade. 
 
 
Se é entendida socialmente é o que importa. 
 
Analisa a variação linguística de acordo com o tempo, espaço e contexto a que se aplica. 
 
 
 
Explicação: 
A sociolinguística observa a aplicação da língua como um todo e sua variação de acordo com o tempo, espaço e 
contexto em que se aplica. 
 
 
 
 
3. 
 
 
Sobre o processo de padronização da língua de sinais podemos 
entender que: 
 
É um processo questionável que conduz à reflexão sobre a norma de uma língua. 
 
 
Entende a língua como rígida e sem possibilidade de variantes. 
 
 
Possui um olhar amplo, porém limitado sobre as variações. 
 
 
É um processo pleno que contempla a necessidade linguística. 
 
 
Busca a interferências dos empréstimos linguísticos para formar uma língua ideal. 
 
 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
Processos de padronização são questionáveis e conduzem normalmente à discussão do que é a norma de uma 
língua. Eles, por vezes, servem para controlar a variação dialetal inerente aos sistemas linguísticos. Outro 
questionamento inerente aos processos de padronização das línguas de sinais são os interesses políticos que 
permeiam o processo. 
 
 
POLÍTICAS DE INCLUSÃO DOS SURDOS 
 
 
4. 
 
 
As políticas de tradução atuam de forma significativa na comunicação 
dos surdos na sociedade. Porém, existem outros aspectos também 
importantes que são garantidos pela política de tradução, que é: 
 
Reaproximar surdos e ouvintes em um mesmo espaço tempo permitindo a convivência na diversidade 
humana. 
 
 
Entender suas particularidades a partir do outro. 
 
 
Perceber as diferenças linguísticas que os separam. 
 
 
Sentir-se incluído. 
 
 
Conduzir o surdo ao entendimento da funcionalidade da sociedade. 
 
 
 
Explicação: 
As políticas de tradução promovem as relações entre surdos e ouvintes em um mesmo espaço social promovendo 
a convivência na diversidade social. 
 
 
 
 
5. 
 
 
Os surdos são membros de uma comunidade linguística e possuem 
características específicas. Com o intuito de perpetuar sua cultura e 
língua os surdos se organizam de diferentes formas. Para os surdos é 
fundamental 
 
Que os adultos atuem como modelo linguístico para os mais jovens, a partir de uma identidade 
linguística. 
 
 
Construir documentários com sua história. 
 
 
Buscar a democratização da língua por meio de cursos. 
 
 
Gravar vídeos para deixar seu registro em LIBRAS. 
 
 
Usar a literatura surda como forma de democratização. 
 
 
 
Explicação: 
Para tal grupo, as crianças surdas devem ter como modelos linguísticos surdos adultos. Não se veem como 
deficientes, mas sim como diferentes, já que são membros de uma comunidade linguística própria. 
 
 
 
 
6. 
 
 
As políticas linguísticas representam um campo de estudo científico e 
tem como objetivo a construção de um planejamento linguístico. Nesse 
contexto, temos alguns elementos e, dentre eles, as políticas linguísticas 
declarada, que está relacionada à: 
 
Gestão das línguas das comunidades linguísticas oficializando-as. 
 
 
Orientação, de forma não oficial, à atuação da língua. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
 
 
Como um conjunto de burocracia linguística. 
 
 
Língua como algo referente a vivência sem muitas regras. 
 
 
Forma não oficial da língua. 
 
 
 
Explicação: 
Refere-se a gestão das línguas das comunidades linguísticas como as LEI 10,436/02 e decreto 5626/05. 
 
 
 
 
7. 
 
 
Sabemos que existem diversas formas de exclusão e discriminação, 
porém há aquelas que, de forma superficial e muitas vezes velada, 
passam despercebidas. Dessa forma, podemos entender como 
exclusão: 
 
 
Aceitar a diversidade humana. 
 
 
O reconhecimento da legitimidade do sujeito. 
 
 
O atendimento no serviço público com acessibilidade. 
 
 
Somente as ações explícitas que expõem a pessoa de forma negativa. 
 
Todo ato linguístico atitudinal que negue a equiparação de direitos sociais, político ou linguístico. 
 
 
 
Explicação: 
Todo ato e comportamentos linguísticos (verbais), atitudinais, ações e 
reações que negam a equiparação de direitos sociais, políticos, educacionais, 
de conviver na diversidade humana, bem como a indiferença à ética da 
diversidade, ao entendimento e à compreensão de que a espécie humana 
escolheu diferentes formas de se manifestar e a recusa da legitimidade de 
todos os tipos de gente sujeitos individuais e coletivos e de seu direito à 
participação conforme sua perspectiva e visão sobre os temas, as situações e 
os problemas. 
 
 
ASPECTOS SOCIOLINGUÍSTICOS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 
 
 
8. 
 
 
Leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta. 
A- Mandioca, aipim e macaxeira são diferentes palavras para designar 
a mesma coisa. 
B- A maneira que um professor se expressa na sala de aula, em um 
discurso acadêmico, é diferente à forma que se expressa em uma roda 
de amigos. 
C- Crianças e idosos se expressam de formas diferentes assim como 
pessoas com diferentes níveis de escolarização. 
 
 
A letra B ilustra a variação diastrática. 
 
A letra A apresenta exemplos de variação diatópica. 
 
 
A terá C é um exemplo de variação diafásica. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
 
 
A letra B representa uma variação diatópica. 
 
 
A letra A mostra uma variação diastrática. 
 
 
 
Explicação: 
A letra A é um exemplo de variação diatópica, a letra B representa uma variação diafásica e a letra C, variação 
diastrática. 
 
 
ESPECIFICIDADES LINGUÍSTICAS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 
 
 
9. 
 
 
A Libras é uma língua diferente do Português, com gramática e 
características próprias. As frases a seguir apresentam algumas 
particularidades da Libras, assinale a alternativa errada. 
 
 
A indicação de gênero (masculino e feminino) é feita com os sinais homem ou mulher, tanto para seres 
humanos quanto para animais. 
 
 
Os numerais que indicam quantidade diferenciam-se dos cardinais nos 4 primeiros números. 
 
Assim como no português, há flexão de gênero na Libras e a marcação é feita com o uso do 
artigo O ou A. 
 
 
Os numerais ordinais possuem a mesma configuração dos cardinais, mas com movimento. 
 
 
Na Libras há sinais simples e compostos. Amigo é um exemplo de sinal simples e zebraé um exemplo 
de sinal composto. 
 
 
 
Explicação: 
Não há flexão de gênero na Libras, os substantivos e adjetivos não são marcados. A indicação de gênero é feita 
com o sinal de HOMEM ou MULHER. 
 
 
 
 
10. 
 
 
Um recurso muito utilizado na Libras são os classificadores. Sobre os 
classificadores não é correto dizer que: 
 
Representam um dos cinco parâmetros da Libras. 
 
 
Marcam concordância com pessoas, objetos ou animais. 
 
 
São morfemas que exploram multidimensionalmente o espaço. 
 
 
Compõem parte do léxico da Libras. 
 
 
São frequentemente usados na realização dos sinais. 
 
 
 
Explicação: 
Os classificadores não representam um dos cinco parâmetros da Libras, mas são frequentemente usados na 
produção dos sinais. São morfemas que funcionam como marcadores de concordância e compõem parte do léxico 
da Libras. 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp

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