Prévia do material em texto
IBF – INSTITUTO BRASILEIRO DE FORMAÇÃO 2017 Corpo Humano e Psicologia do Esporte Mestre Wagner Correia Santos 2 CORPO HUMANO E PSICOLOGIA DO ESPORTE Wagner Correia Santos Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7600534072212359 Resumo O artigo trata de aspectos relevantes na área da saúde, abordando conhecimentos nas disciplinas relacionadas ao corpo humano como anatomia humana aplicada a educação física, biologia aplicada a educação física, fisiologia aplicada a educação física, psicologia do esporte na infância e na adolescência e ergonomia. Além de proporcionar conhecimento do corpo humano no âmbito estrutural e funcional a partir do que o compõe, trazendo conceitos relacionados às organizações biológica e fisiológica. Outros dois pontos extremamente importantes, a psicologia esporte aplicada na infância e na adolescência e a ergonomia relacionada à atividade física e/ou esporte, serão abordados de maneira a contribuir na construção do conhecimento. Palavras-chave: Anatomia; Fisiologia; Psicologia; Ergonomia; Atividade física. Introdução O corpo humano é uma estrutura extremamente complexa e organizada, podemos compará-lo a grandes organizações institucionais e seus organogramas que se interligam por redes de comunicação e controle. Neste sentido serão apresentados conceitos anatômicos relacionados à localização, detalhes e divisões, que harmonicamente se ajustam no propósito de manter o perfeito equilíbrio anatômico do corpo humano. 3 O artigo propiciará agradável viagem pela área do conhecimento que trata da formação dos diferentes tipos de tecidos que formam os órgãos e sistemas que contribuem efetivamente na manutenção da unidade funcional que compõe o corpo humano. Na abordagem fisiológica, vamos estudar conhecimentos necessário para entender a interligação funcional que existe entre cada um dos setores formados pelo arranjo estrutural. Integrando conhecimentos adquiridos em estudos referentes a biologia celular e fisiologia, vamos entender como o corpo humano manipula a energia necessária para manutenção das funções vitais das células e no aumento da demanda energética advindas da atividade muscular para produção de movimento. Toda manipulação energética se dá pela cascata de reações químicas que conhecemos por anabolismo ou catabolismo, dependendo das exigências e do direcionamento metabólico. Partindo para uma abordagem mais amplamente integrativa entre diversos corpos humanos e o meio ambiente, vamos estudar questões de relacionamento, com proposições apresentadas pela área do conhecimento da psicologia, que constroem as relações de convivência sustentável entre as individualidades orgânicas e os conhecimentos da área da ergonomia, responsável por ajustar a convivência harmônica do corpo humano e os diversos objetos que compõem o ambiente, no propósito de manter posturas adequadas buscando a preservação das estruturas do arcabouço esquelético e consequentemente de suas estruturas internas. 1. Anatomia Humana Aplicada a Educação Física A anatomia é a ciência que estuda a estrutura do corpo humano e segundo Tortora e Derrickson (2016) dividida em: (1) anatomia macroscópica, estuda estruturas que podem ser examinadas sem microscópio; (2) anatomia sistêmica, estuda a estrutura de sistemas específicas do corpo; (3) anatomia 4 regional, estuda regiões específicas do corpo; (4) anatomia de superfície, estuda pontos de superficiais do corpo para compreensão da anatomia interna por meio da visualização e da palpação; (5) anatomia por imagens, estuda estruturas que podem ser examinadas por meio de radiografias, ressonância magnética e tomografia computadorizada; e (6) anatomia patológica, estuda alterações estruturais associadas às doenças. Na intenção de padronizar e facilitar, as descrições anatômicas são observadas com o indivíduo em posição anatômica, que segue o padrão: indivíduo encontra-se de pé de frente para o observador, com a cabeça voltada para a frente e o olhar na linha do horizonte, com os membros superiores pendentes ao longo do corpo, com as palmas das mãos voltadas anteriormente e os membros inferiores justapostos, com os dedos dos pés direcionados anteriormente (DANGELO E FATINI, 2007). Conhecer a organização morfológica do corpo humano, suas partes, regiões e cavidades propicia ao profissional de educação física, conhecer e dominar conceitos de normalidade desenvolvendo habilidades para identificar variações anatômicas e diferenciá-las das anomalias, conceituadas como variações morfológicas que causam perturbações funcionais. Se a anomalia for muito grande e capaz de interferir e prejudicar demais a função, a ponto de ser incompatível com a manutenção da vida, são classificadas de monstruosidade. A partir da posição anatômica, as descrições anatômicas e radiológicas se baseiam em planos imaginários básicos, segundo Tortora e Derrickson (2016) classificados em: (1) plano sagital ou paramediano, plano vertical que divide o corpo em uma parte direita e esquerda em tamanhos desiguais; (2) plano mediano, plano determinado quando um plano sagital passa na cabeça separando as duas narinas e segue no tronco, passando pela cicatriz umbilical dividindo o corpo em direita e esquerda em tamanhos semelhantes, porque não são exatamente iguais; (3) plano frontal ou coronal, plano que divide o corpo em parte anterior e posterior; (4) plano transversal ou axial, plano que divide o corpo em parte superior e inferior. 5 A importância desses planos é grande, quando se pretende estudar as estruturas internas, eles servem para fazer os cortes utilizados mundialmente na produção de livros de imagens, conhecidos como atlas de anatomia. Quando se examina uma imagem é preciso saber qual é o plano de secção (corte) utilizado na imagem para entender a disposição das estruturas. Os planos também são referenciais para dar origem aos termos de direção que descrevem a posição de uma parte do corpo em relação a outra e identificados como: (1) superior, em direção a cabeça ou na parte de cima de uma estrutura; (2) inferior, distante da cabeça ou na parte de baixo de uma estrutura; (3) anterior, próximo da parte frontal ou na frente do corpo; (4) posterior, próximo ou na parte de trás do corpo; (5) medial, próximo a plano mediano; (6) lateral, mais afastado do plano medial; (7) intermédio, entre duas estruturas; (8) ipsilateral, mesmo lado corpo com relação a outra estrutura; (9) contralateral, lado oposto do corpo com relação a outra estrutura, (10) proximal, próximo a origem de uma estrutura; (11) distal, distante da origem de uma estrutura; (12) superficial, na direção ou na superfície do corpo; (13) profundo, distante da superfície do corpo (TORTORA E DERRICKSON, 2016). Segundo a Sociedade Brasileira de Anatomia (2001), considerando sempre a posição anatômica, o corpo humano é dividido basicamente em quatro partes: (1) cabeça, dividida em crânio e face; (2) pescoço, sustenta a cabeça ligando-a ao tronco; (3) tronco, consiste em tórax, abdome e pelve; (4) membros superiores, consiste em ombro, axila, braço, antebraço, punho e mão; e (5) membros inferiores, consiste em nádegas, coxa, perna, tornozelo e pé. Vistas as denominações das partes do corpo humano, vamos estudar um pouco os espaços delimitados no interior delas, que chamamos de cavidades e cuja função é acomodar e oferecer proteção a órgãos internos. Listaremos apenas as mais importantes, que apresentam arcabouço ósseo e muscular além de membranas de tecido conjuntivo para dar proteção e sustentação a esses órgãos. 6 A cavidade posterior ou dorsal é composta por duas cavidades contínuas: (1) a cavidade craniana que contém o encéfalo e (2) o canal vertebral que contém a medula espinal. Ambas não apresentam separação,são protegidas por ossos e pelas meninges, membranas conjuntivas (VAN DE GRAAFF, 2003). A cavidade anterior ou ventral é maior e composta por outras duas grandes cavidades, que abrigam as vísceras e separadas pelo músculo diafragma: (1) cavidade torácica, situada no interior do tórax onde encontramos os pulmões na cavidade pleural, e o coração na cavidade do pericárdio, além de outros órgãos que atravessam o mediastino, que é a região mediana dessa cavidade; (2) cavidade abdominopélvica: estende-se do músculo diafragma até a região inguinal, consiste da cavidade abdominal no interior do abdome e da cavidade pélvica no interior da pelve óssea, sem que haja estrutura alguma delimitando a transição de uma para outra. Na porção superior, abdominal, estão estômago, fígado, pâncreas, rins, parte do intestino delgado e parte do intestino grosso e na porção inferior, pélvica, estão as porções restantes do intestino delgado e grosso, bexiga urinária e órgãos genitais internos (VAN DE GRAAFF, 2003). 2. Biologia Aplicada a Educação Física A partir deste ponto convido-os a estudar a importância da biologia celular e sua relação com a atividade física. Segundo Tortora e Derrickson (2016), a organização biológica do corpo pode ser descrita em seis níveis estruturais diferentes que vão do átomo ao organismo: (1) nível químico, inclui as menores unidades da matéria, os átomos, formando as moléculas, constituídas por conjuntos de átomos; (2) nível celular, a célula é a unidade estrutural e funcional de um órgão e é composta por moléculas que se combinam; (3) nível tecidual, as células se agrupam para ser mais eficientes, produzem o material que as circunda e formam um tecido, com função específica; (4) nível orgânico, vários tecidos com função específica se juntam e formam o órgão que, por sua vez, desempenha uma função mais ampla; (5) nível sistêmico, composto por vários órgãos trabalhando em conjunto para realizar uma função complexa; (6) nível organísmico, todos os sistemas funcionam em conjunto e de forma integrada para que o organismo esteja em equilíbrio e saudável. A célula, menor unidade estrutural e funcional, é composta basicamente por: (1) núcleo, delimitado pe todas as funções celulares; (2) bicamada fosfolipídica com proteínas inseridas, funcionam como passagem e como barreira para o movimento de material entre o interior da c liquido extracelular; (3) citoplasma, espaço delimitado pelas membrana nuclear e membrana celular, formado que funcionalmente armazena nutrientes dissolvidos, íons, resíduos, e as organelas. A membrana plasmática e as proteína outras funções controlam, cada uma delas com suas especificidades, a movimentação de substancias entre a membrana celular regula a passagem de água e moléculas elos processos de osmose e difusão simples ou facilitada dependendo sempre do gradiente de concentração, com as substancias passando do local de maior concentração para o local de menor concentração. Fonte: Silverthorn, 2003 Já o transporte ativo acontece, também através de proteínas de membra, porém transportando substancias de um local de menor concentração para outro com maior concentração, sendo assim, o processo de transporte ativo é dependente de gasto energético. São vez, desempenha uma função mais ampla; (5) nível sistêmico, composto por vários órgãos trabalhando em conjunto para realizar uma função complexa; (6) nível organísmico, todos os sistemas funcionam em conjunto e de forma integrada para que o organismo esteja em equilíbrio e saudável. A célula, menor unidade estrutural e funcional, é composta basicamente por: (1) núcleo, delimitado pela membrana nuclear contém DNA para gerenciar todas as funções celulares; (2) membrana celular, estrutura formada por bicamada fosfolipídica com proteínas inseridas, funcionam como passagem e como barreira para o movimento de material entre o interior da c liquido extracelular; (3) citoplasma, espaço delimitado pelas membrana nuclear e membrana celular, formado por substância semigelatinosa, o citosol, que funcionalmente armazena nutrientes dissolvidos, íons, resíduos, e as plasmática e as proteínas de membrana são estruturas que entre outras funções controlam, cada uma delas com suas especificidades, a mentação de substancias entre os meios extra e intracelular a membrana celular regula a passagem de água e moléculas elos processos de osmose e difusão simples ou facilitada dependendo sempre do gradiente de , com as substancias passando do local de maior concentração concentração. Já o transporte ativo acontece, também através de proteínas de membra, porém transportando substancias de um local de menor concentração para outro com maior concentração, sendo assim, o processo de transporte ativo é de gasto energético. São identificados três tipos de proteínas como 7 vez, desempenha uma função mais ampla; (5) nível sistêmico, composto por vários órgãos trabalhando em conjunto para realizar uma função mais complexa; (6) nível organísmico, todos os sistemas funcionam em conjunto e de forma integrada para que o organismo esteja em equilíbrio e saudável. A célula, menor unidade estrutural e funcional, é composta basicamente por: la membrana nuclear contém DNA para gerenciar membrana celular, estrutura formada por bicamada fosfolipídica com proteínas inseridas, funcionam como passagem e como barreira para o movimento de material entre o interior da célula e o liquido extracelular; (3) citoplasma, espaço delimitado pelas membranas, por substância semigelatinosa, o citosol, que funcionalmente armazena nutrientes dissolvidos, íons, resíduos, e as s de membrana são estruturas que entre outras funções controlam, cada uma delas com suas especificidades, a s meios extra e intracelular. Basicamente a membrana celular regula a passagem de água e moléculas elos processos de osmose e difusão simples ou facilitada dependendo sempre do gradiente de , com as substancias passando do local de maior concentração Já o transporte ativo acontece, também através de proteínas de membra, porém transportando substancias de um local de menor concentração para outro com maior concentração, sendo assim, o processo de transporte ativo é três tipos de proteínas como transportadoras, a primeiro tipo transporta apenas um tipo de substrato (transportadores de uniporte), substancias na mesma direção através da membrana (transportadores de simporte) e a terceira que movem substratos em direções (transportadores de antiporte). Fonte: Silverthorn, 2003 O entendimento das funções realizadas por organelas no citoplasma é fundamental para compreender a dinâmica celular manutenção das atividades vitais dos demandas aumentadas, Diante do exposto encontramos no citoplas responsáveis pela manutenção estrutural celular e organelas responsáveis em manter as atividades funcionais das células: são vesículas delimitadas por membranas cheias de enzimas digerem bactérias e organelas velhas aparelho de golgi são sacos membranosos ocos com a função de modificar e empacotar proteínas; (3 membrana contínuos com a membrana nuclea ribossomos, local onde s endoplasmático liso é a mesmo que o reticulo endoplasmático rugoso, porém sem a presença dos ribossomos com a função de sintetizar ácidos g esteroides e lipídeos; (5) os ribossomos são glânulos de RNA e proteínas com função de unir aminoácidos para formação de proteínas uma organela com DNA próprio, de maior produção produção de transportadoras, a primeiro tipo transporta apenas um tipo de substrato (transportadores de uniporte), as segundas transportam duas ou mais substancias na mesma direção através da membrana (transportadores de te) e a terceira que movem substratos em direções (transportadores de antiporte). das funções realizadas por organelas eestruturas no citoplasma é fundamental para compreender a dinâmica celular das atividades vitais dos tecidos, órgãos e sistema, relacionadas a prática de atividade física. Diante do exposto encontramos no citoplasma organelas e estruturas responsáveis pela manutenção estrutural celular e organelas responsáveis em manter as atividades funcionais das células: (1) os lisossomos e peroxissomos são vesículas delimitadas por membranas cheias de enzimas, funcionalmente gerem bactérias e organelas velhas e metabolizam ácidos graxos; (2 aparelho de golgi são sacos membranosos ocos com a função de modificar e acotar proteínas; (3) o reticulo endoplasmático rugoso são túbulos de com a membrana nuclear externa cravejados de ribossomos, local onde são sintetizadas as proteínas; (4 endoplasmático liso é a mesmo que o reticulo endoplasmático rugoso, porém sem a presença dos ribossomos com a função de sintetizar ácidos g ) os ribossomos são glânulos de RNA e proteínas com função de unir aminoácidos para formação de proteínas; (6) a mitocôndria é uma organela com DNA próprio, considerada a usina energética, ou seja, local de maior produção produção de adenosina-trifosfato (ATP). 8 transportadoras, a primeiro tipo transporta apenas um tipo de substrato duas ou mais substancias na mesma direção através da membrana (transportadores de te) e a terceira que movem substratos em direções opostas e estruturas presentes no citoplasma é fundamental para compreender a dinâmica celular, na tecidos, órgãos e sistema, e nas relacionadas a prática de atividade física. organelas e estruturas responsáveis pela manutenção estrutural celular e organelas responsáveis em ) os lisossomos e peroxissomos , funcionalmente e metabolizam ácidos graxos; (2) o aparelho de golgi são sacos membranosos ocos com a função de modificar e ) o reticulo endoplasmático rugoso são túbulos de r externa cravejados de ão sintetizadas as proteínas; (4) o reticulo endoplasmático liso é a mesmo que o reticulo endoplasmático rugoso, porém sem a presença dos ribossomos com a função de sintetizar ácidos graxos, ) os ribossomos são glânulos de RNA e proteínas com ) a mitocôndria é considerada a usina energética, ou seja, local 9 Os tecidos organizados dão origem aos órgãos e cada tecido tem uma função específica que se tornará importante no órgão, por isso é essencial conhecermos as características funcionais básicas de cada um dos tecidos. Manter o organismo vivo e em perfeitas condições requer empenho de todos os sistemas do corpo, em que cada um executa sua função adequadamente. (VAN DE GRAAFF, 2003). Segundo Moore, Dalley e Agur (2014), no nível tecidual, cada um dos quatro tipos identificados possuem características e funções específicas: (1) tecido epitelial, as células são dispostas em lâminas contínuas e bastante unidas, tem como função principal fazer revestimento e produzir secreção. São encontrados em dois subtipos: (a) epitélio de revestimento e cobertura, reveste a pele externamente, reveste internamente os órgãos ocos, cavidades e ductos, separando compartimentos e criando limites entre a parede do órgão e a cavidade; mantém sua superfície livre e não é recoberto por nenhum outro tecido; (b) epitélio glandular, capaz de produzir e liberar secreções de qualquer tipo; é o principal constituinte das glândulas endócrinas ou exócrinas; (2) tecido nervoso, composto pelos neurônios, células excitáveis, e pela neuroglia, conjunto de células envolvidas com a sustentação, proteção e nutrição dos neurônios, são células capazes de produzir, conduzir e interpretar sinais elétricos, responsável por todo o tipo de percepção e sensação, pela integração e raciocínio e também pelo controle da atividade de outros tecidos; (3) tecido muscular, composto por células alongadas, tem como função básica gerar movimento, são descritos três tipos básicos: (a) liso, suas células (fibras musculares) são longas, fusiformes, dispostas em camadas e apresentam um único núcleo centralizado de controle involuntário, contrai independentemente da vontade consciente, e compõe a parede das vísceras; (b) cardíaco, suas células são alongadas, apresentam um ou dois núcleos centralizados e suas fibras apresentam estriações, de controle involuntário compõe exclusivamente o miocárdio; (c) esquelético ou estriado esquelético, são fibras longas com vários núcleos, apresentam estriações, sua contração é voluntária, controlada pela vontade consciente. O termo esquelético se justifica porque esse tipo de tecido muscular está ligado a ossos do esqueleto; (4) conjuntivo, é abundante e espalhado pelo corpo todo, suas funções são dar sustentação a outros tecidos, prender, proteger, isolar e criar compartimentos, promover a difusão de substâncias, armazenar e proteger, segundo Tortoza (2016), é possível classifica apresenta fibras interligadas, mas pouca resistência; (b) tecido conjuntivo denso (não modelado, modelado ou elástico), contém fibras mais densas, espessas e numerosas, dependendo do subtipo podem ser altamente resistentes e até mesmo pouco elásticos; (c) fibrocartilagem), apresenta sua matriz com d um tecido firme e resistente, sem ser rijo; firme e resistente, rico em cálcio e fósforo; (e) apresenta a matriz extracelular na forma líquida. Fontes: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:illu_connective_tissues_1.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:illu_connective_tissues_2.jpg Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Epithelium esse tipo de tecido muscular está ligado a ossos do esqueleto; (4) ntivo, é abundante e espalhado pelo corpo todo, suas funções são dar sustentação a outros tecidos, prender, proteger, isolar e criar compartimentos, promover a difusão de substâncias, armazenar e proteger, segundo Tortoza (2016), é possível classifica-los em cinco tipos: (a) tecido conjuntivo frouxo, apresenta fibras interligadas, mas pouca resistência; (b) tecido conjuntivo denso (não modelado, modelado ou elástico), contém fibras mais densas, espessas e numerosas, dependendo do subtipo podem ser altamente resistentes e até mesmo pouco elásticos; (c) cartilagem (hialina, elástica, , apresenta sua matriz com densa malha de fibras colágenas um tecido firme e resistente, sem ser rijo; (d) tecido ósseo, é um tecido rijo, firme e resistente, rico em cálcio e fósforo; (e) tecido conjuntivo líquido apresenta a matriz extracelular na forma líquida. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:illu_connective_tissues_1.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:illu_connective_tissues_2.jpg https://en.wikipedia.org/wiki/Epithelium 10 esse tipo de tecido muscular está ligado a ossos do esqueleto; (4) tecido ntivo, é abundante e espalhado pelo corpo todo, suas funções são dar sustentação a outros tecidos, prender, proteger, isolar e criar compartimentos, promover a difusão de substâncias, armazenar e proteger, segundo Tortoza em cinco tipos: (a) tecido conjuntivo frouxo, apresenta fibras interligadas, mas pouca resistência; (b) tecido conjuntivo denso (não modelado, modelado ou elástico), contém fibras mais densas, espessas e numerosas, dependendo do subtipo podem ser altamente cartilagem (hialina, elástica, ensa malha de fibras colágenas, é , é um tecido rijo, tecido conjuntivo líquido, http://commons.wikimedia.org/wiki/File:illu_connective_tissues_1.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:illu_connective_tissues_2.jpg Fonte: Silverthorn, 2003 Fonte: Silverthorn, 2003 O metabolismo celular, químicas com propósitos definidos. As redes metabólicas, conceitualmente são definidas em (1) redes ou vias catabólicas, que degradam moléculas complexas em variedade de moléculas mais simples e anabólicas, que formam produtos finais complexos a partir de precursores simples. A relação metabólica com a pratica apresentadas com os conceitos de fisiolo3. Fisiologia Aplicada a Educação Física A fisiologia é a ciência na área da saúde que nos ajuda a compreender o funcionamento inerno do corpo humano para manter o equilibrio para a manutenção das atividades da vida diária ou o reequilíbrio sistema é submetido a condições de estresse, como o exercício físico. A variável que expressa e r função das alterações im , funcionalmente, são redes integradas de reações químicas com propósitos definidos. As redes metabólicas, conceitualmente são redes ou vias catabólicas, que degradam moléculas complexas em variedade de moléculas mais simples e (2) anabólicas, que formam produtos finais complexos a partir de precursores A relação metabólica com a pratica da atividade física apresentadas com os conceitos de fisiologia aplicada à educação 3. Fisiologia Aplicada a Educação Física A fisiologia é a ciência na área da saúde que nos ajuda a compreender o funcionamento inerno do corpo humano para manter o equilibrio para a manutenção das atividades da vida diária ou o reequilíbrio sistema é submetido a condições de estresse, como o exercício físico. A variável que expressa e representa a dinâmica da demanda energética função das alterações impostas pela atividade praticada, é o consumo de 11 são redes integradas de reações químicas com propósitos definidos. As redes metabólicas, conceitualmente são redes ou vias catabólicas, que degradam moléculas ) redes ou vias anabólicas, que formam produtos finais complexos a partir de precursores da atividade física serão gia aplicada à educação física. A fisiologia é a ciência na área da saúde que nos ajuda a compreender o funcionamento inerno do corpo humano para manter o equilibrio necessário para a manutenção das atividades da vida diária ou o reequilíbrio, quando o sistema é submetido a condições de estresse, como o exercício físico. epresenta a dinâmica da demanda energética, em é o consumo de 12 oxigênio (VO2), conceitualmente definido como a quantidade de oxigênio captado no ar atmosférico pelo sistema respiratório, transportado e distribuído pelo sistema cardiocirculatório e utilizado em nível celular para a produção da molécula energética de adenosina trifosfato (ATP). A molécula de ATP, metabolicamente, é considera a moeda de troca energética por ser, praticamente, a única forma de energia potencial que o organismo transforma em energia cinética para realização e manutenção do trabalho mecânico realizado pelo sistema muscular para produzir movimento, do trabalho químico observado no citosol das células e pelo trabalho de transporte realizado por proteínas específicas localizadas nas membranas plasmáticas. O VO2 é, metabolicamente, marcado por dois momentos distintos, o primeiro definido como o componente rápido, marcado pelo aumento exponencial da utilização do oxigênio quando o corpo é submetido, metabolicamente, a intensidades mais altas. O segundo momento definido como o componente estável do VO2, momento em que é atingido o equilíbrio entre a oferta e o consumo do oxigênio. Uma condição importante e muito utilizada na área da educação física e do esporte, como critério para identificar a condição física e atlética dos indivíduos, é o ponto metabólico em que o VO2 atinge seu valor máximo, independente do aumento da demanda energética em função do aumento da intensidade. Esse fator somado a pelo menos outros dois fatores como a frequência cardíaca máxima predita e o quociente respiratório, que é representativo da mistura de carboidratos e lipídios utilizado nas diversas intensidades do exercício com valor superior ou igual a 1, determinam o consumo máximo de oxigênio (VO2máx) Nas condições em que o VO2máx; conceitualmente definido como a quantidade máxima de oxigênio captado no ar atmosférico pelo sistema respiratório, transportado e distribuído pelo sistema cardiocirculatório e utilizado em nível 13 celular para a produção da molécula energética de adenosina trifosfato (ATP); não for alcançado, fisiologistas do exercício utilizam o temo VO2pico. As alterações metabólicas influenciadas por mudanças na demanda energética podem ser identificadas por outra variável além do VO2. Essa variável é o limiar, determinado por alterações nos padrões de concentração de lactato, alterações nos padrões da ventilação, alterações nos padrões de utilização das vias metabólicas e substratos para o fornecimento energético. Dependendo do ponto observado, o limiar é, conceitualmente, abordado como limiar de lactato quando considera o ponto de aumento exponencial nas concentrações sérica do metabólito, limiar aeróbio-anaeróbio ou limiar anaeróbio ou limiar aeróbio quando considera alternância nos sistemas e vias metabólicas, limiar ventilatório quando considera o ponto de aumento exponencial na dinâmica ventilatória. Segundo Mc Ardle et. al. (2016) os termos supracitados referem-se essencialmente ao mesmo fenômeno identificados em momentos distintos de acordo com a demanda metabólica exigida pela atividade ou exercício proposto ao organismo. Nesse sentido o primeiro limiar é determinado a partir da intensidade de esforço anteriormente ao acúmulo exponencial do lactato no sangue, ao aumento exponencial da ventilação ou a mudanças significativas no percentual de cobtribuição de substratos energéticos, utilizando como termos de comparação os níveis considerados no repouso. O segundo limiar é determinado a partir das mesmas observações, porém, considerando o ponto que corresponde ao máximo estado estável que o organismo consegue manter com relação ao equilíbrio entre produção e remoção de lactato, ao máximo estado estável no padrão ventilatório e na utilização dos substratos energéticos e vias metabólicas. 14 Outros conceitos bastante utilizados, e intimamente relacionados com a capacidade física e atlética adquiridas com o treinamento, são: (1) déficit de oxigênio, expressa quantitativamente a diferença entre o oxigênio total realmente consumido durante o exercício e o total que se tivesse sido alcançado o ritmo estável do metabolismo aeróbio desde o inicio e (2) consumo excessivo de oxigênio após o exercício (EPOC), expressa quantitativamente o tempo necessário que o organismo utiliza para restaurar as condições fisiológicas anteriores ao inicio do exercício, tem relação direta e proporcional ao déficit de oxigênio. Fonte: Robert et al., 2002 Fonte: Robert et al., 2002 Durante a atividade física, após ser captado pelo sistema respiratório e transportado pelo sistema cardiocirculatório o oxigênio será utilizado pelo metabolismo com propósito de fornecer energia suficiente para o trabalho mecânico de contração muscular. Sendo assim, o tecido muscular estriado é classificado em subtipos que são solicitados em correspondência a intensidade em que a atividade é desenvolvida. Basicamente vamos classificar as fibras musculares em três subtipos funcionais com características especificas e bem definidas: (1) fibra do tipo I, de contração lenta, solicitadas e utilizadas em atividades de intensidade moderada a baixa que mobilizam substratos energéticos pelas vias metabólicas aeróbias; (2) fibras do tipo II, de contração rápida, solicitadas e utilizadas em atividades de intensidade moderada a alta que mobilizam substratos energéticos pelas vias metabólicas anaeróbias e (3) fibras intermediárias, auxiliam tanto as fibras do tipo I, quanto as fibras do tipo II, adquirindo 15 características químicas e metabólicas tanto de uma, quanto da outra, dependendo da intensidade da atividade. Segundo Mc Ardle (2016), Robergs, Roberts (2002) e Bosco (2207) outros aspectos relacionados a tipificação e classificação das fibras musculares são: (1) aspectos morfologicos com a seguinte diferenciação entre os subtipos: (a) fibra do tipo I, cor vermelha,diâmetro pequeno, alta capilaridade e volume mitocondrial; (b) fibras do tipo II, cor branca, diâmetro grande, baixa capilaridade e volume mitocondrial; (c) fibras intermediárias, cor vermelha/branca, diâmetro, capilaridade e volume mitocondrial intermediário; (2) aspectos histo-quimicos com a seguinte diferenciação: (a) fibra do tipo I, baixa concentração da enzima miosina ATPase, baixa capacidade glicolítica e de manipulação de cálcio, alta capacidade oxidativa; (b) fibras do tipo II, alta concentração da enzima miosina ATPase, alta capacidade glicolítica e de manipulação de cálcio, baixa capacidade oxidativa; (c) fibras intermediárias, alta concentração da enzima miosina ATPase, alta capacidade glicolítica, capacidade de manipulação do cálcio e capacidade intermediária; (3) aspectos funcionais e contráteis: (a) fibra do tipo I, velocidades de contração e relaxamento lentas, baixa capacidade de gerar força e alta resistência a fadiga; (b) fibras do tipo II, velocidades de contração e relaxamento rápida, alta capacidade de gerar força e baixa resistência a fadiga; (c) fibras intermediárias, velocidades de contração e relaxamento rápida, intermediária capacidade de gerar força e moderada a alta resistência a fadiga. 4. Psicologia do Esporte na Infância e a Adolescência. A psicologia do esporte é considerada uma nova área da psicologia aplicada que tem tido um enorme desenvolvimento e expansão nos últimos tempos, cujo objetivo é compreender os processos mentais e o comportamento do praticante. A psicologia do esporte exprime-se em respostas notáveis, pois o esporte manifesta-se, na maioria das vezes por processos físicos e respostas 16 mais discretas, sucedidas no interior dos atletas, pois estes possuem interesses, afetivos e valores. Desta forma, podemos afirmar que o objetivo do psicólogo é promover o seu bem-estar, ou seja, promover o equilíbrio no funcionamento do corpo e da mente. A atividade esportiva não se limita apenas a épocas de competição, mas também aos treinos. Assim, o psicólogo deve acompanhar o atleta para que possa superar de um modo assertivo; determinados aspectos negativos tais como consequências de uma lesão, derrotas e desconsiderações. Na vida de um atleta existem várias relações interpessoais que nem sempre são as melhores, como por exemplo, com colegas de equipe, adversários, treinadores e dirigentes esportivos. Além disso, temos ainda a comunicação social e o público que não só elogiam e admiram, mas também criticam e ofendem o atleta. Esta área da psicologia aplicada não intervém apenas em clubes, equipes, preparadores físicos e árbitros; mas também em estabelecimentos de atividades físicas e desportivas de lazer e aliadas à saúde, como ginásios, instituições vocacionadas para a reabilitação e clínicas médicas. O psicólogo deve intervir, por exemplo, para auxiliar atletas de elite a desenvolverem estratégias de preparação para lidarem com as exigências da competição e do treino, ajudar gestores, treinadores e árbitros para uma melhor comunicação e relação interpessoal, aplicar a investigação na aprendizagem motora e nos processos psicofisiológicos maximizando assim regimes de prática e forma física, consultar a nível psíquico atletas lesionados durante a sua reabilitação, ajudar a gerir o stress, ansiedade e esgotamento. Psicologia do Esporte tem demonstrado ser um forte campo de pesquisa e emprego do conhecimento psicológico. O seu desenvolvimento tem-se tornado assunto comum entre treinadores e atletas, visto que, dentro dos limites impostos pelas suas capacidades físicas, o rendimento deles na competição e 17 nos treinos está significativamente relacionado com o seu funcionamento psicológico. Segundo Sánchez (1999), o esporte educativo busca colaborar para o desenvolvimento global e potencializar os valores da criança. O esporte educativo encontra-se no meio destes dois extremos, constituindo-se como uma atividade cultural, possibilitando a formação básica e contínua através do esporte. Esta possibilidade busca proporcionar o desenvolvimento de atitudes motrizes e psicomotrizes em relação com os aspectos afetivos, cognitivos e sociais, respeitando os estágios de desenvolvimento humano. O esporte competitivo ou de rendimento é a prática esportiva com a finalidade de alcançar a vitória, buscando o movimento mais correto tecnicamente, realizando muitas repetições para o aperfeiçoamento da técnica o que leva o praticante a vencer o adversário. No processo de iniciação a postura do profissional da Educação Física é fundamental, uma vez que irá direcionar todo o processo de aprendizagem. Korsakas (2002) aponta para o fato de que o esporte não possui em si nenhuma virtude mágica, e como qualquer outra atividade pode ser utilizada para várias finalidades, dependendo da intencionalidade com que ele é ensinado e praticado. O esporte não é por si só saudável ou educativo, ele é aquilo que se fizer dele. A infância é um período fundamental de desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e social. As experiências deste período auxiliarão na formação de características e no desenvolvimento de aptidões, que repercutirão em outras fases do ciclo vital. Diversos estudos apontam que a brincadeira é um aspecto comum na infância em diferentes culturas e sociedades e de grande importância no ciclo vital dos seres humanos (CAILLOIS, 1990 et. al.). Nessa perspectiva Bichara (1994) aponta que a brincadeira faz parte do repertório comportamental da espécie humana, seja com o uso de instrumentos – brinquedos – ou usando a imaginação. Acredita-se que a existência da 18 brincadeira ocorre, principalmente, durante a infância e é por meio dessa linguagem, do lúdico, que a cognição das crianças se desenvolve. Neste trabalho conjunto, o psicólogo acompanha o profissional da educação física nas atividades de desenvolvimento de habilidades motoras básicas, auxiliando-o a desenvolver concomitantemente as habilidades sociais, cognitivas e psicológicas, preparando-a física e emocionalmente. Por outro lado, acolhe as demandas do professor naquilo que é observado das atitudes da criança frente os desafios da atividade em si e na relação interpessoal, tanto com os colegas como com os professores. 5. Ergonomia Grande parte dos equipamentos disponibilizados nas academias são desconfortáveis e pouco adaptáveis a grande variedade de tipos estruturais dos indivíduos frequentadores. Para termos uma ideia praticantes de bike in door, por exemplo, pedalar intensivamente pode contribuir no processo de emagrecimento e fortalecimento dos músculos. Porém, caso a bicicleta não for ajustada de maneira adequada, é provável que o atleta sofra lesões nos tendões, articulações e músculos. A ergonomia estuda o homem em atividade, a fim de aplicá-lo a concepção de tarefas, instrumentos, máquinas e sistemas de produção, para que o homem possa desenvolver suas atividades com o máximo de conforto, eficiência e segurança. Com o aumento de pessoas aderindo programas de atividade esportiva, a atividade física recreacional e esportiva também vem sendo estudada do ponto de vista ergonômico. Assim, a análise dos efeitos do esporte e do estresse sobre o organismo humano, contribuem no sentido de prevenir lesões decorrentes da prática, além de contribuir para a melhora da performance. 19 Sendo assim, fica estabelecida a interface entre educação física e ergonomia, uma vez que ambas buscam eficiência e segurança. A Ergonomia, metodologicamente, desenvolve árduo trabalho na busca de fatores associados que interferem na realização da atividade física, na busca de soluções que ajustem o aperfeiçoamento na execução dos movimentos. No caso do atleta, um equipamento mal dimensionado reflete diretamente na queda do desempenho e invariavelmenteno aparecimento de lesões no sistema musculoesquelético. O tipo e o local da lesão dependem quase que exclusivamente da modalidade esportiva que o indivíduo pratica. Já, nas academias estão diretamente relacionadas ao tipo de exercício, geralmente realizados quase sem nenhuma consciência corporal ou realizados em equipamentos ergonomicamente inadequado que provocam entre outras, as lesões: (1) bursite: inflamação da bursa (cavidade sacular) entre a pele e o osso, ou entre o osso e o tendão. Pode surgir no joelho, no cotovelo ou no ombro; (2) síndrome do túnel cárpico: pressão nos nervos que sobem pelo punho, causando latejamento, dor e dormência no polegar e nos dedos, especialmente durante a noite; (3) epicondilite: Inflamação na zona onde o osso e o tendão se unem, denominado “cotovelo de tenista”, quando ocorre no cotovelo, causando dor e inchaço no local da lesão; (4) gânglio: um quisto numa articulação ou na bainha de um tendão. Habitualmente nas costas da mão ou no punho, causando, inchaço duro, pequeno e redondo habitualmente indolor; (5) osteoartrite: danos nas articulações, resultante da formação de tecido cicatricial na articulação e do crescimento de osso em excesso, causando rigidez e dor constante e pouco intensa na coluna e no pescoço, assim como em outras articulações; (6) Tendinite: inflamação na zona onde o músculo e o tendão se unem, causando inchaço, dor ao toque e vermelhidão da mão, punho e/ou antebraço, dificuldade em utilizar a mão; (7) tenossinovite: inflamação dos tendões e/ou das bainhas dos tendões, causando dor pouco intensa, mas permanente; (8) Tensão no pescoço ou no ombro: inflamação dos músculos e dos tendões do pescoço e do ombro, causando dor localizada no pescoço ou nos ombros. 20 6. Considerações finais Neste artigo abordamos os principais aspectos relacionados a anatomia do corpo humano, estudamos a localização topográfica das principais estruturas, e como elas se comportam, funcionalmente, para manter o equilíbrio fisiológico do organismo. Em um segundo momento, vimos de maneira básica como se formam os tecidos, órgãos e sistemas funcionais, e de que maneira o organismo de organiza para se ajustar as alterações fisiológicas e/ou metabólicas impostas pela atividade física ou pelos esportes. Outro assunto de extrema relevância levantado neste artigo é referente a psicologia do esporte na infância e na adolescência, é uma área relativamente nova na ciência do esporte e da atividade física que nos apresenta inúmeras possibilidades de pesquisa e aplicação prática. A relação entre os indivíduos e os equipamentos/materiais utilizados durante a pratica das atividades físicas e esportes. É de extrema importância identificar, estudar e, principalmente, ajustar, ergonomicamente, equipamentos e materiais que podem favorecer a mecânica dos movimentos e assim preservar e aliviar tensões inadequadas em estruturas como articulações, tendões e ligamentos no momento da execução dos movimentos. Os temas aqui discutidos, são tão interessantes quanto necessário para todos os que atuam como educadores físicos, o que significa que deve ser aprofundado e melhor conhecido para melhor desempenho nas atividades profissionais. 21 Referências Bibliográficas BICHARA, I. D. (1994). Um estudo etológico da brincadeira de faz-de-conta em crianças de 3 a 7 anos. Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo. BOSCO, C. A força muscular: aspectos fisiológicose aplicações práticas. São Paulo: Phorte, 2007. CAILLOIS, R. et. al. Os jogos e os homens. Lisboa: Portugal, 1990 DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 03. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. EPITHELIUM. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Epithelium> Acesso em: 05 jun. 2017. KORSAKAS, P. O esporte infantil: as possibilidades de uma prática educativa. In: DE ROSE JR. D. (org.) Esporte e atividade física na infância e na adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002. Mc ARDLE, et. al. Fisiologia do Exercício: Nutrição, Energia e Desempenho Humano, 8ª edição. Guanabara Koogan, 07/2016. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para a Clínica. 07. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. ROBERGS, R. A.; ROBERTS, S. O. Princípios fundamentais de fisiologia do exercício para aptidão, Desempenho e Saúde - São Paulo: Cap. 6 págs. 120 e 126 - Phorte Editora, 2002. SILVERTORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 2. ed. São Paulo: Manole, 2003. SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA. Terminologia anatômica: terminologia anatômica internacional. São Paulo: Manole, 2001. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia: fundamentos de anatomia e fisiologia. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia Humana. 06. ed. São Paulo: Manole, 2003. 22 SÁNCHEZ, D. B. (1999) A modo de introduccion. In: ______ La iniciación deportiva y el deporte escolar, p. 19-45. 4ª edição. Barcelona, Espanha: INDE Publicaciones.