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farmacocinetica e farmacodinamica

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Farmacodinâmica → é o que o 
medicamento faz com o organismo, ou seja, 
o mecanismo de ação dos fármacos. 
- Farmacocinética → a forma com que o 
organismo destrincha o medicamento, ou 
seja, o que o organismo faz com o fármaco. 
- Relação entre a farmacocinética e a 
farmacodinâmica → é um ciclo, o 
medicamento passa pelas etapas da 
farmacocinética ( estou querendo que o 
medicamento chegue no sangue, entre na 
corrente, tenha () no plasma para que tenha 
efeito farmacológico desejado. 
 
FARMACOCINÉTICA 
Tenho uma dose do medicamento → existe 
uma etapa dos medicamentos VO 
chamada de absorção, tem medicamentos 
que já são prontamente liberados na 
corrente sanguínea, chamamos de 
COMPARTIMENTO CENTRAL → quero que ele 
chegue ao sangue para que tenha [ ] 
plasmática, e desse sangue terá destinos → 
ELE entra geralmente no sangue no formato 
LIVRE → o que eu quero é que ele chegue 
no sitio de ação, porem não há so essa 
possibilidade, mesmo que seja o ideal → há 
medicamentos que chegam a um sitio de 
ação INDESEJADO, há possibilidade de 
efeitos adversos. Há outros medicamentos 
que se abrigam em RESERVATÓRIOS 
TECIDUAIS, ex: tec adiposo, fazendo uma 
certa ‘ressaca’ sendo difícil o paciente ficar 
livre da droga. 
O metabolismo ativo é o livre, que faz efeito 
farmacológico. Há medicamenctcos que na 
corrente sanguínea, como tem muita 
proteína, acabam se ligando a proteínas 
plasmáticas, ai você não consegue entrar 
dessa forma no tecido. Há medicamentos 
que precisam passar por uma 
METABOLIZAÇÃO, ou seja, uma 
BIOTRASNFORMAÇÃO (geralmente ocorre no 
fígado). E por fim queremos que o 
medicamento seja EXCRETADO do nosso 
corpo. 
Deveria do formato livre chegar ao sitio de 
acao. Pode ir para o fígado que é 
importante e o que queremos ao fim é a 
excreção. 
4 etapas= ABSORÇÃO → DISTRIBUIÇÃO → 
METABOLIZAÇÃO → EXCREÇÃO → 
farmacocinética 
 BIODISPONIBILIDADE 
% do fármaco administrado que chega ao 
local de ação. 
FARMACOCINÉTICA → BIODISPONIBILIDADE. 
Quer dizer, a porcentagem do que eu tomo 
que de fato chega ao local de ação 
desejado. 
Farmacocinética e Farmacodinâmica 
Mariana Vergani Garcia 
O medicamento ideal seria 100% disponível, 
mas não existe, mesmo os endovenosso que 
entram com facilidade na corrente. O 
interessante é oferecer o remédio mais 
biodisponivel possível. PONTOS CRITICOS → 
Há 2 limitações para perder a 
biodisponibilidade: 
1. Os medicamentos encontrarão barreiras 
naturais, a principal é o que separa uma 
célula de outra, a MEMBRANA PLASMATICA. 
Os fármacos devem ter biossolubilidade para 
que passem pela bicamada lipídica desde 
que sejam lipossolúveis. 
2. Via oral: a 1 passagem pelo metabolismo 
hepático. Os medicamentos por VO 
necessariamente passam pelo FÍGADO, essa 
primeira passagem é obrigatória, via 
circulação portal. 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
Via Bucal, via pulmonar, via térmica, outras 
vias ➔ o que interessa é o medicamento 
CHEGAR NO SANGUE pois preciso de 
concentração plasmática da droga, pq sem 
ela NÃO chego ao sitio de ação . 
 
DICAS PRÁTICAS 
- Medicamento em jejum ou alimento? Em 
jejum, toda mucosa gástrica está disponível 
para absorver a medicação. 
- Tomar medicação com agua? Tomar com 
pouca agua para engolir. Porém, se tomar 
muita agua, atrapalha a absorção. 
- Pode tomar com álcool? Não, pois ele é 
irritativo para mucosa do intestino que pode 
causar edema de mucosa, além de o álcool 
falhará o hepatócito e comprometerá a 
transformação. Pode também houver 
interação medicamentosa do álcool e o 
medicamento, sendo toxico. 
 
VIA ORAL 
Pela maior comodidade, é a forma mais 
comum de prescrever medicamentos. HÁ 
DUAS AREAS NO TGI QUE INTERESSAM: 
Estomago – pela mucosa gástrica ou 
Intestino – pela mucosa intestinal. 
Para ser absorvido, precisa de área de 
absorção, o estomago é bem menor em 
relação ao intestino, teoricamente 
medicamentos a nível intestinal tenham 
melhor biodisponibilidade pela extensão de 
área de absorção. **Pessoas que fazem 
cirurgias de obesidade: desvios, redução em 
extensão, redução de absorção do 
estomago – se você não sabe que o 
paciente tem o estomago menor, e entrega 
o medicamento de absorção gástrica, a 
biodisponibilidade já se perde, é provável 
que seja eliminado integralmente por via 
fecal. Prestar atenção do grau de extensão 
absortiva que esse paciente tem, na maioria 
das vezes da injetável** 
O órgão também precisa ser bem irrigado, 
sem doenças que prejudicam isso, não 
adianta área absortiva sem vida plena. 
 Estado físico do fármaco ➔ O liquido ocupa 
maior área de absorção, teoricamente as 
soluções tendem a ter melhor absorção. As 
indústrias fizeram capsulas gelatinosas que se 
liquefazem em contato com a mucosa. 
Fármaco → IMPORTANTE: LIPOSSOLUVEL OU 
HIDROSSOLUVEL?? Ph e Pka da área de 
absorção, do medicamento, há uma 
relação eletroquímica entre eles. 
Concentração do fármaco no local de 
absorção ➔ prescrever a dose correta. 
ABSORÇAO ORAL ➔ O medicamento , 
independente se é absorvido no estomago 
ou não, terá contato com o suco gástrico → 
temos uma motilidade, então o tempo de 
esvaziamento gástrico é importante – se vc 
escolhe um medicamento de absorção 
gástrica e vc tem tempo de esvaziamento 
rápido, vc perde capacidade de absorção 
→ chega no duodeno, já começo a ter 
absorção → tudo que é absorvido a nível 
gastroint chega na CIRCULAÇAO PORTA 
(fígado) → chega na circulação hepática, e 
ai sim chega na circulação sistêmica, p 
chegar ao sitio de ação. 
 
VIA SUBLINGUAL 
Isso ocorre pois da absorção da boca 
consigo chegar na circulação sistêmica sem 
passar pelo fígado, pois tenho acesso a veia 
cava superior. Não são todos, são os que 
não precisam de metabolização hepática. 
Isso acaba aumentando a 
biodisponibilidade. Medicamentos de 
URGENCIA!! (não emergência). EX: Quero 
reduzir a PA 
 
 
 
VIA TRANSDÉRMICA = Adesivos 
É diferente da tópica, que são cremes. 
Dependem do tamanho da superfície da 
aborçao e também da lipossolubilidade. A 
absorção de um adesivo depende área 
deve ser suficiente e a passagem pelas 
camadas da pele aconteça por alguma 
propriedade, por ex. a lipossolubilidade, p 
poder chegar na circulação sistêmica. 
 
VIA RETAL 
A vantagem é que 50% consegue desviar da 
primeira passagem hepática, pelo plexo 
hemorroidário consigo chegar na cava 
superior e ter acesso a circulação sistêmica. 
 
VIA PARENTERAL 
Endo ou Intravenoso: medicamento que dá 
a biodisponibilidade rápida e total, pois 
estou jogando todo um produto na corrente 
sanguínea, mas tem que tomar cuidado 
com a DOSE 
Subcutanea: Máximo 3ml de volume. O 
produto não pode provocar irritação 
tecidual. Tem uma absorção lenta porem 
CONSTANTE. 
Intramuscular: Em solução aquosa → 
absorção rápida. // Em solução oleosa , 
geralmente para deposito→ lenta e continua 
// Conforme o território muscular: DELTOIDE -
> 2-3ML, COXA 3 A 4ML, GLUTEO 4 A 5ML 
 
INALATÓRIA 
Deve haver o veiculo, sendo vaporizador ou 
nebulizador. Chega rápido a circulação. 
Não pode ser irritativo p alvéolo e brônquios. 
 
VIA TÓPICA 
Cremes, pomadas, colírio. 
 A utilidade é nas mucosas, olhos (absorção 
pela córnea), efeito fundamentalmente 
local, pouca absorção sistêmica, mas não é 
zero. Uso local. 
 
FARMACOCINÉTICA – ETAPAS 
1. ABSORÇÃO = É A TRANSFERÊNCIA DO 
LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO AO 
COMPARTIMENTO CENTRAL, QUE É A 
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA. 
Barreira da bicamada lipídica da membrana 
celular do enterócito ( no caso de 
administração VO) →Existem em 
praticamente todos os tecidos na 
membrana plasmática, uma camada 
bilipidica dessa membrana, recheada com 
proteínas de permeio, então é a primeira 
barreira Ex: medicamento precisa sair da luz 
e entrar na célula, precisa passar pela 
membrana bilipidica, por isso precisamos da 
lipossolubilidade. O meionão precisa ser, 
mas o fármaco precisa ser lipossolúvel, ele 
passa por difusão passiva sem gastar 
energia. 
 O medicamento precisa cair na corrente, 
então ele tem que passar novamente por 
uma MEMBRANA CELULAR CAPILAR, que tb é 
bilipidica, porem temos o gradiante 
eletroquímico, onde o ph e o pka do órgão e 
do fármaco fazem diferença. → 
Medicamentos são feitos de forma neutra, 
quando encontrados com áreas de 
absorção podem se ionizar. Os ionizados tem 
facilidade de passar. 
MEMBRANA CELULAR ➔ Duas camadas de 
lipídeo, com proteínas que serão importantes 
na farmacodinâmica. Na membrana 
plasmática, os fármacos lipossolúveis 
atravessam essa barreira por difusão simples. 
As proteínas: receptores e canais iônicos. 
Transporte: difusão -> maioria dos fármacos. 
Gradiente eletroquímico (ph e pka). 
2. TIPOS DE TRANSPORTE= : A DIFUSÃO 
PASSIVA É A MAIS IMPORTANTE, CONSIGO 
ADENTRAR PASSANDO PELAS CAMADAS SEM 
GASTAR ENERGIA. 
Circulação local: circulação do órgão. 
Processo inflamatório: atrai sangue, 
teoricamente facilita a absorção, se tem 
edema torna mais difícil. Se você come 
tomando o remédio, acaba diminuindo a 
área absortiva por competição. Há 
medicamentos ainda que o jejum é 
fundamental. A utilização de álcool com 
medicação não deve acontecer porque 
edemacia a mucosa do estomago , 
interferindo na absorção , utiliza a 
metabolização do fígado , competindo com 
a metabolização medicamentosa e na 
corrente sanguínea compete pela 
interação. 
 
3. DISTRIBUIÇÃO= CHEGUEI NA CORRENTE 
SANGUÍNEA, AGORA ELE PRECISA CHEGAR 
NO SITIO DE AÇÃO. 
Fatores que interferem na distribuição do 
medicamento ➔ Quem vai levar o fármaco 
é a corrente, ela precisa de um transporte, 
tenho que ter uma hemodinâmica favorável 
e uma PERFUSAO TECIDUAL favorável,para 
que os medicamentos cheguem ao local de 
ação. – É difícil paciente chocado, pois tem 
perfusão tecidual prejudicada, o 
medicamento não chega. // Ele precisa 
adentrar no tecido, precisa haver 
LIPOSSOLUBILIDADE DO FÁRMACO até 
chegar ao órgão alvo // O medicamento 
ativo não é ligado a nada, é livre. Há 
proteínas que fazem ligações a esses 
medicamentos, a maioria deles tem 
CAPACIDADE DE LIGAÇÃO PROTEICA – isso é 
ruim pois perde biodisponibilidade, porque o 
interessante é o fármaco livre para que 
melhor seja absorvido no tecido O 
medicamento pode passar por vários 
órgãos, mas só tem efeito no receptor. 
PERFUSAO TECIDUAL ➔ O rim é o órgão mais 
perfundido que temos, por isso há tanta 
preocupação com clearence, 
nefrotoxicidade. // Antibiotico nefrotóxico: 
pq houve contato com o órgão 
LIGAÇAO PROTEICA ➔ Forma livre é o 
metabolito ativo que entra no tecido. As 
formas ligadas a proteínas não entram no 
tecido, é o inativo, não a travessa a 
membrana do endotélio. QUANTO MAIOR 
AFINIDADE POR PROTEIAS, MENOR A 
DISTRIBUIÇAO TECIDUAL, MENOR A BIODISP 
PROTEINAS ➔ Fármacos ácidos são afins por 
ALBUMINA e fármacos básicos pela ALFA 1 
GLICOPROTEINA ACIDA. 
 Varfarina: anticoagulante oral, tem 97% de 
ligação proteica, 3% chega e o restante fica 
circulando no sangue, carreado por 
proteínas, por tempo. Isso faz com que 
fiquemos sujeitos a INTERAÇOES 
MEDICAMENTOSAS – ex: tomo outro fármaco 
mais afim da albumina, ai ele libera o 
medicamento e se liga a outro, o 
metabolismo ativo fica livre. – Já a 
HEPARINA: é anticoagulante tambem, mas 
tem ZERO de ligação proteica. Ela entra com 
facilidade no tecido e está pronta pra agir. 
Tomar cuidado com a DOSE, porque é ação 
direta e isso causaria sangramento no 
paciente. 
VOLUME APARENTE ➔ Relação da 
concentração do fármaco no tecido pela 
concentração do fármaco no sangue. – Ou 
seja, o quanto de fato chegou no tecido 
com o que de fato chegou no sangue. 
Farmacos lipossolúveis atravessam as 
barreiras e chegam mais facilmente aios 
tecidos, tendo maior volume aparente. 
Gostaria que tudo o que chegou no tecido 
tivesse no sangue. 
Fatores que interferem no volume aparente: 
➢Dependente da droga: lipossolubilidade, 
ionização, ligação a proteínas. 
➢Dependente do paciente: idade – 
ATENÇAO COM CRIANÇAS (mg/kg/dia p dar 
volume aparente adequado) E IDOSOS 
(cuidado ao transferir dose feita p adulto 
jovem saudável para um idoso), peso e 
tamanho, hemodinâmica, concentração 
das proteínas plasmáticas, estados 
patológicos e genética. 
BARREIRAS ➔ Barreira hemato encefálica 
(não é todo medicamento que entra na 
corrente sanguínea que tem acesso ao 
sistema nervoso) – Barreira liquorica (LCR) – 
Placenta – Mama. 
 
4. METABOLIZAÇÃO: A MAIOR PARTE DOS 
MEDICAMENTOS PASSA POR ESSA ETAPA: 
 A) Locais: Fígado (95%) – Pulmões – Rins – 
Adrenais 
 B) Porque preciso metabolizar? Posso 
adquirir algumas propriedades adicionais ao 
fármaco, posso ativar, inativar, potencializar, 
mudar características farmacineticas por ex. 
mudar de lipossolúvel para hidrossolúvel, 
para sair do organismo. 
EXEMPLOS DE METABOLIZAÇAO: Posso 
oferecer um medicamento que por natureza 
é ativo, mas depois de metabolizado 
também é ativo – EX; AS vira ácido salicílico 
que ainda continua tendo atividade. – 
Diazepan tambem é ativo, ao passar pelo 
fígado se desmembra em duas substancias 
ativas Nordazepan + Oxazepan 
ATIVO EM TOXICO → Dou ativo e quando 
passa pelo fígado libera um metabolito 
toxico. EX: Isomiazida (usada p tuberculose) 
→ vira Acetaminofeno que é hepatotoxico. 
INATIVO EM ATIVO → Cortisol vira 
Hidrocortisona e Prednisona vira Prednisolona 
– ai sim fará o efeito. 
A primeira passagem pelo fígado ocorre 
necessariamente pelos de VO. 
➔ Fases do metabolismo no fígado, dentro 
do hepatócito. Podemos ter 2 possíveis: - 
fases de metabolismo, onde a primeira fase 
ocorre oxidação, hidroxilaçao, 
desalquilaçao e desaminaçao, e na - 2 FASE 
conjugaçao. Nem todos passam pelas 2. O 
que precisa da conjugação adquire 
inatividade e hidrossolubilidade, ex: os que 
fazem excreção urinaria p ter excreção final 
precisam das DUAS fases. Dentro do 
hepatócito, quem faz é o citocromo p450. 
MEIA VIDA ➔ Tempo necessário para que a 
quantidade original da dose seja reduzida 
pela metade. O conceito só é obtido por 
conhecimento da 
biotransformaçao/metabolismo. Isso é 
importante para a POSOLOGIA, ou seja, 
quantas vezes dou o medicamento. EX: 
Medicamento de mv 24h, suficiente p dar 1x 
por dia e sobra. 
 
5. EXCREÇÃO: 
A) RINS: A maioria dos fármacos!! Bile/fezes – 
circulação enterohepatica tambem e outras 
como ar nos pulmões, saliva, leite e suor. 
 
B) Néfron: O fígado pode mudar a 
lipossolubilidade do fármaco para 
hidrossuvel para ser excretado. A 
hidrossolubilidade é pré-requisito para que o 
fármaco chegue no glomérulo, se transforme 
em ultra filtrado. Uma vez formado o 
ultrafiltrado, pela filtração glomerular, posso 
ter reabsorção tubular passiva e tambem 
posso ter secreção tubular ativa. Quem faz 
essa biotransformação é o fígado pela 
metabolização. 
 
O ideal seria filtração SEM reabsorção 
tubular, indo direto para a urina, sem 
recuperar. 
FORMAS IONIZADAS TEM MAIS FACILIDADE!! 
 
FARMACODINÂMICA 
É o estudo dos efeitos fisiológicos e 
bioquímicos. 
Só existe resposta/efeito mediante ao 
receptor onde ele deve atuar. A interação 
remédio x receptor que gera resposta 
 
Os principais alvos terapêuticos do 
medicamento são receptores, 
transportadores, enzimas, membrana celular 
e genes. 
 
Tipos de receptores: canais iônicos , 
acoplados a proteína G , atividade 
enzimática e intracelulares. 
 
a) Canais iônicos : porta que abre ou fecha 
para passagem de ion independente de sua 
carga. O GABA é um neurotransmissor 
inibitório que altera sua eletroquímica e o 
potencial de membrana da célula . O 
benzodiazepínico tem o mesmo receptor 
que o GABA , causando rebaixamento de 
consciência (setadivo) , assim como os 
barbitúricos e o álcool. 
 
b) Receptoresenzimáticos : o fármaco 
modifica a função da enzima , fazendo com 
que ela trabalhe mais ou menos . 
 
c) Acoplados a proteína G: muda a 
conformação do receptor . A modificação 
da proteína G é o que faz sinais diferentes na 
célula e modifica sua estrutura, ex: Ach, 
muscarínicos e adrenérgicos. 
 
d) Intracelulares : faz transcrição genica . Se 
acopla no DNA ,ex: esteroides . 
 
 
CONCEITOS: 
 
- Ação da droga: combinação da droga 
com seu receptor . 
 
- Efeito da droga: alteração final dessa ação 
. Consequencia da ação da droga. 
 
EFEITOS: 
Inibição , resposta , irritação , estimulo e 
toxico/letal. 
 
DOSE - A quantidade adequada para 
produzir certo grau de resposta ( dose 
terapêutica, dose profilática e dose 
toxica/letal) 
 
EFICÁCIA: 
Efeito máximo →agonista pleno /total 
Efeito parcial→ agonista parcial 
Nenhum efeito→ antagonista (tende a tirar o 
efeito) 
 
ANTAGONISTAS: 
 
• Competitivos →mesmo sitio do 
agonista mas a ação é reversível . 
Reduz a potencia da droga 
• Não competitivos → mesmo sitio do 
agonista , mas a ligação é irreversível . 
Reduz a eficácia da droga, reduzindo 
a resposta desejada. 
• Alostérico→ sitio diferente do agonista 
mas que impede a ligação do 
agonista . Comportamento não 
competitivo. 
POTÊNCIA 
- Medida pelo EC50 (concentração efetiva 
50) = concentração em que produz 50% da 
resposta máxima esperada 
- Parâmetro para escolher dosagem ideal. 
** A dose nasce pela potência e pela EC50 
 
EFICÁCIA E POTÊNCIA: 
A potência (força) refere-se à quantidade 
de medicamento (geralmente expressa em 
miligramas) necessária para produzir um 
determinado efeito. A eficácia leva em 
conta o quanto o medicamento em uso no 
mundo real funciona bem. 
 
 
ÍNDICE TERAPÊUTICO: 
- Mede a segurança relativa do fármaco. 
- DE50 – dose efetiva – 50% da dose de 
eficácia 
- DL50 – dose letal 50 – 50% da dose de 
letalidade 
IT=DL50/DE50 
** Lembrando: quanto mais largo o espaço 
entre a dose efetiva e letal, mais seguro é o 
fármaco.

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