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Aula 01 Análise de Transportes

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DITMAR THOMSEN | ANÁLISE DE TRANSPORTES
ANÁLISE DE TRANSPORTES –UNID. 01
TÓPICO 1 – TRANSPORTES/MODAIS
TÓPICO 2 – MULTIMODAIS E MALHAS VIÁRIAS
TÓPICO 3 – ANÁLISE DA DEMANDA POR TRANSPORTE
TÓPICO 4 – ROTEIRIZAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DEVIAGENS
MODAIS DE TRANSPORTES
Consideram-se como modais os modos ou meios de movimentação de transbordo de materiais.
Os transportes são classificados conforme a modalidade em:
 Terrestre: rodoviário, ferroviário e dutoviário.
 Aquaviário: marítimo e hidroviário.
 Aéreo: aeroviário.
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
A atividade transportadora se processa, normalmente, através das duas formas mais utilizadas, que são:
 Lotação completa: também denominada de carregamento completo, pois cada veículo é carregado totalmente com um determinado lote ou remessa.
 Carga fracionada: ou carga compartilhada, recebe essa denominação em virtude de ter a capacidade do veículo compartilhada com a carga de dois ou mais clientes.
TRANSPORTE FERRROVIÁRIO
O transporte ferroviário se dá através da utilização de trens e das linhas ferroviárias. No que se refere a consumo, esse tipo de transporte é o mais eficiente, pois tem baixo consumo de combustível e possui a capacidade de transportar grandes volumes de carga. Seus custos operacionais são baixos, mas os custos fixos das ferrovias são muito altos, o que inviabiliza a sua utilização para pequenas distâncias e para produtos manufaturados que precisam de cuidados no manuseio, além da lentidão em relação ao transporte rodoviário.
TRANSPORTE DUTOVIÁRIO
O modal dutoviário utiliza a força da gravidade por meio de dutos para o transporte de granéis. É uma alternativa relativamente barata, sem congestionamentos e não polui.
Os principais dutos existentes são:
 - Gasoduto: para transportar gases.
 - Mineroduto: desfruta da força da gravidade para o transporte de minérios entre as regiões produtoras e as siderúrgicas e/ou portos. Para impulsão dos minérios são utilizados fortes jatos de água.
 - Oleoduto: utiliza sistema de bombeamento para o transporte de petróleos brutos e derivados aos terminais portuários ou centros de distribuição
TRANSPORTE AQUAVIÁRIO
O transporte aquaviário, como sua denominação indica, envolve todos os tipos de transportes efetuados sobre a água. Inclui o transporte fluvial, lacustre (aquaviário interior) e o transporte marítimo.
Transporte Marítimo
O comércio marítimo entre as nações teve a sua origem há muito tempo e, ao longo dos tempos, foram se formando regras e padrões que muitas vezes favorecem apenas aos países mais fortes. Tem como princípio fundamental a liberdade dos mares.
Transporte hidroviário
O modo hidroviário opera principalmente com granéis e com produtos de baixo valor e não perecíveis, como: carvão, minérios, cascalho, areia, petróleo, ferro, grãos e outros. O transporte hidroviário é limitado em sua abrangência por diversas razões. As hidrovias domésticas estão confinadas ao sistema hidroviário interior, exigindo, portanto, que o usuário ou esteja localizado em suas margens ou utilize outro modal de transporte, combinadamente.
Fluvial
Considera-se um modal competitivo porque o valor do frete é bem acessível, sua capacidade de transporte menos poluente que o transporte rodoviário e consome menos combustível. As embarcações fluviais utilizadas são balsas e navios de todos os portes.
Lacustre
O lacustre é restrito a lagos navegáveis para transportar qualquer carga, mas sua característica é ligar cidades e países vizinhos a cidades e países vizinhos.
PORTO DE CHIBATÃO- MANAUS- AM
PORTO DE BELÉM -PA
TRANSPORTE AÉREO
É considerado o transporte mais rápido que existe. Ocupa um lugar de destaque no serviço de transportes de carga, com uma tendência de crescimento em todo o mundo. Esse tipo de transporte apresenta um nível muito baixo de avarias e extravios, o que lhe confere confiança e respeitabilidade. É ideal para transportar produtos sensíveis à ação do tempo e aparelhos eletrônicos, produtos texteis, malotes do correio, órgãos para transplantes.
MULTIMODALIDADE
O transporte multimodal de cargas realiza-se por meio de um único operador, ou seja, o operador de transporte multimodal – OTM. O OTM é o responsável pela carga durante todo o trajeto, utilizando apenas um único documento de transporte.
Caracteriza-se essa utilização de mais de um modo de transporte como sendo um intercâmbio de serviços. Entre as características desses operadores participantes individuais estão localizados também o custo e desempenho desses serviços integrados oferecidos pelos transportadores. Ballou (2010) cita algumas combinações de serviço integrado:
 Ferrorrodoviário. Rododutoviário
 Ferrohidroviário. Hidrodutoviário 
 Ferroaeroviário. Hidroaéreo 
 Ferrodutoviário.
 Rodoaéreo.
 Rodohidroviário.
 
MALHA VIÁRIA
Considera-se malha viária o conjunto de vias, estradas, ruas e rodovias de uma localidade, estado ou município e que obedecem aos padrões estabelecidos pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (PDDUA). A malha viária tem por finalidade servir de meio de acesso e comunicação entre as pessoas.
MALHA VIÁRIA
MAPA VIÁRIO 
MAPA FERROVIÁRIO
MAPA HIDROVIÁRIO
CARGA CONSOLIDADA
Consolidar carga significa agrupar várias cargas de um ou vários usuários diferentes, mas que tenham um só destino. A carga agrupada segue amparada por um conhecimento “máster” (MAWB) ou conhecimento “mãe”, de responsabilidade da empresa consolidadora, dirigido à empresa desconsolidadora. O “máster” engloba outros conhecimentos denominados “house” ou “filhotes” (HAWB) cada um deles com seu respectivo destinatário. Em suma, na origem, as cargas de vários exportadores e até um único exportador, destinadas a um mesmo local de descarga, são agrupadas e embarcadas sob amparo do conhecimento “MAWB”, acompanhado de tantos “HAWB” quantos forem os embarques objeto de consolidação.
Aspecto Cambial da Carga Consolidada
Carta Circular no 2.296 do Banco Central, de 08/07/92, estabelece condições para as transferências ao exterior de valores de transporte marítimo internacional de cargas, combinado ou consolidado, relativo à importação brasileira. O Comunicado no 1.025, de 10/07/87, baixou regulamento disciplinando a remessa de valores em razão do transporte de carga, do qual extraímos os seguintes conceitos:
Agente Consolidador – o agente de carga que, reunindo em um mesmo despacho cargas separadas, se encarrega de tratar do embarque das mercadorias, vistoria dos produtos, desembaraços alfandegários, programação de embarque, preparação de documentos de embarque e sua legalização, arquitetando o transporte e o engajamento do espaço em aeronave.
Co-loader
Agente consolidador de cargas no exterior, que figura como embarcador ou remetente no conhecimento denominado “submáster”, emitido pelo agente embarcador principal executor da consolidação total da carga no exterior e que permanece como responsável por tal procedimento.
Agente Desconsolidador
Agente de carga consignatário do despacho consolidado que se encarrega de reembarque ou entrega das mercadorias aos respectivos destinatários, preparação de documentos de reembarque e sua legalização.
Despacho Consolidado
Aquele organizado com a interveniência de Agente Consolidador/ Desconsolidador.
DEMANDA POR TRANSPORTES
A demanda, para Castiglioni (2007, p. 182), é definida como, “em busca ou à procura de um produto ou serviço no mercado”.
 Fatores de variação da demanda e a sazonalidade da demanda por transporte.
 Para determinar o número de veículos de uma frota para atender os diversos tipos de transportes solicitados, devem-se considerar alguns aspectos, como: tipos de carga versus peso a ser transportado; trajeto; condições das rodovias a serem percorridas etc. Esta análise evita custos em relação à contratação de terceiros, em caso de falta de veículos, ou ociosidade, no caso de veículos parados.DIMENSIONAMENTO DA FROTA POR DEMANDA
Conforme Valente, Passaglia e Novaes (2001, p.33), para realizar dimensionamento da frota, aconselha-se que os seguintes procedimentos sejam seguidos:
Determinar a demanda mensal da carga;
Fixar os dias de trabalho/mês e as horas de trabalho/dia;
Verificar as rotas a serem utilizadas, analisando aclives, condições de tráfego,
Rugosidade da pista, tipo de estrada (asfaltada, de terra, cascalhada) etc.; com dados sobre as rotas, determinar a velocidade de cruzeiro no percurso;
Analisar as especificações técnicas de cada modelo de veículo disponível na praça, a fim de determinar o que melhor atende às exigências necessárias para o transporte desejado;
Identificar a capacidade de carga útil do veículo escolhido;
Calcular o número de viagens/mês possíveis de serem realizadas por cada veículo;
Determinar o número de toneladas transportadas por veículo.
Para calcular o número de veículos necessários em uma frota, divide-se a “demanda mensal de carga pela quantidade de carga transportada no mês por cada veículo”.
FATORES DE VARIAÇÃO DA DEMANDA
A demanda dos serviços de transportes pode alterar conforme os preços, denominada então de inelástica, e elástica quando a demanda está relacionada à alteração de renda. Na formação de preços das tarifas de transporte considera-se:
1. Relação: peso/volume da mercadoria (densidade física).
2. Possibilidade de danos à carga (risco).
3. Possibilidade de danos a outras cargas.
4. Valor de mercadorias na carga (densidade preço).
5. Distância de movimentação.
6. Regularidade e volume do movimento.
7. Competição inter e intramodal.
8. Custo do serviço em si.
TIPOS DE DEMANDA
Demanda permanente: refere-se a produtos muito conhecidos comercialmente e com ciclo de vida muito longo.
Demanda sazonal: a sazonalidade é diferente da demanda permanente, ocorre por exemplo com os produtos de moda e ou com produtos com ciclo de demanda muito curta.
Demanda irregular: trata-se de produtos que apresentam um comportamento inconstante nas vendas a ponto de dificultar a sua projeção. exemplo são os automóveis pequenos contra os grandes. Enquanto os fabricantes colocavam no mercado veículos grandes, de repente a demanda apresentou procura pelos carros pequenos.
Demanda em declínio: é a demanda de um tipo de produto que em algum momento será substituído por outro. Esse declínio acontece gradualmente e seus estoques serão diminuídos aos poucos. Exemplo peças de reposição para produtos com demanda programada.
Demanda derivada: no caso de alguns produtos a demanda pode ser conhecida somente quando a demanda de produtos acabados puder ser determinada. Exemplo, a venda de automóveis novos. A partir dessa previsão pode-se calcular que para estes automóveis em algum momento haverá a necessidades de pneus. Essa demanda por pneus é denominada demanda derivada.
ROTEIRIZAÇÃO
A principal responsabilidade da administração de transportes ou de tráfego é garantir sempre que as operações de transporte sejam bem executadas de forma eficiente e eficaz. Sendo assim, o braço operacional das funções de movimentação realizadas pela atividade logística é a administração de transportes e de tráfego.
No sentido de diminuir os custos e melhorar o percurso total a ser efetuado, as empresas de transporte elaboram e programam os roteiros que serão cumpridos pelos seus veículos. A essa atividade dá-se o nome de roteirização e programação de veículos (RPV).
A roteirização representa o processo de planejamento e elaboração das atividades de entrega de cargas.
FATORES FUNDAMENTAIS NA ROTEIRIZAÇÃO
Decisões: dizem respeito à seleção dos clientes escolhidos e que devem ser visitados paralelamente à programação e à ordenação das visitas; a escolha da frota de veículos a ser utilizada, bem como, aos motoristas que prestarão tal serviço.
Objetivos: propiciar excelência nos serviços aos clientes, sem descartar a busca de custos operacionais e de capital tão baixo quanto possível.
Restrições: são as limitações que devem ser observadas ao se elaborar os roteiros de viagens. Entre elas destacam-se: o cumprimento das rotas planejadas dentro do orçamento disponível e em tempo hábil; o respeito aos limites de tempo impostos pela jornada de trabalho dos motoristas e ajudantes; obediência às limitações do trânsito, ou seja, os limites de velocidades, horários de carga/ descarga, tamanho máximo dos veículos nas vias públicas etc.
MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO DE ROTEIROS
A programação de rotas envolve: 
número de veículos em viagem; 
capacidade destes veículos; 
de parada em cada roteiro do veículo para coleta e entrega;
sequenciação de paradas para entrega e coleta. “Num problema típico de roteirização envolvendo muitas paradas e veículos, o total de roteiros possíveis é astronômico.” (BALLOU, 2010, p. 146).
PROBLEMAS NA ROTEIRIZAÇÃO
A roteirização, no sentido mais amplo, pode ser entendida como uma otimização da programação operacional de um ou mais veículos. Este processamento se aplica tanto a rotas urbanas como rodoviárias e o resultado consiste na alocação racional de serviços de transporte (coleta e/ou entrega) à frota e a definição dos itinerários (roteiros), com a consequente ordem de atendimentos a serem realizados. Quando o horário para atendimento de determinado cliente é limitado, por exemplo, entre 8h e 12h, o problema é denominado de programação com janela de tempo.
Outras restrições estão relacionadas à disponibilidade de frota por tipo e capacidade dos veículos, duração máxima da jornada de trabalho de motoristas, questões de segurança ou conforto etc.

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