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Patologia do Sistema Endócrino

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Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
Módulo 3 
Patologia das Adrenais 
Anatomia das Adrenais  
- Glândulas de formato em meia lua e pesam de 4 a 6 gramas 
- Duas glândulas em uma: duas regiões principais diferentes 
- região externa: córtex 
- região interna: medular   
- As doenças de cada uma delas traz clínicas completamente diferentes   
 
Histologia das Adrenais  
Córtex​ → 3 camadas  
- Zona glomerulosa → células piramidais ou colunares, em               
arco (Mais influenciada pelo sistema renina - angiotensina -                 
aldosterona)  
- Mineralocorticóides (equilíbrio hidro-eletrolítico):     
estimulam absorção de sódio,  
- Zona fasciculada → células poliédricas vacuolizadas           
dispostas em colunas (Mais influenciada pelo ACTH) 
- Glicocorticóides: no fígado promovem acúmulo de           
energia; em órgãos periféricos, têm efeito catabólico 
- Zona Reticulada → camadas menores, cordões em             
distribuição mais irregulares | zona que faz transição com a                   
camada medular ( a regulação ocorre especialmente pela               
idade do indivíduo)  
- Esteróides sexuais: características sexuais secundárias 
Medula​ → células cromafins  
 
Fisiologia das Adrenais  
Síntese e secreção de hormônios: 
Hipotálamo → CRH→ Adeno-hipófise → ACTH → Adrenal → Colesterol: 
- Mineralocorticoide  
- Glicocorticoide  
- Esteróide 
O que faz predominar cada hormônio em cada região? Cada região do córtex pode ter uma atividade                                 
predominante de determinada enzima  
 
Patologia das adrenais 
Doenças do córtex:​ podem ser divididas em  
- Hiperfuncionamento  
- síndrome de cushing (cortisol ↑↑) 
- hiperaldosteronismo (aldosterona ↑↑)  
- síndrome androgênicas (andrógenos ↑↑) 
- Hipofuncionamento  
- insuf. aguda primária  
- insuf. crônica primária  
- insuf. secundária (ex: problema na hipófise, problema no hipotálamo) 
 
 
     
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
 
 
Hiperfuncionamento  
Hiperfunção adrenocortical (Hiperadrenalismo) 
 
Hipercortisolismo (Síndrome de Cushing)​: aumento dos níveis de glicocorticóides;                 
causas: exógena e endógena 
- Exógena → mais comum, medicamentosa  
- Endógena → ​acth dependente​: problema na hipófise, problema em outro                   
órgão que tem tumor e está produzindo acth: síndrome paraneoplásica ou                     
acth independente​: produção do glicocorticóide não depende do acth:                 
carcinoma, tumor adrenal 
 
- Clínica:  
- obesidade em pescoço, face e tronco; 
- estrias purpúricas (degradação exagerada de colágeno com coloração               
por transparência dos vasos); equimoses; 
- acne, hirsutismo, hipogonadismo, distúrbios sexuais;  
- osteoporose (estimula atividade osteoclástica, inibe atividade osteoblástica); 
- hipertensão (corticóide em altas doses pode ter efeito análogo ao mineralocorticoide); 
- fraqueza e atrofia musculares (corticóide em altas doses induz catabolismo proteico); 
- redução da tolerância à glicose (inibem a captação de glicose e induzem gliconeogênese);  
- transtornos emocionais (corticoide pode agir em certas áreas do cérebro)  
  
- Causas: 
Exógena 
- Iatrogênica​: principal, suprimir ACTH→       
atrofia/hipotrofia córtex adrenal →       
pode demorar meses para voltar ao           
normal (importante para ajustar dose de           
medicamento para o paciente) / ir para             
cirurgia: aumentar dose / quando tirar o             
corticoide, deve ser de forma         
fracionada, desmame 
Endógena 
- Hipofisária (ACTH dependente)​: tumor       
produtor de ACTH na adenohipófise →           
Doença de Cushing → hiperplasia         
adrenal (70% causas) 
- Paraneoplásica (ACTH dependente): ​neoplasia que pode produzir ACTH → hiperplasia                   
adrenal (15% causas) 
- Exemplo frequente: tumor de pulmão (oat cell) 
- Adrenal (ACTH independente): ​(15% causas) 
- Hiperplasia idiopática da adrenal (nódulos pequenos de 1-3 mm ou nódulos maiores                       
que não costumam ultrapassar 3 cm) → alta produção de corticoide → nível de                           
ACTH baixo  
- Tumor do córtex da adrenal funcionante → produção de cortisol → baixa                       
concentração de ACTH → resto da glândula atrofiada pois reduzirá estímulo do                       
ACTH 
 
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- Macroscopia e Microscopia:  
- Hiperplasia difusa: córtex espesso 
- Hiperplasia micronodular: pequenos nódulos pigmentados         
(pigmento: lipofuscina → desgaste das células) 
-  
 
 
 
Hiperaldosteronismo 
- Primário​ ( ↑ aldosterona) → problema na adrenal 
 
CAUSAS: 
- Idiopático (causa mais comum): 60% dos casos de               
hiperaldosteronismo primário;  
- Hiperplasia nodular bilateral das adrenais 
- Mutações germinativas (já nasce com alteração           
em uma cópia do gene) em gene que codifica                 
canal de potássio 
- Adenoma​ (segunda causa mais comum) 
- Síndrome/ Doença de Conn → (neoplasia do             
córtex que produz aldosterona) mais comum que             
carcinoma; 
- Mutações somáticas (você nasce com tudo           
normal e precisa adquirir as duas mutações ao               
longo da vida) em gene que codifica canal de                 
potássio 
- Glicocorticoide supressivo​ (causa rara, familiar, derivada de rearranjo cromossômico)  
- Córtex adrenal tem uma zona glomerulosa híbrida que responde ao estímulo de                       
ACTH (normalmente responderia apenas ao sistema renina angiotensina) 
- ACTH estimula produção de aldosterona 
CLÍNICA: 
- HA (uma das principais causas de hipertensão secundária)  
- hipocalemia (perde potássio) e sintomas decorrentes dele: fraqueza, parestesia, tetania,                   
níveis elevados de aldosterona e baixos de renina (não foi a ativação do sistema renina                             
angiotensina que causou a elevação da aldosterona) 
 
- Secundário ( mais comum​)​: ativação do sistema renina-angiotensina 
- Acontece com queda do fluxo sanguíneo renal (insuficiência cardíaca congestiva,                   
desidratação, estenose da artéria renal, hipovolemia...) 
 
 
 
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Síndromes Adrenogenitais:  
Aumento dos andrógenos das adrenais: neoplasias adrenocorticais e hiperplasia congênita da cortical da                         
adrenal; atinge igualmente homens e mulheres 
Duas condições principais:  
- Congênita: falha em uma enzima  
- Hiperplasia adrenal congênita 
- Pouco frequente → herança autossômica recessiva  
- Deficiência genética enzimática 
- ↓ Cortisol e Aldosterona → ↑ ACTH → hiperplasia do córtex 
  ↘ ↑ testosterona (todo substrato que têm para               
produção de hormônio vai para a única via que está intacta → via da produção de                               
andrógenos) 
- RN menino: excesso de andrógeno pode não ser tão perceptível do ponto de                         
vista clínico  
- RN menina: hipertrofia clitóris, excesso pelos pubianos, genitália ambígua 
- Exemplo: deficiência de 21-hidroxilase (90 a 95% das hiperplasias adrenais                   
congênitas) 
 
- Adquirida: tumor do córtex da adrenal, especialmente carcinoma  
 
 
HIPOFUNCIONAMENTO:  
Hipofunção adrenocortical (Hipoadrenalisme)  
 
- Primária (doenças da adrenal) ou secundária (defeito do eixo hipotálamo-hipófise)  
- Aguda ou crônica;  
Insuficiência aguda: 
- Após retirada cirúrgica das adrenais (nao deram reposicao adequado de hormonios) ,  
- Doenças toxi-infecciosas agudas (dependendo da virulencia das bacterias, podem causas                   
vasculite vasos adrrenal),  
- Tratamento prolongado com corticóides (córtex do indivíduo estará hipotrofiado),  
- Na evolução do hipocorticalismo crônico;  
- Estresse ou ↑ da demanda de esteróides;  
- Necrose/hemorragia maciça da adrenal* 
- Alterações da circulação 
- Necrose hemorrágica/infarto hemorrágico:trauma, asfixia, infecções, uso de               
anticoagulantes… 
- Ex.: ​Síndrome de Waterhouse-Friderichsen ​(necrose maciça da adrenal causada                 
por uma infecção) 
- Infecção bacteriana (geralmente por meningococo) → CIVD e agressão                 
endotelial de pequenos vasos → necrose hemorrágica maciça bilateral das                   
adrenais → insuficiência adrenal aguda 
- Coagulação intravascular disseminada → coágulo → hemorragia  
- Toxinas bacterianas → lesão endotelial adrenal 
- Clínica: de evolução rápida,       
levando a morte em horas ou 2-3 dias; febre, hemorragias                   
petequiais difusas, hipotensão (refratária a várias medidas             
de suporte), colapso circulatório profundo, cianose           
intensa 
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- Causa mais comum de hipercorticismo agudo 
Causas: trauma, uso de anticoagulantes, asfixia (adulto), hipoxia aguda intraparto (criança)  
 
 
Macroscopia:  
hemorragias petequiais difusas, cianose (há colapso circulatório intenso)   
adrenal → saco de sangue, necrose 
 
 
 
Microscopia:  
áreas de hemorragia e necrose  
 
 
 
 
 
Insuficiência crônica​ → destruição de 90% ou mais do córtex   
Causa mais comum de insuficiência crônica: ​adrenalite autoimune  
- Primária (problema na adrenal) → lesões destrutivas da cortical da adrenal 
- se der ACTH paciente não responde  
- Doença de Addison: 
- condição rara 
- 30-55 anos 
- ambos sexos 
- destruição autoimune do parênquima glandular (+ 90%) 
- causas: tuberculose; atrofia idiopática, AUTOIMUNE 
- Clínica: 
- Início insidioso e evolução lenta (pq lento? precisa ter 90% ou mais do                         
parênquima destruído) 
- Astenia, perda de peso, hipoglicemia, hipotensão postural, distúrbios               
gastrointestinais, alterações mentais, queda de pelos axilares e pubianos,                 
fadiga, hiperpigmentação da pele e mucosas; 
- Níveis baixos de cortisol, aldosterona e andrógenos; ACTH elevado (reduziu                   
cortisol) 
- Microscopia: vários linfócitos 
 
 
- Secundária → lesões da região hipotálamo-hipofisária ou da hipófise) 
- se der ACTH paciente responde  
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- ex: necrose hipofisária pós parto 
 
 
DISTÚRBIOS DE PROLIFERAÇÃO:  
Cortical das adrenais 
Hiperplasias adquiridas:  
- Difusa, nodular ou maciça 
 
Causas principais:  
- Adenoma da hipófise (maioria) → produzindo ACTH → doença de                   
Cushing   
- Carcinoma bronco pulmonar de pequenas células (ACTH) ou               
outras neoplasias → produzindo ACTH 
 
 
 
- Neoplasias adrenocorticais 
- Origem: células epiteliais 
- Neoplasias benignas (adenomas) e malignas (adenocarcinoma): difícil diagnóstico               
diferencial 
- Alto grau nuclear; índice mitótico>5/50 campos de grande aumento; mitoses atípicas; < de                         
25% de células claras; arquitetura difusa em mais de um terço do tumor; necrose                           
confluente; invasão de estruturas venosas; invasão de estruturas sinusoidais; invasão                   
capsular 
- Escore = ou >3 indica malignidade 
- Obs: tumores endócrinos podem ter uma histologia branda → atipia endócrina  
Às vezes diferencia só quando vê metástase  
 
Adenoma X Carcinoma  
 
 
- Ambos podem ser funcionantes ou não-funcionantes → pode produzir cortisol (causando                     
S.Cushing), aldosterona (S. de Conn), andrógino (S. Virilizante)  
- Pouco frequentes, mas com incidência alta na região sudeste do Brasil 
- Distribuição etária bimodal (dois picos): pico antes dos 5 anos e depois entre a quarta e                               
quinta décadas 
- Adenoma → menor, menos sintomas... 
obs: carcinoma: produz muito andrógino  
 adenoma: menos comum que seja andrógino 
 
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Adenomas adrenocorticais 
- Neoplasia benigna cortical adrenal 
- Nódulos circunscritos, na maioria com 2 a 4cm de diâmetro (não alcançam grandes dimensões) 
- Maioria das vezes são não funcionantes  
- Síntese de hormônios 
- Funcionantes: hipotrofia da cortical restante da mesma glândula e da adrenal contralateral 
- Não-funcionantes (mais comuns); constituído predominantemente por células claras,               
semelhantes à da zona fasciculada 
se produzir aldosterona: síndrome de Conn 
 
 
Macroscopia: Tumor circunscrito,     
amarelado (células ricas em       
colesterol, semelhantes às da       
zona fasciculada), sem     
hemorragia ou necrose 
 
 
 
 
 
Microscopia: Numerosas   
células claras ricas em       
lipídeos, semelhantes às     
da zona fasciculada 
 
  
 
 ↳Células vacuoladas (lipídio intracitoplasmático); pleomorfismo nuclear leve 
 
 
Carcinomas adrenocorticais 
 
- Neoplasia maligna cortical adrenal 
- Idade: variável (da infância à senilidade) 
- Forma arredondada ou irregular; 7 a 20 cm (atinge                 
dimensões maiores que adenoma) 
- Metástases para linfonodos regionais, fígado e pulmões 
- Macroscopia: 
- Grandes massas com áreas de hemorragia e             
necrose 
- Microscopia:  
- Anaplasia e células multinucleadas 
 
 
 
 
 
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
 
 
MEDULAR DAS ADRENAIS:  
Feocromocitoma → Células Cromafins  
 
- Neoplasia rara 
- Formada por feocromócitos  
- Crianças e adultos de ambos os gêneros 
- Quarta e quinta décadas de vida  
- Quase sempre benigno (minoria dos casos pode ser maligno) 
- Metástase em 10 a 15% dos casos 
- Sintetiza noradrenalina e adrenalina 
- Diagnóstico: dosagem urinária aumentada de adrenalina, noradrenalina,             
metanefrina e ácido vanilmandélico 
- Maioria é esporádico, maioria dentro da adrenal (ganglioma), maioria                 
unilateral, maioria adulto, maioria benigno 
- Tumores produtores de catecolamina → Regra de 10  
- 10% ligados a uma síndrome familiar  
- 10% localizados fora da adrenal  
- 10% bilaterais  
- 10% biologicamente malignos (metástases para linfonodos           
regionais, fígado, pulmões e ossos)  
- 10% aparecem na infância 
- Aspectos clínicos: Sudorese, náuseas, vômitos, perda de peso, cefaleia, palpitações, elevação do                       
metabolismo basal… 
- Queixas podem vir em crises paroxísticas (picos de liberação das substs na corrente                         
sanguínea) → surge repentinamente e depois desaparece  
- Hipertensão ​secundária​: Cardiomiopatia catecolamínica  
↳ Insuficiência cardíaca congestiva 
 Edema pulmonar 
 Infarto miocárdico 
 
Macroscopia: Nódulo único, encapsulado, de superfície acastanhada,             
áreas císticas, necrose e hemorragia podem ocorrer 
 
 
 
Microscopia: estrutura alveolar, pleomorfismo       
celular e hipercromasia nuclear.  
Ninhos bem definidos em meio a estroma             
fibrovascular. 
células que proliferam: cromafins 
FIGURA 2: presença de atipia endócrina, por ser               
endócrina não significa que é maligno 
 
 
A: Arranjo alveolar em meio a estroma 
fibrovascular 
B: Células neoplásicas positivas para 
cromogranina → imunohistoquímica  
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Patologia da Hipófise 
Embriologia da Hipófise: ​duas glândulas em uma  
 
Anatomia da Hipófise   
- Neuro-hipófise: pars nervosa e infundíbulo 
- Adeno-hipófise: pars distalis, pars tuberalis, pars intermedia (foco da                 
patologia) 
- Peso: 0,5g; medidas: 13 x 10 x 6mm 
- Localização: sela túrcica  
- próxima ao nervo óptico → tumor comprimir porção central do                   
quiasma → perda do campo temporal  
- problema: campo visual 
- hemianopsia bitemporal 
- aumento da PIC 
- Herniação  
- AVE 
- isquemia → compressão de espaços   
 
Histologia da Adenohipófise  
- Cordões ou ninhos de células epiteliais entremeadas por capilares e                   
sustentados por fibras reticulares  
- Cromófobas: citoplasma mais claro 
- Basófilos: bem roxo 
- Coloração para fibras reticulares 
- Hipófisenormal → observa-se as fibras reticulares  
- Adenoma → perda de fibras reticulares  
 
Fisiologia da Hipófise 
 
 
Produção de hormônios importantes  
ACTH​ → e​stimular a produção de cortisol 
TSH → ​ estimular a tireoide 
FSH → ​regular o desenvolvimento, o crescimento, a               
maturação puberal, os processos reprodutivos e a             
secreção de esteróides sexuais, nas gônadas (testículos e               
ovários) 
LH​ → o​vulação e o desenvolvimento do corpo lúteo 
Prolactina ​estimular a produção de leite pelas glândulas               
mamárias e o aumento das mamas. 
GH → ​ e​stimular o crescimento e a multiplicação celular  
 
 
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Regulação:  
- verde: hipotálamo  
- rosa: hipófise  
- Porcentagens → porcentagem das células hipofisárias que             
produzem esse hormônio  
 
Patologias da Hipófise:  
 
Hipopituitarismo 
 
Insuficiência hipofisária (90% de destruição)  
- Parcial (seletiva) 
- Total 
OBS: Quanto menor a concentração de hormônios, mais exuberantes serão as manifestações clínicas  
 
Algumas síndromes clínicas 
- Síndrome de Sheehan​: decorrente de ​necrose hipofisária pós-parto​; interrupção da lactação,                     
amenorreia, insuficiência pluri-hormonal 
- hipófise aumenta muito de tamanho durante a gestação → hipóxia em estado de isquemia                           
relativa → adeno hipófise fluxo de baixa pressão → mulheres com hemorragia muito                         
importante durante o parto → hipófise em estado de ​isquemia absoluto  
- neuro hipófise não sofre tanto pois tem fluxo sanguíneo maior  
- pós parto imediato: não consegue amamentar, nao menstruar  
- pode apresentar clinica meses depois: insuficiência  
- Hipogonadismo hipogonadotrófico​: queda de secreção isolada de LH e FSH; pode ser familial;                         
desenvolvimento deficiente da genitália e dos caracteres sexuais secundários 
- reduzir gonadotrofinas 
 
 
Hiperpituitarismo 
 
- Gigantismo (crescimento harmônico do esqueleto); ​excesso de GH ​→ antes de                     
fechar a placa de crescimento   
- Acromegalia (crescimento das porções acrais do esqueleto): ​excesso de GH ​→                     
depois de se fechar a placa de crescimento​: crescimento exagerado do esqueleto,                        
vísceras e tecidos moles  
- Protrusão da mandíbula, lábios grossos, macroglossia, nariz largo, bordas                 
orbitárias salientes, pés e mãos grandes, visceromegalia 
- Complicações: osteoporose, diabete melito, fraqueza muscular, pele             
espessa, hiperidrose, hipertricose ou queda de cabelos, sintomas               
relacionados ao SNC 
- Doença de Cushing: excesso de ACTH  
- Galactorreia-amenorreia​: hiperprolactinemia (prolactinoma, lesões hipotalâmicas (deixou de             
mandar fator inibidor), hipotireoidismo, medicamentos)  
 
Distúrbios do Crescimento  
- Hiperplasia → incomum  
- Neoplasia  
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- Benigna: Adenoma  
- Prolactinoma → mais comum  
- Secretante de GH 
- Secretante de ACTH 
- Outros 
Classificação de adenomas hipofisários 
- Tamanho (microadenomas < 10 mm, macroadenomas > 10 mm) 
- Clínica (ativos, inativos) 
- Radiologia  
- Cirúrgico   
Epidemiologia:  
- Maior frequência na terceira a sexta décadas de vida  
- Afeta homens e mulheres; mais comum em mulheres jovens 
Clínica:  
- Podem produzir sintomas locais e aumento da pressão IC  
- Elevação de hormônios hipofisários ou dos órgãos-alvo 
LESÕES: macroadenomas   
 
 
  
Microscopia:  
Células redondas ou poligonais em um padrão de crescimento difuso;                   
mitoses são raras ou ausentes; pleomorfismo, hipercromasia e células                 
gigantes podem ocorrer 
Como diferenciar de uma hipófise normal? fazer coloração das fibras                   
reticulares para ajudar a ver se é área tumoral 
 
 
Prolactinoma 
- Adenoma hipofisário mais frequente (20-30%) 
- Relação homem:mulher de 1:2-4 
- Idade: 5a e 6a décadas 
- Causa mais comum de hiperprolactinemia; síndrome de amenorreia-galactorreia 
- Alterações fisiopatológicas 
↑ PRL → ↓ GnRH → ↓FSH e LH 
- Clínica: ciclos anovulatórios; oligo/amenorreia; infertilidade; diminuição da             
testosterona, com oligo/azospermia; perda da libido e impotência 
- Por isso falam que a mulher que está amamentando tem menor risco de engravidar  
 
 
- Maligna​: Carcinoma (muito raros)  
 
 
 
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Patologia da Tireoide 
 
Anatomia da tireóide 
 
- lobo direito e esquerdo: ligados pelo istmo 
- perto da traqueia, esofago 
- peso 15-25 gramas 
 
 
Histologia da tireoide 
 
- folículos tireoidianos  
- estruturas esféricas revestidas pelas células         
foliculares → formato mais achatado, cuboidal           
ou colunar (depende da função que a glândula               
está exercendo no momento) 
- colóide → coloração rosada preenchendo os           
folículos  
- células c (parafoliculares) → entre os folículos →               
produção calcitonina  
 
Fisiologia da tireoide 
 
- Sistema de retroalimentação 
hipotálamo → TRH → adeno-hipófise → TSH → estimula                 
produção e liberação dos hormônios tireoidianos na tireoide 
 
- qual liberado em maior quantidade? T4 / mais               
potente? T3 
- T3 e T4 aumentar metabolismo basal 
- TSH: promove hiperplasia e hipertrofia da tireóide;             
estimula a síntese de seus hormônios e favorece a                 
liberação dos hormônios 
 
- Auto-regulação (primeira linha de defesa contra           
flutuações de iodo) 
 
aumenta iodo intracelular → diminui a sensibilidade da               
célula folicular ao TSH 
 
aminoácidos e iodeto são captados pela célula folicular através                 
da corrente sanguínea → transportador que transporta sódio e                 
iodeto ao mesmo tempo → iodeto pra dentro e sódio para fora                       
→ retículo endoplasmático ocorre a síntese da tireoglobulina →                 
vai para o interior do colóide →  
na tireoide consegue produzir e estocar 
 
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iodo → oxidado pela peroxidase → pendrina leva iodeto para dentro do colóide  
 
tireoperoxidase e oxidase tireóidea → iodação da tireoglobulina (sobre o estímulo do TSH)  
 
 
Investigação das doenças da tireoide 
 
- História clínica (alguns pacientes podem não ter manifestação por estar em um estado                         
eutireoideo) 
- Exame físico (nódulos, nenhum nódulo, aumento tireoide) 
- Dosagens hormonais e de anticorpos  
- Ultrassonografia (sólidos, císticos ou mistos; lesões pequenas, calcificações, ecogenicidade) 
- Doppler (padrão de fluxo sanguíneo) 
- Cintilografia (nódulo “quente” → produção está aumentada ou “frio” → mais chance de ser                           
maligno) 
- Punção aspirativa por agulha fina (PAAF) → células ou grupos de células → exame ​citológico →                               
exame de​ primeira escolha​ na investigação dos nódulos da tireoide  
- Exame histopatológico → não é indicado em todos os casos  
- Nódulo tireoidiano: condição frequente → 4 a a 7% da pop tem nódulo tireoidiano  
- Cistos, bócios, tireoidites, adenomas ou carcinomas 
- bócio → aumento do volume da tireoide → uma das causas de bócio são os nódulos  
 
- Investigação do(s) nódulo(s): homens (quando aparece um nódulo na pop em geral, preocupa-se                         
mais de ser maligno em homem); idade <20 anos ou >70 anos; história de radiação no pescoço (um                                   
dos principais fatores de risco para desenvolver câncer da tireoide); história familiar de doença da                             
tireoide; crescimento rápido de massa cervical; rouquidão (compressão ou invasão do laríngeo                       
recorrente), disfonia ou disfagia persistentes; linfonodomegalia cervical e/ou nódulo em                   
crescimento; geralmente fixo aostecidos adjacentes 
 
Punção aspirativa da tireóide 
- Método de triagem (seleção de candidatos a cirurgia) 
- Procedimento ambulatorial; baixo custo 
- Altas sensibilidade e especificidade 
- Limitações 
- Pessoa que está fazendo a PAAF 
- Patologista 
- Lesão folicular ​(adenoma, carcinoma) para fazer diagnóstico             
diferencial de adenoma folicular para carcinoma folicular tem que ver se há invasão da                           
cápsula do nódulo ou dos vasos (PAAF não consegue avaliar a cápsula do nódulo ) → PAFF                                 
liberada como lesão folicular ou neoplasia folicular (não diferencia se é benigno ou                         
maligno) → deve-se fazer abordagem cirúrgica → critério histológico 
 
Tireotoxicose/Hipertireoidismo 
- Tireotoxicose (EXCESSO): síndrome clínica consequente aos efeitos excessivos de T3 e T4 
- Hipertireoidismo (GLÂNDULA): hiperatividade da glândula tireóide 
Causas 
- Bócio tóxico 
-​ Hormônios exógenos 
- Tireoidite subaguda 
- Tumores da tireoide 
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
- Adenoma hipofisário secretor de TSH 
- Doenças do hipotálamo (TRH) 
 
Alterações funcionais multissistêmicas 
- Gerais: emagrecimento, hiperexia (fome demais), fadiga, hipertermia,... 
- Circulatórias: taquicardia; arritmia; ICC; PA divergente (sistólica mais alta e diastólica mais baixa) 
- Cutâneas e de anexos: pele quente, úmida, eritema palmar (vasodilatação periférica); queda de                           
cabelos; unhas quebradiças 
- Olhos: exoftalmia (retração da pálpebra pois o tônus simpático está aumentado) 
- Intestinos: hipermotilidade 
- Neurológicos: insônia, irritabilidade, agitação, concentração, tremor fino de extremidades 
 
Hipotireoidismo 
Deficiência de hormônios da tireoide ou incapacidade dos tecidos de responder aos estímulos hormonais                           
(muito raro) 
- Causas 
- Tireoidianas primárias: tireoidites, deficiência de iodo, retirada da tireoide, etc 
- Causas hipofisárias: neoplasias, cirurgia, radioterapia 
- Causas hipotalâmicas: neoplasias, cirurgia, radioterapia, TCE 
- Causas periféricas: alterações funcionais multissistêmicas 
 
- Alterações funcionais multissistêmicas 
-Gerais: astenia, hipotermia, edema duro , retenção hídrica, ganho de peso, fácies mixedematosa  
-Circulatórias: bradicardia; derrame pericárdico; ICC; PA convergente 
- Cutâneas e de anexos: pele seca, áspera, amarelada, fria; queda de cabelo; unhas quebradiças 
- Intestinos: hipomotilidade 
- Neurológicos: depressão, fadiga, letargia, da concentração, demência 
 
- Diagnóstico diferencial: depressão, alzheimer  
 
Bócio 
Aumento volumétrico da tireoide 
- Classificação 
- Endêmico ou esporádico 
- Difusos ou nodulares (uni ou multinodulares)  
- Hiperfuncionantes (tóxicos) ou não-funcionantes (atóxicos) 
 
- Causas 
- Hiperplasia difusa (bócio difuso) ou nodular (bócio nodular) 
- Tireoidites 
- Neoplasias 
 
Bócio Endêmico  
- mais de 10% da população ​de uma ​área geográfica 
- precoce​; elevado índice de ​cretinismo endêmico (hormônios tireoidianos são fundamentais para o                       
desenvolvimento do sistema nervoso → pode originar retardo psíquico, retardo crescimento,                     
língua protusa, fontanela alargada) 
- locais ​montanhosos​; solo e a água são pobres em iodo (regiões com carência de iodo) 
- variações na prevalência: dieta rica em ​alimentos “bocigênicos​”(competir com a captação de                       
iodo)- cálcio e vegetais ricos em tiouracil (nabo, repolho,couve-flor) 
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
 
 
 
Bócio Esporádico 
- qualquer região do globo 
- mulheres jovens  
- carência de iodo​: puberdade , stress, gestação (grande necessidade de hormônios tireoidiano) 
- inúmeros agentes que interferem na síntese e/ou transporte dos hormônios (fatores ambientais,                       
genéticos ou imunológicos) 
 
Bócio difuso 
• Tóxico (hiperfuncionante): Doença de Basedow-Graves 
• Atóxico (não-hiperfuncionante) 
 
- Doença de Basedow-Graves 
 
- Natureza autoimune 
- Autoanticorpos anti-receptor ​TSH - TRab (IgG que mimetiza a ação do                     
TSH e estimula o crescimento da glândula tireóide- TSI) 
- TRab estimular proliferação e produção de hormônios  
- Exoftalmia, queda de cabelo e bócio discreto 
- Bócio difuso tóxico 
 
Doença de Basedow-Graves 
 
- Tríade Clássica  
- ​Hipertireoidismo​ (​bócio difuso e indolor​), ​oftalmopatia​ e ​dermopatia ​(mixedema 
pré-tibial-5%) 
- Mulheres; 20-40 anos 
- Causa mais comum de hipertireoidismo endógeno 
- Aumenta T3 e T4 , diminui TSH e aumenta captação de iodo                       
radioativo (glândula está hiperfuncionante) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
Macroscopia: Tireoide difusamente aumentada, uniforme, de aspecto carnoso 
Microscopia: Hiperplasia do epitélio folicular, com papilas se projetando para folículos dilatados e epitélio                           
cilíndrico alto; vacuolização periférica do colóide (muita célula endocitando colóide)/ projeção para                       
dentro do folículo → epitélio proliferado 
 
 
Bócio nodular 
 
- Tóxico (hiperfuncionante): Doença de Plummer (um único nódulo               
funcionante, adenoma tóxico, tecido autônomo) 
- Atóxico (não-hiperfuncionante) 
 
Mecanismo  
- Iodo diminui → aumenta TSH →  
- Hiperplasia/hipertrofia folicular 
- Acúmulo de colóide → Hipotrofia do epitélio 
- Formação de nódulos (bócio atóxico → tóxico) habitualmente é                 
atóxico 
Macroscopia 
- glândula: nódulos , hemorragia, calcificação 
- degeneração cística 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Microscopia 
Folículos de tamanhos variados revestidos por epitélio cúbico ou                 
achatado; colóide denso, sem vacuolização marginal (não está               
hiperfuncionante) 
 
vacuolização periférica: está hiperfuncionante 
 
Tireoidites 
 
Tireoidite Subaguda ​(ocorre após uma infecção viral) 
- Granulomatosa; células gigantes; De Quervain 
- Ag virais: linf.T citotóxicos (atacar tireoide) 
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
- Mulheres jovens 
- Febre, mal-estar, mialgia 
- tireóide, dor cervical 
- 50%: tireotoxicose 
 
- se quebrar folículo → liberar muito hormônio para a                 
corrente sanguínea 
- clínica: tive uma gripe → muito mal estar, dor no corpo →                       
tireóide aumentada → ​tireoide dolorosa 
- maioria autolimitada  
- Inflamação e granulomas contendo       
células gigantes multinucleadas tipo       
corpo estranho 
 
Tireoidite de Hashimoto 
 
- Autoimune, mediada por cél. T CD8+ e CD4+ 
- Acs anti tireoperoxidase (TPO), antitireoglobulina, anti receptor de TSH, anti transportador de                       
iodetos (principais: anti TPO, anti tireoglobulina) 
- Resposta humoral e celular 
- Fatores ambientais e genéticos; 45 a 65 anos 
- Hipotireoidismo em regiões sem carência de iodo 
- Homem:mulher- 1:10 
- Perda da função tireoidiana 
 
- Folículos linfóides com centros       
germinativos evidentes e     
células oxifílicas (célula folicular       
modificada) 
- Aumento simétrico, aspecto     
lobulado, consistência   
firme-elástica. Em fase     
avançada: hipotrofia acentuada 
 
Tireoidite de Riedel 
 
- Rara, causa desconhecida 
- Mulheres; reação fibrosante 
- Pode simular neoplasia 
- Inflamação crônica, esclerose e atrofia do parênquima 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
 
Neoplasias 
 
Aspectos gerais 
- 90% origem de células foliculares 
- 10% células parafoliculares, linfomas, neoplasias raras ou metastáticas 
Classificação 
- Neoplasias ​benignas 
- Adenomas 
- Neoplasias ​malignas 
- Epitélio folicular(papilar; folicular; anaplásico) 
- Epitélio para folicular (medular) 
Outros (linfomas) 
 
- Adenomas foliculares 
- Aspectos gerais 
- Relação homem:mulher de 1:6-10 
- Idade: 20-60 anos (picos 3a e 5a décadas) 
- Problema: diagnóstico diferencial 
- macroscopia:lesão única bem delimitada 
- microscopia: estruturas semelhantes aos folículos tireoidianos proliferadas, não               
infiltra a cápsula  
 
 
 
- Neoplasias malignas 
- Aspectos gerais 
- Neoplasia maligna endócrina mais comum 
- 1,2% de todas as lesões malignas 
- Tendência ao aumento da prevalência e à redução da mortalidade 
Etiopatogênese 
1. Irradiação de estruturas da cabeça/pescoço* 
2. Excesso de TSH (estimulação prolongada da atividade mitótica das células                     
foliculares) 
3. Alterações genômicas (anormalidade em oncogenes e em genes supressores de                     
tumor, dentre outros) 
 
 
 
 
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
 
Carcinoma papilar   Carcinoma folicular 
Muito associado a irradiação de de estruturas na 
cabeça e pescoço  
Mais comum (>60% casos) 
Radiação; mulheres 
Disseminação linfática → linfonodos ​cervicais​ (não 
altera o prognóstico)  
Indolente 
Bom prognóstico 
Fusão RET​/PTC, mut.+ BRAF (estimula 
proliferação celular) 
Segunda mais comum; mulheres 
 > 40 anos; carência de iodo 
Disseminação hematogênica → pulmão, fígado e           
osso 
Bom prognóstico na forma nodular e pior na difusa                 
Mut.+RAS e PIK3CA ou -PTEN (gene supressor             
tumoral) 
 
Diagnóstico diferencial principal: adenoma       
folicular (como saber? infiltracao da cápsula e dos               
vasos da cápsula)  
Carcinoma anaplásico  Carcinoma medular 
5% dos cânceres 
Disseminação precoce 
Indiferenciado; pode surgir de ca diferenciado 
Prognóstico sombrio 
Mut.+RAS e PIK3CA ou –TP53 (gene supressor             
tumoral) 
5 a 10% dos cânceres; cél. C 
H:M= 1:1,5; 5.a e 6.a décadas 
Diarreia (30% dos casos) → produz subst que               
alteram a motilidade intestinal 
Dissem. linfática; hem. tardia (primeiro linfático) 
Malignidade intermediária 
Mut. RET​ (somática ou germinativa - já nasce) 
 
OBS: vem da célula c ou parafolicular  
calcitonina elevada → cálcio no sangue deveria             
estar baixo → não é o caso pois provavelmente a                   
molécula de calcitonina está alterada (estará           
normal ou discretamente reduzido) 
 
OBS:  
- as neoplasias da tireoide são mais frequentes em mulheres  
- se eu tiver dois pacientes com nódulos tireoidianos (homem e mulher), provavelmente será                         
maligno em homens 
 
- Microscopia  
- Carcinoma Papilar  
- papilas com células foliculares alteradas revestindo 
- células com inclusão nuclear, fenda nuclear (atentar ao detalhe da célula) 
- corpos psamomatosos: forma de calcificação concêntrica 
  
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
 
 
- Carcinoma Folicular  
- invasão da cápsula, invasão do vaso da cápsula  
- folículos e microfolículos  
- não dá pra fechar diagnóstico com a PAAF 
 
 
- Carcinoma Anaplásico 
- Células pequenas (lembra linfoma) 
- Células fusiformes (lembra um leiomioma)  
- Células pleomórficas (variabilidade das células, fundo sujo - necrose, hemorragia) 
 
 
 
 
- Carcinoma Medular  
- células ovaladas, arredondadas, material róseo: amilóide 
- > 90% esporádico  
- 10% familial → herança autossômica dominante 
- neoplasia endócrina múltipla  
- NEM IIA ( CA medular + feocromocitoma + hiperplasia ou adenoma da paratireoide) 
- NEM IIB ( CA medular + feocromocitoma + neuromas múltiplos de mucosa)  
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
 
Patologia da Paratireoide 
 
- Ovaladas, peso médio: 30-40 mg 
- Células principais que produzem paratormônio → estimula 
reabsorção óssea 
- Histologia:  
 
  
 Células Principais Células oncofílicas  
 
Hiperparatireoidismo 
- Conceito: hiperfunção das glândulas paratireoides 
- Tipos 
- Primário (adenoma, hiperplasia, carcinoma da paratireóide) 
- Secundário (hipocalcemia persistente- insuficiência renal crônica → pessoa excreta cálcio, 
passar vitamina d de inativa para ativa precisa do rim → não consegue absorver muito 
cálcio) 
- Terciário (algumas células autônomas) 
- Adenoma da paratireoide: 75 a 80% 
- Características gerais 
- Neoplasia benigna da paratireoide 
- Peso: geralmente 1,0 a 5,0 gramas 
- Lesão única, encapsulada 
- As demais glândulas são normais ou hipotróficas 
- Pode ter sede ectópica (10%) 
- Relação homem:mulher de 1:3 
- Quarta década 
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
- Excesso de paratormonio → calcemia alta  
- Macroscopia: Tumor hipercelular, homogêneo e vascularizado, nódulo discretamente 
lobulado, com fina cápsula e superfície acastanhada com pequenos cistos 
- Microscopia: Tumor hipercelular, homogêneo e vascularizado 
 
- Hiperplasia primária: 10 a 15% 
- Carcinoma da paratireóide: < 5% 
- Características gerais 
- Neoplasia maligna da paratireoide 
- Quarta ou quinta década 
- Hiperparatireoidismo (valores elevados da calcemia e do PTH, massa cervical 
palpável e paralisia das cordas vocais) 
- Critérios de malignidade: 
- Invasão da cápsula e dos tecidos vizinhos 
- Recidiva do hiperparatireoidismo 
- Metástases (linfonodos) 
 
- Microscopia: arranjos trabeculares com traves fibrosas, Invasão capsular 
 
 
 
Patologia do Pâncreas 
 
Anatomia do Pâncreas  
- órgão alongado dividido em cabeça, corpo e cauda  
- duas funções: exócrina e endócrina (diabetes)  
 
Histologia  
- Periferia da figura: ácinos pancreáticos (porção exócrina) 
- No meio: estruturas arredondadas → ilhotas (1 a 2 % do peso do 
pâncreas  
- Células: α, β, ɗ, PP, ε 
- Célula alfa: glucagon 
- Célula beta: insulina (60-70% das células das ilhotas) 
- Células delta: somatostatina 
- Células pp: peptídeo pancreático → estimula enzimas no 
estômago  
- Células epsilon: grelina 
 
 
 
 
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
 
 
 
 
 
 
 
Imunohistoquímica:  Células Alfa Células Beta 
 
 
Pâncreas Endócrino 
 
Diabete Melito 
Conceito 
- Grupo de desordens metabólicas que apresentam como característica comum a ​hiperglicemia 
- Defeitos na secreção e/ou ação da insulina 
- Importância: epidemiologia; morbidade; mortalidade → causa mais comum de óbito = infarto, AVC 
Diagnóstico 
- Glicemia normal: até 99 mg/dl 
- Critérios 
  1- Glicemia ao acaso > 200 mg/dl, aliada aos sinais e sintomas clássicos → poliúria, polidipsia,                               
polifagia, predomínio do estado catabólico (único critério que pode ser utilizado de forma isolada sem ter                               
que repetir) 
2- Glicemia de jejum > 126 mg/dl,  
3- Curva glicêmica anormal (> 200 mg/dl, 2h após a administração de 75g de glicose) 
4- Níveis de hemoglobina glicosilada > ou =6,5% 
*2, 3 e 4 precisam ser repetidos e confirmados em outra ocasião 
OBS: se tiver discrepância nos testes → considerar valor maior  
- glicemia de jejum 100-125 mg/dl: glicemia de jejum alterada 
- glicemia pós-prandial 140-199 mg/dl: tolerância à glicose diminuída 
- glico-hemoglobina 5,7-6,4%: alterada 
 ↓ 
 ​Pré-diabetes 
 
IMPORTÂNCIA: evitar lesões em órgãos alvo (mesmo no estado de glicemia alterada ou tolerância                           
diminuída pode gerar lesão em órgão alvo) , mudanças dos hábitos de vida, tentar reverter o quadro,  
- Lembrar que estresses agudos (infecções graves, queimaduras ou trauma) podem levar à                       
hiperglicemia transitória 
 
- Classificação  
- Diabetes do tipo 1 (destruição das cél. β) → 5-10% dos casos 
- Diabetes do tipo 2 (resistência à insulina + disfunção das cél. β) → 90% dos casos  
- Outros (alterações do pâncreas exócrino , endocrinopatias (cushing → cortisol é hormônio                       
contrarregulador da insulina), infecções, drogas, síndromes genéticas, diabete melito                 
gestacional,...) 
 
OBS: as complicações crônicas aparecem tanto no tipo 1 quanto no tipo 2 → a diferença é quando vai                                     
começar a rastrear essas complicações (tipo 1 e 2: rins, olhos, sensibilidade periférica, doença                           
ateroscleróticaacelerada) 
- DM1: quadro agudo, abrupto → pesquisa-se 5 anos após o diagnóstico 
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
- DM2: pesquisa-se alterações de imediato, pode ser um quadro arrastado, o paciente pode                         
ter a doença e não saber 
 
- Fisiologia Normal da Insulina ​→ regulação da homeostase da glicose 
 
refeições → liberadas incretinas (GIP e GLP1) → estimular liberação de insulina  
 → entrada glicose células beta pâncreas → liberação de insulina  
 
- Produção de glicose no fígado 
- Captação e utilização de glicose pelas células  
- Ação da insulina e dos hormônios contra reguladores               
(glucagon, cortisol) 
- Síntese e liberação da insulina  
- ↑ glicemia → captação de glicose pela célula               
beta do pâncreas facilitada pelo GLUT2 →             
metabolismo da glicose → secreção de           
insulina 
 
- O que dosar? Peptídeo C . Insulina e               
peptídeo C (meia vida maior) liberados           
em quantidades equimolares  
 
Imagem: célula beta do pâncreas 
REVISÃO: aumenta glicemia → glicose captada pelo glut 2 → metabolizada pela célula beta →                             
despolariza membrana → influxo de cálcio para célula beta → liberação insulina  
 
- Efeito das incretinas (após ingestão de alimentos por via oral; atenuado em                       
pacientes com DM2): 
- Aumentam secreção de insulina; reduzem secreção de glucagon e retardam                   
esvaziamento gástrico (saciedade)  
- Principais incretinas:  
- GIP: secretada no delgado proximal  
- GLP-1: secretada pelo íleo distal e cólon  
São degradadas na circulação por dipeptidil-peptidase (DPPs,             
especialmente DPP4) → degrada incretinas → exemplo de drogas que                   
já são desenvolvidas para atenuar essas enzimas  
 
- A própria glicemia, a gliconeogênese feita pelo fígado e a                   
utilização da glicose pelos tecidos periféricos regulam a               
glicemia  
- A principal função metabólica da insulina é aumentar o                 
transporte de glicose para determinadas células do corpo               
(células dos músculos → aumenta síntese de glicogênio e                 
síntese proteica | adipócitos → aumenta lipogênese e               
diminui lipólise). No fígado age inibindo uma enzima               
essencial nas primeiras etapas da gliconeogênese, a             
diminuindo  
- Não são todos os órgãos do nosso corpo que precisam da                     
insulina para a glicose entrar (exemplo: cérebro) 
 
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
- Ação e vias de sinalização da insulina 
 
 
 
Insulina se liga ao receptor da célula-alvo   
↓ ativação  
 Vias de sinalização mitogênica e metabólica 
 
 
- Como a insulina age na ​célula alvo             
(musculatura, adipócito)? 
- Insulina se liga a porção alfa           
do receptor → autofosforilação do receptor → fosforilação de outras substâncias →                       
incremento/ativação de duas vias principais  
- MAP quinase  
- PI-3K → efetor AKT/ proteína citoplasmática CBL-P (pode ser qualquer um                     
dos dois) → vesículas contendo GLUT4 migrem para a superfície da células                       
alvo → glicose passa para dentro da célula  
- aumentar a síntese de glicogênio e proteína (anabólico), promover                 
crescimento e diferenciação celular 
- exemplo de uma das formas de resistência: GLUT4 não migrar de                     
forma adequada para a superfície da célula 
- atividade física estimula migração de GLUT4 para a superfície da                   
célula) 
→ Efeito anabólico   
 
- DM 1:​ Patogênese 
- Suscetibilidade genética (locus HLA no cromossomo 6p21- DR3 e DR4, DQ8 (combinação                       
mais perigosa mutação do 3 ou 4 junto com 8); diversos genes não HLA)  
- Fatores ambientais (infecção viral? mimetismo molecular → um pedaço do vírus muito                       
parecido com célula beta → anticorpos atacar vírus e célula beta | pode ocorrer também                             
resposta inflamatória agindo nas ilhotas pancreáticas vão expor determinados antígenos                   
que estavam escondidos nas ilhotas)  
- Mecanismos de destruição das células beta  
- Linfócitos autorreativos (TCD4+ e TCD8+) resposta celular e humoral 
- Citocinas (IFN-γ, TNF)  
- Autoanticorpos (encontrados na maioria dos casos) 
 
- DM 2​: Patogênese (90% dos casos, qualquer faixa etária - espera meia idade para cima, indivíduos                               
obesos 80%) 
- Fatores genéticos: várias alterações já identificadas; muitas delas associadas a secreção de                       
insulina (não se conhece todos os genes, não espera que seja da classe HLA) 
- Fatores ambientais: obesidade* em mais de 80% dos pacientes, especialmente central (tec.                       
adiposo mais lipolítico → liberar mais ácidos graxos livres → promovem resistência                       
periférica à insulina); sedentarismo (como atividade física ajuda? colocar GLUT4 na                     
superfície da célula)  
 
Obesidade 
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
↓Algumas ​adipocinas ​(aumentada ou diminuída (adiponectina baixa em                 
pessoas com resistência periférica à insulina), ​ácidos graxos livres​, inflam. crônica                     
no tec. adiposo 
Resistência à insulina: ↓ da habilidade de resposta dos tecidos periféricos à insulina 
 ​↓ 
Compensação das células beta (↑insulina) → às vezes, é dessa forma que os                         
indivíduos com resistência periférica à insulina não apresentam sintomas por muito                     
tempo 
 ​↓ 
Insuficiência das células beta  
 ​ ↓ 
Diabete 
 
 
Imagem: ponto de vista ​molecular ​da resistência 
- reduzir número de receptores de insulina na célula  
- reduzir fosforilação do receptor ou dos intermediários  
→ deixa vias de sinalização mais fracas → tudo que elas fariam será feito de uma forma 
menos efetiva → menos GLUT4 vai para à superfície da célula → indivíduo entra em um 
estado catabólico  
 
- Consequências da resistência à insulina:  
- incapacidade de inibir a gliconeogênese no fígado; (insulina não consegue inibir de                       
forma efetiva a enzima responsável pela gliconeogênese) ​glicemia de jejum                   
aumentada  
- incapacidade de absorver glicose e fazer síntese de glicogênio no músculo                     
esquelético;​ glicemia pós prandial aumentada  
- incapacidade de inibir lipoproteína lipase no tecido adiposo, levando a excesso de                       
ácidos graxos livres, ​piorar resistência à insulina  
 
Aspectos Clínicos: 
- DM1 (abertura abrupta) 
- Poliúria, polidipsia e polifagia  
- Cetoacidose​: fadiga, náuseas, vômitos, dor abdominal, respiração de Kussmaul, depressão                   
da consciência, coma  
- Estado catabólico, perda de peso 
 
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
Cetoacidose; excesso de corpos cetônicos → alterações de pH → acidose → tenta compensar com à                               
respiração de Kussmaul → padrão respiratório profundo e trabalhoso  
 
- DM2  
- Assintomáticos  
- Não se espera encontrar cetoacidose → tem certa reserva de insulina, não espera formar                           
tantos corpos cetônicos / pode ser que aconteça em indivíduos idosos, que consomem                         
pouca água, estado de estresse agudo 
- Síndrome hiperosmótica hiperosmolar: diurese osmótica, desidratação grave (niveis               
altissimos de glicemia 
- Complicações tardias  
 
 
Complicações crônicas → patogenia  
- Doença macrovascular (artérias musculares de         
grande e médio porte) 
- Aterosclerose acelerada → mais grave e           
mais precoce (risco aumentado de IAM,           
AVC e isquemia de extremidades         
inferiores, gangrena) 
- complicações que mais trazem       
mortalidade para os indivíduosque tem           
diabete 
- Doença microvascular​ (pequenos vasos)  
- Retinopatia  
- Nefropatia 
- Neuropatia 
 
OBS 1: esses órgãos alvo não tem regulação efetiva da                   
entrada da glicose nas células  
 
OBS 2: Principal fator que contribui para essas complicações: hiperglicemia (glicotoxicidade) 
 
OBS 3: o que fazer para evitar complicações? controle estrito da glicemia → mais efetivo para evitar                                 
complicações microvasculares / paciente tem mais chance de desenvolver hipoglicemia  
 
OBS 4: ​pé diabético (associação de alterações de macro - altera perfusão e micro - neuropatia - altera                                   
propriocepção) → alteração da perfusão → ferida que não consegue cicatrizar → gangrena de membros                             
inferiores  
 
- Alterações metabólicas​, especialmente hiperglicemia (glicotoxicidade); resistência à insulina;               
comorbidades 
- "Vias metabólicas"  
1- Formação de produtos finais da glicosilação avançada (AGE), que se ligam (irreversivelmente) a                           
receptores (RAGE) de células inflamatórias, endotélio e músculo liso vascular:  
- liberação de citocinas e de fatores de crescimento; (piora a inflamação, estimular                       
proliferação de célula muscular lisa → parede do vaso aumentado, luz diminuída) 
- geração de espécies reativas de oxigênio; (aumenta estresse oxidativo, altera                   
permeabilidade parede dos vasos) 
- aumento da atividade pró-coagulante; (aumenta chance de ter trombo) 
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
- proliferação de células musculares lisas e de matriz extracelular nos vasos 
 
2- Ativação da proteína-cinase C: produção de moléculas pró-angiogênicas (VEGF) (formação de                       
vasos → especialmente na retina → retinopatia diabética); aumento da atividade vasoconstritora e                         
diminuição da vasodilatadora (redução de perfusão dos órgãos); produção de moléculas                     
pró-fibrogênicas e procoagulantes e de citocinas inflamatórias pelo endotélio vascular. 
 
3- Estresse oxidativo e distúrbios nas vias de poliol (glicose metabolizada a sorbitol): aumento da                             
suscetibilidade celular ao estresse oxidativo (aldose redutase metaboliza a glicose usando o                       
NADPH como cofator. O NADPH também é co-fator para enzima antioxidante.  
 
4- Vias das hexosaminas e geração de frutose-6-fosfato: ↑ intracelular gerando proteoglicanos                       
em excesso, agravando os danos aos órgãos-alvo (espessamento de membrana basal e alteração                         
de vasos) 
 
Morfologia das Complicações Tardias  
- Pâncreas  
- Redução no número e tamanho das ilhotas de Langerhans  
- Insulite (DM1) vários linfócitos 
- IMAGEM 1: Substituição das ilhotas por amiloide (DM2) deposito                 
de material amorfo e hialino 
- IMAGEM 2: insulite da MD1 → ii linfocitário + edema 
- Doença Macrovascular Diabética 
- Aterosclerose acelerada (mais grave; de início precoce) 
↳ Infarto agudo do miocárdio (principal causa de morte nos                   
diabéticos) 
Gangrena de extremidades (cerca de 100 vezes mais                 
comum em diabéticos) 
 Doença arterial periférica  
  
→ aorta aberta, inúmeras placas ateromatosas distribuidas ao longo da                     
aorta, placas ulceradas 
 
- Microangiopatia diabética 
- Espessamento generalizado das membranas basais (capilares da pele, músculos                 
esqueléticos, retina, glomérulos e medula renal; túbulos renais, cápsula de Bowman,                     
nervos periféricos, placenta) ligação da glicose com determinadas proteínas da membrana                     
basal 
- Sistema nervoso: Neuropatia diabética (​periférica, geralmente simétrica​); alterações do                 
sistema nervoso autônomo (alteração da função intestinal, da bexiga, impotência), etc. 
 
- Complicações oculares​ (retinopatia, catarata, glaucoma)  
- IMAGEM: Neovascularização e focos de hemorragia, fase proliferativa  
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
 
retinopatia diabética tem 2 fases (ambas tem focos de hemorragia) 
1 não proliferativa  
2 proliferativa → aumento da densidade de vasos na retina do paciente  
- Nefropatia diabética  
 
- Lesões glomerulares .  
- Esclerose mesangial (aumento difuso da matriz mesangial associado ao                 
espessamento da membrana basal)  
- Glomeruloesclerose nodular (depósitos arredondados de massas de matriz na                 
periferia dos glomérulos- PAS –positivos): ​Doença de Kimmelstiel-Wilson 
microvascular  
- material amorfo depositado nas alças capilares, 
  
Doença de Kimmelstiel-Wilson 
 
 
Glomeruloesclerose difusa associada a DM de longa data 
 
- Aterosclerose/ Arterioloesclerose/ Arterioloesclerose hialina (parte da doença             
macrovascular) (​aferente e eferente)  
 
 
 
 
Doença de Kimmelstiel-Wilson + arterioloesclerose hialina 
 
 
→ depósito de material amorfo e hialino na parede das                   
arteríolas  
Bruna Caporali e Gabriela Picchioni - 68A 
 
 
. 
 
- Pielonefrite/ Papilite necrosante 
- Imagens: redução de peso e         
tamanho, parênquima reduzido,     
superfície externa finamente     
irregular, gordura perirrenal mais       
espalhada

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