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Distúrbios do ciclo menstrual (1)

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DISTÚRBIOS DO 
CICLO 
MENSTRUAL
Patricia Santolia Giron
CONCEITO
◦ Amenorréia: ausência da menstruação por 2 ciclos 
consecutivos
◦ Dismenorréia: menstruação dolorosa.
◦ Hipermenorréia: menstruação dura mais de 5 dias
◦ Hipomenorréia: menstruação dura menos de 2 dias
CONCEITO
◦ Oligomenorréia: diminuição do fluxo menstrual
◦ Menorragia: aumento quantitativo dos sangramentos
menstruais
◦ Polimenorréia: “ciclos curtos”, mais frequentes
◦ Bradimenorréias: ciclos longos
CONCEITO
◦Hemorragia intermenstrual: pequena perda 
sanguinea genital entre as menstruações 
◦Metrorragia: hemorragia uterina não ligada ao 
ciclo menstrual
HEMORRAGIA 
UTERINA 
DISFUNCIONAL
Conceito
◦ Sangramento genital ou hemorragia genital é a perda de
sangue nos órgãos genitais da mulher, independentemente do
volume da perda de sangue e da idade.
◦ Os únicos sangramentos normais na mulher são menstruação
e loquiação. Ambos são considerados como sangramentos
uterinos funcionais.
◦ É preciso enfatizar que toda mulher tem um padrão
menstrual particular que pode variar com a idade, sendo mais
importante a sua informação de que existe uma alteração, do
que o desvio de um padrão teórico.
MIOMATOSE 
UTERINA
Mioma Uterino
Definição
Tumores uterinos benignos, de musculatura lisa
com estroma de tecido conjuntivo em proporções
variáveis.
Mioma Uterino
Incidência
✓Tumor uterino mais comum
✓Prevalência em peças cirúrgicas – 75%
✓Maioria assintomático
✓Predominante dos 40 – 50 anos
✓Preferencialmente em nulíparas, na raça negra e nas 
síndromes hiperestrogênicas
Mioma Uterino
Classificação
✓Volume: pequeno, médio ou grande
✓Localização: corporal, ístmico ou cervical
✓Posição (camadas uterinas): subserosos, intramurais ou 
submucosos
✓Tipos especiais: pediculados subserosos ou submucosos 
(parido), intraligamentares ou mioma parasita
Localização dos Miomas
Mioma Uterino
Quadro Clínico
✓Alterações Menstruais: Hipermenorragia
✓Algia Pélvica
✓Sintomas Compreensivos
✓Esterilidade/Infertilidade
ADENOMIOMA
Adenomioma
Definição
◦ Invaginação do endométrio para a musculatura uterina
Adenomioma
Sintomas
◦ Pode ser assintomática
◦ Relacionada a hipermenorréia, menorragia
◦ Dismenorréia até uma semana antes da menstruação
Adenomioma
Sinais
◦ Útero aumentado, mole e doloroso
◦ Sem patologias anexiais
Adenomioma
Tratamento
◦ Alívio da dismenorréia
◦ Anti-inflamatórios
◦ ACO
◦ Histerectomia
SÍNDROME DOS 
OVÁRIOS 
POLICÍSTICOS
Síndrome dos Ovários Policísticos
Definição
É uma patologia que caracteriza-se por oligomenorréia e
aumento dos níveis androgênicos, comum durante a vida
reprodutiva da mulher
Síndrome dos Ovários Policísticos
Critérios para o diagnóstico
◦ Anovulação e hiperandrogenismo
◦ Excluir causas secundárias: hiperplasia adrenal tardia, 
hiperprolactinemia e neoplasias secretoras de hormônio
◦ Outros critérios possíveis: resistência à insulina, FSH/LH 
elevados e ovários policísticos ao USG
Síndrome dos Ovários Policísticos
Etiopatogenia e fisiopatologia
◦ Herança dominante ligada ao cromossomo x
◦ Forma funcional de hiperandrogenismo
Síndrome dos Ovários Policísticos
Anatomia Patológica
◦ Numerosos cistos foliculares
◦ Espessamento da cortical externa
◦ Hiperplasia e luteinização das células da teca
◦ Blocos de células luteinizadas no estroma e raras unidades 
lúteas
Síndrome dos Ovários Policísticos
Principais Sintomas
◦ Esterilidade (74%)
◦ Hirsutismo (69%)
◦ Amenorréia (51%)
◦ Obesidade (41%)
◦ Virilização (21%)
◦ Sangramento uterino disfuncional (29%)
Síndrome dos Ovários Policísticos
Principais Sintomas
◦ Ciclos anovulatórios; 
◦ Menstruações escassas e irregulares; 
◦ Peso corpóreo acima do normal; 
◦ Pelos corporais aumentados; 
◦ Presença de acnes fora da adolescência; 
◦ Ovários com múltiplos cistos; 
◦ Dificuldade para engravidar. 
Síndrome dos Ovários Policísticos
Diagnóstico
◦ Clínico, laboratorial e ultra-sonográfico
◦ Laboratorial: dosagem de testosterona, androstenediona, 
SHDEA, 17 α hidroxiprogesterona, FSH/LH (às vezes está 
elevada)
◦ Ultra-sonográfico: ovários aumentados, com cistos múltiplos 
(10 ou mais) de 2 a 8 mm, rodeados por estroma denso
Síndrome dos Ovários Policísticos
Tratamento
◦ Medidas gerais: controle de peso, psicoterapia, atividade 
física, medidas cosméticas
◦ Tratamento farmacológico:
◦ Anti-androgênicos
◦ Indutores da ovulação
◦ Hipoglicemiantes orais
◦ ACO
◦ Tratamento cirúrgico: laparoscopia
Síndrome dos Ovários Policísticos
Efeitos do exercício
✓ melhora do metabolismo
✓ liberação de beta-endorfinas relacionadas ao bem estar
✓ auxilia a regulação endocrinológica
✓ Auxilia a regulação do colesterol (aumentado nessa doença)
✓ Auxilia na regulação do peso corporal
✓ Auxilia na regulação da insulina
✓ Carpenter et al. (1995), sugerem que a diminuição dos efeitos
colaterais podem estar relacionados com a diminuição das
concentrações de testosterona
ENDOMETRIOSE
Endometriose
Definição
É a presença de endométrio ectópico (glândula e estroma)
juntamente com as alterações tissulares no local de
implantação
Endometriose
Importância
◦ Entre as pacientes inférteis - 30 a 40%
◦ Entre as pacientes com dor pélvica - 18 a 20%
◦ 300 casos novos por 100 mil mulheres/ano
Endometriose
Quadro Clínico
◦ Dor
◦ Distúrbios menstruais
◦ Infertilidade
Endometriose
Relação com a infertilidade
◦ 1- Interferência na função sexual
◦ 2- Interferência na ovulação
◦ 3- Interferência da captação ovular
◦ 4- Interferência com o transporte do óvulo
◦ 5- Interferência com fertilização
◦ 6- Interferência com a implantação
Endometriose
Tratamento
◦ Pílulas anticoncepcionais de modo contínuo, sem pausas para 
menstruar
◦ Hormônios injetáveis, implantes ou DIU que libera 
progesterona
◦ Cirurgia: laparoscopia para retirar os focos da doença
◦ Analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar a dor
LAPAROSCOPIA
SÍNDROME PRÉ-
MENSTRUAL
TPM
PERIGOSO: O que tem pro jantar?
SEGURO: Posso te ajudar com o jantar?
SEGURÍSSIMO: Onde você quer ir pra jantar?
ULTRA-SEGURO: Aqui, come esse chocolate.
TPM
Definição
Síndrome pré-menstrual (SPM) ou tensão pré-
menstrual (TPM) é o nome que se dá ao conjunto de
sintomas que aparece alguns dias antes da
menstruação interferindo com as atividades
profissionais, familiares e sociais e desaparece com a
menstruação.
TPM
Etiopatogenia
◦ Hormonal (alta concentração de estrogênios e LH)
◦ Neurotransmissores
◦ Deficiências nutricionais (vitaminas e sais minerais)
TPM - Sintomas
 aumento do apetite
 diminuição da libido
 dor de cabeça
 Mastalgia
 dor nos MMII, lombar e abdomen
 Edema MMII
 Cansaço
 Tontura
 Taquicardia
 aumento do peso
 Náuseas
 acne
 Ansiedade
 Tensão
 Agressividade
 Depressão
 Labilidade emocional
 Diminuição da concentração
 Confusão
 Insônia
 Irritabilidade
 Solidão
 Falta de iniciativa
 Vontade de comer doces
 Ondas de calor
TPM
Diagnóstico
O diagnóstico da TPM é feito pela anamnese e através da
anotação diária dos sintomas, e o diagnóstico somente é
possível se os sintomas desaparecerem com a menstruação
TPM
Tratamento
A) Orientações gerais:
◦ preencher diariamente o gráfico e observar o período em que ocorre
a TPM
◦ evitar compromissos com reuniões importantes nos dias de TPM
◦ exercícios
◦ mudança no estilo de vida (cuidar mais da aparência, aumentar os
momentos de lazer, fazer amigos)
DISMENORRÉIA
Patricia Santolia Giron
Dismenorréia
◦Algomenorréia
◦Menalgia
Dismenorréia 
◦ Dismenorréia é um termo que vem do grego e significa
menstruação difícil
◦ Alteração ou anomalia DIS- do fluxo RHEIA- mensal MEN
◦
◦ Ocorre em 50% das mulheres em idade fértil
Dismenorréia
◦ Menstruação: fatores culturais (isolamento)
◦ Associação com a negatividade
◦ 65% das mulheres brasileiras sofrem de dismenorréia
◦ Absenteísmo: diminuição da produtividade
DismenorréiaFatores Emocionais:
◦ Temor da gravidez
◦ Sinal de feminilidade
◦ Cultural (castigo)
◦ Ausência do menstruar: interrupção do ciclo da vida – mudança
de vida – o que seu corpo deseja???
Dismenorréia
Definição
É o conjunto de sintomas representados por dor no baixo
ventre, que se inicia poucas horas antes da menstruação ou
nas primeiras 48 horas da mesma
Frequentemente se acompanha de náuseas, vômitos, cefaleia,
nervosismo, fadiga, diarreia, tontura e, às vezes, desmaios
Dismenorréia
Importância
É a maior causa de perda de horas de trabalho e estudo, e
ocorre em 50% a 70% das mulheres em diferentes graus de
intensidade
Dismenorréia
Classificação
Pode ser classificada em:
◦ primária
◦ secundária
Dismenorréia
◦ Primária (essencial, intrínseca, funcional ou idiopática)
◦ Secundária (sintomática, extrínseca, adquirida ou orgânica)
Dismenorréia
Etiopatologia
◦ A dismenorréia pode estar associada a causas:
◦ Hormonais (progesterona/ocitocina)
◦ espasmos musculares
◦ causas orgânicas
◦ retoflexão
◦ causas inflamatórias
Teorias da Dismenorréia Primária:
◦ Espasmo muscular: dor provocada pela vasoconstricção levando a
isquemia ou pela contração da musculatura lisa uterina, de forma
descoordenada
◦ Fator obstrutivo: espasmo do colo uterino
◦ Irritabilidade nervosa: hiperexcitação das terminações nervosas no
istimo uterino
Teorias da Dismenorréia Primária:
◦ Hipoplasia uterina: anteversão exagerada, vascularização deficiente,
contrações uterinas descoordenadas
◦ Alterações psíquicas: hipersensibilidade geral (baixo limiar de dor)
◦ Fator alérgico: hipersensibilidade aos próprios hormônios sexuais,
aumentando a histamina e assim a contratibilidade uterina
Teorias da Dismenorréia Primária:
◦ Fator hormonal: prostaglandinas – mais aceita
◦ Os níveis mais altos de prostaglandinas desencadeiam as contrações 
uterinas
Teorias da Dismenorréia Secundária:
◦ Inflamações pélvicas
◦ Varizes pélvicas
◦ Tumores
◦ Endometriose
◦ Retroversão fixa uterina
◦ Pólipos
◦ Mioma submucoso
◦ DIU
Teorias da Dismenorréia Secundária:
◦ Estenose cervical
◦ Malformações 
◦ Aderências
◦ Congestão pélvica (veias varicosas e insuficiência venosa)
◦ Psicogênica
◦ Cistos ovarianos
Classificação segundo a 
intensidade álgica:
Grau Dor Capacidade de 
trabalho
Uso de medicação
0 ausente Não se altera Não utiliza
1 pouca Raramente altera Raramente utiliza
2 moderada altera analgésicos
3 severa Impede as 
atividades 
normais
Pouco resultado 
com analgésicos
Dismenorréia
Sintomas – Primária
◦ Dor abdominal de intensidade variável
◦ Náuseas/vômitos
◦ Anorexia/diarréia
◦ Dores MMII
◦ Fadiga
◦ Cefaléia
◦ Labilidade emocional
Dismenorréia
Sinais - Primária
◦ Dor supra-púbica à palpação
◦ Não há dor a palpação abdominal
◦ Não há dor a descompressão súbita abdominal
◦ Dor a palpação uterina
◦ Anexos normais
Dismenorréia
Diagnóstico
◦ Anamnese
◦ exame físico geral
◦ ultrassonografia
◦ laparoscopia
◦ laparotomia
◦ histeroscopia
◦ dosagem do Ca 125 (marcador tu – ca ovário)
Dismenorréia
Tratamento
◦ Medidas gerais (repouso, calor local, dieta leve, técnicas de
relaxamento, exercícios regulares que aumentam as endorfinas
diminuindo a sensibilidade dolorosa, e apoio psicológico)
Dismenorréia
Tratamento
◦ Anti-inflamatórios não hormonais inibidores específicos da
ciclooxigenase 2
◦ Anti-inflamatórios não hormonais não específicos
◦ Ácido mefenâmico
◦ Piroxicam
◦ Outros
Dismenorréia
Tratamento
- Ácido benzóico (aspirina)
- Ácido indolacético (indometacina)
- Ácido propiônico (ibuprofen, naproxen, ketoprofen)
- Ácido antranílico (ácido mefenâmico, flufenâmico e tolfenâmico)
- Ácido enólico (piroxicam).
Dismenorréia
Tratamento
◦ Parassimpaticolíticos
◦ Brometo de N-butiliescopolamina (Buscopan)
◦ Contraceptivos hormonais orais
◦ Supressão da menstruação (ACO contínuo, implantes, 
adesivos e anéis vaginais)
Dismenorréia
Tratamento
◦ Bloqueadores do canal de cálcio
◦ Agentes tocolíticos
◦ Antagonistas de ocitocina
◦ Magnésio e vitaminas
◦ Placebo
◦ Acupuntura
Dismenorréia
Tratamento cirúrgico
◦ A) Desnervação ovariana
◦ B) Ablação do ligamento útero-sacro
◦ C) Neurectomia pré sacral
◦ D) Dilatação do colo do útero
◦ E) Intervenções laparoscópicas
FISIOTERAPIA NOS 
DISTÚRBIOS 
MENSTRUAIS E 
ALGIA PÉLVICA
Patricia Santolia Giron
Terapia Física
◦Schroeder et al., 2000
➢estudo realizado com crianças e adolescentes
➢dor pélvica de causa ginecológica
desconhecida
➢50% apresentaram diagnóstico músculo-
esquelético
➢terapia física solucionou os sintomas de dor 
em 95.24% 
Terapia Física
◦Moseley, 2002,
➢57 pacientes com dor lombar
➢programa de fisioterapia de quatro semanas
➢combinação de técnicas
➢terapia manual, cinesioterapia e orientações
educativas
➢86% destes pacientes mostraram alívio da dor e
melhora da aptidão física
➢o efeito do tratamento foi mantido num
seguimento de um ano
Terapia Física
➢o tratamento de fisioterapia combinado é eficaz
➢capazes de produzir mudanças sintomáticas e
funcionais significativas em pacientes com dor
lombar crônica
➢OBS: acredita-se que também se possam obter
resultados satisfatórios na aplicação combinada
destas técnicas em pacientes com dor pélvica
crônica
Tratamento Fisioterapêutico:
◦Exercícios aeróbio
◦Termoterapia
◦Eletroterapia
◦Exercícios localizados (Cinesioterapia)
◦Massoterapia/ Pompagem
◦Piscina terapêutica 
◦Alternativos
Objetivos do Calor
◦Analgésico
◦Descongestionante
◦Antiespasmódico
◦Sedativo 
Efeitos do Calor
◦Aumento da temperatura
◦Vasodilatação
◦Aumento do metabolismo
◦Elevação do limiar da dor 
◦Alterações do tecido conjuntivo 
Efeitos da Crioterapia
◦Diminuição da velocidade do impulso 
nervoso
◦Auxilia na resolução dos processos 
inflamatórios
◦Controvérsia quanto aos efeitos 
vasculares 
Cinesioterapia
•Conscientização corporal
•Alongamentos
•Movimentação
•Isostreching
•Ginástica Holistica
Cinesioterapia
◦Exercícios de mobilidade pélvica (diminui o
espasmo: medo-tensão-dor)
◦Mobilização lombo-sacra e pélvica
◦Exercícios locais (aumento do fluxo
sanguíneo)
Exercício Aeróbio
Diminuição dos sintomas menstruais:
✓melhora do metabolismo (controle no eixo hipofisário e
regulação das prostaglandinas)
✓melhora do fluxo sanguíneo ao nível pélvico durante o
exercício
✓liberação de beta-endorfinas que agem como analgésicos e
aumentam o limiar de dor (Kapasi et al., 2001)
(GOLOMB et al., 1998; LOCKE e WARREN, 1999).
Exercício Aeróbio
Diminuição dos sintomas menstruais:
✓redução da tensão
✓os mecanismos fisiológicos pelos quais os
exercícios poderiam melhorar os sintomas da
dismenorréia não são totalmente esclarecidos
(GOLOMB et al., 1998; LOCKE e WARREN, 1999).
Hidroterapia
•Hidrocinesioterapia
•Relaxamento aquático
•Mobilizações teciduais
•Mobilizações articulares
Hidroterapia
✓Manipulação subaquática
✓Watsu
✓Hidrocinesioterapia
Hidroterapia
Imersão
✓Diminui a dor
✓Diminui edema
✓Diminui espasmo
✓Menor esforço para pequenas contrações e/ou movimentos
articulares
✓Estimula o equilíbrio, a noção de esquema corporal, a
propriocepção e a noção espacial
✓Valor psicológico
Watsu
✓É uma experiência sensorial plena, e como
forma de trabalho corporal, afetando todos
os níveis do ser de um individuo:
emocional, psicológico, espiritual e físico.
Massoterapia
◦ Compressão metódica e rítmica para: 
analgesia pois os movimentos oscilatórios nas 
regiões afetadas levam à saturação dos 
neurotransmissores, 
Massoterapia
Na dismenorréia é aconselhável:
◦ massagem clássica
◦Massagem reflexa
◦Massagem Ayuvérdica
◦Reflexologia dos pés e das mãos
Massoterapia
Espasmo muscular  aderência  diminui a 
circulação
Portanto: princípio da massagem - vasodilatação 
e relaxamento
Massoterapia
◦Uma das modalidades da massoterapiaé
a massagem do tecido conjuntivo, que tem
ação reflexa sobre o sistema
neurovegetativo, através da tração do
tecido cutâneo e subcutâneo.
Massagem Reflexa 
◦A zona da dismenorréia é de T12 a L5
◦Época de aplicação: após a ovulação, até 
a menstruação.
◦Posição: sentada ou DL 
Avaliação
◦Observar saliências e reentrâncias
◦Deslizamento dos dedos
◦Pregas 
◦Avaliar a resistência tecidual, bem como 
as áreas de aderência
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Tratamento
◦Deslizamento 
◦Deslizamento em martelo
◦Pregas
◦Deslizamento
◦Sempre no sentido e depois contra o sentido 
das fibras
Massagem Clássica
◦Deslizamento superficial
◦Deslizamento profundo
◦Amassamento
◦Fricção
◦Percussão 
◦Vibração 
◦Obj: vasodilatação e diminuição das contraturas
Pompagens
◦Manobras de descompressão miofascial 
◦Obj:
✓aumento da circulação
✓Relaxamento
✓Combate as retrações

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