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Medicina FTC – 2021.1 Catarina Viterbo Prof. Lília Perez – Anestesiologia - 20/03/2021 Anatomia da Coluna Coluna cervical (C1-C7): leve lordose fisiológica (convexidade) Coluna torácica (T1-T12) • Cifose fisiológica (concavidade) • O processo transverso é diagonal • Par acessar a agulha é preciso adorar uma posição mais cefálica/diagonal Coluna lombar (L1-L5): • Possui uma lordose fisiológica • Processo transverso mais horizontal • Acessar o espaço tem que entrar com agulha horizontal Sacral (5 vértebras fusionadas): Cifose Coccígea (4 vértebras fusionadas): Cifose Cone medular → Termina em T1-L2 e depois tem a causa equina Raquianestesia • Perfura ao espaço subaracnóide • Deve ser feito abaixo de L-1 e L-2 → Acima tem risco de lesar o corpo medular. Peridural • Não chega a perfurar o dura-máter • Alcança o espaço peridural (fica imediatamente antes a dura) • Pode ser feita em qualquer nível (cervical, torácico e cervical) Corte longitudinal da coluna Inserir a agulha entre os processos transversos perfura: • Ligamento supra-espinhoso • Ligamento interespinhoso • Ligamento amarelo • Espaço peridural (espaço peridural) → Se for para fazer uma peridural para aqui. Raquianestesia → Atravessa dura-máter e chega o espaço subaracnóideo. Dura-máter • Mais espessa → Dá para sentir quando fura. • Não é feita raquianestesia aqui porque pode lesar a medula. • L-1 → Tem pouco risco de lesar porque basicamente raízes e LCR. Vantagens de Raquianestesia x Anestesia Geral • Não precisa manipular VA • Bom controle do nível de anestesia • Analgesia prolongada → Pode usar anestésico local + drogas como opioides. • Drogas para anestesia geral (venosas) possuem uma meia vida muito curta. o Analgesia pós-operatória muito ruim o Mais repercussões clínicas ▪ Depressão respiratória Raquianestesia Consiste na injeção de anestésicos específicos no espaço subaracnóide (entre pia-máter e aracnoide) Vantagens • Fácil execução → Punção lombar, acessa o espaço e começa a gotejar LCR • Curta latência → Tempo curto para começar o efeito • Menor sangramento • Bloqueio motor → Pode bloquear as fibras sensitivas, autonômicas e as motoras. o Parto normal → bloqueia apenas as fibras sensitivas o Cesárea → Usa um volume maior para bloquear as fibras motoras (mais grossas) • Anestesia pós-operatória • Relaxamento abdominal → relaxa toda musculatura • Tratamento de dor aguda. Indicações Não tem indicação absoluta. Boa opção para: • Procedimento cirúrgicos abdominais e MMII • Pacientes ambulatoriais, que recebem alta no mesmo dia → quando passa o bloqueio motor pode librar o paciente. Não tem uma depressão muito grande como nos anestésicos venosos. • Obstetrícia: boa recuperação, de deambulação e amamentação precoce. o Evitar fazer venosa porque pode passar a barreira placentária. Quando isso acontece o bebê nasce rebaixado, nasce necessitando de reanimação. o Anestesia geral, geralmente, dá amnésia e a mãe não lembraria do parto. Medicina FTC – 2021.1 Catarina Viterbo • Pediatria → Casos de VAD ou de forma combinada. o Sempre deve ter material para garantir VA, porque se o bloqueio falhar ou complicar precisa converter anestesia. • Cirurgia cardíaca → Analgesia adequada, controles de níveis tensionais, extubação precoce (pesar o risco de sangramento) Super-raqui → ou raqui total, chega ao nível cervical, anestesia o braço e bloqueia o bulbo e faz paralisia diafragma. • Adequada para procedimento torácicos • Necessito de controle da VA • Normalmente não é feita Fatores que influenciam a altura do bloqueio Dermátomos de sensibilidade → Região abdominal é dada pelas fibras torácicas. Ao operar a região tem que prestar atenção qual o nível do dermátomo. Cada incisão vai precisar de um nível de anestesia. Colescistectomia → Anestesia precisa atingir o dermátomo T4. Raquianestesia → Nível de coluna lombar e sacral Principais referências • T4: nível de mamilo • T6: rebordo costal • T10: umbigo A cesariana é em nível de abdômen inferior e é necessário chegar em t4 devido a inervação peritoneal proveniente de T4. Farmacocinética dos AL A distribuição dos anestésicos locais (AL) no espaço subaracnóideo (altura e duração) sofre influência de: Principais determinantes da altura do bloqueio → baricidade, dose e posicionamento. Podemos alterar o AL que vamos usar (dose e tipo) e a técnica. Fatores relacionados ao procedimento Posicionamento Raquianestesia → Pode ser feita em decúbito lateral, em posição fetal, com as costas relaxadas e coluna encurvada. Os anestésicos podem ter comportamento • Hipobárico → Densidade/baricidade menor que o LCR • Isobárico • Hiperbárica → Densidade/baricidade maior que o LCR Se o paciente estiver sentada e for injeção um AL hiperbárico, ele tende a descer por ser mais denso. O Hipobárico tende a subir. Já o isobárico tente a ficar no lugar que foi injetado. Por isso, o posicionamento NÃO afeta uma solução verdadeiramente isobárica. O posicionamento deve ser ajustado durante a injeção e nos primeiros minutos. Anestésico hiperbárico: após injetar o anestésico coloca o paciente em decúbito ventral. O AL tende a descer para a região da coluna torácica, por conta da lordose lombar. Cuidado → O AL vai pegar mais as fibras anteriores (motoras) da medula, em detrimento das posteriores (sensitivas) e o paciente pode sentir a cirurgia inteira. Posição de Trendelemburg: após a aplicação de um AL hiperbárico, o paciente é colocado nessa posição, o bloqueio vai descer para cabeça. Isso é uma forma de atingir o T4. Posição anti-Trendelembrug/Fowler: Tende atingir a região lombosacra. Pode ser usada quando AL subiu demais (paciente começa a sentir uma dor no braço). Para o paciente Hipobárico devemos ter o raciocínio contrário. Deve ter também uma duração maior. Caso seja uma cirurgia simples, que vá liberar o paciente rapidamente, é melhor optar pelo AL hiperbárico. Após aplicação do AL, devemos testar estimulantes táteis (álcool, clorexidina) o nível que o bloqueio alcançou. Agulhas • Tipo X Direção → algumas tem orifício na ponta e outras não. • Normalmente tem um bisel, que normalmente injetado para cima e controlar a dispersão com a posição do paciente. • AL administrado cefalicamente a dispersão é maior. Nível de bloqueio Afeta mais soluções isobáricas, que vão ficar no nível na injeção. • L2-L3: alta dispersão • L5-S1: baixa dispersão Velocidade de injeção Alta velocidade = alta dispersão e pode menor duração Medicina FTC – 2021.1 Catarina Viterbo Fatores relacionados ao fármaco Negrito → Mais utilizados. Principalmente a bupivacaína. • 4h de bloqueio Lidocaína • Menos utilizada • Pode durar 1h • Mais restrita para procedimento com essa duração Quantidade de anestésico → Pode influenciar o nível e a duração do bloqueio. Importante: Perguntar ao cirurgião o posicionamento e quanto tempo vai durar a cirurgia. Fármacos Adjuvantes Opioides Prolongam o tempo de ação e analgesia Fármaco Dosagem Início Duração Morfina 50-100 μg 60-90’ >24h Fentanil 10-20 μg Início rápido (4-6h) Sulfentanil 2,5 -10 μg Início rápido <24h Morfina → A depender da quantidade, mesmo em neuroeixo, podem ter complicações como: retenção urinária, prurido, náusea, vômito e depressão respiratória. • NÃO pode dar alta no mesmo dia. • Naloxone → Para reverter. Antagonista opioide.Fentanil → Poupador de anestésico local • Baixo risco de depressão respiratória • Muito usado ambulatorialmente • Pode dar alta no mesmo dia. Vasoconstritores Adrenalina e fenileferina (+ usada na peridural) • Prologam a duração do bloqueio sensório e motor. • Reduzem o aporte sanguíneo por vasoconstricção • Menor depuração do AL Agonistas Clonidina (15-225μg) e dexometomidina (3 μg) • Analgesia • Aumenta o tempo de bloqueio (6-8h) • Poupador de opioide • Estimula os receptores alta 2-adrenérgicos pré- sinápticos na medula • Reduzi o tônus simpático → Hipotensão dose independente, mas não é muito comum Contraindicações da realização de bloqueio de neuroeixo Absolutas • Recusa do paciente • Infecção no local da punção → Pode inocular microrganismo no SNC (meningite) • Incapacidade de manter imobilidade de manter imobilidade durante o procedimento. o Pacientes psiquiátricos, agitados • HIC → Pode causar herniação cerebral Relativa DC fixo e estenose aórtica: não toleram muito bem as repercussões hemodinâmicas da raqui. Hipovolemia: o bloqueio simpático reduz o mecanismo de compensação dos pacientes chocados e hipovolêmicos. Coagulopatia e profilaxia de trombo: risco de hematoma espinhal. Herniações de coluna, escoliose e cifose: não são contraindicações, mas vão propiciar maior dificuldade técnica. Técnica Preparo do paciente • Pré-medicação (sedação leve): pode ou não fazer • Monitorização e posicionamento Material (o que a bandeja da raqui deve ter) • Campo e luva cirúrgica estéril • Compressas e gazes • Seringa 3ml e 5ml • Agulha rosa, verde e marrom • Agulha de raquianestesia • Esponjas e soluções – antissepsia • Anestésico local Agulhas Preta (22) → Usada geralmente para punção liquórica (27) → Usada para raquianestesia. Se existe alguma dificuldade técnica (idosos, colunas calcificadas) podemos usar as mais drogas. Facilitar a identificar o espaço subracnoide Reduz a incidência de cefaleia pós-punção Lápis: são rombas, não cortantes. Elas afastam as fibras, fornecem uma percepção anatômica melhor e reduzem a incidência de cefaleia. Ex: Grenne, Whitacre e Sprotte → As duas últimas possuem uma saída lateral, e deve introduzir um pouco mais. Bisel: Quincke é a mais comum e tem o orifício terminal. Ex: Atraucan, Pitkin Posicionamento do paciente • Decúbito latera → + usada e o lado escolhido depende da baricidade. • Sentado: obesos, gestantes e bloqueios baixos Medicina FTC – 2021.1 Catarina Viterbo • Ventral: permite cirurgia sem mobilizar o paciente. Antissepsia Local → Clorexidina ou iodo, deixa secar Identificação do espaço Pontos de referência • C7: proeminência óssea na base do pescoço; • T4: linha mamilar; • T7: abaixo das escápulas; • L4: identifique o osso da crista ilíaca e trace uma linha horizontal (linha de Tuffier), ao encontrar o corpo de L4, selecione o espaço intervertebral imediatamente acima, que é o local habitual para realização da raquianestesia Abordagem do espaço subaracnóide Acesso mediano. Atravessa os planos: 1. Pele 2. TSCS 3. Ligamento supraespinhoso 4. Ligamento Amarelo 5. Espaço epidural → virtual,não é possível sentir com a agulha de raqui 6. Dura-máter e aracnoide → quando passa a dura-máter dar para sentir uma perda de resistência 7. Espaço subaracnóideo Acesso paramediano Acesso é mais lateral, ao identificar o espaço intervertebral, mover 1cm para o lado e 1cm para baixo. Como passar por menos planos é mais indicado nos pacientes com a coluna mais calcificada. 1. Pele 2. TSCS 3. Musculatura paravertebral 4. Ligamento amarelo 5. Dura-máter e aracnoide 6. Espaço subaracnóideo Alterações Fisiológicas Bloqueio SIMPÁTICO e SOMÁTICO (sensório e motor) • Reflexos compensatórios e atividade parassimpática não antagonizada, podem gerar repercussões hemodinâmica, principalmente nos 1º s 30 minutos e em pacientes mais jovens. o Cardiovasculares → Hipotensão e bradicardia (principal) o Respiratórios → Diminui CV e volume de reserva expiratório o Gastrointestinais → Aumenta peristalse, esvaziamento gástrico, relaxamento de esfíncter o Endócrino → reduz estresse metabólico, hipoglicemia. o Termorregulação → Vasodilatação e perda de calor Hipotensão Ocorre devido a • Vasodilatação intensa abaixo do nível do bloqueio o Redução da pré-carga → retorno venoso o Redução da pós-carga (RVS) • Redução no VS • Efeito (queda) no DC= FCXVS dependente do tônus simpático basal. Tratamento • Hidratação (prévia x concomitante): Soro para ressuscitação volêmica. • Vassopressores se queda da PA maior ou = a 20% da basal, mas geralmente hidratação o Uso de anticolinérgicos a necessidade de vasopressores diminui. Bradicardia Ocorre por conta do: • Acometimento das fibras cardioaceleradoras T1-T4 • Reflexo de Bainbridge Tratamento Como há exacerbação parassimpática, o tratamento pode ser feito com anticolinérgicos como a atropina e a escopolamina (buscopan) Atropina → Se FC<50 bpm Complicações Imediatas Colapso cardiovascular Raquianestesia total: o AL acaba subindo além do desejado, principalmente em gestantes, por possuírem o espaço aracnoide mais reduzido decorrente dos efeitos hormonais e do volume uterino. Nesses casos, é importante diminuir um pouco a dose e injetar mais devagar • Depressão respiratória • Inconsciência • Hipotensão arterial grave Alterações respiratórias → Quando sobe demais o bloqueio o paciente tem a percepção que não está respirando e tem uma intensa sensação de falta de ar. Medicina FTC – 2021.1 Catarina Viterbo Náuseas e Vômitos: devido a atividade parassimpática exacerbada, que aumenta o peristaltismo. Tardias • Cefaleia pós-punção (25%) • Dor nas costas (35%) • Hematoma subdural: mais comum em paciente anticoagulado e com distúrbios da coagulação. • Síndrome da cauda equina: se atingir algumas raízes nervosas • Lesões neurológicas: se atingir o cone medular • Meningite: se não fizer uma assepsia adequada • Aracnoidite adesiva: principalmente quando se inocula o pó da luva ou quando não espera a clorexidina secar. o Grave!! Deixa sequela na maioria das vezes. Cefaleia pós-punção Nem toda cefaleia opôs a realização de uma raqui é uma cefaleia pós-punção. Devemos desconfiar quando: • Início variável (12-72h) após punção; Resolução espontânea 1-6 semanas • Localização frontoccipipital bilateral, pescoço e ombro • Intensidade brande e incapacidade • Agravada com posição ortostástica: o paciente não consegue nem se sentar, melhora em decúbito. Medidas clínicas: hidratar bem o paciente e otimizar o esquema analgésico, reavaliar após 24h, se não houver melhor → Blood Patch Blood Patch (tampão sanguíneo): faz uma peridural, mal no lugar do AL, injeta-se o sg do paciente que vai fechar o buraco por onde estava vazando LCR e causando a dor de cabeça. Após esse procedimento há melhora imediata, se for cefaleia pós-punção. Anestesia Peridural Resulta da administração de anestésicos locais no espaço peridural. Pode ser realizada em qualquer nível, pois, teoricamente, não oferece risco de lesar a medula, já que não ultrapassa a dura máter. É segmentar Espaço epidural: é um espaço virtual e heterogêneo. Contém gordura, fibras conjuntivos e números vasos sanguíneos. Dura-máter (linha branca anterior a medula) não será ultrapassada. Vamos sentir uma diminuição da resistência ao adentrar o espaço virtual. Indicações • Anestesia cirúrgica • Analgesia obstétrica e pós-operatória:principalmente em pacientes que ainda possuem dilatação completa. Passa-se o cateter peridural e vai titulando até o bebê nascer. • Controle da dor aguda e crônica • Analgesias controla pelo paciente (PCA) Vantagens • Menor morbidade pós-operatória • Melhor controle da dor • Menos complicações cardiopulmonares: principal causa de atelectasia no pós-operatório é a dor, pois a paciente que sente dor não consegue respirar profundamente. Como há melhor controle da dor, reduz- se o risco de complicações cardiopulmonares. • Mobilização precoce: reduz tempo de internamento. Mesmo que não consiga fazer apenas a peridural, é interessante associá-la com anestesia geral por conta desses benefícios. Fatores determinantes bloqueio peridural A dispersão dos AL no espaço peridural (altura e duração) sofre influência de: Fatores relacionados aos fármacos → Na peridural o volume é muito importante Fatores relacionados ao procedimento: a peridural deve ser realizada no mesmo nível de incisão cirúrgica. Escolha do nível Contraindicações Absolutas • Recusa do paciente • Infecção local da punção, pode inocular microrganismo no SNC → Meningite • Incapacidade de manter imobilidade durante o procedimento. o Ex: Paciente psiquiátricos, agitados • HIC → Herniação cerebral Relativas Medicina FTC – 2021.1 Catarina Viterbo Técnica Preparo do paciente (igual à anestesia subaracnóidea) • Pré-medicação (sedação leve) pode ou não fazer • Monitorização e posicionamento Material (o que a bandeja da raqui deve ter) • Campo e luva cirúrgica estéril • Compressas e gazes • Seringa 3ml e 5ml • Agulha rosa, verde e marrom • Agulha de raquianestesia • Esponjas e soluções – antissepsia • Anestésico local Agulhas Preta (22) → Usada geralmente para punção liquórica (27) → Usada para raquianestesia. Se existe alguma dificuldade técnica (idosos, colunas calcificadas) podemos usar as mais drogas. Facilitar a identificar o espaço subracnoide Reduz a incidência de cefaleia pós-punção Lápis: são rombas, não cortantes. Elas afastam as fibras, fornecem uma percepção anatômica melhor e reduzem a incidência de cefaleia. Ex: Grenne, Whitacre e Sprotte → As duas últimas possuem uma saída lateral, e deve introduzir um pouco mais. Bisel: Quincke é a mais comum e tem o orifício terminal. Ex: Atraucan, Pitkin Posicionamento do paciente • Decúbito lateral: posição fetal • Sentado com flexão da coluna Antissepsia local → Clorexidina ou iodo, deixa secar Identificação do espaço Infiltração da pele com anestésico local Inserção da agulha de peridural a) Lombar: espaço mais horizontal b) Torácicas média e alta: diagonal Inserção de agulha até lig. interespinhoso → Ao identificarmos o ligamento (uma resistência na punção), devemos acoplar uma seringa de perda de resistência. Retira-se o mandril e acopla a seringa Técnica de perda de resistência: injetar ar ou solução salina para identificar essa perda der resistência. • Ar: faz uma pressão intermitente até identificar a perda de resistência. • Salina: pressão constante. Mais seguro porque se perfurar acidentalmente não injeta ar no espaço. • Técnica de gota pendente: deixar uma gota de soro no mandril da aguilha, quando se atinge o espaço, há uma pressão negativa e essa gota é sugada. Identificação do espaço peridural Notar a profundidade da agulha → Numerada até 9cm Retirar a seringa e introduzir o cateter até 15-18cm Retirar a agulha Retirar o cateter até deixar 4-6 cm no espaço • Não deixar muito lá dentro porque pode embolar e será necessário uma neurocirurgia. Considerar a distância. Dose teste com 3ml de lidocaína 2% com epinefrina observar 2-3 minutos Completar a dose após o teste Fixar o cateter Complicações Caso essa quantidade seja injetada erroneamente no espaço aracnoide vai provocar uma raquianestesia total ou intoxicação, podendo evoluir como PCR. Imediatas • Hipotensão arterial • Raquianestesia total • Intoxicações por AL o Parestesia em língua o Tontura, zumbido e tremor o Alterações visuais o Convulsões • Náuseas e Vômitos • Injeção subdural • Falha de bloqueio Tardias • Cefaleia pós-punção • Lombalgia • Hematoma peridural • Lesões neurológicas • Infecções e abscesso • Complicações do cateter
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