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Larvas migrans, Molusco contagioso, Tineas, Dermatite de fraldas e atópica

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Vict�ria K. L. Card�so
Larva migrans, M�lusco c�ntagi�so, Tineas,
Dermatite de fraldas e Dermatite atópica
Larvas migrans
Erupções cutâneas autolimitadas -
penetração e migração das larvas do
Ancylostoma caninum (cachorro) ou do
Ancylostoma brasiliensis.
A larva penetra na pele e causa uma pápula
pruriginosa.
Pela ausência de enzimas necessárias para
penetrar e sobreviver na derma, a larva
migra por um trajeto serpiginoso e linear na
pele….
Molusco contagioso
Doença dermatológica viral (poxvírus).
● Tempo de incubação: de 2 semanas a 6
meses.
● Transmissão: contato direto com as
lesões (e em adultos pode ocorrer por
via sexual).
● Clínica:
○ Lesões assintomáticas,
localizadas, em qualquer
segmento da pele, mas
raramente em mucosas.
○ Apresentam-se como pápulas
umbilicadas, cor da pele, únicas
ou múltiplas, de tamanho
variável.
● Diagnóstico: essencialmente clínico,
com investigação laboratorial
desnecessária.
Tineas
Tinea capitis: infecção fúngica muito comum
na infância que acomete o couro cabeludo. -
causada por fungos -
Vict�ria K. L. Card�so
● Acometem mais meninOs do que
meninAs.
● Uma ou várias áreas de alopecia
podem estar presentes, além de
pústulas no couro cabeludo e querion,
inflamação da tineas capitis com
placas infiltradas, alopecia, pústulas e
drenagem de secreção purulenta.
● Clínica:
○ Alopecia descamativa em placas
bem delimitadas e com cabelos
“tonsurados” (cabelos
quebrados logo após a
emergência do folículo piloso,
sendo facilmente destacáveis).
○ Linfadenopatia, principalmente
cervical ou suboccipital.
● Fatores de risco:
○ Famílias numerosas.
○ Casas superpovoadas.
○ Baixa classe socioeconômica.
Obs: a transmissão também pode ocorrer via
fômites (escova de cabelo, pentes, bonés e
instrumentos contaminados) - apresentação
semelhante à dermatite seborreica, com
descamação difusa e pouca inflamação.
● Período de incubação: 1-3 semanas.
● Tratamento: costuma involuir
espontaneamente e não causar
alopecia definitiva, mas o tratamento
agressivo está indicado, uma vez que a
inflamação grave e prolongada pode
causar uma alopecia cicatricial.
○ Tratamento sistêmico:
griseofulvina (20-25 mg/kg, 1
vez ao dia após refeição
gordurosa, para aumentar a
absorção, por 6-8 semanas).
○ Tratamento concomitante:
xampu antifúngico, como o
cetoconazol e o sulfeto de
selênio (2-3 vezes por semana).
● Diagnósticos diferenciais: dermatite
seborreica, psoríase, alopecia areata,
tricotilomania…
● Padrão ouro para diagnóstico: cultura
para fungos.
Tinea faciei: infecção da face por
dermatófitos; geralmente é semelhante à
tinea do corpo.
Vict�ria K. L. Card�so
● Pode ter uma forma clínica discreta,
principalmente quando há utilização
de corticóides tópicos - Tinea
incognito.
● Clínica:
○ Placas anulares eritematosas,
com descamação na periferia.
● Tratamento: geralmente as lesões
respondem ao tratamento tópico, mas
em lesões refratárias ou uso de
corticosteróides prévios, o tratamento
é sistêmico, como na tinea capitis.
Tinea corporis: acomete principalmente
tronco e extremidades, muito comum em
crianças e com diagnóstico
predominantemente clínico.
● Transmissão: animais domésticos,
principalmente filhotes de cães e
gatos.
○ Ag. etiológico: Microsporum
canis.
● Clínica:
○ 1 ou mais placas anulares
descamativas, circunscritas,
com um centro claro, limites
descamativos, vesiculares,
papulares ou pustulares, de
distribuição assimétrica.
○ Prurido.
● Exames complementares:
○ Micológico direto.
○ Cultura para fungos.
● Tratamento: terapia tópica com
ciclopirox, clotrimazol, cetoconazol,
miconazol, oxiconazol ... 1-2 vezes ao
dia, por 2-3 semanas.
Tinea cruris: infecção superficial da região
inguinal e raiz de coxas, mais comum em
adolescentes do sexo masculino, adultos,
pessoas obesas ou que praticam atividade
�ísica incessantemente.
Vict�ria K. L. Card�so
● Clínica: (maiores sintomas em climas
quentes e úmidos).
○ Placas eritematosas bem
demarcadas, com bordas
elevadas, descamação e
vesículas ou pústulas.
○ Costuma ser bilateral.
● Tratamento: terapia tópica, como na
tinea corporis, por 3-4 semanas.
○ Caso o ag, etiológico seja o
Trichophyton, usa-se
terbinafina.
○ Outras medidas: reduzir o
excesso de atrito e de irritação
com o uso de roupas íntimas de
algodão, largas e soltas; sempre
secar as áreas acometidas após
banho ou transpiração; indicar
perda de peso no caso de
pacientes obesos.
Tinea pedis: é o famoso “pé de atleta”; rara
em crianças pequenas, mas ocorre com
maior frequência com o uso de calçados
sintéticos e emborrachados, que facilitam o
suor; comum em adolescentes e em adultos.
● Clínica:
○ Forma intertriginosa:
inflamação, descamação e
maceração entre os
pododáctilos.
○ Forma vesicular: muito prurido,
inflamação com vesículas ou
bolhas, mais comum no verão e
em crianças.
○ Forma em mocassim: eritema,
descamação, fissura,
hiperqueratose plantar, pode se
estender para face lateral dos
pés.
● Tratamento:
○ Proteger os pés de locais
comuns (banheiros, ginásio,
vestiários, piscinas…).
○ Manter os pés secos.
○ Evitar sapatos fechados.
○ Aplicação de antifúngico tópico
1-2 vezes ao dia por 2-3
semanas.
Vict�ria K. L. Card�so
○ Se houver inflamação grave ou
doenças crônicas envolvidas
(como diabetes ou
imunossupressão), considera-se
o tratamento via oral.
Dermatite de fraldas
Dermatite atópica
Dermatite de contato, mais comum por
contato de irritante primário.
● Resulta da interação de múltiplos
fatores como:
○ pH elevado.
○ Aumento da umidade.
○ Eenzimas fecais.
○ Microorganismos que se
desenvolvem pela condição
idealproporcionada pela
oclusão.
● Clínica:
○ Eritema que poupa as linhas de
dobras - apresentação em W.
○ Eritema.
○ Rubor.
○ Dor.
● Prevenção e tratamento:
○ Troca frequente de fraldas,
limpeza suaves e cremes de
barreira.
○ Quando a lesão se estabelece é
necessário:
■ Trocar as fraldas mais
que o habitual.
■ limpar suavemente a
regão.
■ Expor a pele ao ar.
■ Aplicar cremes de
barreira (“pomadas para
assadura”).
Vict�ria K. L. Card�so
Dermatose inflamatória de curso crônico e
recidivante. É causada por deficiência na
função da barreira cutânea em decorrência
do metabolismo anormal de lipídeos, o que
determina a pele seca.
● Disfunção da imunidade cutânea inata
(queratinócitos e células de
langerhans).
● Alteração da microbiota cutânea -
colonização por Staphylococcus
aureus.
● Está relacionado com história familiar
de rinite, asma e alergias.
● Fatores desencadeantes: detergentes,
alvejantes, sabão, amaciante, roupas
sintéticas, sabonetes, etiquetas de
roupa, cloro...
● Ag. etiológico: desconhecido.
● Localização das lesões:
○ Lactentes: face, poupa couro
cabeludo…
○ Pré-puberal: áreas de prega e
dobra.
● Características das lesões pré-puberal
(2-10 anos): pele seca e áspera, com
prurido nas pregas antecubitais e
poplíteas, resultando no espessamento
e no aparecimento de placas
circuncritas.
● Clínica:
○ Início precoce.
○ Prurido.
○ Xerose (ressecamento).
○ Lesões eczematosas (vesículas e
crostas).
● Tratamento:
○ Educação e autocuidado -
banho não muito quente e uso
de sabonete apenas 1 vez ao
dia.
○ Hidratação da pele.
○ Controle de desencadeantes.
○ Medicamentos tópicos-orais:
principalmente corticóides nas
crises.

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