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Fecundação: O Transporte e a Capacitação do Espermatozoide

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Lara Honório – Acadêmica de Medicina 
Fecundação: 
O transporte do espermatozoide 
acontece o testículo para o epidídimo 
por meio de contrações peristálticas e 
sai do epidídimo por meio da ejaculação 
através do sêmen, que é o meio de 
transporte de nutrientes para o 
espermatozoide sendo o volume de 
espermatozoide a menor parte do 
volume do sêmen. 
A vesícula seminal adiciona 
frutose (oferta energia), prostaglandina 
(para aumentar as contrações do trato 
genital feminino e facilitar o 
deslocamento dos espermatozoides), a 
vesiculase (enzima que provoca 
coagulação inicial do sêmen para 
proteger ele do ambiente ácido da 
vagina, depois o coágulo se liquefaz 
liberando os espermatozoides para 
estarem ativos no trato genital 
feminino). 
Conteúdo da vesícula seminal é 
alcalino, 70% do volume do sêmen é 
ela, por mais que o produto da próstata 
seja acido, o sêmen é alcalino. A 
próstata adiciona ao sêmen a 
fibrinolisina, enzima responsável por 
desfazer o coágulo da vesiculase, que é 
temporário. Possui ainda outras enzimas 
como o PSA (serina protease que 
facilita o deslocamento dos 
espermatozoides), ele também é um 
marcador tumoral. Outra enzima 
prostática é a fosfatase ácida. 
Att.: Vasectomia em nada prejudica a 
produção de espermatozoide, ela só 
impede que o espermatozoide seja 
adicionado ao sêmen. 
 
Deslocamento do espermatozoide no 
ambiente da vagina: 
A vagina tem o ambiente ácido 
então os espermatozoides se deslocam 
lentamente no muco cervical, suas 
caldas lentificam. No colo uterino a 
movimentação das caudas já é bem mais 
rápido até pelo auxilio das contrações 
musculares do útero e quando chegam 
na tuba uterina eles param a espera do 
gameta feminino na ampola. Quando há 
gameta, as células foliculares da corona 
radiata liberam moléculas, que são 
quimiotáxicas e que atraem o 
espermatozoide até o gameta. 
A contração da tuba se dá pela 
atividade da prostaglandina dos 
espermatozoides como também, 
principalmente, pelo período fértil da 
mulher (pico de LH). 
Att.: Rapidez não é sinônimo de 
fertilização, até porque um 
espermatozoide ejaculado precisa de até 
7h para capacitação. 
A viabilidade do espermatozoide 
no trato feminino gira em torno de no 
mínimo 48h e tem autores que chegam a 
falar em até 6 dias, considerando-se o 
período fértil da mulher. 
 
Lara Honório – Acadêmica de Medicina 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em relação à quimiotaxia, o 
espermatozoide é guiado para o oócito 
através de moléculas químio-atrativas 
liberadas pelo líquido folicular e células 
da corona radiata. A fertilização ocorre 
preferencialmente nas 12 primeiras 
horas ou até 24h, porque o 
espermatozoide começa a se degenerar. 
 
Capacitação para a fertilização 
(espermatozoide): 
 Espermatozoides recém- 
ejaculados são incapazes de fertilizar o 
oócito. Capacitação é o período de 
condicionamento, contato com útero e 
tuba por 7h. Estruturalmente as 
diferenças são mínimas, pois há apenas 
modificação na membrana plasmática 
do espermatozoide (perda de colesterol, 
redistribuição de fosfolipídio e 
carboidrato). A finalidade é tornar a 
membrana que reveste o acromossomo 
dotada de poros microscópicos, que 
permitam as enzimas do acrossomo 
serem liberadas. Isso é, permite a reação 
acromossômica, ligação do 
espermatozoide a zona pelúcida. 
Fases da fertilização: 
Primeira etapa é a de penetração 
da corona radiata. Ela possui ácido 
hialurônico entre essas células, a nível 
de membrana alguns componentes são 
perdidos do espermatozoide para a 
passagem. A hialuronidase é produzida 
pelo espermatozoide para ajudar a 
ultrapassar essa barreira além do auxílio 
do movimento da cauda. 
Segunda fase é se ligar e 
penetrar a zona pelúcida, que é rica em 
glicoproteínas secretadas pelo gameta 
que organiza as camadas. A ZP2 é a 
camada, que tem dispersa diversas 
moléculas de ZP3, que são as que se 
ligam a moléculas de espermatozoides. 
É preciso esse reconhecimento para só 
depois ter a lise e ligação entre eles. 
Para passar pela zona pelúcida 
tem várias enzimas (basicamente todo 
conteúdo da vesícula seminal) que 
degradam a zona pelúcida e ao passar, 
outras reações acontecem. Toca na 
membrana citoplasmática onde tem 
grânulos cortiais que ssao estimulados a 
liberar o conteúdo que provocara a 
reaão zonal (alteração da zona pelúcia) 
para tornar a zona impermeável a outros 
espermatozoides, não podem se ligar 
também a outros ZP3 porque eles estão 
sendo hidrolisados e ai apenas um irá se 
ligar. 
O grnulo cortical também 
irrigece a ZP2 para esvitar a polispermia 
que é quando mais de um 
espermatozóide entre na zona, pois isso 
é imcompatível com a vida, a 
fertilização gera um embrião com 
numero de cromossomos incompatíveis 
com a vida. 
Lara Honório – Acadêmica de Medicina 
Terceira fase a fusão das 
membranas ao passar da membrana 
citoplasmática. Rompimento da 
membrana feminina, cabeça e cauda 
penetram mas as outras estruturas do 
espermatozoide não penetram, ficam 
para tras na zona pelúcida. Antes 
mesmo da penetração, apenas ao toque, 
a segunda divisão meiótica já conclui e 
ocorre então o primeiro estímulo para a 
primeira divisão mitótica. 
Transporte da ampola para o útero: 
 
Fertilização: 
Algumas técnicas de fertilização 
assistida são: 
 Fertilização in vitro; 
 Injeção intracitoplasmática do 
núcleo de espermatozoide; 
 Fertilização assistida in vivo 
(estimulação a liberação de mais 
gametas na mulher). Isso é, 
estimula a liberação de mais de 
um gameta a ser liberado por 
vez; 
 Criopreservação de 
gametas/embrião: congela o 
gameta ou o embrião, pois o 
problema pode ser só em relação 
a fixação do embrião no útero; 
 Mãe substituta: quando o 
endométrio da mulher não é 
capaz de fazer a implantação, o 
que no Brasil não é 
regulamentado. 
Fertilização in vivo: 
A imagem representa etapas da 
fertilização in vitro. A mulher é 
hiperestimulada e esses ovócitos são 
aspirados, colocados em placas 
enquanto o sêmen que foi colhido passa 
por tratamento para fazer a capacitação. 
Em seguida, os dois conteúdos são 
apresentados e formam-se os embriões 
viáveis. 
Para ter sucesso, geralmente, de 
2 a 4 embriões são transferidos para a 
cavidade uterina e se aguarda a 
implantação de forma natural. Nesse 
caso, pode ser feito até estudo genético 
para esse embrião. A falha da figura é 
que em torno dos embriões na ultima 
placa, não aparece a zona pelúcida, mas 
deveria aparecer. Ao ter oito células no 
embrião, ele já está apto para ser 
transferido a cavidade uterina. 
 
Lara Honório – Acadêmica de Medicina 
 
A chance de gravidez gemelar é 
maior porque são transferidos mais que 
um embrião para aumentar as chances 
de implantação, como na imagem a 
seguir:

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