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AULA 06

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CULTURA BRASILEIRA
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	
	CEL0467_A6_202009366058_V1
	
	
	
	
		Aluno: JANILSON OLIVEIRA DA SILVA
	Matr.: 202009366058
	Disc.: CULTURA BRASILEIRA 
	2021.1 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		A reflexão sobre a forma literária deve ser entendida como uma dupla articulação, entre dois planos,  que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte de ambos (ficção e real). Os dois planos articulados pela literatura são:
 
 
	
	
	
	Artístico e visual
 
	
	
	Histórico e social
	
	
	Histórico e cultural
 
	
	
	Social e artístico
 
	
	
	Cultural e social
	
Explicação:
A reflexão sobre a forma literária deve ser entendida como uma dupla articulação entre o social e o artístico,  que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Podemos conceber a Literatura como um Fato Cultural. Sobre este assunto podemos afirmar: I - A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns que fazem dela aspecto orgânico da civilização, isto é, fazem dela parte constitutiva da civilização. II -a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. III - A reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) deve ser entendida como uma dupla articulação ¿ social e artística ¿ que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos. Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Todas as alternativas são verdadeiras.
	
	
	Somente as alternativas III e II são verdadeiras.
	
	
	Somente as alternativas I e III são verdadeiras.
	
	
	Nenhuma alternativa é verdadeira.
	
	
	Somente as alternativas I e II são verdadeiras.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A dialética da malandragem ou da ordem e da desordem, no que tange à cultura brasileira, vincula-se:
 
	
	
	
	À ocidentalização
 
	
	
	À miscigenação
	
	
	À literatura brasileira
	
	
	Aos modos de existência do brasileiro
 
	
	
	À latinidade
 
	
Explicação:
Ao se pensar a dialética que ocorre entre o local e universal, no olhar crítico sobre a malandragem, na formação da cultura brasileira, há de se considerar dois estratos: o primeiro, universal, posicionado em um contexto maior de cultura (no caso brasileiro, o da cultura ocidental, entenda-se, europeia), cujos valores eram internalizados por intelectuais brasileiros para interpretar a sua própria sociedade, a despeito desta ser diferente da europeia. O segundo estrato, o local, portanto, mais restrito, encontramos representações da vida, articuladas com o universal, capazes de estimular a imaginação de um contexto mais restrito, ou seja, o brasileiro. Seria o universal no particular. É a partir do diálogo entre esses dois estratos, que se tocam continuamente na realidade local, que nos deparamos com a dialética da ordem e da desordem, como modos de existência do brasileiro, as brasilidades.  
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre o conceito da herança colonial do Brasil alguns autores defendiam ideias diferentes através de suas histórias e narrativas. Um deles foi Euclides da Cunha. Assinale a alternativa que não corresponde as suas ideias.
	
	
	
	Os fundamentos essenciais da nacionalidade remontariam aos tempos coloniais, mas ali também estaria a origem do atraso brasileiro.
	
	
	Apresenta a realidade social do interior do país quando esta era uma surpreendente novidade para uma intelectualidade que a época justificava o atraso cultural do país pelos maus costumes coloniais da mestiçagem.
	
	
	Apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural.
	
	
	Autor de Os Sertões, de 1902, obra em que apresenta a realidade social do interior do país, em grande parte desconhecida pela consciência intelectual brasileira, republicana, racista e positivista.
	
	
	Ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Marque a alternativa que NÃO caracteriza a literatura como um fato cultural.
	
	
	
	É parte constitutiva da civilização
 
	
	
	Tem uma relação indireta com a história
 
	
	
	Foi muito importante na formação cultural brasileira
	
	
	Por se tratar de um modelo acabado, não é uma construção histórica.
	
	
	Se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade.
 
	
Explicação:
A literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. Assim sendo, é uma construção histórica e que, portanto, é parte constitutiva da Civilização, ou seja, da cultura. Visto que é arte, ela mantém uma relação indireta com a história, já que se vale de linguagem figurada. Por se tratar de um fato cultural, a literatura foi fundamental no processo de formação da cultura brasileira.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sabemos que a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. A respeito dessa afirmação, é correto afirmar:
	
	
	
	Não há fundamento histórico que sustente uma articulação entre a estética e o fator social.
	
	
	As formas artísticas não expõem os problemas sociais, logo, não ajuda no conhecimento da realidade.
	
	
	Uma reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) não deve ser entendida como uma articulação entre o social e artístico, pois literatura é uma linguagem independente da realidade social.
	
	
	As formas de existir do brasileiro, ou seja, a brasilidade (a casa e a rua, a comida, a religião, o carnaval e o futebol) não se prestam à literatura, visto que as formas desta são independente das formas da realidade social.
	
	
	Antonio Candido em seu artigo ¿Dialética da Malandragem¿ trata desse modo de existir do brasileiro, a malandragem, a partir da leitura do romance Memórias de um Sargento de Milícias, no qual, segundo esse autor, a dialética da malandragem, ou da ordem e da desordem, aparece como uma forma social.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Acerca do conceito de identidade cultural, pode-se dizer que trata-se de um tipo de sentimento de pertencimento a um grupo ou cultura, ou de um indivíduo, que se perceba como parte de um grupo ou cultura; é a sensação de ser igual, de se saber igual e de, portanto, se reconhecer igual a todos. No Brasil, se o imaginário nacional instaura uma suposta igualdade entre seus membros, isso não se confirma no espaço real, onde as desigualdades entre as classes sociais não permitem que todos usufruam dos mesmos recursos. Tal fato pode ser explicado à luz da história país.
Assim senso, não é válido afirmar:
	
	
	
	Para Silvio Romero, a tradição colonial era um fardo, pois de lá provinham as raças inferiores e a pesada herança escravocrata
	
	
	A identidade nacional brasileira é construída permanentemente e nunca completada, e nesta construção estão envolvidos intelectuais, artistas, povo e Estado.
	
	
	Euclidesda Cunha, ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem fraco, rude e atrasado, no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	
	Os discursos que narram uma nação, e com o Brasil não é diferente, serão ambivalentes ideologicamente por serem produtos de um processo histórico contínuo.
	
	
	Gilberto Freyre, no que tange à identidade cultural brasileira, examina as relações de convivência e influência que determinaram as relações de dominação dos senhores de engenho sobre os negros.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Homenagem ao malandro   (Chico Buarque de Holanda) 
" Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular, profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá longe e chacoalha / Num trem da Central."
 Após uma leitura atenta, podemos dizer que o texto da canção afirma que:
	
	
	
	Não existem mais malandros no país, uma vez que, ao longo do século XX, a consolidação do capitalismo no Brasil fez triunfar uma ética do trabalho entre nós.
	
	
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica sugerido que a prosperidade é mais fácil para os privilegiados.
	
	
	Seria muito interessante para o futuro do país se todos agissem como o malandro de verdade, que trabalha para sustentar os filhos.
	
	
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica evidente que só prosperam em nosso país aqueles que recebem apoio do governo.
	
	
	Somente no final do texto se fala no malandro de verdade, que precisa trabalhar duro para sustentar os filhos.
		
	Gabarito
Comentado

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