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Sistema Urinário - Histologia

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Sistema Urinário
Histologia
Conceito:
> o sistema urinário retira do organismo, através da urina, as substâncias em excesso e os produtos residuais do metabolismo, contribuindo para a manutenção da homeostase, ou seja, da composição química do meio interno.
> a urina é produzida nos rins, passa pelos ureteres até a bexiga, onde é armazenada, e é lançada ao exterior por meio da uretra.
Rins:
> estão localizados no espaço retroperitonial (posição que está atrás do peritônio) da parede abdominal posterior, cada um do lado da coluna vertebral, na altura da 12ª vértebra torácica à terceira vértebra lombar.
> o rim direito é mais inferior, por causa da posição do fígado. 
> revestido por três camadas:
- Cápsula renal (fáscia renal): membrana fibrosa - condensação de tecido conjuntivo denso irregular (de sustentação, a base de fibras de colágeno - intimamente colada à superfície do rim, a qual mantem seu formato, protegendo-o. Essa cápsula também está envolta dos glomérulos renais e túbulos contorcidos.
Tecido conjuntivo denso irregular, a base de fibras de colágeno (em azul e roxo). Círculos indicando o tecido conjuntivo em glomérulos. Setas indicando o tecido em túbulos. 
Glomérulos envolvidos por tecido conjuntivo denso de sustentação assim como a Cápsula renal.
> Cápsula adiposa: localizada no meio, encontra-se um tecido adiposo, a gordura perirrenal. Esta cápsula é separada em duas camadas: gordura perirrenal (conectada com o seio renal e o hilo) e gordura pararrenal (envolve a gordura perirrenal e a fáscia). Esta cápsula confere proteção contra choques.
> Cápsula fibrosa (cápsula verdadeira): na posição mais interna, os rins possuem uma cápsula de tecido conjuntivo denso, membrana lisa e fibrosa que se adere ao órgão, com muitos miofibroblastos, que tornam a cápsula capaz de se adaptar às constantes mudanças de pressão dentro do rim.
> A glândula suprarrenal (adrenal) fica no polo superior do rim, separada dele pela gordura perirrenal. Tanto o rim quanto a glândula suprarrenal estão recobertos por uma camada de fáscia renal
> exibem uma borda lateral convexa e uma borda medial côncava, na qual se situa o hilo. Neste entram e saem os vasos sanguíneos e linfáticos e os nervos e emerge a pelve renal, a parte superior e expandida do ureter. 
> Parênquima renal: (parênquima é o tecido do órgão que dá a este a sua função). É formado por duas camadas: um córtex renal e uma medula renal.
 - Córtex renal: é a camada externa do tecido renal (parênquima renal). Tem a coloração mais forte do que a medula porque recebe mais de 90% da vascularização renal, e contém muitos glomérulos renais e núcleos. Tem uma zona cortical, de aparência granulosa, porque contém, principalmente, as partes ovoides e contorcidas dos néfrons, isto é, os corpúsculos renais e os túbulos contorcidos proximais e distais; rico em glomérulos. E, apresenta pouco tecido conjuntivo. 
A zona corticomedular está entre o córtex e a medula, onde há muitos néfrons. Nessa região ocorrem algumas variações dos túbulos contorcidos. E, ainda há a presença de glomérulos renais. 
- presença de: raios medulares, labirintos corticais e artérias e veias arqueadas, que estão sobre as pirâmides na junção do córtex e medula
+ Labirintos corticais: região onde há formas contorcidas dos túbulos renais.
 + Raios medulares: região onde há partes retilíneas/ longitudinais dos túbulos.
Medula: permeada de círculos brancos que são os lumens dos túbulos. No centro há uma artéria arqueada, sinalizando a transição de córtex e medula. Veias no canto superior direito. 
- Hilo renal: é uma fenda localizada na região côncava do rim. É onde vasos sanguíneos de grande calibre entram. 
O sangue chega no rim, nessa região, pela artéria renal, que vai se ramificando em vasos mais delgados (finos), até que a parede desses vasos seja tão fininha que haverá a passagem de moléculas, por um epitélio fenestrado.
- A artéria renal se ramifica nos ramos segmentares, na altura do hilo, e estas vão se ramificar em artérias interlobares, que vão permear as colunas renais (seguindo o formato das bordas das pirâmides em direção das colunas), em seguida, estas por sua vez se ramificam em artérias arqueadas, na região corticomedular. Depois, pequenas artérias intralobulares são formadas, que por fim serão ramificadas em arteríolas aferentes, que originarão capilares glomerulares (formando o glomérulo). Após passarem pelos glomérulos, as vão convergir, sendo chamados de veias interlobares, e, em seguida, se unem de novo formando a veias interlobares, num caminho inverso as artérias, formando, por fim, a veia renal.
- Medula renal: geralmente aparece listrada, porque contém estruturas néfricas verticais, como túbulos e ductos coletores. A zona medular é formada pelas pirâmides renais (medulares), separadas por colunas renais (projeções do córtex), e onde está a Alça de Henle. A base da pirâmide medular situa-se no limite corticomedular, e o ápice (papila) é voltado para o hilo, e projeta-se em direção à pelve renal e abrem-se nos cálices menores através de placas perfuradas nas suas superfícies (área crivosa). Tem uma coloração mais clara, com menos núcleos e mais tecido conjuntivo de sustentação, matriz extracelular.
Obs.: uma pirâmide renal e o tecido cortical adjacente constituem um lobo renal. O rim é multilobar porque possui mais de um lobo.
Essa região azul clara é devido a presença de tecido conjuntivo. No rim, esse tecido é chamado de Interstício renal, dando sustentação aos vasos sanguíneos, túbulos e ductos e glomérulos na medula renal. 
Interstício Renal (tecido conjuntivo) em azul claro.
Destaque para os ductos coletores na medula, com grande dilatação devido a presença de grande quantidade de liquido (filtrado).
> Néfrons: unidades funcionais do rim, sendo eles os responsáveis pela filtração do sangue e formação da urina. É constituído por corpúsculo renal (ou de Malpighi), túbulo contorcido proximal, alça de Henle (ou túbulo intermediário), túbulo contorcido distal e um tubo coletor. O lóbulo renal é a parte do órgão em que os néfrons drenam para o mesmo tubo coletor.
1) Corpúsculo Renal: é o aparelho de filtração dos néfrons. uma parte dilatada do néfrons que apresenta dois elementos principais em seu interior: o glomérulo renal e a cápsula glomerular (de Bowman). 
O glomérulo é uma rede de capilares formados por ramos da artéria renal (arteríolas aferente e eferente).
- Glomérulo renal (ou de Malpighi): é a unidade funcional dos rins, onde o sangue é filtrado. É composto por um novelo de capilares que são circundados por uma membrana chamada cápsula de Bowman. São revestidos por epitélio pavimentoso simples. Ao penetrar na cápsula de Bowman, a arteríola aferente divide-se em várias alças capilares, formando o glomérulo. Esses capilares voltam a se unir formando a arteríola eferente que sai da cápsula de Bowman pelo polo vascular, pela veia renal. O glomérulo é sustentando por um tecido conjuntivo de fibras de colágeno que permite um limite de diâmetro a este, ou seja, a cápsula de Bowman.
Glomérulo sustentado e envolvido por tecido conjuntivo de fibras de colágeno (em azul – dentro e fora). Em branco está o espaço subcapsular, que varia de acordo com o volume ali presente, diminuindo ou aumentando a pressão da cápsula de Bowman. 
Quando o sangue passa pelos capilares glomerulares, a água e outras substâncias saem do sangue, passam através das células endoteliais fenestradas (dos capilares) e caem no espaço de Bowman, de onde seguem para os túbulos renais. Esses capilares são tão que as hemácias passam uma de cada vez pelo vaso. O líquido inicial produzido pelo glomérulo recebe o nome de filtrado glomerular (uma urina primária) e o processo pelo qual ele se formou chama-se filtração glomerular. Nos túbulos renais o filtrado glomerular é processado e transformado em urina.
- Cápsula glomerular/renal (de Bowman): envoltório do glomérulo, que consiste em duas camadas: parietal e visceral. Essas camadas delimitam o espaço capsular glomerular (espaço de Bowman),é nesse espaço que o filtrado começa a acumular. É formada por tecido conjuntivo rico em fibras de colágeno. 
Camada visceral interna: (ou corpúsculo renal visceral) formada por células chamadas podócitos. Os podócitos recobrem as paredes dos capilares glomerulares, interligados entre si e formando fendas estreitas entre as suas projeções, que vão permitir ou não a passagem de moléculas para o espaço glomerular, funcionando como filtro.
Camada parietal externa: é formada por epitélio pavimentoso (escamoso) simples e é contínua com os túbulos dos néfrons. Essa camada está na superfície da cápsula de Bowman.
 A seta preta aponta a cápsula de Bowman; a seta laranja, o espaço capsular; a seta azul indica a mácula densa. A estrela indica o glomérulo renal. Em 1, observa-se túbulos contorcidos proximais; e em 2, túbulos contorcidos distais.
As arteríolas aferente e eferente (vasos sanguíneos) entram no corpúsculo renal no polo vascular. E, o local onde a cápsula glomerular se estreita e continua como túbulo contorcido proximal (espesso) do néfron e de onde sai a pré-urina é chamado de polo urinário.
O corpúsculo renal é o ponto de partida da formação de urina. O sangue sistêmico passa pelo sistema capilar glomerular e é filtrado para formar a urina primária (ultrafiltrado). Ele faz isso através de uma barreira especial de filtração que filtra seletivamente a água e os solutos do sangue que passa pelos capilares glomerulares. O ultrafiltrado glomerular é coletado pelo espaço glomerular e passa para os túbulos renais. 
2) Túbulo Néfrico: apresenta três regiões distintas: túbulo contorcido proximal, alça néfrica e túbulo contorcido distal. Possuem a função de absorver parte do líquido que é filtrado pelos glomérulos e, de acordo com as necessidades do organismo, este túbulo pode secretar substâncias. Após o sangue ser filtrado pelos glomérulos, o líquido resultante (urina primaria) passa para a cápsula de Bowman, que envolve esse emaranhado de capilares, e em seguida, o líquido passa para o túbulo contorcido proximal. Deste, passa pela alça de Henle, que logo após penetra no túbulo contorcido distal, que termina em um tubo coletor. Este tubo acumula a urina proveniente de diversos néfrons, lançando-a na pelve renal.
Região cortical do rim e mostra túbulos renais e um corpúsculo renal no centro da imagem. Túbulos contorcido proximal (em azul). Túbulo contorcido distal (em vermelho). 
 - Túbulo Contorcido Proximal: localizado no polo urinário. Tem sua parede composta por um epitélio cúbico simples, que passa a ser cubico-cilíndrico ao longo do túbulo, com células apresentando uma grande quantidade de microvilosidades (que são chamadas de “Borda em escova”) na superfície apical. Essas microvilosidades aumentam a superfície de contato das células epiteliais, aumentando a área disponível para a absorção, além de nutri-las, aumenrando a absorção de nutrienteeees. O limite entre essas células é impreciso, e o lúmen é estreito, se comparado com o lúmen do túbulo contorcido distal; isso é devido ao acúmulo de moléculas como glicose, onde há maior quantidade de trocas. 
É a primeira parte do sistema tubular. Consiste em partes contorcidas e retas. O túbulo contorcido proximal está localizado dentro do córtex renal e é contínuo com o espaço capsular.
Túbulo contorcido proximal com microvilosidades apontado pela seta.
 
- Túbulo reto proximal (ou ramo descendente espesso): estende-se do final do córtex até à medula. É composto por epitélio cúbico simples, rico em mitocôndrias, para realizar o transporte ativo de substâncias, e microvilosidades (borda em escova). Mais da metade da água e das moléculas previamente filtradas são devolvidas ao sangue (reabsorvidas) pelos túbulos proximais.
 - Alça de Henle: é a curva em forma de U de um néfron, que se estende através da medula do rim (ou seja, está na região medular do rim). Consiste em dois ramos: ramo descendente fino e ascendente fino. Ambos os ramos são compostos por epitélio pavimentoso (escamoso) simples. As células têm poucas organelas, poucas ou nenhumas microvilosidades, e baixa capacidade de secreção. Os dois segmentos trabalham em paralelo com os capilares dos vasos retos circundantes para ajustar o nível de sais no filtrado (por exemplo, sódio, cloreto, potássio) e os níveis de água. Mais especificamente, o ramo descendente (“desce”) é altamente permeável à água e menos permeável aos solutos, enquanto que o ramo ascendente é o permeável aos solutos e pouco permeável à água. A porção delgada da alça de Henle pode ser confundida com os capilares, mas diferenciam-se essas duas estruturas pela presença de hemácias no interior dos capilares.
Corte da zona medular do rim com a parte delgada (D) e a parte espessa (E) das alças de Henle.
 - Túbulo Contorcido Distal: projeta-se em direção ao córtex. Composto por epitélio cúbico simples, semelhante em morfologia ao túbulo proximal. Quase não há microvilosidades. Ocorrem aqui reabsorção e secreção, embora em menor grau do que no túbulo proximal. Histologicamente, tem um citoplasma mais claro devido à baixa troca e concentração de nutrientes. 
Aninhado no polo vascular do néfron, há um grupo de células chamado de aparelho justaglomerular. Este é formado por 3 tipos de células: mácula densa, células justaglomerulares e células mesangiais extraglomerulares. 
A mácula densa está localizada na parede do túbulo distal, no ponto onde o túbulo entra em contato com o glomérulo. Aqui, o epitélio cúbico regular do túbulo distal aglomera-se e adquire uma forma cilíndrica, e os núcleos das células estão próximos uns aos outros. 
As células justaglomerulares são células musculares lisas modificadas encontradas em torno da arteríola aferente e, às vezes, em torno da eferente. 
O terceiro tipo de célula são as células mesangiais extraglomerulares. Estas células estão localizadas no espaço triangular entre as arteríolas aferente e eferente, e são delimitadas pela mácula densa, e tem um grande poder contrátil, o que vai caracterizar seu núcleo de formato irregular, e, vai ditar o ritmo de filtração do sangue (quanto mais contrações, maior será o fluxo sanguíneo, maior será a pressão, e assim a filtração será mais lenta). Além disso, essas células apresentam função fagocítica, capaz de eliminar nutrientes estranhos. OBS.: alguns fármacos podem estimular o funcionamento dessas células. Estas têm a presença de prolongamentos e de junções gap, sugere que haja acoplamento elétrico dessas células com o mesângio e com as arteríolas do polo vascular.
Após seu trajeto pelo parênquima renal cada túbulo contorcido distal se aproxima do polo vascular do corpúsculo de onde se originou o respectivo néfron.
No local adjacente ao corpúsculo as células do túbulo distal são mais estreitas e seus núcleos são vistos acumulados na parede do túbulo. Esta região é denominada mácula densa.
O aparelho justaglomerular tem duas funções principais: regular o fluxo sanguíneo glomerular e a taxa de filtração, e regular a pressão sanguínea sistêmica.
O fluxo sanguíneo glomerular é regulado por um mecanismo de feedback, em que a mácula densa responde aos altos níveis de cloreto de sódio no filtrado, e aos baixos níveis desse sal na corrente sanguínea, libertando substâncias químicas vasoconstritoras. Estes produtos químicos causam a vasoconstrição da arteríola aferente, diminuindo assim a pressão glomerular e, por sua vez, a taxa de filtração. Este sistema mantém uma pressão quase constante dentro dos néfrons. A pressão arterial sistêmica é regulada pelo sistema renina-angiotensina-aldosterona. Uma baixa pressão sanguínea sistêmica, faz com que as células granulares justaglomerulares secretem uma enzima chamada renina. A renina, por sua vez, ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona, elevando a pressão arterial sistêmica através das ações da angiotensina e da aldosterona.
As células da mácula densa são, então, responsáveis por monitorar as concentrações de Na+ e Cl- do filtrado (pré-urina), e regular a quantidade de água na urina e tecidos(uma vez que água vai onde o sódio vai). E, além disso, responsáveis pelo mecanismo de sinalização parácrina, informa as células justaglomerulares.
Órgão: Glomérulo. Seta: Mácula densa no polo vascular.
 - Túbulo Reto Distal (ramo ascendente espesso): é a continuação do fino ramo ascendente da alça de Henle a partir do nível entre a medula interna e externa. Dado o número elevado de mitocôndrias, os túbulos retos distais podem reabsorver substâncias úteis (eletrólitos) e secretar resíduos remanescentes por transporte ativo. 
3) Ducto coletor: é um segmento do túbulo renal. Podem ser encontrados tanto na região cortical quanto na medular. Seu epitélio é predominantemente cúbico, mas varia a cilíndrico simples. Os ductos coletores de menor diâmetro são constituídos por epitélio cúbico e à medida que se fundem e caminham para a papila, seu epitélio transforma-se em cilíndrico. Os ductos coletores percorrem então a medula renal, convergindo para o ápice de cada pirâmide renal; onde vários ductos se fundem para formar um único grande ducto papilar (de Bellini), que se abre para o cálice menor através da área crivosa (papila). 
O ducto coletor é uma estrutura tubular microscópica que faz parte do sistema de ductos coletores dos túbulos renais. Depois de sair do túbulo distal, a pré-urina vai para os ductos coletores (na região medular) e vão para a região do hilo até chegar aos ureteres. 
 A foto contempla um tubo coletor, com epitélio variando do cúbico ao cilíndrico.
Os ductos coletores são denominados corticais ou medulares, dependendo da parte do parênquima renal em que se localiza. Se dividem em ducto coletor cortical, ducto coletor medular externo e ducto coletor medular interno:
 
 - Ducto coletor cortical:  é o seguimento inicial do ducto, localizado no córtex renal; epitélio cúbico simples.
 - Ducto coletor medular externo: localizado no início da medula renal; epitélio cilíndrico (colunar) simples.
 - Ducto coletor medular interno: segmento do ducto coletor localizado na porção mais interna da medula renal; epitélio cilíndrico (colunar) simples. A medida que esse ducto percorre a medula direção a papila, ele vai sofrendo fusão de outros ductos, formando ductos em menor número e maior diâmetro. Essa porção final do ducto coletor medular interno, também é chamada de ducto de Bellini, e abre-se na ponta da papila renal, formado a área crivosa. 
São distinguíveis dois tipos adicionais de células nesses ductos coletores. As células principais, que são pálidas quando coradas, e desempenham um papel no transporte de íons. E, as células intercaladas, com uma coloração mais escura, espalhadas entre as células principais e são responsáveis pelo equilíbrio ácido-base; reabsorvem íons K+ e secretam íons H+ (papel chave no equilíbrio ácido básico). (Essa parte será melhor vista em fisiologia)
Os ductos coletores são a última oportunidade para reabsorção de água e eletrólitos do filtrado, concentrando ainda mais a urina, particularmente sob a influência do hormônio antidiurético (ADH).
- Funções dos ductos coletores: cerca de 2 a 3% do Na+ filtrados são reabsorvidos nos ductos coletores. A reabsorção de água só é possível se houver ADH (hormônio antidiurético = menos água na urina), o qual permite a liberação de pouca urina, fazendo com que a água retorne aos tecidos que necessitam dela. São responsáveis pela concentração urinária através da ação do hormônio antidiurético; pela secreção de hidrogênio, contribuindo para a acidificação urinária e manutenção do equilíbrio ácido-básico.
> Aparelho de Filtração Renal: é formado por três camadas, que, em conjunto, funcionam como um filtro seletivo, permitindo que apenas moléculas abaixo de um certo tamanho, e de certa carga, passem a partir do sangue e entrem no sistema tubular renal. Por exemplo, as células do sangue, as plaquetas, algumas proteínas e alguns ânions são impedidos de deixar os capilares glomerulares, enquanto que a água e os solutos passam. O restante do sangue não filtrado é levado para fora do glomérulo pela arteríola eferente e volta para o sistema venoso. Camadas:
- Endotélio dos capilares glomerulares: aqueles que estão em contato com o glomérulo, formado por endotélio fenestrado, que funcionam como poros. 
- Membrana basal glomerular (MBG): é mais complexa do que as outras membranas basais epiteliais. Consiste em três camadas: lâmina rara interna, lâmina densa e lâmina rara externa. Esta é a principal barreira na filtração glomerular, impedindo que macromoléculas do sangue passem para o espaço de Bowman. Além disso, as glicoproteínas aniônicas que a forma repelem a maioria das proteínas de carga negativa, constituindo uma barreira eletroquímica.
- Podócitos: (na camada visceral da capsula renal). É chamada de célula glomerular. São células do epitélio visceral dos rins. Recobrem as paredes externas dos capilares glomerulares, localizando-se nas superfícies dos capilares, e formam um importante componente da barreira/fendas de filtração glomerular, formando fendas estreitas, contribuindo para a seletividade de tamanho das moléculas filtradas e mantendo uma superfície de filtração massiva. A principal função dos podócitos é restringir a passagem de proteínas do sangue para a urina. Possuem um núcleo grande e ovoide, com cromatina solta.
Ureteres:
> epitélio estratificado de transição (o qual varia de tamanho de acordo com a pressão interna, minimizando riscos de ruptura; e reveste o lúmen do ureter), tecido conjuntivo frouxo vascularizado (pouca matriz), tecido muscular liso (involuntário, que contrai para eliminar a urina. Há possibilidade de cálculo renal nessa região, o que impede a saída da urina, mas não impede a contração involuntária, por isso dói muito).
> Urotélio: é a camada tecidual (epitélio) que recobre grande parte do trato urinário, incluindo a pelve renal, os ureteres, a bexiga urinária e partes da uretra. É um epitélio de transição, podendo ser achatada/ pavimentosa, o que vai depender do quão esticado o tecido está, devido a pressão. As células do urotélio podem ser binucleadas.
Mucosa: epitélio de transição (parte central) + tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria, acima do epitélio). Musculatura lisa acima da mucosa. Tecido conjuntivo externo em torno da camada muscular.
> após o sangue ser filtrado pelos rins, o material filtrado passa por uma série de reabsorções e exsudação ao longo do comprimento dos túbulos contorcidos. O líquido resultante passa então aos túbulos coletores, após os quais entra no ducto coletor. Dos ductos coletores, a urina passa dos cálices para a pelve renal, que marca o início dos ureteres.
> o suprimento arterial dos ureteres vem direta e indiretamente da aorta abdominal. Não existem gânglios nos ureteres; entretanto, ele recebe inervação simpática e parassimpática.
> os ureteres perfuram a parede da bexiga urinária de uma direção lateral para medial e posterior para anterior. Assim, sua entrada é oblíqua e forma o orifício do ureter na bexiga urinária, na junção ureterovesical.
Orifício ureteral esquerdo – vista anterior (verde) 
Bexiga:
> a parede no sentido da bexiga vai se tornando mais espessa e bastante pregueada, a mucosa é formada por um epitélio de transição (Urotélio) e por uma lâmina própria de tecido conjuntivo propriamente dito, que varia de frouxo ao denso, e túnica muscular lisa (externamente à mucosa). 
 - Na parte superior, a bexiga é envolvida pela camada serosa do peritônio parietal.
Epitélio de transição da bexiga. 
> epitélio de transição pode se distender e parecer epitélio pavimentoso estratificado, quando a bexiga está cheia.
> basicamente a bexiga apresenta a mesma constituição do ureter, a diferença é que, como a bexiga é maior, pode haver pregas da mucosa e é constituída por três camadas de musculo liso. Revestindo a porção externa podemos observar serosa ou adventícia.
> Placas apicais: domínio apical capaz de ajustar-se a mudanças na área superficial, dando flexibilidade à bexiga.
Epitélio de transição (em lilás) e lâmina própria (em vermelho). Músculoliso (em rosa na figura da direita).
Uretra:
> tubo que leva a urina da bexiga para o exterior, no ato da micção.
 
> a uretra é formada por tecido semelhante à bexiga e os ureteres.
> Uretra Masculina: participa do sistema urinário e reprodutor. Há muito mais células na região do epitélio estratificado de transição para haver maior proteção e passagem das moléculas. A pregas da mucosa são mais profundas.
Urotélio (roxo) e tecido conjuntivo (rosa)
A uretra masculina é formada pelas porções: 
1. Uretra Prostática: revestida por epitélio de transição.
2. Uretra Membranosa: epitélio pseudoestratificado cilíndrico.
3. Uretra Cavernosa ou peniana: revestida por epitélio pseudoestratificado colunar, com áreas de epitélio estratificado pavimentoso. 
Corte transversal da parte esponjosa da uretra masculina.
> Uretra Feminina: exclusivamente para a passagem de urina. Características do Urotélio. As pregas da mucosa são mais retilíneas. 
É composto de três tipos de epitélio: Polimorfo, Cilíndrico, Pavimentoso estratificado (que fica em contato com o ambiente). Possui esfíncteres que auxiliam a expelir a urina. A uretra feminina é revestida por epitélio de transição, perto da bexiga, e por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado no resto de seu comprimento.
Corte transversal da uretra feminina, mostrando a luz e as camadas musculares (roxo). Epitélio estratificado cilíndrico (no centro, rosa).
Tubo revestido por epitélio estratificado pavimentoso.

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