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Parasitologi�
Malária
EPIDEMIOLOGIA
A amazônia é uma das áreas mais atingidas.
Fatores: populações dispersas, migrações constantes, moradia inadequada,
resistência medicamentosa, zonas de ocupação humana sem controle, como garimpos
clandestinos.
VETOR: Mosquito fêmea do gênero Anopheles leucosphyrus
AGENTE ETIOLÓGICO:
É causada por protozoários do gênero Plasmodium
1. Plasmodium falciparum
2. Plasmodium vivax
3. Plasmodium malariase
4. Plasmodium ovale
5. Plasmodium knowlesi
A sua especialidade parasitária é estenoxenos
LOCALIZAÇÃO HABITUAL:
No homem: encontramos livres na corrente sanguínea, como nos hepatócitos e
eritrócitos
No inseto vetor: encontramos no epitélio médio do intestino, na hemolinfa e nas
glândulas salivares
MORFOLOGIA:
Formas evolutivas: Merozoíto, Oozoíto e Esporozoíto
CICLO BIOLÓGICO:
A picada pelo inseto fêmea do gênero Anopheles que inocula ESPOROZOÍTOS que
chegam até o fígado (hepatócitos possuem os receptores de esporozoítos).
No fígado, os esporozoítos se diferenciam em TROFOZÓITOS pré- eritrocíticos. Estes
se multiplicam por reprodução assexuada e dão origem aos ESQUIZONTES e
posteriormente a milhares MEROZOÍTOS que se rompem em forma de vesículas
MEROSSOMAS e interagem na corrente sanguínea com as hemácias. (CICLO
EXOERITROCÍTICA).
Os MEROZOÍTOS invadem as hemácias, se transformam em TROFOZOÍTO JOVEM dentro
das hemácias e sofre transformação posteriormente em TROFOZOÍTO MADURO, em
conseqüente formação de ESQUIZONTES que se rompem e liberam MEROZOÍTOS e
assim se dá uma conseqüente formação de merozoítos que invadem as hemácias
ficando um ciclo. Alguns destes merozoítos se diferenciam em GAMETÓCITOS. (CICLO
ERITROCÍTICO).
Estes gametócitos são inoculados pelo mosquito no humano infectado. Agora, o
mosquito infectado contém os GAMETÓCITOS no intestino médio, os
MICROGAMETOFITOS que irão se desenvolver e dará origem ao OOCINETO. Este, por
sua vez, atravessa a camada epitelial do intestino e passa a ser chamado de OOCISTO
que passa por processo de divisão esporogônia e ocorre a ruptura do OOCISTO que
libera ESPOROZOÍTOS que serão disseminado por todo o corpo do inseto pela
hemolinfa até atingir as suas glândulas salivares. (CICLO SEXUADO OU
ESPORONGÔNIO)
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: vetor/inseto
HOSPEDEIRO INTERMEDIATIO: humano
Hipnozoíto: em meses geram esquizontes
TRANSMISSÃO:
A principal é a vetorial, mas há transmissão por transfusional, acidentes laboratoriais,
congênita, parto natural e compartilhamento de seringas
IMUNIDADE:
1. Resistência Inata: O plasmódio não se desenvolve em determinado hospedeiro,
assim não depende de contato prévio com o parasito
A. Absoluta: Proteção completa do indivíduo. Ex: O homem não é
suscetível à infecção por plasmódios aviários.
B. Relativa: Mesmo havendo o desenvolvimento do parasito, o processo é
autolimitado, ou seja, são controladas pelo próprio hospedeiro, sem
apresentar manifestações clínicas definidas.
2. Imunidade Inata: é decorrente da estimulação do sistema imune pelo parasita, se
desenvolve gradativamente e permanece no indivíduo enquanto há infecção.
Os receptores Toll-like (TLRs) expresso nas CÉLULAS DENDRÍTICAS, MACRÓFAGO E
CÉLULAS B reconhecem os metabólitos do parasito e esta interação promove
liberação de citocinas como o IFN-gama e TNF-alfa.
3. Resistência Adquirida:
A. Transferência passiva de anticorpos IgG da mãe imune para o filho
B. Presença de Eritrócitos contendo grande quantidade de Hemoglobina
fetal (HbF) (ambiente desfavorável ao parasita)
C. A dieta alimentar do RN deficiente em PABA (impede o crescimento do
parasito)
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
Métodos parasitológicos: esfregaços sanguíneos, exame de gota espessa, esfregaços
sanguíneos em camada delgada.
Métodos imunológicos: RIFI e ELISA
PROFILAXIA
Tratar o homem doente, proteger o homem sadio, combater o transmissor, métodos de
proteção coletivo (visar o controle ou erradicação) ou individual (picadas de inseto,
uso de quimioprofiláticos)
TRATAMENTO
Cloroquina e Primaquina no caso de plasmódios resistentes
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5287:mal
aria-2&Itemid=875
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/protozo
%C3%A1rios-extraintestinais/mal%C3%A1ria
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5287:malaria-2&Itemid=875
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5287:malaria-2&Itemid=875
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/protozo%C3%A1rios-extraintestinais/mal%C3%A1ria
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/protozo%C3%A1rios-extraintestinais/mal%C3%A1ria

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