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AULA DIA 19/10/2020 – RUMINANTES
	
SISTEMA DIGESTÓRIO
· São poligastricos: mais de um compartimento gástrico: rúmen, reticulo, omaso e abomaso (digestão enzimática);
· Cada pré-estomago é responsável por uma fase na digestão;
· Boa parte da digestão é feita no rúmen, ele é responsável pela parte fermentativa da digestão;
· Devido a localização anatômica do omaso, não se consegue inspecionar, somente o rúmen, reticulo e abomaso;
· A avaliação começa na boca, esôfago, rúmen (fica no lado esquerdo), reticulo, omaso e abomaso.
· Avalia também as alças intestinais (no vazio do flanco do lado direito), ampola retal e a avaliação de fezes (se o alimento esta digerido, coloração, consistência);
· Bezerros: eles se alimentam de leite, eles não possuem o rúmen evoluído, quem faz essa digestão é o abomaso, para que o leite não caia no rúmen, ele faz uma goteira esofágica, o leite é desviado do esôfago para o abomaso,
· a goteira é algo fisiológico;
· Conforme o animal vai se alimentando de sólidos os compartimentos gástricos vão se desenvolvendo;
· 
· No começo da vida o abomaso é o maior compartimento e com o tempo o rúmen se desenvolve;
· Mesmo que o bezerro ainda esteja na fase de amamentação, pode se colocar um prato com ração para ele ter contato e deixar água a vontade, não se aconselha a dar silagem, pois o valor do pH é diferente;
· Quando ele para de tomar o leite o abomaso diminui de tamanho;
· Compartimentos e funções: Rúmen: reservatório e câmara fermentativa; Reticulo: ele direciona os alimentos/partículas que vem do rúmen, se elas estiverem um tamanho pequeno, ele direciona para o omaso ou abomaso, caso contrario manda de volta pro rúmen; Omaso: absorção de nutrientes e reabsorção de agua; Abomaso: digestão enzimática;
· 
· SEMIOLOGIA: Identificação – anamnese: do rebanho ao individuo; manejo alimentar; sinais de dor abdominal, desempenho produtivo e reprodutivo, condições sanitárias do rebanho, profilaxia de parasitas, sistema de criação, inicios dos sintomas, duração e progressão do quadro, tratamentos anteriores;
· Se a coluna estiver arqueada, ou qualquer alteração de postura é sinal que ele esta sentindo algum tipo de dor;
· É difícil pegar uma alteração de digestório no começo, o médico veterinário só é acionado quando o tratador já tentou fazer alguma coisa e não conseguiu;
· 
· Os ruminantes fazem a apreensão do alimento com a língua – perigo de corpo estranho. A mastigação não precisa ser longa, por conta da ruminação;
· Da para reconhecer a idade do animal pela quantidade de dentes:
· 
· 
· Ingestão de agua: quantidade e qualidade da agua 25/80L/dia, sempre fazer a higienização dos bebedouros, saber de onde vem a agua que o animal bebe:
· O animal sempre vai estar ou comendo ou bebendo agua ou ruminando, caso ele não esteja fazendo essas coisas é sinal de que ele não esta bem;
· Ruminação: tem que estar o tempo todo ruminando, caso contrario ele deve estar com algum problema, movimento involuntário, se o reticulo identificar uma partícula grande ele “manda de volta” e só aceita partículas menores - para diminuir as particular de ingesta e produção de saliva;
· Saber se esta tudo bem com o rúmen: estratificação ruminal: quando faz a palpação identificar as consistências; 
· Se estiver tudo igual, se não der para diferenciar é porque tem algo errado com o rúmen;
· Salivação: saliva é a principal composto da manutenção do pH ruminal, os protozoários precisam trabalhar em um pH ideal, se não tiver entra em um quadro de indigestão (pH esta em torno de 6,0-6.5);
· Eructação: movimentação ruminal normal do animal;
· gás se solta da ingesta e sobem para o saco dorsal
· gás precisa ir para a cárdia e subir para o esôfago
· gás vai para o esôfago
· gás tem que subir até a boca
· Qualquer alteração nessas fases, pode dar timpanismo;
· Inervação: o rúmen é todo inervado
· 
· Um corpo estranho, por exemplo, pode ter o comprometimento de algum nervo;
· Defecação: consistência, frequência, presença de sangue, muco, fibrina. Alteração na consistência e frequência pode indicar enfermidade;
· Halitose: mal hálito, relacionado a infecções bacterianas;
· Exame físico: observar a conformação abdominal;
· 
· Com a conformação, podemos saber se esta tudo bem com ele;
· presença de timpanismo gasoso; se o animal estiver em decúbito já esta em um estado grave, ele não consegue eructar, prognóstico reservado;
· Cavidade oral: lesão, ulcera, vesícula, aftas;
· Auscutação: movimentos ruminais: rolamento, burburiguimas, a auscultação se faz no vazio do flanco do lado esquerdo
· Em ruminantes é raro ter problema em intestino;
· 
AULA DIA 26/10/2020 – RUMINANTES
Continuação do sistema digestório
· Palpação/balotamento: pode fazer a palpação com a auscutação
· 
· Exames complementares: amostra de alimentos, analise de suco ruminal (sondagem orogastrica), hemograma, bioquímico, dosagem de proteína serica, prova de atropina, avaliação de fezes, coproparasitologico, abdominocentese, laparoscopia, radiografias;
· Coleta do liquido ruminal: sonda orogástrica ou nasogastrica, pode fazer também a punção, porém a sonda é mais utilizado; a sonda pode ser utilizada também como forma de tratamento, quando o animal é bravo precisa trabalhar com métodos de contensão mais específicos, sempre tomar cuidado com a sonda, pois o animal pode mastiga-la, utilizar um abre-boca pois ai ele acaba mordendo o abre-boca e não a sonda
· abre boca
· Canulação: abertura na região do rúmen
· 
· Avaliação do liquido: coloração (verde oliva é a coloração normal), avaliação do pH (entre 6/6,5), redução de azul de metileno: reage com as bactérias e protozoários ruminais: o liquido verde fica azul, em 3 min a cor precisa voltar ao normal, flora ativa, se a flora não tiver ativa a cor volta ao normal em um período mais longo, da para se fazer a inspeção indireta do liquido com a presença de microscópio,
· 
· 
· Qualquer alteração no pH pode matar essas bactérias e protozoários;
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
· Acidose ruminal: síndrome metabólica;
· Timpanismo;
· Acidose ruminal: inflamação, quadro de ruminite, aumento ou não adaptação da alimentação, falha na adaptação nutricional (aguda), dietas com alto teor de carboidrato e baixo teor de fibra, muitas vezes volumoso de baixa qualidade (crônica);
· Acido Aguda: alta ingestão de CHO (come mais concentrado do que de costume), alteração do pH (o excesso reduz o pH), muda a população de bactérias, diminuição de bactérias basófilas/celuloliticas, aumento das bactérias amiloliticas, com isso gera uma acidose ruminal – ruminite, rúmen para de funcionar, pode ocorrer a proliferação de Streptococcus bovis, aumento também do acido lático, inflamação em toda a mucosa, todo o conteúdo ruminal parado, pode ocorrer também uma acidose metabólica;
· Acido crônica: dieta rica em CHO + fibras de má qualidade, aumento da produção de AGV, diminuição do pH, diminuição das bactérias celuloticas e aumento das bactérias amiloliticas, alteração na mucosa ela fica espessada, ela muda seu padrão, paraqueratose (grosseiras/endurecidas), aumento do acido butirico e propionico, pode ter abcessos e laminite, essas alterações ocorrem de uma forma mais lenta, vai ter quadro de ruminite, essa alteração podem levar para outros tipos de complicação, exemplo: infecções secundarias, o pH não esta tão acido como na forma aguda, perda de peso progressiva
· A mudança da alimentação tem que ser aos poucos, de forma gradual e com alimento de boa qualidade;
· Essas bactérias produzem endotoxinas: normalmente se instalam no fígado e fazem um abcesso;
· Precisa ter todas as bactérias, mas se for mudando o manejo alimentar de forma gradual, não ocorre grandes transtornos no rúmen do animal;
· Sinais clínicos:
· 
· Se percebe que o animal está doente, quando o desempenho produtivo diminui;
· DIAGNÓSTICO: pelo histórico, manejo alimentar ,FC, FR, hemograma (hemoconcentração, leucocitose com desvio a esquerda degenerativa), achados de necropsia, contorno abdominal auscultação, consistência, analise do suco ruminal;
· TRATAMENTO:correção da dieta, menor concentrado e mais volumoso, adaptação adaptativa, fluidoterapia: correção da acidose metabólica e da desidratação – bicarbonato de sódio + ringer simples, sondagem: esvaziamento do rúmen e adição de um liquido saldável (geralmente de outros animais) – transfusão ruminal, se tiver algum outro problema secundário tratar, suplemento de monensina: inibem bactérias que produzem o ácido láctico (usada geralmente em confinamentos- alto custo);
TIMPANISMO
· Distensão anormal dos pré-estomagos/empazinamento, ou seja, aumento de volume abdominal;
· Classificação: primário/espumosos – alimentar (cho ou leguminosas); secundário/gasoso – patológico (obstrução esofágica);
· 
· Existe vários graus, se não tratada o animal vai ao óbito, pois pode haver comprometimento do sistema cardiorrespiratório;
· 
· TIMPANISMO ESPUMOSO: falha no 1º estagio da eructação, associada a ingestão de leguminosas ricas em proteínas – não consegue fazer a separação das bolhas de gás, grãos muito moídos - baixa produção de saliva;
· Proliferação de Streptococcus bovis: produção excessiva de mucopolissacarídeos, aumento da viscosidade, estabilização da espuma;
· Sinais Clínicos: distensão abdominal
· 
· A distenção causa: taquicardia, taquipnéia, dispneia, alteração de mucosas, boca aberta, salivação, alterações de mucosa, desidratação, baixa produção de leite, hipomotilidade;
· Conteúdo é tão espesso, que na sondagem não saí nada, recomendação cirúrgica.
Aula dia 16/11/2020 - Ruminantes
· Cólica: fica olhando para trás (vazio do flanco), fica agitado, tenta “chutar” o vazio do flanco, deita e levanta;
· Diagnóstico: histórico: manejo alimentar;
· Sondagem: não sai nenhum conteúdo pela sondagem, mas ela fica suja, por conta desse conteúdo, utilização de antiespumoso: ruminol, blotrol; são feitos a base de silicone , +- 500ml + 2-5L de agua;
· Se o anti-espumante não funcionar, faz o tratamento cirúrgico – ruminotomia = lavagem do rúmen;
· 
· Depois da ruminotomia, se coloca um liquido ruminal de um animal saldável;
· Trocaterização: não funciona muito no timpanismo espumoso:
· 
· TIMPANISMO GASOSO:
· 1ª fase: gás conseguiu sair do bolo alimentar, porém não consegue sair do rúmen; 2ª fase: deslocamento do gás: falha nesse estágio; atonia ruminal; 3ª fase: transferia para o cárdia: pode ter uma falha nessa fase; obstruções físicas ou funcionais do cárdia; 4ª fase: esofágica; obstrução esofágica;
· 2º estágio: deslocamento: hipocalcemia, distensão do abomaso, acidose ruminal, dor, anestesia, fármacos depressores, toxinas, febre, Síndrome de Hoflund – lesão no nervo vago, ruminites, RPT, abscesso, tuberculose, leucose;
· 3º estágio: Transfêrencia: passagem do rúmen para o cárdia; obstrução físicas e funcionais – corpo estranho, papiloma, lesão no nervo;
· 4º estágio: esofágico: obstrução, tétano, hipocalcemia;
· 
· Sinais clínicos: inspeção: aumento de volume abdominal – saco dorsal do rúmen:
· 
· Sintomatologia clínica será a mesma do timpanismo espumoso;
· A diferença é na sondagem: consegue caracterizar em qual estagio da eructação está:
· 
· Se a sondagem for de maneira fácil, caracteriza como atonia; se no final da sondagem tiver dificuldade no final é caracterizado no 3º estagio; se tentar passar a sonda e ela for nula, alteração no esôfago;
· 
· TRATAMENTO: uma vez passada a sonda, retirar liquido ruminal, trocaterização (mais utilizada em casos de obstrução); reconhecer a causa primaria e tratar: hipocalcemia = suplemento com Ca; acidose = lavagem e tratamento da mesma; distensão, tuberculose e leucose abate; abscesso = dependendo do local fazer a ruminotomia, tétano = tratamento da doença;
· Se necessário uma ruminotomia exploratória;
· INDIGESTÃO VAGAL/SÍNDROME DE HOFLUND/TIMPANISMO RECIDIVANTE: mais visto em “mini vacas”- posicionamento do esôfago é diferente;
· A síndrome se divide em 2 partes: 
· 1ª parte: referente a inervação do ramo dorsal nervo vago, alterações de rúmen, reticulo e omaso, dilatação ruminal evidente,
· 2ª parte: referente a inervação do ramo ventral nervo vago, alteração de abomaso, dilatação do abomaso;
· No caso do omaso, não conseguimos perceber alterações nele, pois ele fica escondido;
· O alimento não consegue ter fluxo, a digestão fica parada, ele não produz fezes, alimento fica parado nos pré-estomagos;
· Qualquer lesão no nervo podem levar a essas alterações; lesão no ramo dorsal: estenose funcional anterior; lesão ramo ventral: estenose funcional posterior;
· estenose funcional anterior;
· estenose funcional posterior;
· Síndrome vagal: conformação de maça/pera;
· DIAGNÓSTICO: Prova da atropina – exame de eleição: fere a FC antes, administra 30mg via SC (provoca aumento da FC), se depois de 15 min tiver um aumento de 16% da FC – positiva a lesão do nervo vago, se der menor que 16% é negativo para a lesão;
· TRATAMENTO: Não é facil o tratamento, ele terá quadro de indigestão frequentemente; sondagem frequente ou colocação da fístula ruminal;
AULA DIA 23/11/2020 – RUMINANTES 
SISTEMA NERVOSO
· Exame clinico é peculiar: por conta das características anatômicas e difícil diagnóstico;
· Nos ruminantes essa alteração pode estar relacionada ao déficites;
· Exame neurológico: será que é realmente uma alteração no sistema nervoso? Pode ser uma doença primaria e as lesões neurológicas vêm em segundo plano, tentar localizar a lesão, analisar a extensão do envolvimento neurológico e por ultimo ver se existe algum tratamento ou se não fazer a eutanásia;
· O diagnóstico é feito de forma terapêutica, começa com uma terapia com suspeita, se responder a ele era aquela doença, se não houver melhora, continua investigando;
· Dependendo do que o animal tiver, o tratamento se inicia com esses três medicamentos: anti-inflamatório: corticoide, vitamina do complexo B e diuréticos (edema);
· sequencia a ser seguida no exame;
· Principais doenças e alterações:
· 
· Síndrome cerebral: alterações de consciência: desmaiado, semi/coma, olhar pro “nada”, alteração de comportamento: convulsão, headpress, agressividade, alteração na alimentação (come terra, fezes), automutilação, alteração de postura/ locomoção: anda em circulo, sem rumo definido, andando sem parar, titânia, alteração na visão: cegueira;
· Síndrome cerebelar: alteração em postura e locomoção: alteração de cabeça: headtilt, headpress, olhar para cima/olhar para as estrelas (opistótono), animal não consegue mexer o pescoço;
· Vestibulo: otites, cabeça virada para o lado, alteração de consciência, olhar perdido, alterações de comportamento, locomoção e postura, alterações de nervos cranianos (alteração na face, surdez, estrabismo,...)
· Medula: perda de reflexo, atrofia muscular, perda de locomoção;
· POLIOENCEFALOMALÁCIA: processo degenerativo da massa cinzenta;
· Causada pela deficiência ou distúrbio da vitamina B1: tiamina; lesão não infecciosa; dietas rica em enxofre, causam alteração na tiamina (brachiaria, por exemplo);
· Fatores de risco: alimentos ricos em enzimas que degradam a tiamina, deficiência da tiamina, alimentos ricos em enxofre, dietas ricas em sulfatos: água de poço artesiano rico em sulfato;
· Enxofre é metabolizado em sulfato e sulfeto. Sulfato se liga a aminoácidos e será absorvido (excedente é excretado na urina e fezes), Sulfeto: microorganismos ruminais se ligam no sulfato (sulfatos que sobrar/ excedentes em excesso) e se transformam em sulfeto e ocorre hipóxia e necrose neuronal;
· Sinais clínicos: associados a lesões primárias do telencéfalo, e também, secundárias no cerebelo e no tronco encefálico:
· 
· Diagnóstico: o definitivo é o histológico; porem se faz o terapêutico: histórico + sinais clínicos; dosagem se faz com a suspeita de intoxicação; 
· Diagnóstico pós-mortem: rúmen com cheiro de enxofre; Lesão macroscópica: edema cerebral: amolecimento; coloração fluorescente quando esta com necrose; edema; lesão microscópica: necrose laminar difusa, edema intra e extracelular, gliose, neurofagia;
· TRATAMENTO: entrar com a Vit. B1 + dexametasona
· 
· Convulsão: diazepan; fenobarbital;
· Edemacerebral: manitol, furosemida;
· Não existe tratamento para intoxicação; precisa retirar o animal de perto desse contato;
· Prognóstico: depende do tempo do atendimento, se pegar no começo o animal tem resposta, se pegar mais tardio o prognóstico é precoce;
· PREVENSÃO E CONTROLE: Suplementação de tiamina: 3mg/kg; avaliação da agua e alimentos; consumo controlado de alimento, complementar a dieta, não deixar na pastagem o tempo todo (ex.: utilização de feno)
LISTERIOSE
· Doença bacteriana e infectocontagiosa, matéria Gram +; Listeria monocytogenes: tem afeto por alimentos em decomposição, ocorre em formas de surto;
· Alterações significativas, onde todos os animais passam mal;
· Mais aguda em caprinos e ovinos;
· Fonte de infecção: fezes infectadas, vegetação podre, leite (especialmente pós parto);
· Bactéria: ela permanece muito tempo no ambiente ou em portadores assintomáticos, resistente a temperatura, em solo seco: 2 anos de resistência, se a silagem é adequadamente armazenada a bactéria não sobrevive mais que 1 ou 2 duas semanas;
· SINAIS CLINICOS: inicial: anorexia/ depressão/ febre que permanece de 3 a 5 dias; depois começa a apresentar sintomatologia nervosa: compressão da cabeça, andar em círculos, ptose mandibular e auricular/ perda de sensibilidade fácil/ ausência de reflexo palpebral/ diminuição do tônus lingual/ nistagmo/ desvio lateral da cabeça e andar em círculos para o lado da lesão;
· DIAGNÓSTICO: histórico, achados clínicos, exame de LCR, microabscessos multifocais no tronco cerebral, isolamento bacteriano;
· 
· TRATAMENTO: antibioticoterapia: penicilina ou oxitetraciclina, de 2 a 4 semanas; anti-inflamatório, fluidoterapia, transfusão de liquido ruminal, vitaminas do complexo B;
· Prevenção: redução da exposição ao agente no meio ambiente, nos alimentos e dos fatores estressantes;
LENTIVIROSES EM PEQUENOS RUMINANTES
· É uma doença comum em pequenos ruminantes;
· Curso progressivo, ele pode apresentar sintomas depois de um tempo, ou simplesmente não apresentar nada, o animal pode ser assintomático;
· Síndrome multisistemica;
· ETIOLOGIA: Família retroviridade, sensível ao calor, detergentes e solventes lipídicos, no leite de animais infectados, o vírus é inativado a 56º C/1h;
· TRANSMISSÃO: qualquer fluido corporal, preocupação com a ingestão de colostro, em rebanhos +, aleitamento artificial, contato direto: fomites, agulha, respiração, contato sexual; transmissão cruzada entre as espécies;
· SINTOMAS: 
· aumento da região articular, score de diâmetro, mais associada a metacarpiana, artrite, mancaqueira;
· animais mais jovens, recém nascidos costumam ter mais a nervosa, é fatal, apresentam depressão, tremores, paralisia, andar em círculos;
· animais de aptidão leiteira, endurecimento parcial ou total, perda de função, diminui de produção;
· a forma respiratória é mais caracterizada pelos ovinos, pneumonia intersticial, não responde a tratamentos, animal que já teve uma pneumonia, foi tratado e não teve resposta;
· Podem ter os sistemas conjuntos os isolados;
· DIAGNÓSTICO: isolamento viral: punção articular: coloração castanha ou avermelhada; IDGA: teste de eleição:
· se aplica o antígeno no centro e o soro de animais já testados (1,2,3) e soros positivos (+,+,+), observar as linhas/pontes; se o animal for positivo ele se “liga” as duas amostras. Se ligar com apenas uma amostra e não ligar com nenhuma é positiva:
· amostra 1: positiva; amostra 2 negativa; amostra 3 negativa;
· Teste rápido de se fazer e barato;
· Se recomenda essa avalição trimestral (nem todos os proprietários fazem); se tiver 1 anima positivo – sacrifício, 25 positivos e 25 negativos – separação de lotes;
· PREVENÇÃO: fornecimento de alimentação adequada, isolamento permanente dos filhos ao nascimento, fornecimento de colostro artificial e leite pasteurizado, teste sorológico do rebanho, sacrifício dos animais positivos, separação do grupo positivo do negativo (mínimo 1,8m), desinfecção de todos os equipamentos compartilhados com amônia fenólica ou quaternária;
· Muitas vezes o produtor não quer fazer o teste para não sacrificar o animal, precisa conscientizar ele em relação a isso.

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