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Ciclos Reprodutivos

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EMBRIOLOGIA LUIZA LOPES CARVALHO 
Ciclos Reprodutivos 
 Iniciando-se na puberdade e continuando-se 
normalmente através dos anos reprodutivos, as 
mulheres passam por ciclos reprodutivos mensais 
(ciclos sexuais), que envolvem a atividade do 
Hipotálamo, da Hipófise, dos Ovários, das Tubas 
Uterinas, do Útero, da Vagina e das Glândulas 
Mamárias. 
 Esses ciclos mensais preparam o sistema 
reprodutivo para a gravidez. 
 Controlados pelos hormônios produzidos pelo 
Hipotálamo (GnRh- Hormônio Liberador de 
Gonadotrofinas), pela Hipófise (LH- Hormônio 
Luteinizante e FSH- Hormônio Folículo 
Estimulante), pelos Ovários e Útero (Estrógeno e 
Progesterona). 
 O GnRh é sintetizado pelas células 
neurossecretoras no Hipotálamo e é carregado 
pelo sistema porta-hipofisário até o lobo anterior 
da Hipófise. Esse hormônio estimula a liberação 
de: 
FSH- Estimula o desenvolvimento dos folículos 
ovarianos e a produção de Estrógeno por suas 
células foliculares. 
LH- Atua como ‘’disparador’’ da ovulação e 
estimula as células foliculares e o corpo lúteo a 
produzir Progesterona. 
(Esses hormônios também induzem o 
crescimento do endométrio) 
 
Ciclo Ovariano: 
 O FSH e LH produzem mudanças cíclicas nos 
ovários: Desenvolvimento dos folículos, Ovulação 
e Formação do Corpo Lúteo. 
 
 
DESENVOLVIMENTO FOLICULAR: 
-Caracterizado por: 
*Crescimento e diferenciação do ovócito primário. 
*Proliferação das células foliculares. 
*Formação da Zona Pelúcida. 
*Desenvolvimento das Tecas foliculares. 
 
-Folículo PrimordialFolículo Pré- AntralFolículo 
Antral Folículo MaduroCorpo Lúteo 
-O desenvolvimento inicial dos folículos ovarianos 
é induzido pelo FSH, mas os estágios finais de 
maturação requerem também o LH. 
-Os folículos em crescimento produzem estrógeno, 
um hormônio que regula o desenvolvimento e a 
função dos órgãos reprodutivos- Surgimento de 
características secundárias. 
-Conforme o folículo cresce (por volta da metade 
do ciclo), o tecido conjuntivo ao redor se organiza 
como uma cápsula. 
-Pico de LH: Libera fator que promove a maturação 
do ovócito- Completa a meiose 1 e inicia a meiose 
2. 
*Produção de progesterona pelas células 
foliculares. 
*Ruptura FolicularOvulação (Liberação do 
Ovócito Secundário). 
 
OVULAÇÃO: Estímulo de LH 
-A expulsão do Ovócito é o resultado da pressão 
intrafolicular e, da contração do músculo liso na 
teca externa devida à estimulação por 
prostaglandinas. 
-Um dos principais mecanismos que levam a 
ovulação: Digestão enzimática da parede folicular. 
-Ovócito secundário: Zona Pelúcida e Corona 
Radiata. 
ZONA PELÚCIDA- É composta por 3 tipos de 
glicoproteínas (ZPA, ZPB e ZPC) que formam uma 
rede de filamentos. Serve como barreira para o 
espermatozóide. 
CORONA RADIATA- Células foliculares ao redor do 
ovócito secundário (Proteínas + Ácido hialurônico). 
 
OBS: Grânulo Cortical- Presentes na membrana do 
ovócito secundário; Sua ativação altera a forma da 
ZP, tornando-o impermeável a entrada de outros 
espermatozóides, ou seja, impede a 
POLIESPERMIA. 
 
FASE LÚTEA: 
-Logo após a ovulação, as paredes do folículo 
ovariano e da teca folicular sofrem colapso e se 
tornam enrugadas. 
 
EMBRIOLOGIA LUIZA LOPES CARVALHO 
-Sob a influência do LH, elas se desenvolvem em 
uma estrutura glandular- Corpo Lúteo- que 
secreta progesterona e alguma quantidade de 
estrógeno, fazendo as glândulas endometriais 
secretarem e prepararem o endométrio para a 
implantação do Blastocisto. 
-OVÓCITO FECUNDADO: O Corpo Lúteo aumenta 
de tamanho e forma o Corpo Lúteo Gravídico, 
aumentando sua produção hormonal. Quando 
ocorre a gravidez, a degeneração do Corpo Lúteo 
é impedida pelo GnRh (Secretado pelo 
Sinciciotrofoblasto do Blastocisto). Esse tipo de 
Corpo Lúteo permanece funcionalmente ativo 
durante as primeiras 20 semanas de gravidez- A 
placenta assume sua produção. 
-OVÓCITO NÃO FECUNDADO: O Corpo Lúteo 
involui e degenera- Corpo Lúteo da Menstruação. 
Posteriormente, o Corpo Lúteo é transformado 
em uma cicatriz branca no ovário (tecido 
cicatricial)- Corpo Albicans. 
 
OBS: Cisto Ovariano- Tumor ovariano; O Corpo 
Lúteo continua crescendo e não degenera; A 
maioria dos casos não precisa de tratamento. 
 
Ciclo Menstrual: 
 É o período durante o qual o ovócito amadurece, é 
ovulado e entra na Tuba Uterina. 
 As alterações nos níveis de Estrógeno e 
Progesterona causam as mudanças cíclicas na 
estrutura do trato reprodutivo feminino, 
notadamente no Endométrio. 
 O ciclo médio é de 28 dias, sendo o primeiro dia é 
designado pelo primeiro dia da menstruação 
 
FASE MENSTRUAL: 
-A camada funcional da parede uterina desintegra-
se e é expelida com o fluxo menstrual que 
normalmente dura de 4 a 5 dias. 
-O ovócito secundário não sai com o fluxo, 
permanece na Tuba e se desintegra. 
-Após a menstruação, o endométrio erodido 
torna-se delgado. 
 
 
 
 
FASE PROLIFERATIVA: Dura em torno de 9 dias 
-Coincide com o crescimento dos folículos 
ovarianos e é controlada pelo Estrógeno secretado 
por esses folículos. 
-Ocorre um aumento de duas e três vezes na 
espessura do endométrio e no seu conteúdo de 
água durante essa fase de reparo e proliferação. 
-No início dessa fase, o epitélio superficial 
reconstrói-se e recobre o endométrio. 
-As glândulas aumentam em número e em 
comprimento, e as artérias espiraladas se alongam. 
 
FASE LÚTEA/SECRETORA/PROGESTACIONAL: 
-Duração de aproximadamente 13 dias, coincide 
com a formação, o crescimento e o funcionamento 
do corpo lúteo. 
-A progesterona produzida pelo corpo lúteo 
estimula o epitélio glandular a secretar um material 
rico em glicogênio. As glândulas tornam-se amplas, 
tortuosas e saculares, e o endométrio espessa-se 
por causa da influência da progesterona e do 
estrógeno do corpo lúteo, assim como pelo 
aumento de fluido no tecido conjuntivo. 
-As artérias espiraladas crescem dentro da camada 
compacta superficial e se tornam intensamente 
enroscadas. A rede venosa torna-se complexa, e 
grandes lacunas se desenvolvem. 
-As anastomoses arteriovenosas constituem 
características importantes nesse estágio. 
 
FASE ISQUÊMICA: 
-Ocorre quando o ovócito não é fecundado. 
-A isquemia (redução do suprimento sanguíneo) 
ocorre quando as artérias espiraladas se contraem, 
dando ao endométrio um aspecto pálido. 
-Essa constrição resulta do decréscimo de secreção 
de hormônios pelo corpo lúteo em degeneração. 
-Além das alterações vasculares, a queda hormonal 
resulta na parada de secreção glandular, em perda 
de fluido intersticial e em acentuada retração do 
endométrio. 
-Ao fim do período isquêmico, as artérias 
espiraladas contraem-se por períodos maiores. 
-Após a menstruação, o remanescente da camada 
esponjosa e da camada basal permanecem, e elas 
são regeneradas durante a fase proliferativa 
subsequente. 
EMBRIOLOGIA LUIZA LOPES CARVALHO

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