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FERIAS COLETIVAS

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ESCOLA SUPERIOR DE CRICIUMA – ESUCRI
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – 5ª FASE
PROFESSORA: ELEN RENATA
ACADEMICA: SCHEILA DA COSTA DE OLIVEIRA
FÉRIAS COLETIVAS
As férias coletivas se tornaram um instrumento de gestão bastante importante para as empresas em geral, principalmente nos períodos em que interferem diretamente na produção, sejam os feriados de natal, ano novo, verão entre outros. O empregador percebendo a diminuição da demanda e a pouca produção nesses períodos, opta pela concessão das férias coletivas em sua empresa. A CLT estabelece algumas regras para que seja possível o empregador conceder as férias coletivas aos seus empregadores.
Férias coletivas são concedidas de forma simultânea a todos os empregados de uma empresa, independentemente de terem sido completados ou não os respectivos períodos aquisitivos.
As férias coletivas podem ser gozadas em dois períodos anuais, desde que os dois períodos sejam maiores que dez dias corridos. Toda empresa que optarem por conceder férias coletivas terá que analisar a legislação trabalhista. Deve-se observar também, cada convenção de sua respectiva atividade de trabalho, pois pode haver alterações diferentes em cada uma.
Quando ocorrer a concessão das férias coletivas, o empregador deverá realizar as devidas anotações na carteira de trabalho e previdência social de seus empregados, não esquecendo o livro de empregados. Comunicando ao órgão local do ministério do trabalho (DRT), informando o inicio e o final das férias; comunicar ao Sindicato representativo da sua respectiva categoria profissional; comunicar a todos os empregados envolvidos.
As férias coletivas é uma escolha do empregador, podendo ele determinar a data de inicio e término, bem como se serão de uma única vez ou divididas em dois períodos. Porem, se o mesmo não atender a todas as especificações para a concessão das férias coletivas, terá que pagar uma multa estipulada na legislação, pode ainda correr o risco de ter que pagar as férias novamente ao empregado. Neste caso, a remuneração deverá ser em dobro mais 1/3 constitucional, lembrando que para isso a irregularidade deverá ser reconhecida pela Justiça Trabalhista. 
A remuneração de férias será determinada de acordo com o salário da época da concessão, da duração do período de férias e da forma de remuneração percebida pelo empregado, acrescido de 1/3, conforme determinação constitucional, tendo o empregado, inclusive, o direito à média de adicionais como, adicional noturno, horas extra, periculosidade, entre outros. 
Existem situações especificas para a concessão das férias coletivas, por exemplo, aos empregados menores de dezoito anos e maiores de cinqüenta anos de idade, as férias terão que ser concedidas sempre de uma única vez. Havendo empregados enquadrados nestas condições, as férias não poderão ser divididas, tendo estes o direito de gozo integral.
Referente os empregados contratados há menos de doze meses, que não completaram ainda o período aquisitivo de forma integral, estes gozarão, na oportunidade, férias proporcionais ao período trabalhado. Para tais empregados, o período aquisitivo de férias devera ser alterado, iniciando o novo período na data do inicio das férias coletivas. Os empregados que já trabalham a mais de doze meses na empresa, não terão o período aquisitivo alterado. 
É importante que o empregador saiba que as férias coletivas podem ser concedidas para todos da empresa ou para um determinado setor. Mas não pode conceder as férias coletivas apenas para uma parte de determinado setor, o setor todo terá que pegar as férias coletivas, pois se isso ocorrer, as férias serão consideradas invalidas, já que neste caso considera-se que as férias estão sendo concedidas de forma individual e não coletiva.
Conclui-se com isso, que fica a critério do empregador escolher a maneira que concedera as férias para seus empregados, respeitando as legislações e convenções sobre o assunto, correndo risco de multas se não cumprir o determinado. 
REFERENCIAS
	
COAD, consultoria eletrônica.
DECRETO LEI nº 1.535, de 13.4.1977
FERREIRA, Sergio. Guia Trabalhista – Férias coletivas

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