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Síndrome Nefrótica Definição: 1) Proteinúria maior 3,5g/24h Nas crianças: 50mg/kg/24h Normal: até 150 mg de proteínas totais Entre 150mg - 3,5g é Síndrome Nefrítica Relação proteína/creatinina urinária > 2mg/mg Barreira glomerular impede a saída de proteínas → barreira mecânica, não seletiva Membrana basal possui carga negativa e repele o ânions do sangue, a albumina → barreira de carga, seletiva 2) Hipoalbuminemia + outras proteínas como a antitrombina III Ela é um anticoagulante, se perde ela na urina → estado de hipercoagulabilidade → trombos Perde também imunoglobulinas - IgG → infecções principalmente pelo pneumococo Perde também a transferrina - carrega o ferro - desenvolve uma anemia que não se resolve com sulfato ferroso. Acúmulo de Alfa 2 globulina → aumenta pois não é eliminada pois é uma proteína muito grande 3) Edema Edema pois cai a pressão oncótica Principalmente em: periorbital e perimaleolar Pode ter ascite. 4) Hiperlipidemia/ Lipidúria É possível ver cilindros graxos Clínica: - Urina Espumosa (devido ao excesso de proteína) - Edema - Complicações 1- Trombose Venosa Profunda na Veia Renal Acúmulo de sangue no rim → expande → dor lombar Pode romper vasos → hematúria Varicocele Súbita a Esquerda nos homens devido a anatomia da veia gonadal Piora da Proteinúria Causas da trombose de veia renal: As duas últimas + amiloidose Nefropatia Membranosa + GNM Mesangiocapilar + Amiloidose 2- Infecções - PBE por Pneumococo Peritonite Bacteriana Estreptocócica por Pneumococo 3- Aterogênese Acelerada Etiologia: Primária - do glomérulo Secundárias - causas externas As condições secundárias agridem da mesma forma que as causas primárias. Síndrome Nefrótica = Biópsia!!! Menos em Lesão mínima Lesão Mínima A causa mais comum de S. Nefrótica nas criança de 1 a 8 anos A lesão só é vista na microscopia eletrônica Ocorre fusão e retração dos processos podocitários. Associação: Linfoma de Hodgkin e AINEs Evolução: Episódios intensos de proteinúria e períodos de remissão. Tratamento: Resposta dramática aos corticoides Exceção:evita fazer biópsia de criança, dá corticoide e espera para ver se tem resposta terapêutica. Não fazer diurético! Pode piorar a hipovolemia que a pessoa apresenta. É feita uma restrição salina. Pode ocorrer peritonite primária por pneumococo. Não há consumo de complemento! Glomeruloesclerose Focal e Segmentar Causa mais comum em adultos Analisando vários glomérulos: lesão pode ser difusa ou focal Analisando um glomérulo: lesão pode ser global ou segmentar (uma parte do glomérulo) Conduta: Biópsia GEFSi (idiopática): Porém se a GEFSi atingir apenas uma parte do rim e fizer a biópsia de outra parte que não for atingida: os glomérulos ainda assim apresentam lesão mínima. GEFS Secundária - Mecanismos de lesão: Sequela - de doenças especificar Sobrecarga - dos glomérulos remanescentes Hiperfluxo - glomerular, por vasodilatação arteriolar Associação: Todas menos as das outras doenças. - Lesão Mínima: Hodgkin e AINEs - Nefropatia Membranosa: Neoplasia, LES, Hepatite B, Captopril, said de outro, D-Penicilamina - GN Mesangiocapilar: Hepatite B Evolução: HAS HAS leva a GEFS que leva a HAS Tratamento: Corticóide + IECA ou BRA - PRIL ou SARTAN - captopril e losartana Não há consumo de complemento! Nefropatia Membranosa Segunda mais comum nos adultos. Lesão: Espessamento da membrana basal Associação: Sinal inicial de neoplasia oculta e LES É precipitada por: Hepatite B, Captopril, Sais de Ouro e D-Penicilamina Evolução: Variável - Remissão completa espontânea - Remissão espontânea parcial - Perda progressiva da função renal Pode complicar com trombose da veia renal Tratamento: Corticóide, IECA ou BRA (Pril-Sartan) + Profilaxia antitrombótica Não consome o complemento! GN Mesangiocapilar Ou GN Membranoproliferativa É o principal diagnóstico diferencial da GNPE. É igual a GNPE porém o complemento fica aumentando por mais de 8 semanas. Lesão: Expansão mesangial - o mesângio começa a expandir entre os capilares, ocupa o espaço entre a membrana basal e o capilar = aspecto de duplo contorno Então a pessoa começa a ter dificuldade de filtração, oligúria, HAS, edema, hematúria e proteinúria. Associação: Hepatite C Evolução: trombose da veia renal Tratamento: Corticóide, Pril-Sartan CONSOME COMPLEMENTO! Glomerulopatias nas Desordens Sistêmicas Nefropatia Diabética Principal causa de IRC no mundo Evolução: 1) Hiperfluxo glomerular → devido a hiperglicemia - a glicose é osmolar e carreia a água → filtra mais Isso gera uma sobrecarga glomerular e aumento do tamanho dos rins e é reversível através do controle glicêmico. 2) Microalbuminuria Normal: até 30 mg Diabético: 30 - 300 mg/dia O início da lesão é na microalbuminúria. Exame: - Urina de 24 horas - Urina aleatória - faz a relação entre a albumina e a creatinina urinária, se tiver entre 30-300 mg de albumina para cada 1g de creatinina - tem microalbuminúria 5 anos de hiperfluxo para levar a microalbuminúria Quando rastrear: DM 1 → 5 anos após o diagnóstico inicial DM 2 → no momento do diagnóstico Tratamento: Controle glicêmico + PRIL ou Sartan De quanto em quanto tempo solicitar pesquisa de microalbuminúria? Anualmente 3) Proteinúria >300mg/dia de albuminúria Lesão Renal Diabética Declarada HAS, Retinopatia, Edema É a fase clínica da diabetes Tratamento: Controle da HAS 4) Aumento da Creatinina Glomerulopatia 1- Espessamento da membrana basal 2- Expansão do Mesângio (É uma forma de GEFS) Focal: Glomeruloesclerose Nodular (kimmelstiel- Wilson) → mais específica Difusa: Glomeruloesclerose Difusa → Mais comum Tratamento: - Controle Rigorosa do glicemia - HbA1c <7% - IECA ou Antagonista da angiotensina II - Controle da PA - menor que 130 x 80 - Restrição proteica Nefroesclerose Hipertensiva Arteríola vai se estreitando → não recebe sangue → isquemia glomerular → vai morrendo glomérulos → necrose → fibrose É uma forma de GEFS!! E os glomérulos que sobram ficam sobrecarregados que leva a GEFS → que leva a HAS Nefropatia pelo HIV Glomeruloesclerose Focal Colapsante que é uma forma de GEFS É uma sequela do HIV Antígenos do HIV atingem a membrana das cel. endoteliais e mesangiais glomerulares. Nefropatia por Refluxo VU Refluxo Vesicoureteral Ocorre pela recorrência de Pielonefrite que lesa os glomérulos → os restantes ficam sobrecarregados → GEFS Amiloidose Renal Síndrome nefrótica com proteinúria intensa Trombose de Veia Renal + IRC com aumento Renal Coloração do material de Biópsia pelo: Vermelho do Congo
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