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Fundamentos da Educação Infantil

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portfólio 2 semestre
Fundamentos da Educação Infantil
 1. Objetivos 
O objetivo é direcionar as DCN EI que irão ser cuidadosas na construção das propostas pedagógicas na educação infantil. E orientar as políticas públicas na elaboração, planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas e curriculares. 
2. Definições 
* Educação Infantil: é a primeira etapa da educação básica, oferecidas em creches e pré-escolas, para crianças de 0 a 5 anos de idade, sendo obrigação do Estado garantir esse direito de forma gratuita e de qualidade. 
 * Criança: é entendida como sujeito histórico e de direitos, entendida também como ser social que constrói sua identidade pessoal e coletiva através de suas interações. 
 * Currículo: É entendido como conjunto de práticas, que buscam articular as experiências e os saberes das crianças, buscando promover o seu desenvolvimento integral. 
*Proposta Peda gó gica : É um doc ume nto q ue or ie nta todas as a ções da esco la. De ve traçar as me tas q ue s e q uer a t ingir para a lca nça r a apre nd iza ge m e o dese nvo lvime nto das cr ia nç as. De ve ser e laborado de for ma co le t iva e ntre o s me mbros da co munidade esco lar. 
 3. Conce pção da E ducação Infa nti l A matr íc ula na Ed ucaç ão I nfa nt il é obr igató r ia para cr ia nças d e 4 a 5 a no s. As va gas e m crec he s e p ré- esco las de ve m ser o fe rec ida s pró ximas às res idê nc ia s das cr ia nças, co m d uração de no míni mo, qua tro horas d iá r ia s e, em t e mpo inte gra l, a jor nada co m d uração igua l o u s up er io r a se te horas d iár ias . 
 4. Pri nc í pios As propos tas peda gó gica s de Ed ucação I nfa nt il de ve m respe itar os pr inc íp ios ét icos polít icos e e sté t icos. 
5. Conce pção de Pro pos ta Pe dagógica 
A propos ta peda gó gica da s ins t it uiçõe s de Ed ucação I nfa nt il pre c isa asse gurar que a s d ire tr izes c umpra m de fo r ma inte gra l s ua função so c iopo lítica e ped a gó gica, pro mo ve ndo a igua ldade de opo rt unidades ed ucac io na is e ntre as c r ia nça s, e co nstr uir no vas for mas de so c iab ilid ade e de s ub jet ividad e co mp ro me t idas co m a lud ic idade, a de mocrac ia, a s ust e ntab ilid ade do p la neta e co m o ro mp ime nto de re laçõ es de dominação e tár ia, soc ioeco nô mica, é t nico ra c ia l, de gê ne ro, re gio na l, linguís t ica e re ligiosa. 
6. Ob je t ivos da P ro pos ta Pe dagógica Gara nt ir à cr ia nça acesso a proces sos de apropr ia ção, re no vação e art ic ulação de conhec ime ntos e apre nd iza ge ns de d ife re nte s lingua ge ns, ass im co mo o d ire ito à proteção, à sa úde, à lib erd ade, à co nfia nça, ao respe ito , à d ignidade, à br incade ira, à convivê nc ia e inte ração co m o utr as cr ia nças e ntre o utros.
7. O rgani zação de Es paço, Te mpo e M ate riais Para cumpr ir s uas meta s, é prec iso que as propos tas peda gó gicas da s esco las de educaç ão infa nt il o fere ça m poss ib ilidades pa ra o traba lho co le t ivo e para a or ga nização de ma ter ia is, espaço s e te mpo de for ma q ue gara nta m a ed ucação e m s ua p le nitude , reco nheça m a s par t ic ular ida des etá r ia s, as ind ivid ua lidade s das cr ia nças e a gara nt ia de uma gestão d e mocr át ica. 
8. Pro pos ta Pedagóg ica e D ive rs ida de É necessá r io q ue sej a pre vis tas co nd ições para o trab a lho co le t ivo e para a orga nização de ma ter ia is, e spaços e te mpo s que asse gure m o reco nhec ime nto, a va lor ização, o respe ito e ga ra nt indo à inte ração das cr ia nças co m as histó r ias e as cult ura s a fr ica nas, a fro- bras ile iras, co mbate ndo o r ac is mo e a d iscr imina ção, e respe ita ndo a cr ia nça co mo pesso a huma na be m co mo a pro teção co ntra q ua lq ue r fo r ma de vio lê nc ia fís ica o u s imbó lica e ne gligê nc ia de ntro da ins t it uição o u pra t icad as pe la fa mília. 
9. Pro pos ta Pe dagóg ica e C ria nças Indíge nas . Gara nt ida a a uto no mia dos po vos ind íge nas na es co lha dos modos d e ed ucaç ão de sua s cr ia nça s, as propos tas peda gó gica s para os po vos q ue opta re m pe la Ed ucação Infa nt il de ve m: Propo rc io na r uma re lação viva co m os co nhec ime ntos, cre nça s, va lores, concepçõ es de mund o e as me mór ias de seu po vo, rea fir mar a ide nt idade étnica e a língua ma ter na, dar co nt inuidade à educação trad ic io na l fa mil iar, e or ga nizar os horá r ios, as at ividade s e a mb ie nte s de modo a a te nder a s de ma ndas de todo s. 
10. Pro pos ta Pe dagóg ica e as Infâncias do Ca mpo As propostas peda gó gicas das c r ia nç as filha s de agr ic ultore s fa milia res, extrativis tas, pe scadores a rtes a na is, r ibe ir inho s, asse ntados e aca mp ados da re fo r ma agr ár ia, q uilo mbo las, ca içara s, po vos da flores ta, p rec is a m reco nhecer os modos de vida no ca mpo, te r um e lo co m a rea lidade desta s pop ulaçõ es, s uas c ult uras, trad ições e id e nt id ades, e se necessá r io fle xib ilizar o ca le ndá r io, d ispo nib ilizar eq uipa me ntos q ue respe ite m as cara cter ís t icas próp r ia s da comunidade, e va lor izar os co nhec ime ntos e o pape l dessa s pop ulaçõe s. 
11. Prát icas Pe dagógicas da E ducação I nfa nti l As I nteraçõe s e br incade iras são a ba se das p rát icas peda gó gicas q ue co mpõe m a proposta c urr ic ular d a Ed ucação I nfa nt il, ga ra nt indo e xper iê nc ia s q ue p ro mo va m o conhec ime nto de s i e do mundo, po r me io da a mp liação de e xpe r iê nc ias se nsor ia is, expr ess ivas, corpo ra is, e ns ina ndo d ive rsos t ipo s de lingua ge ns e fo r ma s de e xp ressão co mo ges t ua l, verba l, p lást ica... e poss ib ilite m s it uações de apr e nd iza ge m pa ra a e laboração da a uto no mia das cr ia nças, e pos s ib ilit e m vivê nc ias ét icas e esté t ica s co m out ras cr ia nças e gr upos c ult ura is, propo rc io ne o re lac io na me nto e o co nta to das cr ia nças co m d iverso s e ve nto s de mús ica, a rte s p lás t ica s e grá fica s, c ine ma, fo to gra fia, dança, tea tro, poes ia e lit era t ura, pro mo va m a interaçã o . N a e labor ação da propo sta cur r ic ular, cabe as c rec hes e pré- esco las, as esco lhas co letivas e espec ific idades pedagó gicas, q ue irão de ter minar modos de inte gração dess as e xper iê nc ias. 
12. Avalia ção Para gar a nt ir o aco mpa nha me nto do traba lho p edagó gico e para a ava liaç ão do desenvo lvime nto das cr ia nças é prec iso uma obse r vação c r ítica e cr iativa das a t ividades, das br incade iras e inte rações das c r ia nça s no co t id ia no, a ut ili zação de múlt ip los regis tros rea lizado s por adulto s e cr ia nças, a co nt inuid ade dos processos de apre nd iza ge ns e a não re te nção das cr ia nças na Ed ucação I nfa nt il. 
13. A rti culação co m o E ns i no F unda me ntal A propos ta peda gó gica d e ve pre ve r for mas q ue gar a nta m a co nt inuidade no processo de apre nd iza ge m das cr ia nças, se m q ue ha ja a ntec ip ação de ass untos do Ens ino F unda me nt a l. 
14. I mple me ntação das D ire t ri ze s pe lo M inis té rio da E ducação O Minis tér io da Ed ucação de ve for mula r or ie ntaçõe s para q ue as D ir etr izes Curr ic ula res se ja m co locadas e m pr at ica. A Secre tar ia de Ed uc ação Bás ica vem desenvo lve ndo or ie ntaçõe s curr ic ulare s, e m processo de d is c ussões de mo crát icas e co m direc io na me nto téc nico espec ia lizado sobre vá r ios a ss unto s ligado s à ed ucação infa nt il, procura ndo c ump r ir o q ue fo i d eter minado . 
15. O P roce s s o de Conce pção e Ela bo ração das D ire t ri ze s Depo is de um d ebate e ntre a Coorde nação Ge ra l de Ed uc aç ão I nfa nt il do M EC junta me nte, co m a Unive rs id ade Federa l do Rio Gr a nde do S ul (UF R GS), par a um aj uste sobre o c urr íc ulo d a Ed ucação I nfa nt il, s ucede u uma sér ie de doc ume nto s. Ta l processo ser viu co mo base para a elaboração de “S ub s íd io s para as Dir etr izes Curr ic ula res N ac io na is Esp ec íficas da Ed ucação Bá s ica ”, te xto q ue fo i e nca minhado ao Conse lho N ac io na l de Ed ucaç ão. A propo sta do M EC , era e labo rar no vas D iret r izes C urr ic ula res N ac io na is para a EI, que co m a par t ic ipação do s repr ese nta ntes de e nt idades nac io na is e o C o nse lhe iro Ra imundo Moac ir Me ndes, ap rese nto u um te xto - s íntese de po ntos bás icos q ue ser ia m le vados e m a ud iê nc ias p úb licas na c io na is. O processo de elabo ração das d ir etr izes co nto u co m a pa rt ic ipação de vár ios gr upos de pesquisas, co nse lhe iros munic ipa is de ed ucação, vár ia s e nt idades não go ver na me nta is, inst it uições e univer s idades.

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