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CADERNO DE EXERCÍCIOS
2020
I CURSO DE ECG ONLINE
 
 
SUMÁRIO 
Questões de ECG Normal .......................................................................................................... 2 
Questões de Bloqueio de Ramo ............................................................................................... 2 
Questões de Bloqueio Atrioventricular ...................................................................................... 3 
Questões de Infarto Agudo do Miocárdio .................................................................................. 4 
Questões de Sobrecarga das Câmaras Cardíacas ................................................................... 6 
Questões de Arritmias ............................................................................................................. 10 
Gabarito .................................................................................................................................15 
Referências ........................................................................................................................... 21 
 
 
 
 
 
2 
 
1) Com base no ECG a seguir, identifique o que se pede: 
 
 
a) Frequência cardíaca. _________________________________________________ 
b) Ritmo sinusal? ______________________________________________________ 
c) Eixo cardíaco? ______________________________________________________ 
 
2) Qual a patologia evidenciada pelo ECG e qual seu principal mecanismo? 
 
a) BRD; interferência na valva mitral. 
b) BRE; interferência no Feixe de His. 
c) Bloqueio atrioventricular; Interferência no Nó AV. 
d) BRD; interferência no Feixe de His. 
e) BRE; interferência na valva tricúspide. 
3) Qual a patologia evidenciada e qual a principal etiologia? 
 
3 
 
 
 
a) BAV 1º GRAU; Causa idiopática. 
b) BRD; Diabetes Insipidus. 
c) BRE; Cardiopatia hipertensiva. 
d) Flutter atrial; Hipotireoidismo. 
e) IAM CSST; Febre reumática. 
 
4) Qual a patologia evidenciada no ECG? 
 
a) BAV 1º GRAU 
b) BAV 2º GRAU MOBITZ 1 
c) BAV 2º GRAU MOBITZ 2 
d) BAVT 
 
5) Qual a patologia evidenciada no ECG a seguir? Qual seu mecanismo? 
 
 
4 
 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
6) Paciente de 55 anos foi trazido à emergência 2 horas após o início de dor torácica na 
região precordial, com quadro associado a náuseas, vômitos e diaforese. Informou ser 
tabagista e ter história familiar de morte súbita (pai aos 50 anos). O eletrocardiograma está 
reproduzido a seguir. Qual o provável diagnóstico? 
 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
7) Paciente de 55 anos foi trazido à emergência 2 horas após o início de dor torácica na 
região precordial, com quadro associado a náuseas, vômitos e diaforese. Informou ser 
tabagista e ter história familiar de morte súbita (pai aos 50 anos). O eletrocardiograma está 
reproduzido a seguir, bem como outros exames laboratoriais solicitados. Com base na 
leitura do ECG, quais foram os achados encontrados? O diagnóstico se confirma apenas 
com os achados eletrocardiográficos? 
 
 
5 
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________ 
 
8) Homem de 64 anos, diabético, tabagista e hipertenso, admitido na emergência com 
quadro de precordialgia de forte intensidade com irradiação para dorso acompanhado de 
sudorese, tontura e vômitos. A dor iniciou há 50 minutos. 
Ao exame: agitação psicomotora, PA no braço direito: 150x110mmHg; FC: 110bpm. 
Você, médico plantonista, solicitou exames para o paciente. Quais? 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
 
6 
 
 
 
Assinale a alternativa que representa CORRETAMENTE a parede acometida e a artéria 
coronária responsável pela perfusão da mesma: 
a) Parede anterior – coronária descendente anterior; 
b) Parede lateral – coronária circunflexa; 
c) Parede inferior – coronária direita; 
d) Parede posterior – coronária direita; 
e) Parede anterosseptal – descendente anterior. 
 
9) Nos atendimentos em Síndrome Coronariana Aguda em que situações não se faz 
indicação do uso de nitrato? 
a) Infarto do Ventrículo Direito; 
b) IAM Parede Anterior; 
c) IAM Parede Inferior; 
d) Angina Instável. 
 
10) Mulher de 30 anos com dispneia a médios esforços e palpitações. 
Eletrocardiograma da paciente: 
 
7 
 
 
Descreva os achados no ECG. Qual o provável diagnóstico? 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
11) Uma mulher de 40 anos foi encaminhada ao ambulatório por causa de piora da dispneia. 
O que o ECG e a radiografia de tórax mostram? Que sinais do exame físico você espera 
encontrar? Qual seria o problema subjacente? O que você poderia fazer? 
 
 
 
8 
 
 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
12) Este ECG foi obtido de um homem de 60 anos admitido no hospital com insuficiência 
cardíaca descompensada e sopro cardíaco. O que ele mostra e o que você faria? 
 
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
 
9 
 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
13) Este ECG foi obtido de um homem de 40 anos que tinha hipertensão, mas que, por 
outro lado, estava bem e corria maratonas. Apesar de quatro possíveis anormalidades, este 
traçado é realmente normal? 
 
 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
14) Este ECG foi obtido de uma mulher de 50 anos que se queixou de dispneia e de 
palpitações. Quais sinais você procuraria no exame físico e qual seria o próximo passo 
neste caso? 
 
 
10 
 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
15) Eugênia Eurales, de 60 anos, foi vista no ambulatório queixando-se de falta de ar. Após 
a realização do exame físico não foi observada nenhuma alteração. Em seguida foi 
solicitada a realização de um ECG, sendo este exibido abaixo. Baseado no caso da paciente 
e no ECG responda as perguntas a seguir: 
 
a) Quais as alterações que podem ser identificadas nesse ECG? 
b) Baseada nas alterações descritas acima qual seria o possível diagnóstico da 
paciente? 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
11 
 
16) Fernanda Fernandes, uma mulher de 70 anos que foi admitida no hospital com 
insuficiência cardíaca congestiva descompensada, logo, foi solicitado um ECG para avaliar a 
situação. Através do ECG abaixo e da história clínica responda as perguntas a seguir: 
 
a) Quais as alterações que podem ser identificadas nesse ECG? 
b) Baseada nas alterações descritas acima qual seria o possível diagnóstico da 
paciente? 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
17) Benedita Beltrão, uma mulher de 39 anos, queixou-se de um episódio de dispneia de 
início repentino. Ela não teve história prévia de dispneia ou de dor torácica, e no exame 
físico foi observada apenas taquicardia. Após a admissão no hospital foi feito esse ECG 
como parte de uma série de exames para investigação. Baseado nisso, responda as 
questões abaixo: 
 
12 
 
 
a) Quais as alterações que podem ser identificadas nesse ECG? 
b) Baseada nas alterações descritas acima qual seria o possível diagnóstico da 
paciente? 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
18) Jefferson Janembi, estudante de 20 anos, reclamava que estava sentindo palpitações, 
sendo que esses episódios de palpitação ocorriam mais ou menos uma vez ao ano. Eles 
tinham início súbito, sendo sentidos de forma muito rápida e regular, com uma sensação 
imediata de dispneia e fadiga. O fim desses episódios também tinham caráter paroxístico 
em poucos minutos, e no exame físico não foi observada nenhuma alteração. Baseado no 
ECG feito responda as perguntas abaixo: 
 
13 
 
 
a) Quais as alterações que podem ser identificadas nesse ECG? 
b) Baseada nas alterações descritas acima qual seria o possível diagnóstico da 
paciente? 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
19) Pietro Palirius, um homem de 50 anos, foi ao pronto-socorro com dor no peito e 
desmaiou durante a realização do seu ECG. Tendo ele como base e a história do paciente, 
responda as questões abaixo: 
 
 
14 
 
a) Quais as alterações que podem ser identificadas nesse ECG? 
b) Baseada nas alterações descritas acima qual seria o possível diagnóstico da 
paciente? 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
GABARITO 
1) a) 75 bpm; b) (Onda P precedendo QRS; + em D1, D2 e AVF e – em AVR); c) 
(Compreendido entre 0° e 90° - Fisiológico). 
 
2) d) BRD; interferência no Feixe de His. Comentário: Quando há um ECG evidenciando 
onda R’ alargada em V1 e ondas S alargadas em D1 e V6, identifica-se um Bloqueio de 
Ramo Direito. Esta patologia provém de uma leve degeneração localizada do sistema de 
condução cardíaco, assim, bloqueando a condução elétrica para o ventrículo direito. 
 
3) c) BRE; Cardiopatia hipertensiva. Comentário: Quando há um ECG evidenciando onda S 
alargada em V1 e onda R alargada + ausência de onda q em D1 e V6 identifica-se um 
Bloqueio de Ramo Esquerdo. Esta patologia provém de uma leve degeneração localizada 
do sistema de condução cardíaco, assim, bloqueando a condução elétrica para o ventrículo 
esquerdo. Como etiologia, predominam as cardiopatias hipertensiva, coronariana e por 
valvopatia, já que a doença se relaciona com a disfunção de VE. 
 
4) c) BAV 2º GRAU MOBITZ 1; Comentário: No BAV de 2º grau Mobitz I, o intervalo PR vai 
aumentando progressivamente até chegar à onda P bloqueada. Então, dessa forma 
percebemos pelo ECG ilustrado que ele apresenta um padrão que evidencia uma Onda P 
inicialmente acompanhada de um complexo QRS, o progressivo distanciamento entre essas 
duas ondas e no momento seguinte a ausência deste padrão, evidenciando o bloqueio do 
impulso elétrico (onda P sem QRS posterior). 
 
5) Comentário: No BAV DE 2º GRAU MOBITZ II, os intervalos PR antes do bloqueio da 
Onda P são iguais entre si. Então, dessa forma percebemos pelo ECG ilustrado que ele 
apresenta um padrão que evidencia uma Onda P inicialmente acompanhada de um 
complexo QRS com um distanciamento similar entre mais de um seguimento de onda e, de 
repente, a ausência deste padrão, evidenciando o bloqueio do impulso elétrico (onda P sem 
QRS posterior). 
 
6) Comentário: Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST. 
Paciente apresenta quadro de isquemia miocárdica associado. A presença do SST sugere 
que a placa aterosclerótica ocluiu a coronária acometida. 
 
7) Comentários: O infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST 
(IAMSSST) é um evento isquêmico agudo provocando a necrose do miócito. O ECG inicial 
 
16 
 
pode apresentar alterações isquêmicas, como infradesnivelamento do segmentoST, 
inversões da onda T ou elevações transitórias do segmento ST; entretanto, também pode 
estar normal ou apresentar alterações não específicas. Para confirmar o diagnóstico desta 
patologia, deve-se aguardar o resultado dos marcadores de necrose miocárdica solicitados 
no exame laboratorial. A alteração da CK-MB e da Troponina nas primeiras horas de 
atendimento confirmam o diagnóstico de IAM SSST. 
 
8) Eletrocardiograma e Exame laboratorial (enzimas cardíacas). c)Parede inferior – 
coronária direita; 
 
9) a) Infarto do ventrículo direito 
 
10) Interpretação do ECG: 
 Frequência Cardíaca - 103 bpm e regular; 
 Morfologia da onda P: aumento da duração e profundidade da porção negativa da 
onda P em V1 > 0,04 s (índice de Morris), com amplitude de onda P em DII de 3 mm; 
 Intervalo PR 0,17 s, ondas P precedendo cada complexo QRS; 
 Morfologia do QRS: eixo desviado para a direita (+93 graus), Padrão qR em V1; R 
ampla em V2-V3, duração de 93 ms; 
 Segmento ST sem alterações; 
 Alterações de repolarização ventricular (onda T) difusas; 
 Intervalo QTc de 453 ms; 
 Ritmo Sinusal. 
Diagnóstico: Sobrecarga de Átrio direito (onda P mitralis, com amplitude maior que 2,5 
mm), Sobrecarga de Átrio Esquerdo (índice de Morris > 0,04s ). O paciente também 
apresenta sobrecarga de Ventrículo direito (desvio do eixo para direita e para frente, 
alterações de morfologia do QRS, sobrecarga de átrio direito). 
Comentários: As melhores derivações do Eletrocardiograma para se avaliar os átrios são 
DII e V1. Em DII deve-se observar sua duração (>0,12s sugere sobrecarga átrio esquerdo), 
sua amplitude (>2,5 mm sugere sobrecarga de átrio direito) e morfologia (bimodal – 
entalhada e bífida). Em V1 avaliar o componente inicial positivo (aumentado em sobrecarga 
direita) e final negativo (se duração > 0,04s e amplitude > 1mm à sobrecarga esquerda). 
A etiologia mais comum da estenose mitral é a febre reumática, doença endêmica no Brasil 
e em populações de baixa renda. As alterações fisiopatológicas vistas na estenose mitral se 
caracterizam por: espessamento, fusão comissural e encurtamento das cordoalhas do 
aparelho valvar. Tais alterações promovem uma diminuição da mobilidade dos folhetos da 
 
17 
 
valva mitral, o que retarda enchimento do ventrículo esquerdo, com subseqüente aumento 
retrógrado das pressões em átrio esquerdo, veias pulmonares e câmaras direitas. 
Sinais e sintomas: dispnéia (além de tosse e sibilos) precipitada por esforço físico e decúbito 
baixo; hemoptise; fibrilação atrial (dilatação do átrio esquerdo, fibrose da parede atrial, 
desorganização dos feixes musculares atriais); dor precordial; tromboembolismo cerebral 
(ocorre em até metade dos casos); rouquidão (compressão do nervo laríngeo recorrente); 
insuficiência cardíaca direita (falência de VD – ocorrência tardia). 
Exame Físico: B1- hiperfonética (válvulas flexíveis), hipofonética (válvulas rígidas); B2- 
hiperfonética no foco pulmonar; desdobramento de P2; estalido de abertura; sopro diastólico 
de baixa freqüência (ruflar). 
ECG: sobrecarga de átrio esquerdo; sobrecarga de VD em fase tardia. 
Raio-X de Tórax: Aumento do átrio esquerdo, aumento da artéria pulmonar, calcificação do 
anel mitral, edema intersticial – linhas A e B de Kerley. 
 
11) O ECG mostra: 
 Ritmo sinusal de 65 bpm; 
 Ondas P apiculadas são vistas em DII; 
 Desvio do eixo do QRS para a direita; 
 Ondas R dominantes na derivação V1; 
 Ondas S profundas na derivação V4; 
 Ondas T invertidas nas derivações II, III, aVF e V1-V3. 
A Radiografia de tórax mostra um discreto alargamento do coração com ápex cardíaco alto 
e artéria pulmonar principal proeminente, sugerindo sobrecarga ventricular direita. 
Interpretação Clinica: Essa combinação de desvio do eixo para a direita, ondas R 
dominantes na derivação V1 e ondas T invertidas indo do lado direito do coração é própria 
de sobrecarga ventricular direita grave. A sobrecarga ventricular direita pode resultar de 
doença cardíaca congênita ou de hipertensão pulmonar, que pode ser secundária a doença 
de valva mitral, idiopática, doença pulmonar ou tromboembolismo pulmonar. Os sinais do 
exame físico da sobrecarga ventricular direita incluem um ictus difuso e deslocado para cima 
ao longo da borda paraesternal. Pode haver uma segunda bulha aumentada. A pressão 
venosa jugular pode ser elevada, e uma onda “A súbita” no pulso venoso jugular é 
característica de hipertensão pulmonar. 
O que fazer? As duas principais caudas de hipertensão pulmonar desse grau em uma 
mulher de 40 anos são embolia pulmonar recorrente e hipertensão pulmonar idiopática 
(primária). Clinicamente é difícil diferenciar as duas, mas a cintilografia pulmonar e as 
angiografia pulmonar tomográfica podem ajudar. Para ambos os casos são indicados 
 
18 
 
anticoagulantes. Na verdade, essa paciente tinha hipertensão pulmonar primária e foi 
tentado tratamento com dose alta de bloqueadores de canal de cálcio, análogos de 
prostaciclina, antagonistas de receptor de endotelina (bosetan) e inibidores de 
fosfodiesterase, sem sucesso. Eventualmente, ela precisou de transplantes cardíaco e 
pulmonar. 
 
12) Sobrecarga atrial e ventricular esquerda. 
O ECG mostra: 
• Ritmo sinusal de 60 bpm; 
• Onda P bífida (mais bem visualizada em V3) sugerindo sobrecarga do átrio esquerdo • 
Sobrecarga do ventrículo esquerdo (altura da onda R em V6 mais profundidade da onda S 
em V2 = 50 mm); 
• Inversão da onda T lateral. 
Interpretação clínica: Essas são alterações clássicas de sobrecargas do átrio esquerdo e 
do ventrículo esquerdo. Em um paciente com insuficiência cardíaca e sopro, o diagnóstico 
provável é doença grave da valva aórtica. 
O que fazer? A insuficiência cardíaca deve ser tratada com diuréticos, mas é essencial 
estabelecer a causa da sobrecarga ventricular esquerda antes de selecionar o tratamento de 
longo prazo. Isso pode ser decorrente de estenose ou regurgitação aórtica, regurgitação 
mitral ou hipertensão. Embora um inibidor da enzima conversora da angiotensina seja 
apropriado para um hipertenso ou diante de insuficiência mitral, ele pode ser potencialmente 
perigoso para o portador de estenose aórtica. Um ecocardiograma é o principal próximo 
passo. Esse paciente tinha estenose aórtica grave e necessitava de troca valvar. 
 
13) ECG normal para um atleta. 
O ECG mostra: 
• Ritmo sinusal, frequência média de 39 bpm; 
• Ondas P bífidas, mais bem visualizadas nos eletrodos precordiais; 
• Eixo normal do QRS; 
• Complexos QRS mostram sobrecarga ventricular pelos critérios de voltagem (onda R em 
V4 = 25 mm); 
• Ondas T apiculadas. 
Interpretação clínica: A bradicardia sinusal pode estar relacionada com condicionamento 
físico, hipertonia vagal ou mixedema. Em paciente hipertenso, o tratamento com 
betabloqueador é uma explicação possível. As ondas P bífidas podem indicar sobrecarga 
atrial esquerda (onda P mitral), mas podem ser normais. Os critérios de voltagem para 
 
19 
 
sobrecarga ventricular esquerda não são confiáveis quando não há outra evidência disso. 
As ondas T apiculadas podem estar relacionadas com hipercalemia, mas com frequência 
são variantes do normal. 
O que fazer? Todas essas anormalidades possíveis são vistas em atletas normais, e a 
probabilidade é de que elas não tenham significância. Em um paciente com hipertensão, o 
tratamento com betabloqueador poderia ser a causa da bradicardia. 
 
14) O ECG mostra: 
Ritmo sinusal de 52 bpm 
Ondas P entalhadas largas, mais bem visualizadas nas derivações V2 e V3 
Eixo normal do QRS 
Complexos QRS exibindo sobrecarga ventricular esquerda – a onda S na derivação V2 tem 
20 mm de profundidade e a onda R em V5 tem 30 mm; ondas Q septais nas derivações V4–
V6. 
Segmentos ST e ondas T normais, a despeito de segmentos ST com padrão ascendente 
rápido nas derivações V4–V5 
 
Interpretação clínica 
As ondas P alargadas sugeremsobrecarga atrial esquerda. Não há outro critério além da 
voltagem (que é pouco confiável) para o diagnóstico de sobrecarga ventricular esquerda. 
Assim, estenose mitral deve ser considerada – embora uma estenose mitral significante 
usualmente determine sobrecarga ventricular direita. As palpitações podem ser devidas a 
fibrilação atrial se o paciente tiver estenose mitral. 
 
O que fazer? 
Busque palpar o íctus, a primeira bulha aumentada, o estalo de abertura e o sopro 
mesodiastólico, que são característicos de estenose mitral. Um ecocardiograma seria útil 
para diferenciar entre valvopatia e sobrecarga ventricular esquerda como causa do aumento 
do átrio esquerdo. Um Holter será necessário para esclarecer a causa das palpitações. 
Tratamentos a serem considerados se a paciente tiver doença da valva mitral e fibrilação 
atrial são digoxina ou um betabloqueador e cirurgia da valva mitral. Se a dispneia estiver 
relacionada com disfunção ventricular, um inibidor da enzima conversora da angiotensina 
será necessário. 
 
15) a) Ausência de onda P, com presença de onda F (principalmente em D3) de mesma 
morfologia e intervalos regulares; b) Flutter Atrial. 
 
20 
 
 
16) a) Presença de ondas f com espaçamentos e morfologia irregulares, alta frequência 
cardíaca, ritmo irregular; b) Fibrilação Atrial. 
 
17) a) Ritmo regular, frequência cardíaca elevada e enlance AV (ondas P sempre seguidas 
por complexo QRS); b) Taquicardia sinusal. 
 
18) a) Intervalo PR mais curto (principalmente nas derivações torácicas), presença de ondas 
delta (fase inicial mais lenta do complexo QRS); b) Síndrome de Wolff-Parkinson-White. 
 
19) a) Supradesnivelamento do segmento ST, bradicardia, extrassístoles ventriculares, ritmo 
elétrico caótico ao final das derivações; b) Fibrilação ventricular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
REFERÊNCIAS 
1. Casos Clínicos. MedicinaNET. Porto Alegre, 21 de Out. de 2008. Disponível em: 
https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/casos/1264/eletrocardiograma_2.htm 
 
2. HAMPTON, John R.. 150 ECG Casos Clínicos. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

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