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Resumo Propedeutica clinica - Síndromes pleuropulmonares

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Resumo Propedêutica clínica
★ Síndromes pleuropulmonares
☆ Síndrome brônquica
Comprometimento dos brônquios que podem causar alteração do calibre dos mesmos e/ou acúmulo de
secreções.
Sintomas: sensação de dispneia acompanhada de sensação de constrição ou aperto no tórax, dor torácica
difusa, sibilância e tosse. DIficuldade de inspirar e expirar
A tosse pode ser seca ou produtiva, a secreção pode ser mucoserosa (esbranquiçada/ transparente) ou pode
ter mucopurulenta (amarelada) se tiver alguma infecção.
As principais doenças que causam a síndrome são: asma, DPOC, bronquiectasia e infecções
traqueobrônquicas.
Em todas essas situações observa-se edema da mucosa e aumento do tônus broncomotor. → por diminuição
do calibre dos brônquios por constrição
✻ Síndrome brônquica – Asma
Inspeção e palpação do tórax: podem ser normais.
Ausculta: sibilos, roncos e/ou estertores grossos (secreção acumulada no trato respiratório)
Durante a crise:
- A frequência respiratória pode estar aumentada.
- Pode ser observada hiperinsuflação e diminuição da expansibilidade.
- Hipersonoridade → na percussão → parece que está mais oco
- Frêmito toracovocal diminuido→ 33 →+ insuflado o frêmito esta diminuido
- murmúrio vesicular diminuídos bilateralmente
✻ DPOC (bronquite crônica)
Inspeção: pode haver aumento do diâmetro anteroposterior do tórax (tórax em barril) → Alteração estrutural
permanente do tórax → volume maior de ar no tórax
Palpação e percussão: redução bilateral da expansibilidade, hipersonoridade e redução do frêmito
toracovocal.
Ausculta: sibilos, roncos e/ou estertores grossos disseminados. → principalmente em crise
Tosse com expectoração mucopurulenta em pequena quantidade.
✻ Bronquiectasia
Dilatação dos brônquios com aumento do seu diâmetro.
Causas: pneumonia de repetição, tuberculose, etc.
Tosse com expectoração mucopurulenta em grande quantidade. → secreção amarelada
Inspeção e palpação do tórax: podem ser normais no início da doença.
Com a progressão da doença pode ser identificado aumento da frequência respiratória, redução da
expansibilidade uni ou bilateral, frêmito tóraco vocal diminuído.
Percussão: hipersonoridade.
Ausculta: murmúrio vesicular diminuído, estertores grossos, e podem ser identificados sibilos e roncos nos
locais das bronquiectasias.
✻ Infecção brônquica
Sintomas: febre, cefaléia, desconforto retroesternal, rouquidão, tosse seca que pode se tornar produtiva com
expectoração mucosa ou mucopurulenta conforme o agente etiológico.
Inspeção, palpação e percussão praticamente sem alterações.
Ausculta: estertores grossos, e podem ocorrer sibilos e roncos esparsos.
☆ Síndromes brônquicas – principais características
Sintomas: dispneia e tosse.
Inspeção: dispneia, tórax em posição de inspiração profunda e tiragem.
Palpação: frêmito toracovocal normal ou diminuído.
Percussão: normal ou hipersonoridade.
Ausculta: diminuição do murmúrio vesicular com expiração prolongada, sibilos predominantemente
expiratórios em ambos os campos pulmonares, e pode haver roncos e estertores grossos.
Expiração é prolongada pois é mais difícil expirar
☆ Síndromes parenquimatosas
Consolidação, atelectasia, hiperaeração, congestão pulmonar, cavitações.
O que pode causar as consolidações: as pneumonias, o infarto pulmonar e a tuberculose.
O que pode causar as atelectasias: neoplasia e corpo estranho.
O que pode causar a hiperaeração: enfisema pulmonar.
✻ Consolidação pulmonar
Ocorre ocupação dos alvéolos por células e exsudato. → preenchimento dos alvéolos
Sintomas: tosse produtiva, dispnéia, dor torácica.
Inspeção: expansibilidade diminuída. → pois os alvéolos não estão sendo preenchidos por ar
Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito tóraco vocal aumentado. (meio sólido → transmite com mais
facilidade o som)
Percussão: submacicez ou macicez. (não tem mais ar → fica maciço)
Ausculta: respiração brônquica substituindo o murmúrio vesicular, sopro tubário, broncofonia ou egofonia,
pectorilóquia e estertores finos.
Pectoriloquia: quando na ausculta da superfície torácica ouvimos a palavra articulada com nitidez e com maior
intensidade, dizemos que há pectorilóquia.
✻ Atelectasia
Os alvéolos deixam de conter ar e não são ocupados por outro material.
Comprometimento de um brônquio principal: ocorre atelectasia do pulmão inteiro.
Comprometimento de brônquios lobares ou segmentar: a atelectasia fica restrita a um lobo ou a um segmento
pulmonar.
Sinais e sintomas: dispneia e tosse seca.
Inspeção: retração do hemitórax e tiragem.
Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito tóraco vocal diminuído ou abolido.
Percussão: submacicez ou macicez.
Ausculta: som broncovesicular; ressonância vocal diminuída.
✻ Enfisema pulmonar
Ocorre aumento anormal dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, acompanhadas de modificações
estruturais das paredes alveolares.
Há a hiperaeração.
A dispneia é progressiva até que o paciente apresente dispnéia de repouso na fase mais tardia.
Sinais e sintomas: dispneia.
Inspeção: expansibilidade diminuída e tórax em tonel nos casos avançados.
Palpação: expansibilidade diminuída, frêmito tóraco vocal diminuído.
Percussão: sonoridade pulmonar normal no início e hipersonoridade à medida que a doença progride.
Ausculta: murmúrio vesicular diminuído sendo a fase expiratória prolongada; ressonância vocal diminuída.
✻ Congestão pulmonar
Principais causas: insuficiência ventricular esquerda, estenose mitral.
Ocorre acúmulo de líquido no interstício pulmonar.
O paciente tem queixa de dispneia e tosse seca.
Sintomas: dispnéia, tosse seca ou com expectoração rósea (congestão tão grande que os vasos começam a
perder sangue e a secreção se mistura com as gotículas de sangue)
Inspeção: expansibilidade normal ou diminuída.
Palpação: expansibilidade e frêmito toracovocal normal ou
aumentado.
Percussão: submacicez nas bases pulmonares.
Ausculta: estertores finos nas bases dos pulmões, ressonância vocal normal.
✻ Caverna pulmonar ou cavitação
Destruição do parênquima pulmonar em uma determinada área.
Causas: abscessos, neoplasias, micoses, e a tuberculose.
Principais manifestações clínicas: tosse produtiva, vômica (tanta secreção que parece estar vomitando →
expulsão, por meio da tosse, de secreções supuradas provenientes dos pulmões, as quais, mediante ruptura,
passaram para os brônquios.)
A caverna mais periférica e com pelo menos 4 cm de diâmetro pode ser identificada no exame físico.
Sintomas: tosse seca com expectoração purulenta ou hemoptoica.
Inspeção: expansibilidade diminuída na região afetada.
Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal aumentado (se houver secreção).
Percussão: sonoridade normal ou som timpânico.
Ausculta: som broncovesicular ou brônquico no lugar do murmúrio vesicular, ressonância vocal aumentada ou
pectorilóquia.
☆ Síndromes pleurais
Compromete a integridade da pleura
Síndrome pleurítica.
Síndrome de derrame pleural.
Síndrome pleural aérea (de pneumotórax).
✻ Síndrome pleurítica
Decorrente da inflamação dos folhetos pleurais.
Causas: tuberculose, pneumonias, doenças reumáticas e colagenoses, viroses e as neoplasias da pleura e
pulmão.
A presença do atrito pleural é a principal característica.
Na fase inicial ocorre dor que pode ser acompanhada de tosse, dispneia e febre.
Sintomas: dor torácica ventilatória dependente.
Inspeção: expansibilidade diminuída.
Palpação: expansibilidade e frêmito toracovocal diminuídos.
Percussão: sonoridade normal ou submacicez.
Ausculta: atrito pleural (principal dado semiológico).
✻ Derrame pleural
Pode ocorrer em decorrência das pleurites, pneumonias, neoplasias, colagenoses, síndrome nefrótica e na
insuficiência cardíaca.
A dor pode ser um sintoma referido.
Pode haver tosse seca e dispneia cuja intensidade depende do volume do líquido acumulado no espaço
pleural.
Sintomas: dispnéia, tosse, dor torácica.
Inspeção: expansibilidade diminuída.
Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal abolido na área do derrame e aumentado na área
do pulmão em contato com o líquido pleural.
Percussão: macicez.
Ausculta:murmúrio vesicular abolido na área do derrame, egofonia e estertores finos na área do pulmão em
contato com o líquido pleural na parte mais alta do derrame.
✻ Pneumotórax
Decorrente do acúmulo de ar no espaço pleural.
Ocorre dor no hemitórax comprometido, tosse seca a dispneia.
Sintomas: dispneia, dor torácica.
Inspeção: normal ou abaulamento dos espaços intercostais quando a quantidade de ar é grande.
Palpação: expansibilidade e frêmito toracovocal diminuídos.
Percussão: hipersonoridade ou som timpânico, sendo este o dado que mais chama a atenção.
Ausculta: murmúrio vesicular diminuído, ressonância vocal diminuída.

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