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Trabalho reprodução dos Bubalinos BIOTECNOLOGIAS USADAS NA REPRODUÇÃO DE BOVINOS Inseminação artificial (IA): Os criadores de bubalinos não costumam utilizar devido à dificuldade de identificação do momento certo de realizar a inseminação por conta da característica do cio desses animais, que normalmente acontece na madrugada. Apesar disso a técnica possui taxa de prenhez por volta de 80%, mas é extremamente variável dependendo diretamente do manejo da propriedade. Os búfalos criados longe da região equatorial têm influência positiva na parte reprodutiva, devido a diminuição de horas de luz/dia. O período do ano favorável para a reprodução é no outono e início do inverno. Inseminação artificial em tempo fixo (IATF): Para maior facilidade na execução os criadores optam pela técnica de IATF por sincronizar suas búfalas para que não seja necessária a observação do cio e promova facilidade da técnica. Essa técnica pode ser realizada 40 a 60 dias pós parto dos animais, sem alteração nos resultados, porém se feito fora da estação reprodutiva apresentam resultados ruins. Múltipla ovulação: Apesar de os resultados em bubalinos serem positivos, com média de 3 embriões/búfala, ainda possui taxa baixa em relação aos bovinos. Apesar de semelhantes, uma particularidade é que os embriões de búfalos são mais escuros e se desenvolvem mais rapidamente que os embriões bovinos, estudos comprovam que as búfulas são piores na superprodução de óvulos e recuperação de embriões em relação aos bovinos. Transferência de embriões (TE): As búfulas possuem baixa taxa de recuperação embrionária, a causa é desconhecida mas acredita-se que os embriões se percam na cavidade abdominal e nas dobras do endométrio, dificultando a lavagem uterina. Produção in vitro (PIV) de embriões bubalinos: A PIV em bubalinos tem apresentado dificuldades de execução devido a oócitos de qualidades muito inferiores comparado aos dos bovinos. Apresentam poucos folículos antrais aspiráveis, cerca de duas vezes menos que os zebuínos, os oócitos dos bubalinos são mais sensíveis e frequentemente perdem células no processo de aspiração, tornando a gestação inviável. Criopreservação de células reprodutivas: Os bubalinos não respondem bem ao congelamento de sêmen ou de oócitos pois já possuem uma capacidade reprodutiva ruim e o frio causa degenerações em acrossoma e danos na membrana, sendo que 50% dos espermatozóides morrem com a técnica pois são mais sensíveis que os do bovino. A adição de crioprotetor também causa degeneração importante no espermatozóide, diminuindo sua viabilidade. BIBLIOGRAFIA https://www.pubvet.com.br/uploads/6f464bb247b67d0fe3319403a556d65e.pdf http://www.cbra.org.br/pages/publicacoes/rbra/download/RE020417.pdf
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