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Urgência e Emergência PROFA. Thamy Braga História da Urgência e Emergência ; Urgência x Emergência; Habilidades do enfermeiro na urgência e emergência; Diferenças entre APH, SBV E SAV; Urgência e Emergência Campo de atuação em Urgência e Emergência; Postura; Liderança. História da Urgência e Emergência HISTÓRIA DA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Ambulância usada na I Guerra Mundial Bíblia, no livro de Lucas, capítulo 10, versículos 30 a 34, onde se lê: “... certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo. Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhe óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele”(7). 3 História da Urgência e Emergência O atendimento ás Urgências e Emergências iniciou no século XVIII , durante o período Napoleônico. Tecnicamente, o marco da criação da ambulância projetada deve-se ao médico Dominique Jean Larrey (1766–1842), considerado “Pai da Medicina Militar”. Como cirurgião do exército napoleônico, identificou a necessidade de resgatar os feridos não apenas após o término do conflito, mas ainda durante a batalha. Ambulância usada na I Guerra Mundial HISTÓRIA DA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Ambulância usada na I Guerra Mundial Em 1863 o “Comitê Internacional de Socorro aos Militares Feridos” foi criado com o intuito de preservar a dignidade humana durante conflitos armados. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) é uma organização imparcial, neutra e independente que tem a missão exclusivamente humanitária de proteger a vida e dignidade das vítimas dos conflitos armados e de certas situações de distúrbios internos, assim como de prestar-lhes assistência. Durante conflitos armados, seus representantes inspecionam campos de prisioneiros, instalações médico-sanitárias e diversas outras ações que visam preservar os direitos humanos. CRUZ VERMELHA História da Urgência e Emergência História da Urgência e Emergência Na prática civil, os médicos demoraram a se mobilizar, mesmo diante do aumento progressivo de mortes por traumas advindos de causas externas, principalmente acidentes de trânsito. Tal demora fez com que as autoridades sanitárias, inicialmente, passassem responsabilidade deste serviço aos responsáveis pelos resgates, os militares do Corpo de Bombeiros, retirando a característica sanitária deste atendimento. . Ambulância do Corpo de Bombeiros de 1899 HISTÓRIA DA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Ambulância usada na I Guerra Mundial Em São Paulo, a preocupação com a melhoria do atendimento pré-hospitalar teve início na década de 80, sendo que, em 1988, foi criado, após longo período de estudos e pesquisas, o Projeto Resgate ou SAMU (Serviço de Atendimento Móvel às Urgências), chefiado por um capitão médico, baseado no modelo francês, mas com influências do sistema americano, particularmente no que diz respeito à formação dos profissionais, e adaptado à realidade local. História da urgência pré-hospitalar Brasileira Este sistema implantado estava, inicialmente, vinculado ao Corpo de Bombeiros, ficando, no quartel, um médico da Secretaria da Saúde do Estado, que regulava as solicitações de atendimento a vítimas de acidentes em vias públicas. Urgência X Emergência Urgência: Caracterizada como um evento grave, que deve ser resolvido urgentemente. Emergência: É uma situação gravíssima que deve ser tratada imediatamente. Habilidades do enfermeiro na urgência e emergência. Manter-se alerta e estável. Saber lidar com as limitações de recursos. Trabalhar em equipe. Ter boa comunicação. Modalidades Segundo o Ministério da Saúde, o atendimento pré-hospitalar pode ser definido como a assistência prestada em um primeiro nível de atenção, aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou psiquiátrica, quando ocorrem fora do ambiente hospitalar, podendo acarretar sequelas ou até mesmo a morte. Atualmente, no Brasil, o atendimento pré-hospitalar está estruturado em duas modalidades: o Suporte Básico à Vida (SBV) e o Suporte Avançado à Vida (SAV). APH significa “Atendimento Pré-Hospitalar”. É o atendimento fora do ambiente hospitalar. Esse termo é muito conhecido entre profissionais da enfermagem, médicos, bombeiro civil, agentes de APH do SAMU, Resgate e no meio dos profissionais da área da saúde. O que é APH? APH Esse atendimento é realizado sempre em ambientes fora do hospital e têm o objetivo de evitar a internação hospitalar ou traumas de grande incidência Diferenças entre APH, SBV e SAV Diferenças entre APH, SBV e SAV SBV Suporte Básico de Vida Esse suporte consiste em todos os procedimentos básicos que podem ser realizados e concretizados até a chegada de um socorro completo para a vítima. Diferenças entre APH, SBV e SAV SAV Suporte Avançado de Vida Podemos dizer que o SAV é um tipo de suporte mais invasivo, ou seja, pode haver atendimento com intubações de vias aéreas, uso de medicamentos específicos ou técnicas mais diretas para eliminar ou reduzir as sequelas mais sérias da vítima. Campo de atuação em Urgência e Emergência 1 2 3 4 5 Atenção Básica Objetiva ampliar o acesso, o vínculo, a responsabilização e muitas vezes é o primeiro atendimento às urgências e emergências, até a transferência/encaminhamento dos pacientes a outros pontos de atenção, quando necessário Competências: Realizar o acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco, avaliação de necessidade de saúde e análise de vulnerabilidades 16 Serviço de Atendimento Móvel às Urgências Objetiva ordenar o fluxo e disponibilizar atendimento precoce e transporte adequado, rápido e resolutivo às vítimas acometidas por agravos à saúde mediante o envio de veículos tripulados por equipe capacitada. Unidades móveis podem ser: Unidade de suporte básico de vida terrestre (USB) Unidade de suporte avançado de vida terrestre (USA) Equipe de aero médico Equipe de embarcação Motolância Veículo de intervenção rápida (VIR) Competências: Avaliação rápida da gravidade do evento; Prestar cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica a pacientes graves e com risco de vida; Transporte de pacientes em tempo hábil a unidade de saúde de referência; Supervisionar e avaliar as ações da equipe no APH móvel, controle emocional e preparo pessoal → gestão de equipe. Serviço de Atendimento Móvel às Urgências Sala de Estabilização Poderá estar alocada em serviços de saúde, públicos ou filantrópicos, em hospitais de pequeno porte (com no máximo 30 leitos) e fora da área de abrangência de UPA 24 horas, podendo também ser instalada em outras unidades, como unidade básica de saúde e unidade mista. Competências: atender às necessidades de estabilização do paciente grave/crítico em municípios distantes, isolados ou de difícil acesso Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) Estruturas de complexidade intermediária entre atenção básica e a rede hospitalar, devendo funcionar 24h por dia, todos os dias da semana. Competências: Garantir o acolhimento aos pacientes, intervir em sua condição clínica e contra referenciá-los para os serviços da atenção básica ou especializada ou para internação hospitalar, proporcionando a continuidade do tratamento com impacto positivo.. Atenção Hospitalar Constituído por: Portas hospitalares de urgência e emergência; Enfermaria de retaguarda clínica; Unidades de cuidados prolongados; Leitos de terapia intensiva. Atenção Hospitalar Competências: Triagem e classificação de risco Assistência: prestação de cuidados ao paciente juntamente com o médico; preparação e administraçãode medicamentos; exames, procedimentos invasivos; controle dos sinais vitais; evolução de paciente e anotação em prontuário Funções administrativas: realização da estatística dos atendimentos; liderança da equipe de enfermagem; coordenação das atividades; dimensionamento de pessoal e recursos. Postura O profissional enfermeiro além de obter o conhecimento teórico e pratico na área deve também desenvolver e manter o perfil, a postura e a aparência adequada. Assim é necessário seguir algumas orientações essenciais para a pratica. Em relação a postura também deve se ressaltar as condições e o cuidado de seus equipamentos principalmente na área da urgência e da emergência. Liderança A liderança é fundamental para o trabalho diário do enfermeiro, exercer uma liderança eficaz, consiste na busca de estratégias que possibilitem este profissional conhecer a si mesmo e para a eficácia do processo de liderar o enfermeiro necessita conhecer as necessidades e expectativas pessoais e profissionais dos membros da sua equipe de enfermagem. O enfermeiro que atua nas unidades de urgência e emergência necessita compreender o processo de liderar e desenvolver a liderança de forma eficaz, este profissional precisa buscar meios para realizar o gerenciamento da assistência de enfermagem visualizando as reais necessidades do paciente, conciliando os objetivos organizacionais com os objetivos da equipe de enfermagem. http://www.cruzvermelha.org.br/pb/institucional/historia-da-cvb/?gclid=CjwKCAjwxLH3BRApEiwAqX9arWF9VsiYc3F1G3JAgSw3T8fv9OCrPNl_NktjBfuEI_3OiabhPOx2ARoC1OMQAvD_BwE https://www.fen.ufg.br/fen_revista/v12/n3/v12n3a23.htm#:~:text=J%C3%A1%20em%201986%2C%20surgiu%20nesta,materiais%20espec%C3%ADficos%20a%20este%20fim. https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/assistencia-de-enfermagem-na-urgencia-e-emergencia/9762 https://blog.inspirar.com.br/urgencia-e-emergencia/ https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43n2/a10v43n2.pdf Referências OBRIGADO Gabrielle Rodrigues Nivea Ester Thais Fernandes Taina Rodrigues Lucas Ely Alunos Professora Thamy Braga
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