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O Inconsciente - Capítulos I e II

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A T I V I D A D E A V A L I A T I V A E D E A P R E N D I Z A G E M 
ASSISTÊNCIA AOS SEMINÁRIOS DE LEITURA – 5 pts DATAS: 10/04/2021 
DISCIPLINA: TEORIA PSICANALÍTICA – Regime REMOTO 
PROFESSORA: PAULA PIMENTA 
CURSO: PSICOLOGIA PERÍODO: 3º PERÍODO 
NOME: LARA OLIVEIRA SOUSA NOTA: 
 
 
TEXTO: 
FREUD, S. "Vol. XIV – (6) O INCONSCIENTE (1915)” CAPÍTULOS I e II. 
 
 
SEQUÊNCIA DAS IDEIAS: 
● Repressão = impedir que algo se torne consciente. Tudo o que é reprimido permanece 
ao inconsciente; logo, o reprimido é uma parte do inconsciente. 
● Segundo Freud, o Inconsciente é necessário porque os dados da consciência possuem 
inúmeras lacunas (tanto em pessoas com transtornos mentais ou não). No dia a dia, em 
todas as nossas experiências, nos deparamos com pensamentos cuja origem é 
desconhecida e permanece oculta para nós. 
● A hipótese do inconsciente é legítima ao passo que, ao adotá-la, não nos afastamos da 
nossa maneira costumeira de pensar. A consciência proporciona o conhecimento dos 
próprios estados da alma. Em outras palavras, nós atribuímos ao outro (indivíduo) nossa 
própria constituição e também nossa consciência – e, ao fazer isso, entende-se que tal 
identificação é o pressuposto de nossa compreensão. Essa conclusão estendida pelo 
Eu, tornou-se menos confiável à medida que o “outro” se distanciou do Eu. 
● O “outro”, então, passa a ser um humano próximo (nos diferenciamos das plantas e dos 
animais). Dessa forma, a suposição de uma consciência é baseada na inferência, e não 
pode assumir a imediata certeza da existência da nossa própria consciência. 
● Para Freud, a Psicanálise exige que este método de inferência se volte para nós, não 
somente para o outro. Seguindo tal lógica, todas as manifestações que percebo em mim 
– manifestações essas que não consigo ligar ao restante de minha vida psíquica – têm 
de ser julgados como se pertencessem a outra pessoa. 
 
● Além disso, sabemos interpretar em outras pessoas os atos que negamos 
reconhecimento psíquico em nossa própria pessoa. 
● A inferência sobre nossa pessoa não demonstra uma segunda consciência em nós, mas 
sim a existência de atos psíquicos privados de consciência; aqui é ressaltado que a 
designação de “subconsciência” é incorreta. 
● O inconsciente abrange atos que são apenas latentes (temporariamente inconscientes) 
e também processos como os de repressão, que ao se tornarem conscientes, 
contrastariam a consciência. 
● Freud afirma, também, que não é possível escapar ao fato de que os termos 
“consciente” e “inconsciente” possuírem certa ambiguidade: “ora num sentido descritivo, 
ora sistemático, quando então significam inclusão em determinados sistemas e posse 
de certos atributos”. (FREUD, 1915) 
● Dessa forma, o resultado da Psicanálise nada mais é que a passagem de um ato 
psíquico por duas fases em relação ao seu estado, entre as quais há um exame – que 
seria a censura. Na primeira fase, o ato psíquico é inconsciente. Dito isso, há uma 
bifurcação: se no exame ele é rejeitado pela censura, não consegue passar para a 
segunda fase e é reprimido, permanecendo inconsciente. Se não houver rejeição em tal 
exame, o ato psíquico atravessa a segunda fase e participa do segundo sistema: o 
consciente. É necessário ressaltar que, apesar de participar do segundo sistema, 
ela ainda não é consciente, mas capaz da consciência. Observando tal 
acontecimento, podemos denominar, aqui, o sistema consciente de pré-
consciente. 
● A censura rigorosa é o principal impedimento na passagem do inconsciente para o 
consciente. 
● A atividade anímica se encontra mais ligada à função do cérebro a qualquer outro órgão 
humano. 
● A topologia psíquica da Psicanálise nada tem a ver com a anatomia, visto que se refere 
a regiões do aparelho psíquico – ID, EGO E SUPEREGO – e não a locais anatômicos. 
● Freud encerra o segundo capítulo afirmando que ao comunicarmos a um paciente uma 
ideia que ele reprimiu num dado momento de sua vida, primeiramente, ele tem a 
lembrança consciente do traço auditivo da ideia, trazendo consigo, também, a memória 
do inconsciente vivido. “Na realidade, a repressão não é suprimida enquanto a ideia 
consciente, após a superação das resistências, não entrou em ligação com o traço de 
 
memória inconsciente; apenas tornando consciente esta última alcança o êxito”. 
(FREUD, 1915) 
 
 
 
 
DÚVIDAS 
 
1. Ao fim do primeiro capítulo, Freud afirma que os processos anímicos são inconscientes 
e podem ser “percebidos” pela consciência à percepção do mundo externo pelos órgãos 
dos sentidos. Não consegui compreender de que forma essa percepção ocorre. 
2. Em relação aos processos reprimidos, porque há um certo choque de contraste quando 
esses se tornam conscientes e vão de encontro a própria consciência do sujeito? 
3. Não consegui compreender muito bem, ainda, o que são, de fato, os processos 
anímicos e o papel da latência neles. 
 
 
 
 
OPINIÃO PESSOAL: 
Nos dois primeiros capítulos de “O Inconsciente”, Sigmund Freud introduz a ideia de 
que conteúdos inconscientes só são acessados a partir de suas manifestações na consciência, 
ou seja, transformados, traduzidos para que possam se tornar conscientes, o que só acontece 
se certas resistências forem superadas, aquelas mesmas que agiram para reprimir tais 
conteúdos. 
É possível notar que Freud sofreu várias objeções ao se lançar na investigação 
científica do inconsciente enquanto objeto de estudo da Psicanálise, pois se tratava (e ainda se 
trata) de “um fenômeno” de difícil apreensão pelo modelo cientificista moderno e, também, para 
nós, alunos do curso de Psicologia. 
Em minha concepção, o texto é de suma importância para compreender o que Freud 
chamou de inconsciente, sendo a instância na qual se localizam as pulsões e as 
representações psíquicas recalcadas ou aquelas que não chegarão à consciência. 
 
Além disso, ele ressalta a importância da Análise/Processo Terapêutico para que os 
sintomas psíquicos pudessem, então, ser entendidos e associados aos seus respectivos atos 
inconscientes aos quais estão ligados. Ele completa, ainda, que e o inconsciente não seria 
uma outra segunda consciência que, no próprio eu do indivíduo, estaria unida à consciência 
que se conhece.

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