Buscar

Trabalho Portifólio 3º semestre

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2
SISTEMA DE ENSINO 100% ONLINE – PEDAGOGIA
IVONETE TERESINHA GROSS
TRABALHO INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL
PRODUÇÃO TEXTUAL
GUARANTÃ DO NORTE
2020
IVONETE TERESINHA GROSS
TRABALHO INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL
PRODUÇÃO TEXTUAL
Trabalho de Pedagogia apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Avaliação na Educação.
História da Educação.
Teorias e Práticas do Currículo.
Sociologia da Educação.
Educação Formal e não Formal.
Didática.
Praticas Pedagógicas.
Gestão da Sala de Aula.
.
Tutor à Distância: Silmara Valerio
GUARANTÃ DO NORTE
2020
SUMARIO
Intodrução...................................................................................................................4
Desenvolvimento.........................................................................................................6
Considerações...........................................................................................................13
Referencias................................................................................................................15 
INTRODUÇÃO
 	
	O Estágio Supervisionado é o primeiro contato que o aluno-professor tem com seu futuro campo de atuação. Segundo Pimenta e Lima (2004) o estágio é o eixo central na formação de professores, pois é através dele que o profissional conhece os aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos saberes do dia-a-dia. O estágio surge como um processo fundamental na formação do aluno estagiário, pois é a forma de fazer a transição de aluno para professor. Este é um momento da formação em que o graduando pode vivenciar experiências,
conhecendo melhor sua área de atuação, de tal modo que sua formação tornar-se-á mais significativa, produzindo discussões, possibilitando uma boa reflexão crítica, construindo a sua identidade e lançando um novo olhar sobre o ensino, a aprendizagem e a função do educador. O trabalho que segue tem o objetivo de embasar as práticas pedagógicas das professoras Lourdes e Melissa da situação- problema. Enfatizar a forma de ensinar de cada uma e como elas reconhecem a aprendizagem, ainda qual concepção elas usam para avaliar. E trazer algumas reflexões sobre as práticas pedagógicas que dinamizam o cotidiano da escola, 	 	“Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.” (Augusto Cury)
Educar nos dias de hoje não cabe mais o ensino Tradicional que tem como estilo cultivar e desenvolver a prática de alimentar a inteligência, através da transmissão do conhecimento existentes nos livros, do professor para o aluno, para a sua memória. A didática clássica é conhecida por um educador transmitir a lição aos alunos, os mesmo em um relacionamento frio copiam e transcrevem o que lhe é passado. O Professor é comunicador e o aluno é ouvinte, a repetição nos exercícios, recapitulação e aplicação. A aprendizagem é receptiva e mecânica, ocorre com coação. Considera a capacidade de assimilação da criança a mesma do adulto.
Esse método torna se cansativo e chato para seu entendimento, o que gera no aluno um maior desinteresse pela matéria.
É que não existe ensinar sem aprender e com isto eu quero dizer mais do Que diria se dissesse que o ato de ensinar exige a existência de quem ensina. E de quem aprende. Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal Maneira que quem ensina aprende, de um lado, porque reconhece um. Conhecimento antes aprendido e, de outro, porque, observado a maneira. Como a curiosidade do aluno aprendiz trabalha para apreender o ensinando-se, sem o que não o aprende, o ensinam-te se ajuda a descobrir incertezas, Acertos, equívocos”. (FREIRE,2001, p 17)
Desenvolvimento
Segundo Libâneo (2004, p. 28), “o mundo assiste hoje às intensas transformações, como a internacionalização da economia e as inovações tecnológicas em vários campos de saberes. Essas transformações levam à mudança no perfil desses diversos profissionais, afetando os sistemas de ensino”, sobretudo os pedagogos, que são os profissionais diretamente ligados ao processo de disseminação das práticas pedagógicas do conhecimento. Hoje, é preciso pensar, a todo o momento, que o profissional que se forma e que irá trabalhar em uma sociedade de mudanças rápidas esteja preparado para entender a educação como um fenômeno, portanto, é preciso abordar as questões referentes ao campo de estudo do Profissional, à identidade professor e ao sistema de formação de pedagogos ainda no curso.
Segundo Weber (2009), com a globalização e consequentes transformações sociais, exigem do professor a mudarem o seu perfil, pois passa a demandar dele um conhecimento amplo que abrange não só o saber específico, mas também trabalhar a formação da consciência cidadã nos alunos. A escola está sujeita a transformações. Historicamente, desenvolveram-se movimentos chamados de educação nova a partir da discordância dos resultados da educação tradicional, crescendo cada vez mais a preocupação com educação e escola que tende a desenvolver alternativas pedagógicas ao ensino tradicional. O professor deixa de ser apenas um simples transmissor de informações para ser um mediador no processo de construção do conhecimento. Por sua vez, o aluno deixa de ser um reprodutor da informação para ser autor do seu conhecimento. Um aluno responsável, crítico, reflexivo e autônomo, preparado para exercer sua cidadania.
A avaliação é um ato inerente à vida de todo ser humano. Estamos o tempo todo avaliando, e nos avaliando, como professor muitas vezes a dúvida se o plano de aula vai alcançar a todos de maneira igual, se eu não poderia ter disposto mais tempo para determinado aluno e avalio, avalio [...], e se não me policiar dia a dia eu passo a avaliar de forma discriminatória alunos de diferentes vivências, 
Todos nós lembramos de nossa época na escola de educação básica e também da forma como nossos professores avaliavam-nos. É muito comum termos recordações dolorosas dos momentos de avaliação. O medo de não conseguir uma boa nota, o medo da reprovação, a preocupação sobre o que vão pensar nossos pais, amigos e professores diante de resultados insatisfatórios, marcaram a vida escolar de muitos meninos e meninas, adolescentes e também adultos.
No texto Tendências Pedagógicas na Prática Escolar de José Carlos Libâneo observamos que o autor colocou bem quando ele diz que, situar o ensino centrado no professor e o ensino centrado no aluno em extremos opostos é quase negar a relação pedagógica porque não há um aluno, ou grupo de alunos, aprendendo sozinho, nem um professor ensinando para ás paredes. Há um confronto do aluno entre sua cultura e a herança cultural da humanidade, entre seu modo de viver e os modelos sociais desejáveis para um projeto novo de sociedade. E há um professor que intervém, não para se opor aos desejos e necessidades ou à liberdade e autonomia do aluno, mas para ajudá-lo a ultrapassar suas necessidades e criar outras, para ganhar autonomia, para ajudá-lo no seu esforço de distinguir a verdade do erro, para ajudá-lo a compreender as realidades sociais e sua própria experiência. O entendimento da educação como um processo amplo e abrangente e a importância de se equacionarem diferentes modalidades educativas presentes nas práticas sociais, como forma de contornar a hegemonia da forma escolar, permitiu a emergência de uma tipologia de modalidades educativas referidas como educação formal, não formal e informal. Uma definição simplista da trilogia, a partir do critério estrutural. (Trila-Bernet,2003), associa a educação formal ao ensino regular, a não formal a todos os processos educativos estruturados e intencionais que ocorrem fora da escola e a informal às aprendizagens realizadas em contextos de socialização (família, amigos, comunidade). 
Como já mencionei a cima a educação e a escola passam por grandes mudanças e desafios. A globalização, a convivência multicultural e o desenvolvimento econômico e técnicos, colocam alunos e professores diantede novas exigências, e a escola não pode ficar alienada ela precisa repensar suas práticas e a sua existência na sociedade. Por isso o tema currículo tem sido um dos mais discutidos nas últimas décadas, devido às várias reformas em educação e reelaborações curriculares, implantadas em diversos países. As reelaborações curriculares são imprescindíveis, pois ninguém conseguiria trabalhar em uma escola “parada” no tempo e no espaço, uma escola que não conseguisse articular-se com os problemas, os saberes e os avanços do mundo globalizado. PEREIRA, ainda afirma que: O currículo escolar objetiva a construção do conhecimento de acordo com os saberes históricos e os conhecimentos relacionados à vivência do discente em parâmetro com a realidade regional. O currículo está sempre em construção adaptando-se as mudanças da humanidade.
Hoje existem várias formas de ensinar e aprender e umas delas é o currículo oculto. Para Silva, o currículo oculto é “o conjunto de atitudes, valores e comportamentos que não fazem parte explícita do currículo, mas que são implicitamente ensinados através das relações sociais, dos rituais, das práticas e da configuração espacial e temporal da escola”. Ao pensarmos no homem como um ser histórico, também refletiremos em um currículo que atenderá, em épocas diferentes a interesses, em certo espaço e tempo histórico. Existe uma diferença conceitual entre currículo, que é o conjunto de ações pedagógicas e a matriz curricular, que é a lista de disciplinas e conteúdo do currículo.
O Currículo, não é imparcial, é social e culturalmente definido, reflete uma concepção de mundo, de sociedade e de educação, implica relações de poder, sendo o centro da ação educativa. A visão do currículo está associada ao conjunto de atividades intencionalmente desenvolvidas para o processo formativo. E nesse processo torna-se imprescindível a seriedade, o comprometimento e o engajamento de todos para a elaboração do mesmo, devemos levar em conta nesse processo a forma de passar o conhecimento adiante.
Na situação problema da produção de texto interdisciplinar individual temos dois exemplos. Os dois estudantes Carolina e Pedro do curso de Pedagogia que acabaram de concluir o estágio nos anos iniciais do ensino fundamental, na troca ou no compartilhamento de experiencias cada um conta como foi o seu contato ou as experiencias vivenciadas por cada um. Carolina começa a detalhar sua experiencia vivida e experimentada no seu estágio, ela detalha que na escola onde ela estagiou a professora por nome Lourdes pediu que ela se sentasse na última carteira, para não atrapalhar, Carolina ainda pontuou uma sala de aula organizada por fileiras, não é permitido os alunos conversarem, somente com a autorização da professora, e que a professora pede que memorizem o conteúdo, ressalta ainda que a professora não aceita questionamentos sobre suas explicações, a metodologia se dá por meio da exposição de conteúdo. Carolina relata ainda que o processo de avaliação se dá com aplicação de uma prova no final do bimestre e é com essa avaliação que os alunos são avaliados. Lourdes trabalha em uma Escola onde ainda se usa métodos tradicionais, onde só o professor é o retentor do saber, e o aluno só recebe ensinamentos e não tem voz para falar suas experiencias e bagagens. A verdade é que a escola tradicional não funciona mais tão bem e por um motivo bastante razoável: as pessoas simplesmente não são mais as mesmas. E como o grande capital de um ensino de qualidade é o humano, torna-se impossível manter uma metodologia estática em uma realidade em que o incentivo é totalmente voltado ao dinamismo. Certamente muitos pais se lembrarão do antigo cenário em que um grande número de alunos se sentava nas carteiras de uma sala, todos de frente para o quadro, enquanto o professor despejava conteúdo atrás de conteúdo. Depois disso, um longo questionário testava a capacidade de assimilação dos alunos. Matematicamente, era possível conhecer bem o desempenho de cada um apenas pela quantidade de respostas certas ou erradas. Até aí tudo bem. Mas será que esse método seria igualmente eficaz nos dias de hoje? Esse modelo era uma resposta do setor educativo à Era Industrial, época de especialização do trabalho, baixo acesso às informações e uma visão unilateral de uma quantidade fixa de conteúdo. Mas essa época acabou faz tempo. Por isso, tal modelo tradicional de ensino, embora tenha acrescentado conquistas louváveis à didática, precisa ser revisto. E por mais que algumas de suas práticas possam sim ser mantidas, a mudança será significativa.
Não desmerecendo nossos primeiros contatos e vivências com mestres que por longos anos tivemos, desde o maternal. As lembranças dos mestres que tivemos podem ter sido nosso primeiro aprendizado como professores. Suas imagens nos acompanham como as primeiras aprendizagens. Outros ofícios como engenheiro, pedreiro, advogado, enfermeiro, médico... ficaram bem mais distantes de nossas vivências e serão aprendidos por poucos, basicamente nos cursos de graduação. A figura da professora, do professor é das mais próximas e permanentes em nossa socialização. Quantas horas diárias, quantos anos vivendo com tipos diferentes de professores (as). Que marcas deixaram essas vivências nas representações do professor (a) que somos e que carregamos cada dia para nosso trabalho. Repetimos traços de nossos mestres que, por sua vez, já repetiam traços de outros mestres. Estas especificidades do processo de nossa socialização profissional nos levam a pensar em algumas marcas permanentes que se renovam, se repetem, 
Pedro por sua vez relatou que seu estágio foi bem diferente, ele pontuou que a professora Melissa acompanhou seu estágio foi bastante receptiva, Melissa envolveu-o nas atividades já planejadas, antes porem de se envolver Pedro procurou examinar o planejamento da professora para ter clareza dos objetivos, Melissa ainda se colocou a disposição para as dúvidas que Pedro por ventura teria. Ao relatar como era a sala de aula Pedro disse que os alunos se dispõem de diferentes formas, duplas, trios, ou quartetos pois realizam muitas atividades em grupo. E individualmente quando necessário, a professora Melissa destacou que seu interesse é conhecer como cada aluno compreende os conteúdos trabalhados em sala, ela inicia a aula perguntando aos alunos o que eles conhecem dos temas em estudo, procurando trabalhar a partir da realidade das crianças. Pedro observou também que a professora organiza, juntamente com os alunos, projetos, onde a pesquisa se torna um elemento essencial para incentivar o caráter investigador e criativo dos alunos. No final do estágio Pedro questionou a professora como seria a avaliação dos alunos, já que não presenciou nenhuma prova. A professora relatou que ela avalia a turma de forma continua onde analisa os avanços que os alunos tiveram e os desafios que precisam ser superados no processo de ensino.
Observando a tendência pedagógica, a primeira professora como já citei utiliza a tendência tradicionalista. Já a segunda professora utiliza a tendência escolanovista. Para Lourdes a educação deve seguir um modelo mais rígido, enquanto Melissa busca ser uma facilitadora do conhecimento
Segundo Meksenas (2002), a educação nasce quando se transmite e se assegura as outras pessoas o conhecimento de crenças, técnicas e hábitos que um grupo social já desenvolveu, a partir de suas experiências de sobrevivência. Neste sentido, pode-se afirmar que o nascimento da educação surge quando o ser humano sente a necessidade de converter as suas práticas cotidianas ao seu semelhante.
A educação é uma das dimensões essenciais na evolução do ser humano, pois em cada conquista rumo à civilização, faz-se presente junto a esta, a necessidade de transmissão aos semelhantes. Assim, pode-se dizer que a educação nasce como meio de garantir às outras pessoas àquilo que um determinado grupo aprendeu Meksenas (2002), ainda afirma que, em uma visão funcionalista, a educação nas sociedades tem a tarefa de mostrar que os interesses individuaissó se realizam plenamente através dos interesses sociais. Sendo assim, a educação ao socializar o indivíduo, mostra a este que sozinho, o ser humano não sobrevive, e que ele só pode desenvolver as suas potencialidades estando em contato com o meio social, ou seja, com as outras pessoas.Com a educação, o homem pode se instrumentalizar culturalmente, capacitando-se para transformações tanto materiais, quanto espirituais. A educação é o cerne do desenvolvimento social. Sem ela, até mesmo as sociedades mais avançadas retornariam ao estado primitivo em pouco tempo. Ela oferece uma base de conhecimento para todas as pessoas.
A educação reproduz a sociedade, pois a contradição e o conflito não são tão manifestos na sociedade, porque a reprodução é dominante, observando-se que a educação acaba por fazer o que a classe dominante lhes pede. Como a sociedade, a educação é um campo de luta entre várias tendências e grupos. Ela não pode fazer sozinha a transformação social, pois ela não se consolida e efetiva-se sem a participação da própria sociedade (GADOTTI, 1995). Segundo Pinto (1986), a educação acaba transmitindo e reproduzindo os mecanismos de dominação impostos pelo capitalismo. Por outro lado, o setor educacional deve estar em busca da conscientização e da libertação, através da qual se resgatam caminhos para uma ação transformadora. Conforme Gerhardt (2001), a educação libertadora ou transformadora, é aquela que trabalha com uma visão de sujeitos potencialmente autônomos, capazes de praticar a solidariedade, instruindo-se de forma a promover a auto-reflexão. Neste sentido, a educação é entendida como uma prática de libertação, que desperta no sujeito a sua capacidade de promover a humanização, esforçando-se em uma perspectiva conjunta para mudar o sistema escolar, social e político. A escola que se deseja, deve estar pautada na lógica de um espaço ideal para a construção de uma sociedade sadia, uma escola democrática com formação para a cidadania. Aquela que combata de todas as formas a exclusão social e que entenda o aluno como ser integral. E que possa, ao mesmo tempo, trabalhar a relação escola-aluno-família, tendo-se assim a necessidade de incluir a família em suas ações. Para isso, devemos romper com as visões tradicionais, funcionalistas ou sistêmico-mecanicistas da escola, superando a visão desta como um depósito do saber, buscando assim uma escola includente, libertadora e que valorize a diversidade.
Nas principais linhas pedagógicas (Tradicional, Comportamentalista, Construtivista, Democrática Waldorf e Freiriana) estudando e analisando chego à conclusão de que não existe uma linha correta para seguir. “Eu acredito numa mesclagem delas de uma forma coesa, mas que seja pertinente para o processo dessa criança, desse estudante. No entanto, a atual estrutura educacional brasileira agregada a fatores políticos, econômicos e sociais inviabiliza a aplicação de algumas dessas linhas nas escolas. Apesar de existirem pesquisas sobre a aplicação delas, ainda é necessária uma maior execução prática. É no chão da escola que a gente vê o resultado final. Os estudantes com seus anseios, as suas ideologias, as suas concepções de vidas, nós precisamos verificar muito onde estamos pisando para que dê certo. A educação é de fato um processo natural, que se dá com a pessoa natural. Já nascemos aprendendo e sabendo uma infinidade de coisas importantes. A aprendizagem é um fenômeno natural. A educação deve preparar a pessoa para promover a harmonia, a compreensão, a tolerância e a paz na sociedade. 
A educação não é um produto que se encontra nas prateleiras dos supermercados, mas é a transmissão de culturas e conhecimentos que recebemos e retransmitimos todos os dias
Na verdade, não nasci marcado para ser um professor a esta maneira, mas me tornei assim na experiência de minha infância, de minha adolescência, de minha juventude (FREIRE, 2001, p. 84) (grifo do autor).
CONSIDERAÇÕES
A Educação infantil não apenas abriga crianças durante certo tempo em um lugar, mas é um espaço de formação e, portanto, de desenvolvimento e aprendizagem. Para acompanhar este desenvolvimento, de maneira integral e significativa, faz – se imprescindível uma avaliação que não esteja preocupada simplesmente em constatar, mas em fornecer informações necessárias para assegurar que as aprendizagens sejam alcançadas. É no momento do estágio que o estudante tem o direito de conhecer a real situação, de modo a fazer crescer o interesse pelo campo, verificar se os conhecimentos adquiridos são pertinentes à área. É o período para se efetivar, sob a supervisão de um profissional experiente, um processo de ensino/aprendizagem que se tornará concreto, permitindo ao aluno comparar programas de estudos face às diferentes necessidades da sociedade.
Não estou realizando meu estagio ainda, mas observando a situação problema da produção de texto interdisciplinar individual foi nos colocado dois exemplos, o da professora Lourdes e da professora Melissa, quando chegar o tempo do meu estagio gostaria muito de ter o privilégio de estagiar em uma escola como a que Pedro relatou suas experiencias, no caso a sala de aula da professora Melissa, como professora quero contribuir para que cada criança, aluno leve para a vida dele o quão importante ele é para a sociedade, não importa de onde ele venha, ou de onde ele esteja inserido ele é importante e tem uma cabeça pensante como todos, é claro que as vezes vamos precisar de muito amor, envolvimento e entrega, para que esse aluno passe a se sentir incluído e igual aos demais
 A partir do refletir autêntico, os seres humanos conseguem se perceber como parte do mundo e voltar a sua reflexão sobre a sua própria percepção. Daí que os conteúdos impostos na prática de educação libertadora oportunizam que os educandos desenvolvam a sua capacidade de compreensão do mundo e de suas relações com o mundo, não como algo estático, mas como uma realidade em processo de transformação – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA 
Frente a essa consideração, podemos afirmar que, também, as crianças quando concebidas num processo de vir a ser, não são 
consideradas seres humanos, enquanto crianças, ou seja, são logo destituídas de sua humanidade, ou melhor, nascem e vivem sem humanidade até obterem condições de participar da vida adulta (PELOSO; PAULA, 2011). Kramer (2003a, p. 21), explica que as crianças, na maioria das vezes, são concebidas como objetos, como abstração; não se leva em conta as diferentes classes sociais em que estão inseridas, para tanto: “Tratar as crianças em abstrato, sem levar em conta as diferentes condições de vida, é dissimular a significação social da infância [...]”. Ainda de acordo com Kramer (2003a) é possível afirmar que as crianças das Classes Populares são concebidas em termos abstratos e que, na realidade, não têm como acompanhar os padrões pré-fixados. Uma infância caracterizada pela falta de vários fatores importantes para o seu pleno desenvolvimento, por aquilo que não é; que não tem e não conhece. Uma infância fundamentalmente alimentada e compreendida pela negação de sua humanidade.
Referencias 
Cadernos de Pesquisa: Pensamento educacional, Curitiba, v. 12, n. 30, P.39-56 jan./abr. 2017. Disponível em http://www.utp.br/cadernos_de_pesquisa/
https://pt.scribd.com/document/118204951/A-EDUCACAO-NO-BRASIL-NOS-DIAS-ATUAIS
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-educacao-no-brasil-na-atualidade.htm
https://leiturinha.com.br/blog/conheca-7-linhas-pedagogicas-e-descubra-qual-escola-escolher-para-seu-filho/
Texto 1: Abordagens Histórica e Teóricas da Avaliação - Seção 1.1 do livro da disciplina de Avaliação 
na Educação - página 9 a 27. 
Texto 2: Tendências Pedagógicas na Prática Escolar de José Carlos Libâneo. Disponível em: 
https://praxistecnologica.files.wordpress.com/2014/08/tendencias_pedagogicas_libaneo.pdf. 
Texto 3: Educação formal, não formal e informal: da trilogia aos cruzamentos, dos hibridismos a 
outros contributos de Ana Bruno. Disponível em: 
http://mediacoes.ese.ips.pt/index.php/mediacoesonline/article/view/68/pdf_28Texto 4: Avaliação da aprendizagem e currículo: algumas reflexões. Disponível em: 
https://www.revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/661/484.

Continue navegando