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BLOQUEIO SUBARACNÓIDEO E PERIDURAL ( RELAÇÃO DOS NERVOS ESPINAIS COM AS VÉRTEBRAS: O 1 nervo cervical emerge entre o crânio e o Atlas (C1) e os nn cervicais de C2 a C7 continuam emergindo através do canal vertebral acima da vértebra correspondente. Entretanto, o oitavo nervo (“C8”) emerge entre C7 e T1, e todos os demais nervos espinais saem abaixo da vértebra correspondente ) ( TERMINOLOGIA: Inglês: SPINAL = RAQUIANESTESIA Inglês: EPIDURAL = PERIDURAL PORTUGUÊS: ESPINHAL = RAQUI+PERI Raquianestesia = subaracnoídea ≠ subdural Peridural = epidural INTRODUÇÃO Melhora da evolução dos pacientes; Diminuição da resposta sistêmica ao estresse cirúrgico; Redução de sangramento intraoperatório; Atenuação da incidência de eventos tromboembólicos e da morbimortalidade em pacientes de alto risco Prolongam a analgesia pós-operatória ) ( Coluna Lombar: L1 a L5: angulação do processos espinhosos favorece a punção mediana Melhor local pra anestesiar (ausência de medula) ) ( Punciona quando a medula acaba -> raquianestesia -> fura a meninge com agulha: é apenas a partir de L1 e L2 ate sacral (anestesia no espaco subaracnoide) Peridural → fica no ligamento amarelo e joga anestésico a qualquer altura da coluna (pode ser lombar, torácica ou sacral) RELAÇÃO ENTRE OS PROCESSOS ESPINHOSOS: Coluna torácica Punção em linha média: T1-T4 T10-T12 Espaços em que a agulha entra com mais facilidade ) ( CANAL MEDULAR Saco dural : Meninges (Pia Máter , Aracnóide , Dura máter ) Quando injeta-se anestésico no canal medular → ocorre o bloqueio do sistema nervoso simpático (que é toracolombar ) → quanto > quantidade anestésico > bloqueio vai ter. O SNS controla a pressão e FC → se bloquear: bradicardia ,hipotensão. Bloqueio de neuroeixo bloqueio simpático seja ele epidural ou raquianestesia Quanto mais alto o anestésico + gânglios serão bloqueados > bloqueio vai ter; Quanto mais baixo o anestésico for introduzido < o bloqueio LCR Circula no espaço subaracnóideo : entre a aracnóide e a pia máter É produzido a uma taxa aproximada de 20 mL /hora. Produzido pelo plexo coróide e pelo epitélio dos ventrículos e espaço subaracnóide Flui dos ventrículos através dos forames laterais e medial, preenchendo as superfícies cerebrais e espinhais dentro deste espaço Reabsorção: nos vilos aracnóides , predominantemente ao longo do seio sagital superior. Medula Espinhal Ocupa a maior parte do canal vertebral. No homem adulto ela mede aproximadamente 45 (menor na mulher); Cranialmente , limita-se com o bulbo, aproximadamente ao nível do forame magno do osso occipital; O limite caudal da medula tem importância clínica e no adulto situa-se geralmente em L1, mas pode chegar até L3 em 10% deles; A medula termina afinando-se para formar um cone, o cone medular, que continua com um delgado filamento meníngeo , o filamento terminal. INTUMESCENCIAS MEDULARES: Cervical: C4 até T1 → Plexo braquial Lombar: T11 a L1 ) ( BLOQUEIO DE NEUROEIXO - REGIÃO SACRA O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para cima e o ápice para baixo. Articula-se superiormente com a 5ª vértebra lombar e inferiormente com o cóccix. O sacro é a fusão de cinco vértebras e apresenta 4 faces: duas laterais, uma anterior e uma posterior. HIATO SACRO → ACESSO AO ESPAÇO EPIDURAL Peridural Caudal ou Epidural Sacra ) ( CAUDA EQUINA É o conjunto de raízes anteriores e posteriores que saem do intumescimento lombar da medula Contém os nervos correspondentes aos segmentos medulares lombares (5), sacrais (5) e coccígeo (1 ) A partir de L3 ou L4 em crianças e L1 ou L2 em adultos FILUM TERMINALE É um delicado adensamento de tecido fibroso, com comprimento aproximado de 20 cm no adulto, originado no ápice do cone medular. É considerado uma modificação da pia máter Dá suporte longitudinal à medula espinhal BLOQUEIOS DE NEUROEIXO: raqui e peridural Bloqueio de simpático somático → preponderância de parassimpático: bradicardia + vasodilatação periférica Regressão do bloqueio: função motora → sensibilidade tátil → sensibilidade dolorosa → frio . ESPAÇO PERI( EPI)DURAL: Acima da dura: entre a dura e o ligamento amarelo é considerado virtual; Vascularizado, absorção sistêmica de drogas parar antes da dura máter => hipobárico Planos para atingir espaço subaracnóideo : Pele; Subcutâneo; Ligamento supraespinhoso; Ligamentos interespinhosos e conjuntivo Ligamento amarelo Espaço epidural Dura máter ) ( Espaço subdural Aracnóide Espaço subaracnóideo . EPIDURAL Indicação: anestesia cirúrgica, analgesia obstétrica e controle da dor aguda e crônica. Pode ser utilizada como técnica única ou combinada; Propicia analgesia pós-operatória mais prolongada do que a anestesia subaracnóidea TÉCNICA EPIDURAL Monitorização . Sedação (ou não) → leve Agulhas específicas (12 -17) Antissepsia rigorosa Posicionamento adequado do paciente Abordagem mediana: botão anestésico Introdução a 90º com a pele Progressão suave da agulha através dos planos até identificação do espaço peridural Manter o mandril até atingir os ligamentos interespinhais Injeção não deve causar dor ou parestesias Paciente em DDH. Volume de anestésico variável para procedimento (nível desejado, tempo cirúrgico, tempo de recuperação). Qualquer espaço intervertebral. Ligamento interespinhal - ligamento amarelo (aumento da resistência). Espaço peridural: perda de resistência (método de Dogliotti ) ou aspiração da gota pendente (Gutierrez) → Pressão negativa Aumento da resistência: progredir agulha mão não dominante; mão dominante: pressão constante sobre o êmbolo da seringa. Perda de resistência → abrupta ; Dose teste: detecta injeção intravenosa ou subaracnóidea . Dor durante a injeção: mal posicionamento da agulha ou catéter → raízes ) ( Ligamento amarelo Espaço epidural Dura máter Espaço subdural Aracnóide Líquor ; Pia máter ; Medula espinhal RAQUIANESTESIA Anestésico injetado no espaço subaracnóideo Pequenos volumes/massas Abaixo do cone medular (L1- L2) Cirurgias abdominais e de membros inferiores Anestesia e bloqueio motor completos Causa maior relaxamento que a peridural TÉCNICA Monitorização . Sedação (ou não) → leve Agulhas específicas, diâmetro externo em gauges (22 -29 ) Antissepsia rigorosa Posicionamento adequado do paciente Abordagem mediana: botão anestésico Punção abaixo de L2 Introdução a 90º com a pele Progressão suave da agulha através dos planos até retorno do LCR Manter o mandril até atingir o espaço subaracnóideo Injeção não deve causar dor ou parestesias Paciente em DDH ou Trendelemburg Volume de anestésico variável para procedimento (nível desejado, tempo cirúrgico, tempo de recuperação). DISPERSAO ANESTÉSICA Depende da posição do paciente e da baricidade ( relação entre a densidade da solução e a densidade do líquor ) do anestésico ISOBÁRICO: densidade da solução próxima a densidade do líquor (1.00019); dispersão em faixa HIPERBÁRICO: densidade maior que a do líquor (> 1) dispersão a favor da gravidade → desce HIPOBÁRICO: densidade menor que a do líquor (< 1) dispersão contra a gravidade Anestésicos principais: bupivacaína e lidocaína ) ( Posicionamento: sentado ou decúbito lateral: Quando injetado no espaço intravascular intoxicação de anestésico local Deve ser realizada técnica caudal em crianças Dispersão anestésica: Em faixa → diferentemente da raqui Não depende da posição do paciente ou da baricidade do anestésico. Anestésicos locais: clorprocaína , Lidocaína, Mepivacaína , bupivacaína Fármacos adjuvantes: Os mais utilizados são os opióides porque melhoram a qualidade da anestesia peridural (como morfina, fentanil e sufentanil ). A clonidina (não opioide ) , é o lipofílico mais utilizado por via peridural.BLOQUEIO DO NEUROEIXO - ESPAÇO SUBARACNÓIDEO ( Raquianestesia ) Abaixo da aracnóide : entre a aracnóide e a pia máter “espaço liquórico ; Diferente de espaço subdural Planos: Pele; Subcutâneo; Ligamento supraespinhoso; Ligamentos interespinhosos e conjuntivo ) ( Fármacos adjuvantes: opióides → serve não só para potencializar os efeitos analgésicos no perioperatório como para prover analgesia pós-operatória. Fentanil , sufentanil , morfina Raquianestesia → fura a meninge com agulha- é apenas a partir de L1 e L2 até sacral (anestesia no espaço subaracnóide ) *** Peridural → fica no ligamento amarelo e joga anestésico a qualquer altura da coluna (pode ser lombar, torácica ou sacral ) ) VANTAGENS DOS BLOQUEIOS DO NEUROEIXO ✓ Menor interferência com fisiologia respiratória ✓ Menor interferência com fisiologia cerebral ✓ Abolição da resposta sistêmica ao estresse ✓ Reduz sangramentos ✓ Reduz eventos trombo-embólicos ✓ Analgesia no pós-operatório DESVANTAGENS DOS BLOQUEIOS DO NEUROEIXO ✓ Execução ✓ Pacientes com coagulopatias ✓ Pacientes com infecções locais ou sistêmicas graves ✓ Pacientes instáveis hemodinamicamente ✓ Pacientes não colaborativos ✓Pacientes com patologias de coluna vertebral COMPLICAÇÕES: ✓ Intoxicação por AL ✓ Bloqueio Alto: “raqui total” ✓Lesão neurológica transitória ou permanente
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