ADM Integrada Capitulo 1 Modelos de Excelencia da Gestao

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ADMINISTRAÇÃO INTEGRADA
Capítulo 1 
Introdução da Disciplina
Modelo de Excelência da Gestão – Uma Visão Geral
Prof.ª Aline 
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Introdução
1.1. Modelos Internacionais
1.2. Modelo de Excelência da Gestão – MEG
1.3. Modelos de Excelência Mundiais
1.4 Fundamentos de Excelência
1 – Gestão Integrada
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• Administração é um processo que consiste na coordenação e na 
alocação dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos 
estabelecidos de uma forma eficaz e eficiente.
(SOBRAL & PECI, 2011, p. 5)
Conceitos-chave:
• Coordenação => interdependência.
• Alocação de recursos.
• Alcance de objetivos.
• Eficiência & eficácia.
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INTRODUÇÃO
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• “Todas as partes da administração devem estar 
interligadas, formando um todo unitário; e, se em uma 
empresa essa situação não ocorre, é porque não se 
conhece, adequadamente, cada uma dessas partes, e 
nem se sabe trabalhar com elas de forma interligada.”
Peter Drucker
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INTRODUÇÃO
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Em resposta a esse cenário, as organizações têm
buscado, incansavelmente, ao longo do tempo, a
melhoria dos seus processos e resultados.
Mas, o que se nota é a implementação de uma grande
quantidade de iniciativas na busca da qualidade sem
alinhamento e não integradas.
Frequentemente, falta uma orientação geral capaz de
organizar essas ferramentas de maneira lógica e inter-
relacionada por meio de um modelo abrangente e
confiável.
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INTRODUÇÃO
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Estudo da Monitor Consulting realizado em 2003 e
publicado na revista Exame destacou que:
• o maior desejo dos presidentes de empresas é
“aumentar a rentabilidade do seu negócio”, com
17% das citações;
• o segundo desejo, com 14% das citações, é “ter um
modelo de gestão de sucesso”.
Indica claramente o desejo das organizações em
estruturar a gestão do seu negócio por meio de
modelos que assegurem a sua competitividade.
Será que existe porção mágica
para isso?
Não, mas existe MEG (modelo de gestão 
excelência).
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Evolução da Administração
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Histórico da qualidade
(antes dos modelos de excelência)
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Evolução da Gestão
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Resumo da evolução da busca pela qualidade nas organizações:
• Controle de qualidade no âmbito dos processos produtivos
• Total Quality Management (TQM), conceito que ampliava o foco da 
qualidade como aspecto estratégico do gerenciamento do negócio
• Em 1980 os USA identificam a necessidade de incentivar a busca de 
um conjunto de conceitos capazes de orientar suas organizações em 
resposta ao crescimento das indústrias japonesas. Para isso faz-se 
um estudo em empresas consideradas de Classe Mundial, ou “ilhas 
de excelência” no país
• Em 1992 no Brasil, visando disseminar e facilitar a implementação 
de melhores formas da gestão organizacional, é criado o Prêmio 
Nacional de Qualidade (PNQ), sob a administração da então 
denominada Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade 
(FPNQ)
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➢ É a base do planejamento 
estratégico
➢ Direciona as atividades 
cotidianas da empresa
➢ O exercício de estabelecer 
e atualizar a visão de 
futuro permite que as 
pessoas extrapolem o dia-
a-dia da organização
➢ Permite que a empresa 
invista também em 
projetos de longo prazo
A VISÃO DE FUTURO... É IMPORTANTE PORQUE...
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Mudanças significativas no modo de gerir um negócio são
decorrentes dos desafios atuais para as organizações:
• novas exigências dos mercados consumidores,
• antigos desequilíbrios de demandas da sociedade,
• globalização;
• aumento da competitividade;
• evolução tecnológica;
• disputa por recursos escassos;
Em resposta a esse cenário, as organizações têm buscado,
incansavelmente, ao longo do tempo, a melhoria dos seus
processos e resultados.
Entretanto, ocorre a falta de orientação geral capaz de organizar
as ferramentas de maneira lógica e inter-relacionada por meio de
um modelo abrangente e confiável.
1. Gestão Integrada
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Resumo da evolução da busca pela qualidade nas organizações:
• Controle de qualidade no âmbito dos processos produtivos
• Total Quality Management (TQM), conceito que ampliava o foco da 
qualidade como aspecto estratégico do gerenciamento do negócio
• Em 1980 os USA identificam a necessidade de incentivar a busca de 
um conjunto de conceitos capazes de orientar suas organizações em 
resposta ao crescimento das indústrias japonesas. Para isso faz-se 
um estudo em empresas consideradas de Classe Mundial, ou “ilhas 
de excelência” no país
• Em 1992 no Brasil, visando disseminar e facilitar a implementação 
de melhores formas da gestão organizacional, é criado o Prêmio 
Nacional de Qualidade (PNQ), sob a administração da então 
denominada Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade 
(FPNQ)
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O PNQ (Prêmio Nacional da Qualidade) tem como referência o 
Modelo de Excelência da Gestão – MEG. Característica mais 
importante é a de ser um modelo sistêmico; portanto, com o 
benefício de buscar a estruturação e o alinhamento dos 
componentes da gestão das organizações sob a ótica de um 
sistema.
1.2. Modelo de Excelência da Gestão – MEG
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Modelo de Excelência em Gestão
• O Modelo de Excelência da Gestão® - MEG tem 
como missão estimular e apoiar as organizações 
brasileiras no desenvolvimento e na evolução de 
sua gestão, para que se tornem sustentáveis, 
cooperativas e gerem valor para as partes 
interessadas.
• O MEG é um Modelo de referência que ajuda as 
organizações a alcançarem um patamar de 
excelência. 
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O MEG (Modelo de Excelência de Gestão) baseia-se:
- Em um conjunto de fundamentos da excelência que
expressam conceitos atuais
- Tais conceitos se traduzem em práticas encontradas
em organizações líderes de elevado desempenho
mundial
- Esses fundamentos refletem valores reconhecidos
internacionalmente
- Suas principais fontes de referências são o Baldrige
National Quality Program, a European Foundation for
Quality Management e a International Organization
for Standardization.
1.2. Modelo de Excelência da Gestão – MEG
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Modelo de Excelência em Gestão
A busca pela excelência é:
• Compreender que a organização é um sistema vivo integrante 
de um ecossistema complexo, com o qual interage e do qual 
depende;
• Gerar valor para todos os integrantes da cadeia de valor, numarelação de interdependência e cooperação (Cadeia de Valor = 
conjunto de atividades desempenhadas por uma organização desde as 
relações com os fornecedores e ciclos de produção e de venda até à 
fase da distribuição final - Michael Porter, 1985);
• Ter qualidade na interação com o seu ecossistema, velocidade 
de aprendizado e capacidade de adaptação diante de novos 
cenários imprevistos e incontroláveis.
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A GESTÃO PRECISA VENCER O 
GESTOR
• Mas o que isso significa?
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Esses fundamentos da excelência, quando aplicados, tornam
a organização mais competitiva através de melhorias em:
• Processos;
• Produtos;
• Redução de custos;
• Aumento da produtividade;
Além disso:
• potencializam a credibilidade da instituição;
• aumentam o reconhecimento público;
• adicionam valor ao empreendimento;
• facilitam a organização à adaptação às mudanças;
• tem mais condições de atingir e manter um desempenho de
Classe Mundial.
1.2. Modelo de Excelência da Gestão – MEG
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1.3. Modelos de Excelência Mundiais
É preciso fazer uma retrospectiva observando a história em dois 
contextos.
• O primeiro contexto refere-se à administração como ciência a 
partir do desenvolvimento industrial, com os Princípios de 
Administração Científica de Taylor. 
• Nesse período, até a Segunda Guerra Mundial, surge um novo 
contexto que é a “qualidade”, e a gestão passa por duas fases 
ou eras: foco no produto e foco no processo.
• Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo passou por uma 
nova fase na administração: a fase moderna.
• Com a reconstrução dos países destruídos pela guerra, novas 
abordagens começaram a ser introduzidas na administração, 
em especial a concorrência e a melhoria da qualidade dos 
produtos. 
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1.3. Movimento da qualidade no Japão 
• O Japão, cujos produtos eram considerados baratos, sem 
robustez e fáceis de quebrar, iniciou a busca da qualidade dos 
produtos com a ajuda de dois especialistas americanos: Deming 
(W. Edwards Deming) e Juran (Joseph Juran), que lançam o 
movimento da qualidade no Japão entre 1950 e 1952.
• Trilogia de Juran, foi 
um modelo gerencial 
que permeia os níveis 
estratégico, tático e 
operacional e que tem 
como pilares três 
processos inter-
relacionados
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1.3. Movimento da qualidade no Japão 
No início da década de 1950, após a Segunda Guerra, o governo 
japonês convidou Deming a ajudar o país na reconstrução industrial 
no cenário do pós-guerra. 
Ele criou o ciclo PDCA (isso também conhecido como Ciclo Deming) 
que se resume em identificar o problema, criar estratégias para 
resolver o problema e o plano de ação, onde o projeto é colocado 
em pratica para atingir os resultados desejados.
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Conceitos básicos - PDCA
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• Em 26 de julho de 1950, no Japão, Deming discursa no clube dos 
industriais para cientistas, engenheiros e presidentes de companhias 
que, no pós-Guerra, tentavam reconstruir o país. 
• Essas palestras forneceram os critérios para o Prêmio Deming, 
concedido em 1952, a Koji Kobayashi, presidente da Nec.
• Rapidamente o Japão passou a fabricar produtos de melhor qualidade 
(durabilidade, robustez, confiabilidade etc.), ganhando competitividade 
e penetrando em novos mercados, incluindo o mercado americano.
• O Prêmio Deming tem ênfase na normatização e possui, portanto, 
critérios prescritivos (ordenados).
• Na década de 1970 tem início a Gestão da Qualidade Total (TQM), que 
aborda a Qualidade com Foco no Negócio como uma consequência 
natural das fases anteriores, englobando-as e priorizando o cliente na 
gestão e a sua satisfação para a manutenção e ampliação da 
participação no mercado.
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Modelos internacionais – modelo Deming 
e modelo Juran
Modelo Juran
• Prêmio Juran criado pela Juse
Reconhecimento decenal para os ganhadores anuais do 
Prêmio Deming.
Prêmio Deming e Prêmio Juran
• Considerados prescritivos porque estabelecem quais 
ferramentas e métodos devem ser utilizados pelas 
organizações.
• A partir de 1995 o Prêmio Deming torna-se um 
prêmio mundial. 
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Origem dos modelos de excelência em Gestão
Fonte: BUCCELLI, Dalton. Apresentação Modelo de Excelência do PNQ, 2002 e
apresentação turma de TCC, 2007
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Principais modelos da excelência da Gestão
Fonte: Material de apresentação institucional – PNQ 2002
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Modelos internacionais - Malcolm Baldrige
• Estrutura não prescritiva baseada em sete critérios
• Foco nos resultados e não em procedimentos, ferramentas ou 
estrutura organizacional.
• Visão sistêmica:
alinhamento entre
Core Values , perfil,
orientação para
resultados e relação
de causa e efeito.
• Possibilita a realização
do diagnóstico da 
organização.
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Modelos internacionais- European Quality
Award modelo EFQM
• Estrutura não prescritiva baseada em nove critérios
• Não prescreve ferramentas e formas de implementação. 
• Constitui em conjunto de requisitos, inter-relacionados e 
orientados para os resultados. 
• Permite uma grande amplitude de abordagens em relação a 
como esses requisitos serão atendidos, baseando-se na 
premissa de que:
“Resultados excelentes quanto a desempenho, clientes, pessoas 
e sociedade são alcançados coordenados pela liderança por 
meio da política e estratégia, da gestão das pessoas, parcerias e 
recursos e da gestão dos processos.”
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Modelos internacionais- European Quality
Award modelo EFQM
• A seta enfatiza o caráter dinâmico do Modelo. Ela mostra o 
aprendizado e inovação ajudando a melhorar os “meios” que, 
por sua vez, levam a melhores resultados.
Fonte: Os 9 Critérios do Modelo EFQM. IntroducingExcellence–disponível em www.efqm.org
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Modelo de Excelência em Gestão
O modelo brasileiro
• O modelo tem passado por transformações desde que foi 
adotado, antecipando tendências e incluindo transformações. 
No início, 1992 e 1993, a então Fundação para o Prêmio 
Nacional da Qualidade – FPNQ adotou os Critérios Malcolm 
Baldrige na íntegra, devido a:
• os critérios de avaliação do Malcolm Baldrige utilizavam como 
referência o Total Quality Managemet – TQM (Gestão da 
Qualidade Total);
• possui bibliografia ampla, facilitando a assimilação do modelo 
e capacitação das bancas examinadora e de juízes.
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Evolução do Modelo de Excelência da Gestão –
MEG 
Fonte: Informações institucionais histórico. Fundação Nacional da Qualidade 
Disponível em: www.fnq.org.br
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Modelo de Excelência em Gestão
O novo MEG está formatado em oito Fundamentos da Gestão 
para a Excelência, que se desdobram em Temas, os quais, por 
sua vez, são concretizados em Processos. 
Os novos Fundamentos junto com o novo diagrama substituem 
os antigos 11 Critérios de Excelência, tornando mais concreto o 
caminho para sua internalização.
Conheça os 8 fundamentos nos próximos slides.
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Conceitos Fundamentais da Excelência em Gestão, 2006 -
Fonte: FNQ
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1.4 Fundamentos de Excelência
1. Pensamento Sistêmico 2. Compromisso com as 
Partes Interessadas
3. Aprendizado 
Organizacional e Inovação
4. Adaptabilidade
5. Liderança Transformadora 6. Desenvolvimento
Sustentável
7. Orientação por Processos 8. Geração de Valor