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Prof. Jean Peres REABILITAÇÃO DAS LESÕES NO OMBRO Estabilizadores Passivos Cápsula Articular Orla ou Labium Glenoidal Ligamentos Ligamentos glenoumerais • Capsula fibrosa que estabiliza a articulação do ombro • Ligamentos : CORACO clavicular( trapezóide e conóide), , coraco –acromial gleno umeral superior, médio e inferior. 5 ESTABILIZADORES ATIVOS MANGUITO ROTATOR Estabilizadores ativos • Manguito rotador : principal estabilizador da glenoumeral ; • Função : coaptação E depressão da cabeça do úmero ( aumento do espaço subacromial) • Bíceps braquial – cabeça longa do bíceps ajuda a deprimir a cabeça do úmero. 7 Movimentos Escapulares rotação: interna externa tilt: anterior posterior giro: superior inferior • Giro superior – a partir de 90 graus • Tilt anterior – aumenta o impacto subacromial (reduz o espaço subacromial). • Peitoral menor principal músculo que realiza o TILT anterior • Escápula alada FRAQUEZA DO MÚSCULO SERRÁTIL ANTERIOR 10 Análise dos movimentos do Ombro Abdução • ABDUÇÃO INICIAL- SUPRA E DELTOIDE • ABDUÇÃO À 90 GRAUS- TRAPÉZIO SUPERIOR E INFERIOR (PARA RODAR A ESCAPULA AJUDANDO A ABDUÇÃO) + DELTOIDE E SERRÁTIL ANTERIOR. • ABDUÇÃO ACIMA DE 90 GRAUS- 170 À 180 GRAUS. TRAPÉZIO INFERIOR, TRAPÉZIO SUPERIOR, DELTOIDE E PARAVERTEBRAIS DO DORSO CONTRALATERAL. Flexão • INICIANDO A FLEXÃO- DELTOIDE F. ANTERIORES, PEITORAL MAIOR, CORACOBRAQUIAL. • 90 GRAUS- TRAPEZIO SUP, INFERIOR E SERRÁTIL • 170 A 180- TRAPÉZIO INFERIOR, SERRÁTIL E PARAVERTEBRAIS CONTRALATERAL. Extensão • EXTENSÃO INICIAL- TRAPÉZIO MÉDIO, FIBRAS POSTERIORES DO DELTÓIDE, ROMBÓIDES, GRANDE DORSAL e SUB ESCAPULAR. Rotação Interna e Externa • TUBÉRCULOS MENOR E MAIOR- OS MÚSCULOS DA FRENTE SÃO OS ROTADORES INTERNOS – 3 SUB ESCAPULAR , 2 REDONDO MAIOR, 1 GRANDE DORSAL, 4 PEITORAL MAIOR. • ROTADORES EXTERNOS – 5 E 6 INFRA ESPINHAL E REDONDO MENOR. DESEQUILÍBRIO MUSCULAR ROTADORES INTERNOS ROTADORES EXTERNOS 5 3 SUB ESC;P EITORAL M;GRANDE DORSAL;REDONDO MAIOR;DELTOIDE ANT INFRA ESP; REDONDO MENOR E DELTOIDE POST. -SUPRAESPINAL -C. L. BÍCEPS -BURSA SUBACROMIAL Síndrome do pinçamento subacromial Introdução Ombro Síndrome do pinçamento Objetivo Overuse , acrômio ganchoso Desequilíbrio Muscular e hipovascularização do tendão do supra Discinesia escapular Subacromial - SUPRAESPINAL - BURSA SUBACROMIAL -170° -180° (AAC) -Artrose acrômio clavicular ARCO DOLOROSO • 60 À 120- SUPRA OU BURSA SUBACROMIAL • 170 A 180- ARTROSE ACRÔMIO CLAVICULAR Espaço Subacromial Anatomia da Cintura Escapular 5 Articulações 3 Verdadeiras 2 Falsas Zona Crítica Hipo vascularizada no tendão do supra espinhal Tipos de Acrômio reto curv o ganchoso Acrômio ganchoso Retirada de Acrômio ganchoso Síndrome do Impacto Mobilidade X Estabilidade ( gde mobilidade e baixa estabilidade) Neer 1972 • Sulco Biciptal • Tendão do M.Supraespinhoso Etiologia ( 05 aspectos) Diminuição do Espaço Subacromial; • 1)Alterações na Morfologia do Acrômio • 2)Desequilibro Muscular ( Abdutores/rotadores internos e externos) • 3)Overuse de movimentos de elevação • 4)Hipovascularização na Área • 5)Discinesia escapular ( tilt anterior – escapula alada) DESEQUILÍBRIO : ABDUTORES (FORTES) e R.I ( fortes) ,ROTADORES EXTERNOS E BÍCEPS (FRACOS) • DELTÓIDE – ELEVAR A CABEÇA DO UMERO (DIMINUI O ESPAÇO SUBACROMIAL • BÍCEPS BRAQUIAL- DEPRIME A CABEÇA DO ÚMERO (AUMENTA O ESPAÇO SUBACROMIAL) Quadro Clínico Estágio I Estágio II Estágio III Reversível Alterações no Tendão Lacerações parciais ou totais Desconforto em queimação Aumento da Dor Dor e Incapacidade • NÃO HÁ COMO REGENERAR UM TENDÃO PORTANTO NO ESTÁGIO 2 E 3 É BEM MAIS DIFÍCIL RECUPERAR UMA SÍNDROME DO PINÇAMENTO SUBACROMIAL. Sujeito e Métodos Protocolo de Avaliação FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DADOS PESSOAIS Nome:______________________________________HC:___________ Idade:________________________Sexo: M F Atuação:___________________________________________________ Esporte:___________________________________________________ Telefone:________________________ Médico:__________________________ Data de Avaliação:__/___/___ II – DIAGNÓSTICO III- ANAMNESE IV-INSPEÇÃO V-PALPAÇÃO VI-GONIOMETRIA VII-TESTE DE RETRAÇÃO VIII-TESTE DE FORÇA MUSCULAR IX-TESTES ESPECIAIS •- Neer,Hawkins,Yucom ( impacto) •Jobe ( supra espinhal ) •Teste de patte ( infra espinhal)- ( rotação externa contra resitencia a 90o de abd de ombro e cotovelo fletido a 90o ) •– Yergason e speed ( biceps cabeça longa) •Tetse de discinese escapular( scaption) •Arco doloroso X –Escala Subjetiva de Dor XI -Exames Complementares 35 DISCINESE ESCAPULAR • TESTE ABDUÇÃO NO PLANO ESCAPULAR • TIPO I - ANGULO INFERIOR RESSALTA • TIPO II - ANGULO INFERIOR E TERÇO INFERIOR DA BORDA MEDIAL • TIPO III - TODA BORDA MEDIAL RESSALTA 36 CORREÇÃO DA DISCINESE • TIPO I – FORTALECIMENTO DO TRAPÉZIO INFERIOR • TIPO II- FORTALECIMENTO DO SERRÁTIL ANTERIOR E TRAPÉZIO INFERIOR • EXERCÍCIOS DO BLACK BURN TRATAMENTO DA SÍNDROME DO PINÇAMENTO SUBACROMIAL FASE AGUDA • Correção da discinese escapular- eletro russa , colocar os eletrodos de t3 ( espinha da escapula )á t8 ângulo inferior da escápula • Soltura miofascial ( deltoide, trapézio , peitoral , bíceps, tríceps) • Mobilização articular- tração com oscilação , deslizamento inferior da cabeça umeral, deslizamento posterior da glenoumeral, deslizamento acrômio clavicular e esterno clavicular) • Redução do processo inflamatório, degenerativo ( US, laser, Ondas curtas). • Massagem transversa profunda – cyriax tendão do supra • Fortalecimento dos músculos específicos ( manguito, bíceps, trapézio inferior , serrátil anterior) • Alongamento ( trapézio superior , peitoral maior , peitoral menor) • Crioterapia pós exercício; • Kinesiotaping 39 Fase II – Fortalecimento Etapa I Estabilizadores Dinâmicos 41 42 43 44 45 Fase II – Fortalecimento Etapa II –Músculos Específicos Fase III – “Propriocepção” e exercício sensório motor Etapa II Fase III – EXERCÍCIO SENSÓRIO MOTOR Etapa II - Estabilização articular dinâmica e controle neuromuscular reativo Fase III – pliometria e transição Etapa III -Atividades funcionais específicas ( transição) Exercício Pliométrico LEG PULL FRONT: APOIO Conclusão • Processo Inflamatório/ degenerativo • Fortalecimento Muscular • Treino “prorpioceptivo” /sensório motor • Pliometria Transição Luxação de ombro e sub-luxação de ombro: A luxação do ombro ocorre quando uma força extrema supera os mecanismos estabilizadores (lábio, cápsula e manguito) e desloca a cabeça do úmero para fora da glenóide. Chamamos de subluxação quando o úmero retorna à posição original sozinho após o deslocamento. Essas circunstâncias podem ocasionar lesões dos tecidos. Na maioria das vezes, os danos serão no lábio e nos ligamentos. Em pacientes acima dos 40 anos, além do lábio, os tendões do manguito rotador também podem ser lesados, o que torna a luxação mais grave. Tipos: • Anterior ( úmero deslocado para frente) – mais comum , tem como mecanismo abdução + rotação externa • Posterior – ( úmero deslocado para trás)- menos comum, após convulsões, choques elétricos ou acidentes automobilísticos • Inferior – menos comum- goleiro de futebol • Frouxidão Ligamentar • Falha no equilíbrio do manguito rotador • Deficiência Proprioceptiva • Lesões no lábio Glenoidal (Bankart, Slap) da Bankart -porção antero-inferior do lábioSlap – da porção superior anterior e posterior do lábio( s=superior, l= labrum, a= anterior e p= posterior) Tetste de O´Brien – abdução com flexão de 90º ,adução horizontal de 20º , rotação interna e compressão da cabeça do úmero no lábio glenoidal. SLAP BANKART Luxação Glenoumeral Aspectos Anatômicos Aspectos Radiográficos • Luxação Recidivante • Ocorre em cerca de 50% dos casos de luxação traumática inicial • Caracterizada por novas luxações por trauma de menor intensidade • Fatores que influenciam na luxação recidivante: • Idade do paciente – 90% • Intensidade do trauma inicial • Tipo e tempo de imobilização- (tipóia por no máximo 2 semanas) • Reabilitação precoce Lesões Associadas • Bankart- lesão do lábio • SLAP- lesão do lábio • Depressão e afundamento da cabeça do úmero acrômio em contato com a cabeça do úmero, gerando uma fratura. luxação Acrômio-clavicular Luxação da glenoumeral Fraqueza do músculo deltóide ou Hipotrofia Testes para avaliação • Gaveta anterior • Teste do sulco- estabiliza o ombro e traciona o úmero p baixo • Teste de apreensão e rockwood Tratamento da Instabilidade anterior • Fortalecimento: manguito rotador, deltoide • ênfase aos rotadores mediais • estabilização escapular • kinesiotaping • exercícios em cadeia cinética fechada • fortalecimento com movimentos acima da cabeça 70 71 Técnica da inserção para origem para relaxamento ; R.O.I ( não usar essa técnica e sim da Origem para inserção para ativação do deltóde ) 72 73 Fortalecimento Estabilizadores Dinâmicos Propriocepção • Aderência da Cápsula articular (Mecanismo de lesão não identificado, não é bem explicado) • Diminuição da ADM ( abdução e rotação externa) • Etiologia: Pós imobilização prolongada - hemiplegias Tratamento: Mobilização gleno umeral Mobilização Escapular Kabat( ativo assistido) Exercícios para ganho de ADM ( ativo assistido) 81 82 83 84 Rotadores Internos Rotadores Externos Tuberculo menor Tuberculo maior Tendão da cab.longa biceps Rotadores internos Rotadores externos 06 semanas com parafuso . O médico pode retirar após esse perío do. Evitar movimentos acima de 90graus que pode quebrar o parafuso Formação do U invertido. Se tiver o U a relação do úmero com a glenóide esta normal. Se o U Não aparecer integro temos uma luxação Fratura com desvio superior. Neer 02 partes. Traço de fratura no colo anatômico. Quem tracionou – m.deltóide Fratura de Neer duas partes. Fratura no tubérculo maior Luxação Glenoumeral Tomografia computadorizada Goleiro de futebol + comum Tomografia Computadorizada Fratura no colo cirúrgico neer mais de 04 partes Depressão e afundamento da cabeça do úmero acrômio em contato com a cabeça do úmero, gerando uma fratura. Rotadores Internos Rotadores Externos Tuberculo menor Tuberculo maior Tendão da cab.longa biceps Rotadores internos Rotadores externos GRATO
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