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INTRODUÇÃO 
O esporte pode desempenhar um papel fundamental na vida de pessoas 
com e sem deficiência. O esporte pode ter um impacto positivo na vida das 
pessoas com deficiência, mas muitos desafios eles enfrentam para se envolver 
no esporte, especialmente nos países em desenvolvimento (PAES; BALBINO, 
2005). Em um nível individual, as pessoas com deficiência podem ter de 
enfrentar uma série de obstáculos adicionais para a participação no desporto em 
comparação com pessoas sem deficiência. 
Enquanto o desporto tem valor na vida de todos, é ainda mais importante 
na vida de uma pessoa com deficiência. Isso é por causa do esporte ser uma 
influência de reabilitação e pode exercer bons resultados não só sobre o corpo 
físico, mas também na reabilitação de pessoas com deficiência na sociedade. 
(IBDD, 2008). O esporte ensina independência e, por isso, as pessoas com 
deficiência participam de atividades de alto desempenho, bem como no desporto 
de competição e de lazer. 
Em se tratando do handebol, o esporte contribui de forma efetiva nas 
capacidades coordenativas dos seus praticantes, a percepção e conhecimento 
do seu próprio corpo, a percepção e estruturação espacial. Este esporte 
proporciona o desenvolvimento das habilidades de locomoção e de 
manipulação, o estímulo do padrão inicial e elementar. Além disso, o handebol 
possui características diferenciadas com relação aos outros esportes coletivos, 
uma vez que o mesmo já inclui, em suas regras, possibilidades reais da 
participação de todos os jogadores em todos os momentos do jogo. 
Assim sendo, essa pesquisa tem como objetivo geral abordar sobre o 
handebol para deficientes e não deficientes, tratando sobre o esporte em si e os 
benefícios trazidos por ele para os praticantes. Para atender esse objetivo, 
alguns objetivos específicos foram buscados, tais como: abordar sobre o esporte 
adaptado e não adaptado; descrever as características e relevância do handebol 
adaptado para cadeirantes; e finalmente apresentar os benefícios adquiridos 
para a melhoria da qualidade de vida dos praticantes deficientes e não 
deficientes. 
 
DESENVOLVIMENTO 
Situação Problema 1 
A lesão medular (LM) é um acometimento gerado nas estruturas 
medulares interrompendo a passagem de estímulos nervosos através da 
medula, podendo acarretar perda de parte ou perda total da motricidade 
voluntária e/ou da sensibilidade (BRUNOZI et al, 2011). Silverthorn (2003) 
explica que a medula espinhal é o caminho principal das informações entre o 
encéfalo, a pele, articulações e o músculo do corpo. A medula contém redes 
neurais responsáveis pela locomoção, se a mesma é lesionada, irá existir perda 
de sensação proveniente da pele e músculo, e da capacidade de controlar 
voluntariamente o músculo conhecidos como paralisia. 
Conforme Defino (1999, p. 394), a definição de 
 [...] lesão medular segundo a American Spinal Injury Association 
(ASIA) é a diminuição ou perda da função motora e/ou sensória e/ou 
anatômica, podendo ser uma lesão completa ou incompleta, devido ao 
comprometimento dos elementos neuronais dentro do canal vertebral. 
Para Stokes (apud SCUSSEL, 2011) a classificação do trauma só e 
completa ou incompleta quando é determinado a qual nível da coluna vertebral 
que foi lesionado, a lesão completa é quando toda região neural onde esta a 
lesão é interrompida. A lesão pode ser completa, quando não existe movimento 
voluntário abaixo do nível da lesão, ou incompleta, quando há algum movimento 
voluntário ou sensação abaixo do nível da lesão. Nas lesões medulares 
completas há paralisia, perda de todas as modalidades sensitivas (tátil, dolorosa, 
para temperatura, pressão e localização de partes do corpo no espaço) abaixo 
da lesão e alteração do controle esfincteriano (urinário e fecal). Já nas lesões 
medulares incompletas, as funções motora e sensitiva estão preservadas no 
nível do segmento sacral. 
Medola e outros (2009, p. 12) a lesão medular tem “[...] duas categorias 
para nível de lesão, pode ser classificada como paraplegia ou paraparesia, se a 
lesão for abaixo do nível medular T1, e tetraplegia ou tetraparesia, se for acima 
deste nível 1”. Segundo Forde e outros (apud BÜHLER et al., 2011), defini a 
paraplegia, como a privação da função motora ou sensorial na parte torácica, 
lombar ou sacral que se ligava a medula espinhal. Na paraplegia a atividade da 
parte superior do corpo é preservada, entretanto, o tronco, os membros inferiores 
e os órgãos da pélvia correm o risco de sofrerem privações. 
E Defino (1999, p. 394) diz que a tetraplegia 
 refere-se à perda da função motora e/ou sensitiva nos segmentos 
cervicais da medula espinhal devido à lesão dos elementos neuronais 
no interior do canal vertebral. A tetraplegia resulta em alteração das 
funções dos membros superiores, tronco, membros inferiores e órgãos 
pélvicos, não sendo incluídas nessa categoria de lesão, as lesões do 
plexo braquial e nervos periféricos fora do canal vertebral. 
Segundo Vilela (2013) a tetraplegia ocorre quando há uma paralisia da 
musculatura do tronco corporal, impossibilitando que haja a movimentação do 
sistema muscular a esquelético a partir do sistema nervoso voluntário, causando 
também deficiências no sistema nervoso autônomo como alterações e distúrbios 
respiratórios e neurológicos, sendo uma doença de grandes proporções. 
Sabe-se que as consequências da lesão medular são enormes, as 
principais são a perda da função motora, a propriocepção e os sentidos de 
vibração e toque. No lado oposto da lesão, há uma perda de sensações de dor 
e de temperatura. 
Observa-se que as principais alterações fisiológicas decorrentes da lesão 
medular são o choque medular, choque neurogênico, trombose venosa 
profunda, disrreflexia autônoma, bexiga neurogênica, intestino neurogênico, 
espasticidade, úlceras por pressão, pneumonias, alterações psicossociais e 
infecções. Já nas sequelas morfológicas, são compressão medular, listese, e 
danos ao ligamento da coluna. 
O exercício físico é uma forma de tratamento não farmacológica, que 
resulta em mudanças fisiológicas e morfológicas, seja em pessoas lesionadas 
ou não. Como já foi citado acima, existe níveis de lesão medular e é necessário 
que se tenha cuidado e responsabilidade ao prescrever exercício físico para 
pessoas com lesão medular respeitando o nível de lesão que o paciente se 
encontra. Os exercícios físicos tem um papel fundamental na reabilitação, 
auxiliam na manutenção ou aumento dos movimentos articulares e na força 
muscular. É indispensável o acompanhamento de um profissional para auxiliar o 
paciente na execução dos exercícios físicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Situação Problema 2 
De acordo com Morrow e colaboradores (1995), a avaliação é um 
processo de tomada de decisões que estabelece um julgamento de valor sobre 
a qualidade de algo que se tenha medido. Para tornar-se uma decisão em termos 
de avaliação é necessária 26 uma perspectiva de referência, pois “avaliação” 
significa comparação: comparar os resultados com os próprios resultados 
anteriores ou de outros; comparar as medidas obtidas com a média do grupo em 
que os testes foram realizados; comparar as medidas obtidas com resultados de 
testes aplicados a outros grupos. Dessa forma, o ato de avaliar tem um 
significado maior, implica julgamento de valor, e quase sempre lança mão dos 
frutos da medida, ou seja, a avaliação interpreta o resultado de uma medida, 
sendo geralmente de caráter qualitativo. 
A avaliação física inicial tem o objetivo de identificar o nível de aptidão 
física atual do avaliado permitindo que os exercícios possam ser prescritos de 
acordo com suas necessidades e seus objetivos. Avaliações periódicas 
permitirão verificar as possíveis alterações da aptidão física, decorrentes do 
programa de exercícios físicos. Uma avaliação física imprecisa poderá 
comprometera eficácia do treinamento ou dificultar a avaliação do seu 
progresso. 
A prática de exercícios físicos tem ocupado uma posição de destaque 
em nossa sociedade e o número de adeptos da atividade física é cada 
vez maior. Para que o professor possa responder a questões sobre a 
condição física e a melhora em meses de prática de exercícios dos 
alunos de uma forma mais objetiva, respaldados, por resultados 
comprovados por testes, há a necessidade de o aluno passar por 
avaliações físicas periódicas (COSTA, 2007). 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
O trabalho da reabilitação é o caminho que facilita e estimula a pessoa 
com lesão medular a reaprender a controlar suas funções “perdidas” e a obter a 
maior independência individual possível, tornando-o capaz de viver 
integralmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
IBDD. Instituto Brasileiro dos Direitos de Pessoa com Deficiência. Inclusão 
social da pessoa com deficiência: medidas que fazem a diferença. Rio de 
Janeiro: IBDD, 2008. 312 p. disponível em: . Acesso em: 20 de fevereiro de 2021. 
 
PAES, Roberto Rodrigues; BALBINO, Hermes. F. Processo de ensino 
aprendizagem no basquetebol: perspectivas pedagógicas. In: ROSE JR, Dante 
de; TRICOLI, Valmor. Basquetebol: uma visão integrada entre ciência e prática, 
Barueri, Manole, 2005. 
 
DEFINO, Helton L. A. Trauma raquimedular. Simpósio: Trauma II, 
Capítulo II. Medicina, Ribeirão Preto, p. 388-400, 1999. Disponível em: < 
http://www.colunafragil.org.br/download/trauma_raquimedular.pdf> Acesso em: 
22 de fev. de 2021. 
 
SILVERTHORN, De Ungllaub. Fisiologia humana: uma abordagem 
integrada. São Paulo: Thompson, 2003. 
 
BRUNOZI, A.E.; et al. Qualidade de Vida na Lesão Medular Traumática. 
Revista Neurociências. Goiânia, v. 19, n. 1, p. 139-144, 2011. 
 
SCUSSEL, Monise Minatto. A fisioterapia na reabilitação sexual Em 
pacientes com lesão medular do município de Criciúma- sc. 2011 Disponível 
em:< 
http://repositorio.unesc.net/bitstream/handle/1/335/Monise%20Minatto%20Scus
sel.p df?sequence=1> Acesso em: 22 de fevereiro de 2021. 
 
MEDOLA, Fausto O.; et al.. Avaliação do alcance funcional de indivíduos 
com Lesão medular espinhal usuários de cadeira de rodas. Revista Movimenta. 
Vol. 2, n. 1, p. 12-16, 2009. Disponível em: Acesso em: 22 de fevereiro de 2021. 
 
BÜHLER, Marco Antônio; et al. Perfil Clínico E Epidemiológico Dos 
Pacientes Com Lesão Medular Atendidos No Centro De Atendimento À 
Deficiência (CAD). 2011. Disponível em: . Acesso em: 23 de fevereiro de 2021. 
VILELA, A. L. M. O sistema nervoso. V. 3. N. 5. Disponível em: < 
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso3.asp > Acesso em 22 de fevereiro de 
2021.

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