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1 Paula Cristina Rios Rodriguez – 2 período UNL Bioética m2 Eutanásia: Francis Bacon: 1623 Tratado da vida e da morte Tratamento para doenças incuráveis Como também acontecia com animais quando adoeciam, eram mortos para diminuir a dor deles Passado: Índia: vaca sagrada = reencarnação de um ente querido Grécia: preocupação com os mortos, pessoa que morria tinha que pagar o barqueiro que o levaria (moedas no olho) Egito: fanáticos pela morte, quando o faraó morria todos os seus servos e a esposa tinham que morrer para servi-lo na sua outra vida 1934 – Uruguai: primeiro da América do Sul, eutanásia como praticidade 1935 – Inglaterra: EXIT, forneciam os remédios recomendados e morriam com respeito II guerra mundial – programa da vida que não precisam ser vividas Pelo mundo: 2001 – Países baixos foram os primeiros a legalizar Bélgica e Holanda – Eutanásia legalizada 2 Paula Cristina Rios Rodriguez – 2 período UNL Suíça – suicídio assistido Tipos de eutanásia: Ativa Passiva Voluntária Não voluntária Involuntária Ortotanásia: morrer naturalmente, SPP (se parou, parou), não fazer procedimentos invasivos para prolongar os dias de vida Distanásia: prolongar a morte, morte lenta como sofrimento e dor Eutanásia: antecipar a morte, quando se tem uma doença que não tem cura, menos dias de vida e sofrimento O código penal brasileiro considera eutanásia homicídio Países e suas diretrizes sobre: Holanda: Legalizado desde 2002 PRÓS CONTRA Pacientes caros (UTI) Religioso – usurpação do direito da vida Vagas limitadas (UTI) Rápido avanço científica, “a ciência vai avançar e salvar a pessoa” Direito de escolher do paciente (autonomia) Morte terapêutica Saúde precária em alguns países 3 Paula Cristina Rios Rodriguez – 2 período UNL Tem que haver um sofrimento “insuportável e sem fim” Bélgica: 2002 foi legalizado Paciente deve estar confrontando a um “sofrimento físico e/ou psíquico constante, insuportável e sem alívio possível” Precisa ser maior de idade, estar consciente e formular a solicitação repetidas vezes de forma voluntária e refletida, livre de coerção Primeiro país no mundo a autorizar crianças “com capacidade de discernimento e vítimas de uma doença incurável” a optar, como adultos, pela eutanásia Luxemburgo: Eutanásia autorizada em 2009 Não é permitido para menores de idade, e concerne apenas os doentes desenganados Suíça: Um dos raros países que permite o suicídio assistido (a própria pessoa toma uma droga letal) Não autoriza eutanásia praticada por terceiros mas tolera a eutanásia indireta, isto é, o próprio paciente recebe medicamentos para aliviar seus sofrimentos passíveis de provocar a morte Ela também permite a eutanásia passiva (desligamento de aparelhos que mantém o paciente vivo) França: Lei de Leonetti, de 2005, instaurou o direito do “deixa morrer” Autoriza a administração de analgésicos e sedativos para diminuir o sofrimento do doente 4 Paula Cristina Rios Rodriguez – 2 período UNL Fase avançada ou terminal de uma doença grave e incurável Suécia: Legalizou em 2010 a eutanásia passiva (interrupção dos tratamentos que mantêm o doente vivo artificialmente) Grã-Bretanha: Desde 2002 Ministério público britânico é tolerante com pessoas que ajudam um familiar a se suicidar, quando a pessoa apresenta essa intenção Alemanha e Áustria: Admitem a eutanásia passiva a pedido do paciente Dinamarca: Desde 1992 qualquer dinamarquês pode declarar por escrito que não quer ser submetido ao assédio de tratamentos invasivos Noruega: Eutanásia passiva é permitida a pedido do paciente em fase terminal Se ele estiver inconsciente, a solicitação pode ser feita por um familiar Hungria e República Tcheca: O doente terminal, portador de uma doença incurável, pode recusar o tratamento médico Espanha: Os pacientes têm direito de recusar o tratamento médico Portugal: A eutanásia ativa ou passiva é condenada Conselho de ética admite a suspensão de tratamentos em certos casos desesperados 5 Paula Cristina Rios Rodriguez – 2 período UNL Pesquisa: Testes em humanos II Guerra mundial Meninas que foram queimadas para ver a resistência do ser-humano Estudo da sífilis não tratada em Tuskegee: durou 40 anos mesmo com a existência das penicilinas (1928) Laboratório alemão Boehringer Código de Nuremberg Se uma pessoa queria participar essa pessoa tem que permitir Produzir resultados vantajosos para a sociedade Se basear em resultado de experimentação em animais Não deve ser conduzido nenhuma pesquisa quando existirem possibilidade de morte ou invalidez permanente, exceto quando o próprio examinador seja avaliado Cuidados especiais para proteger o participante do experimento de qualquer dano Conduzidos por pessoas qualificadas Se acontecer algo deve se parar as pesquisas Declaração de Helsinki: Deve ser dever do pesquisador proteger a vida, a saúde, a dignidade e integridade do ser humano Conhecimento profundo da literatura e ser aprovado por um comitê de ética Avaliar riscos e benefícios e a importância do objetivo Ser realizada por profissional qualificado Tem que haver benefícios para a população Os indivíduos devem ser livres e esclarecidos 6 Paula Cristina Rios Rodriguez – 2 período UNL A responsabilidade da pesquisa é sempre do pesquisador História da ética em pesquisa no Brasil 1988 – Conselho nacional de saúde 1996 – Criou a Comissão nacional da ética em pesquisa (CONEP) Princípios da bioética: Autonomia Beneficência Não maleficência Justiça como equidade Ontogenia Ontogenia ou ontogênese refere-se ao processo biológico de desenvolvimento dos indivíduos, desde a fecundação do óvulo até a maturidade Fases do desenvolvimento: Gastrulação – depende da quantidade de vitelo armazenado nos ovos Organogênese – formação dos órgãos a partir de células segregadas de outras do embrião Crescimento e diferenciação histológica Blástula Órgãos que aparecem na ectoderme. mesoderme e endoderme (folhetos embrionários) Invaginação na gástrula = arquêntero Aborto, é moral ou ético? Quando se inicia a vida humana? DIU impede a nidação e também tem função de espermicida Marcha mundial das mulheres Algumas mulheres usam aborto como anticoncepcional 7 Paula Cristina Rios Rodriguez – 2 período UNL Se a mãe está em risco, a mãe é protegida
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