AULA 5- NUTRIÇÃO ESPORTIVA - ATUAL PDF

Prévia do material em texto

AULA 05-
UTILIZAÇÃO DE 
CARBOIDRATOS NO 
EXERCÍCIO
Profª Ariane Pinheiro
Especialista em Educação e Meio Ambiente- IFAL/MARECHAL
Mestre em Nutrição Humana – UFAL
Conteudista em Pós graduação em Nutrição esportiva- UNIASSELVI
ariane.pinheiro@estacio.br
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS
DISCIPLINA: NUTRIÇÃO ESPORTIVA
COMO CONSEGUIMOS CARBOIDRATOS?
ALIMENTAÇÃO
GLICOGÊNIO ESTOCADO NO FÍGADO 
E MÚSCULO
GLICONEOGÊNESE
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE CHO?
• BOCA;
• ESTÔMAGO;
• INTESTINO 
DELGADO
• PÂNCREAS
• FÍGADO
MECANISMOS DE CONTRA REGULAÇÃO
Toda vez que ingerimos
carboidrato, nosso sistema
digestório inicia a degradação de
carboidrato, até obter a molécula
de glicose
Glicose é Transportada pelo
sangue
Estocada na forma de
glicogênio
CONTRA REGULAÇÃO? Quando começamos 
a realizar exercício físico de alta intensidade, 
automaticamente ocorre mecanismos de contra 
regulação
Aumentar a glicose disponível na corrente
sanguínea, para garantia da produção de energia
imediata pela nossa principal fonte de energia
Esse mecanismo vai inibir a ação da insulina, e degradar o
glicogênio, aumentando a oferta de glicose disponível no
sangue.
MECANISMO DE UTILIZAÇÃO DA GLICOSE
o produto da degradação da glicose
pela glicólise é o piruvato. Em
situações anaeróbia e de alta
intensidade, ocorre produção de
energia e de lactato, via de glicólise
anaeróbia.
O lactato produzido, vai ser metabolizado
pelo fígado, podendo ser convertido em
glicogênio para repor os estoques do
glicogênio que já foram depletados.
Em situações aeróbias, existe uma produção mais constante de energia, por
meio do ciclo de Krebs, da cadeia respiratória.
.
MANUTENÇÃO DO EXERCÍCIO PROLONGADO
Em exercício físico prolongado= continuar
se exercitando, mesmo após acabar o
substrato de glicose e glicogênio.
Será ativado o mecanismo de
betaoxidação = produção de energia
a partir do tecido adiposo
Mecanismos mais demorado e
complexo, mas nos mantém durante o
exercício.
EFEITOS DO METABOLISMO DA INSULINA?
• USO DA GLICOSE DURANTE O JEJUM,
• DURANTE O EXERCÍCIO
• APÓS A ALIMENTAÇÃO
ACABOU DE COMER ALIMENTOS:
• PERÍODO ABSORTIVO:
– CHO caiu na circulação:
• Glicose;
• Frutose ou 
• Galactose 
1
2
3
1
2
3
ENERGIA PRINCIPAL P/ tecido
CAIR NA CIRCULAÇÃO- AUMENTAR 
A GLICEMIA
ESTIMULAR A GLICOGÊNESE 
(SÍNTESE DE GLICOGÊNIO)
Glicose ser estocada no fígado para 
ser utilizada posteriormente. 
PERÍODO DE ANABOLISMO
ONDE ESTOCAMOS GLICOGÊNIO?
• FÍGADO 
• TECIDO MUSCULAR
PERÍODO PÓS-ABSORTIVO?
Período de jejum 
prolongado ou em 
exercício:
O glicogênio será 
quebrado e vai 
derivar novamente 
em glicose= G6P
A glicose cai na 
circulação
Momento de 
catabolismo
Glicogênio muscular= 
glicogenólise também 
Glicogênio= servir para o fornecimento de 
energia no próprio tecido, não cai na corrente 
sanguínea. 
INTENSIDADE DO EXERCÍCIO E USO DO GLICOGÊNIO 
MUSCULAR
• Em esforços prolongados, realizados sob 
intensidade moderada (60% a 85% do VO2 
máximo):
• o consumo da glicose é intensificado, principalmente nos
estágios mais avançados do esforço, para o fornecimento de
energia, visto que, nesse momento, as reservas de glicogênio
muscular se encontram reduzidas, o que contribui
acentuadamente para a queda do rendimento. Portanto, a
depleção das reservas de glicogênio muscular apresenta uma
forte correlação com a fadiga.
INTENSIDADE DO EXERCÍCIO E USO DO GLICOGÊNIO 
MUSCULAR
• Já em esforços desenvolvidos sob baixa 
intensidade (inferior a 60% do VO2 máximo):
• As reservas de glicogênio muscular se mantém relativamente
altas, visto que, aparentemente, existe um aumento da
participação dos AGL para o fornecimento de energia;
• Isso vem demonstrar que, em exercícios de baixa intensidade,
outros mecanismos, fora a depleção dos depósitos de
glicogênio muscular, têm importante participação no
desencadeamento do processo de fadiga muscular
PRINCIPAL CONSEQUÊNCIA DA RESTRIÇÃO DE CHO?
• CETOSE: 
– um processo natural do organismo que tem como objetivo a produção 
de energia a partir de gordura quando não há quantidade suficiente de 
glicose disponível. Assim, a cetose pode acontecer devido a períodos 
de jejum ou como consequência de uma dieta restrita e pobre em 
carboidrato.
Na falta de glicose, que é a fonte de energia principal do organismo, o corpo
passa a produzir corpos cetônicos como fonte de energia, que são
resultado da destruição das células de gordura. Esses corpos cetônicos são
transportados para o cérebro e músculos, permitindo o bom funcionamento
do corpo.
Um dos sintomas de cetose é o hálito, que passa a ter um cheiro semelhante 
à acetona, por exemplo, o que pode acontecer durante o jejum ou quando se 
faz a dieta cetogênica.
COLOCANDO EM PRÁTICA
A restrição do carboidrato na dieta determina cetose e perda de proteínas
musculares. indivíduos que ingerem uma dieta pobre em carboidratos devem
apresentar uma tolerância reduzida ao exercício, assim como o comprometimento da
capacidade de melhorar sua resistência física por meio de treinos.
Em um estudo feito com rapazes que praticavam atividade física de 2-4 vezes por
semana por sete dias comparando a ingestão de uma dieta rica em carboidratos com
uma dieta pobre em carboidratos, verificou-se que a dieta pobre em carboidratos é
prejudicial para praticantes de atividade física de longa duração.
1) Exercício prolongado reduz acentuadamente a concentração de glicogênio
muscular, exigindo constante preocupação com a sua reposição, porém, apesar de tal
constatação, tem sido observado um baixo consumo de carboidratos pelos praticantes
de atividade física. O que acontece com indivíduos com restrição de carboidratos ou
baixa ingestão desse nutrientes?
COLOCANDO EM PRÁTICA
A) Estudiosos do exercício e nutricionistas recomendam ingestão entre 60%-70% do
valor energético total (VET), ou de 8-10g de carboidrato por quilograma de massa
corpórea por dia
B) A quantidade absoluta de glicogênio armazenada, nos músculos é, em média, de 300g
a 400g, portanto, muito superior à do fígado, que se situa, em média, entre 80g e 90g
C) A fadiga que ocorre em exercícios físicos prolongados e/ou de alta intensidade está
associada com baixos estoques e depleção de glicogênio nos músculos, hipoglicemia e
desidratação
D) O carboidrato é essencialmente recomendado antes e durante o exercício, pois no pós
exercício o foco é no consumo de proteínas
E) O consumo de soluções contendo carboidratos após o exercício é recomendado pela
Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, para favorecer a ressíntese de glicogênio
muscular e hepático
2) Antigamente os atletas se preocupavam com a ingestão protéica, pois a
associavam à melhora da performance durante as competições. No entanto, as
razões para a alta ingestão de proteínas sofreram diversas mudanças com o
passar do tempo, pois estudos subsequentes mostraram que os carboidratos e
os lípideos fornecem maior aporte energético durante o exercício. Assinale a
alternativa INCORRETA sobre a temática:
Letra D
COLOCANDO EM PRÁTICA
3) O QUE É MECANISMO DE CONTRA REGULAÇÃO NO METABOLISMO DE
CARBOIDRATOS, ENVOLVENDO EXERCÍCIO FÍSICO?
Aumentar a glicose disponível na corrente sanguínea,
para garantia da produção de energia imediata pela
nossa principal fonte de energia.
Esse mecanismo vai inibir a ação da insulina, e
degradar o glicogênio, aumentando a oferta de glicose
disponível no sangue
CONTEÚDOS PARA PRÓXIMA AULA
RECOMENDAÇÕES:
• ANTES DO EXERCÍCIO
• DURANTE O EXERCÍCIO
• PÓS EXERCÍCIO
OBRIGADA!
Email institucional: ariane.pinheiro@estacio.br
mailto:ariane.pinheiro@estacio.br