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1 COLÉGIO EDUCAR DOM BOSCO SOPHIA NOLETO ANÁLISE DA OBRA LITERÁRIA “A MORENINHA” BALSAS – MA 2020 2 SOPHIA NOLETO ANÁLISE DA OBRA LITERÁRIA “A MORENINHA” Trabalho apresentado sobre o intuito de obter notas nas disciplinas de Língua Portuguesa, Literatura, Redação e Arte. Orientador: Prof.ª Geane Martins Mendes Balsas – MA 2020 3 RESUMO As seguintes páginas desse trabalho irá apresentar uma análise da obra de Joaquim Manuel de Macedo, A Moreninha. Com o intuito de obter nota nas disciplinas de Língua Portuguesa, Literatura, Redação e Arte. Orientado pela Prof.ª Geane Martins Mendes. Palavra-chave: Análise, Literatura e Romantismo 4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...........................................................................................................5 1 REFERÊNCIAL TEÓRICO............................................................................. 6 1.1 Enredo.........................................................................................................................6 1.2 Personagem.................................................................................................................6 1.3 Espaço .........................................................................................................................7 1.4 Tempo .........................................................................................................................7 1.5 Narrador......................................................................................................................7 1.6 Autor...........................................................................................................................8 2 METODOLOGIA.............................................................................................. 9 3 CONCLUSÃO.................................................................................................... 10 4 REFERÊNCIAS................................................................................................. 11 5 INTRODUÇÃO O livro escrito por Joaquim Manuel de Macedo, A Moreninha, faz parte da escola literária Romantismo. O Romantismo foi um movimento literário que surgiu na Europa no final do século XVIII e início do século XIX. O movimento teve início no Brasil com a publicação do livro Suspiros Poéticos, escrito por Gonçalves de Magalhães, em 1836. Na prosa, José de Alencar foi o principal escritor, e suas obras retratam a sociedade brasileira em seus ambientes urbanos, rurais ou ainda mitológicos — como no caso dos romances Iracema e O Guarani, que buscam descrever o mito da criação do povo brasileiro enquanto mistura entre índios e europeus. 6 REFERÊNCIAL TEÓRICO 1.1 Enredo Quatro estudantes de medicina foram passar o final de semana na ilha de... Na casa da avó de um deles. Durante esses dias Augusto cria uma intriga com D. Carolina, mas acaba se apaixonando por ela. E a história do livro gira em torno do romance desses dois personagens. “- Oh! disse Augusto consigo mesmo: a tal menina travessa não é tão tola como me pareceu ainda há pouco. E desde então começou o nosso estudante a demorar seus olhares naquele rosto que, com tanta injustiça, tachara de irregular e feio. Prevenido contra D. Carolina, por havê-la surpreendido fazendo-lhe uma careta, o tal Sr. Augusto, com toda a empáfia de um semidoutor, decidiu magistralmente que a moça tinha todos os defeitos possíveis. Coitadinho... espichou-se tão completamente, que agora mesmo já está pensando com os seus botões: ela não será bonita!... porém feia... isso é demais!” (MACEDO, 2017, p. 50) 1.2 Personagens Como personagens temos: D. Carolina, irmã de Filipe, uma menina de quatorze anos, travessa, engraçada e impertinente. “D. Carolina saiu com ar meio acanhado e meio maligno.” (MACEDO, 2017, p. 219) Augusto, é volúvel e inconstante nos relacionamentos amorosos. Apaixona-se facilmente, mas dura pouco, por isso afirma nunca ter amado. Apesar da inconstância, é romântico. Pois não engana as moças, apenas é volúvel. “- C’est trop fort! Bocejou Augusto, espreguiçando-se no canapé em que se achava deitado. (MACEDO, 2017, p. 50) Filipe: estudante de medicina, amigo de Augusto. Faz o convite aos colegas para passarem o feriado na casa de sua avó. “Bravo! Exclamou Filipe...” (MACEDO, 2017, p. 5) Leopoldo: o mais animado dos amigos de Augusto, também estudante de medicina. “- Coisa célebre! Acrescentou Leopoldo.” (MACEDO, 2017, p. 5) Fabrício: é prático e um tanto mesquinho quando se trata de relacionamentos. Pede ajuda a Augusto para livrar-se de Joaquina. “- E dá-lhe para fazer epigramas, disse Fabrício.” (MACEDO, 2017, p. 5) 7 D. Ana: avó de Filipe. Dona da casa na ilha, senhora amável de sessenta anos que nutre um carinho especial pela neta (a Moreninha) que criou após ter ficado órfã. “Mas a Sra. D. Ana, que já tinha-o por vezes interrompido fora de tempo e debalde...” (MACEDO, 2017, p. 93) Joaquina: prima de Filipe. Tem dezesseis anos, é loura de olhos azuis e tem faces cor-de- rosa. “- A mais moça tem um ano de menos: loura, de olhos azuis, faces cor-de-rosa... seio de alabastro... dentes...” (MACEDO, 2017, p. 9) Joana: prima de Filipe. Tem dezessete anos, cabelos e olhos negros, é pálida. “A mais velha, respondeu este, tem dezessete anos, chama-se Joana, tem cabelos negros, belos olhos da mesma cor, e é pálida.” (MACEDO, 2017, p. 9) 1.3 Espaço Filipe convida seus amigos, Augusto, Leopoldo e Fabrício, para passar um o feriado de Santana na ilha de..., lá se passa grande parte da história, e é onde a avó de Filipe mora. “A ilha de... é tão pitoresca como pequena. A casa da avó de Filipe ocupa exatamente o centro dela. A avenida por onde iam os estudantes a divide em duas metades, das quais a que fica à esquerda de quem desembarca está simetricamente coberta de belos arvoredos, estimáveis, ou pelos frutos de que se carregam, ou pelo aspecto curioso que oferecem. A que fica à mão direita é mais notável ainda fechada do lado do mar por uma longa fila de rochedos e no interior da ilha por negras grades de ferro está adornada de mil flores, sempre brilhantes e viçosas, graças à eterna primavera desta nossa boa terra de Santa Cruz.” (MACEDO, 2017, p. 30) 1.4 Tempo No livro não especifica o ano certo em que a história se passa, o que sabemos é que dura um mês e que acontece entre os dias 20 de julho e 20 de agosto de 1800 e alguma coisa. “No dia 20 de julho de 18...” (MACEDO, 2017, p. 15) “- Estamos no dia no dia 20 de agosto: um mês!” (MACEDO, 2017, p. 227) 1.5 Narrador 8 O romance é narrada em terceira pessoa (ele/ela), ou seja, o narrador é observador. Ele apenas conta a história, porém não participa dela. “Belo espetáculo era o ver essa menina delicada, curvada aos pés de uma rude mulher, banhando-os com sossego, mergulhando suas mãos, tão finas, tão lindas, nessa mesma água que fizera lançar um grito de dor à escrava, quando aí tocara de leve com as suas, tão grosseiras e calejadas...” (MACEDO, 2017, p. 138) 1.6 Autor Joaquim Manoel Macedo nasceu em Itaboraí, Rio de Janeiro, em junho de 1820. Foi um escritor brasileiro da primeira geração romântica. Exerceu diversas profissões: deputado, jornalista, poeta, pesquisador, dramaturgo, escritor de livros didáticos, professor de História e Geografia, além de romancista. É considerado um dos fundadores do romance no Brasil, com sua obra intitulada A Moreninha, publicada em 1844. A temática de seus livros é envolta em um clima de amor retratado por jovens personagens apaixonadas, estudantes galanteadores e finais felizes, após alguns desencontros. Foieleito membro do Conselho Diretor da Instituição Pública da Corte e atuou como militante político no partido liberal, sendo Deputado Provincial e Deputado Geral. Faleceu em abril de 1882, aos 62 anos, na cidade do Rio de Janeiro. 9 METODOLOGIA Este trabalho foi feito através da leitura do livro, A Moreninha, escrito por Joaquim Manoel Macedo, com o intuito de obter nota para as seguintes matérias: Língua Portuguesa, Literatura, Redação e Arte. 10 CONCLUSÃO A Moreninha é considerado como o primeiro romance publicado no Brasil, a história é marcada por um ritmo ágil, com a presença frequente de diálogos entre os personagens, provocando um sintomático dinamismo narrativo, que nos dá impressão de que a história está acontecendo no ato da leitura, “no agora” do leitor, na presença mesmo deste último. O (re)encontro de Augusto e Carolina selou o seu amor eterno, que durou anos entre a infância e a vida adulta de ambos, aspecto este que despertou – ainda mais – o gosto e o sucesso com o público leitor daquela época, tão afeito a histórias e amores adocicados. O romance A Moreninha fez um enorme sucesso dentre a classe burguesa brasileira que se sentia extremamente agradada por um novo projeto de literatura: a literatura original do Brasil. 11 REFERÊNCIAS DIANA, Daniela. Joaquim Manuel de Macedo. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/joaquim-manuel-de-macedo/ Acesso em: 20 de novembro de 2020 GLOBO, Educação. A Moreninha. Disponível em: http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros/a-moreninha.html Acesso em: 20 de novembro de 2020 MARINHO, Fernando. Romantismo. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/romantismo.htm Acesso em: 19 de novembro de 2020 MARINHO, Fernando. Romantismo. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/romantismo.htm Acesso em: 19 de novembro de 2020 VILARINHO, Sabrina. Joaquim Manuel de Macedo. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/joaquim-manoel-macedo.htm Acesso em: 20 de novembro de 2020 https://www.todamateria.com.br/joaquim-manuel-de-macedo/ http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros/a-moreninha.html https://brasilescola.uol.com.br/literatura/romantismo.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/romantismo.htm https://brasilescola.uol.com.br/literatura/joaquim-manoel-macedo.htm
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