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l e i tu ra PS ICOTERAP IA COGN IT IVA Pensar que o pior de uma situação irá acontecer, sem levar em consideração a possibilidade de outros desfechos e será terrível ou insuportável. Não são vistos em perspectiva. O nível de ansiedade de quem apresenta esses pensamentos é muito alto — a ponto de deixar de fazer várias coisas, como não andar de avião porque ele vai cair, não dar uma opinião porque vai ser humilhado etc. Essa distorção cognitivas causa ideias infundadas sobre os acontecimentos que estão por vir. Ela está presentes quando chegamos a determinadas conclusões irracionais sobre nós mesmos ou em relação a como as outras pessoas vão agir.Prever o futuro. Antecipar problemas que talvez não venham existir. Expectativas negativas estabelecidas como fatos. São maneiras distorcidas de processar uma informação, ou seja, são interpretações enviesadas do que nos acontece, criando diversas consequências negativas. Os tipos mais comuns de Distorções Cognitivas são descritos abaixo. Presumir que sentimentos são fatos. Pensar que algo é verdadeiro porque tem um sentimento. Deixar os sentimentos guiarem a interpretação da realidade, que as reações emocionais necessariamente refletem a situação verdadeira. Todas as situações que vivemos têm várias maneiras de serem interpretadas e vários caminhos a seguir. Mas isso não acontece quando essa distorção cognitiva atua. Nesse caso, a pessoa enxerga a vida somente a partir de duas ideias polarizadas tudo ou nada, “oito ou oitenta” — ou seja, é um padrão de pensamento inflexível. Há uma visão predominantemente negativa sobre a vida. A pessoa foca nos acontecimentos ruins e ignora o que existe de positivo. Por exemplo, alguém que não tenha conseguido a nota que queria em uma prova pode achar que nunca foi bem nos estudos, ignorando todos os outros resultados positivos que já obteve antes. Presumir sem evidências, que sabe o que os outros estão pensando, desconsiderando outras hipóteses possíveis. Nessa distorção o ponto está em achar que sabe o que os outros estão pensando. Então, sem qualquer dado concreto ou evidência, a pessoa infere o que alguém pensa ou sente a respeito dela. D i s t o r ç õ e s C o g n i t i v a s - E r r o s C o g n i t i v o s R a c i o c í n i o e m o c i o n a l : ( e m o c i o n a l i z a ç ã o ) P e n s a m e n t o D i c o t ô m i c o o u P o l a r i z a d o ( t u d o o u n a d a ) : A d i v i n h a ç ã o : C o n c l u s õ e s p r e c i p i t a d a s C a t a s t r o f i z a ç ã o F i l t r o m e n t a l o u A b s t r a ç ã o s e l e t i v a : L e i t u r a m e n t a l N i c o l l e Ma r c o n d e s - 6 ° s em e s t r e Bibliografia Básica: BECK, J. S. Terapia Cognitivo-Comportamental. Teoria e Prática. 2ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2013. l e i tu ra Com o pensamento da rotulação, o foco não está na atitude isolada e sim no papel assumido. Dessa forma, em vez de avaliarmos um erro — próprio ou dos outros — como algo eventual e aceitável, partimos para a definição de rótulos pejorativos. Colocar um rótulo global, rígido em si mesmo, numa pessoa ou situação, em vez de rotular a situação ou o comportamento específico. Ex. “Sou burra, sou uma pessoa idiota" Perceber num evento específico um padrão universal. Uma característica específica numa situação específica é avaliada como acontecendo em todas as situações. Trata -se de um estereótipo de pensamento que transforma um caso específico em uma regra para a vida. Ex: A pessoa considera que sempre se deu mal nas provas e que nunca terá bons resultados nos estudos. Experiências positivas e qualidades que conflituam com a visão negativa são desvalorizadas porque “não contam “ ou são triviais. Ex. O sucesso que obtive naquela tarefa, não importa, foi fácil. Relevância de um atributo, evento ou sensação é exagerada ou miniminizada. Nesses casos, acontece de alguém minimizar suas conquistas ou aspectos positivos e maximizar os erros e as coisas negativas que acontecem. Assim, a pessoa dá grande importância às suas falhas e as considera de sua total responsabilidade, enquanto as realizações são desconsideradas e tratadas como obra da sorte. Nessa distorção, a pessoa tende a atribuir culpa a si mesma nas mais diversas situações que vive. É comum que quem está nessa condição peça desculpas constantemente, ainda que não tenha toda a responsabilidade ou que o fato não seja diretamente com ela. Assumir a culpa ou a responsabilidade por acontecimentos negativos, falhando em ver que outras pessoas e fatores também estão envolvidos nos acontecimentos. A pessoa tem uma forte autocobrança e não consegue aceitar as coisas simplesmente como são. Permanece o pensamento inflexível de como deveria ser o seu próprio comportamento e o dos outros. Esse padrão mental também está relacionado a questões como baixa autoestima, expectativas irreais e intolerância à frustração. D e s q u a l i f i c a ç ã o d o p o s i t i v o M a x i m i z a ç ã o e m i n i m i z a ç ã o H i p e r g e n e r a l i z a ç ã o R o t u l a ç ã o P e r s o n a l i z a ç ã o I m p e r a t i v o s ( “ d e v e r i a ” e “ t e n h o q u e ” ) V i t i m i z a ç ã o Considerar-se injustiçado ou não entendido. A fonte dos sentimentos negativos é algo ou alguém, havendo recusa ou dificuldade de se responsabilizar pelos próprios sentimentos ou comportamentos. Ex: Minha esposa não entende meus sentimentos. Faço tudo pelos meus filhos e eles não me agradecem. Focar o evento naquilo que poderia ter sido e não foi. Culpar-se pelas escolhas do passado e questionar-se por escolhas futuras e nunca dar-se por satisfeito. Q u e s t i o n a l i z a ç ã o ( E s e ? ) N i c o l l e Ma r c o n d e s - 6 ° s em e s t r e PS ICOTERAP IA COGN IT IVA
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