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FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

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FUNDAMENTOS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
1 TEORIA CLÁSSICA E ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 
Os principais temas discutidos e estudos no final do século XX e início do século XXI 
foram: globalização, informação, conhecimento e mudança. 
Ou seja, cada vez mais a globalização vai unificando empresas, criando e fortalecendo 
blocos econômicos, realizando mudanças e buscas contínuas. 
Para lidar com tudo isso, a informação e o conhecimento serão, cada vez mais, 
instrumentos preciosos e necessários para gerenciar e administrar uma empresa. 
As principais mudanças que estão ocorrendo nas organizações são: 
• De estruturas hierárquicas (rígidas e lentas) para estruturas matriciais (flexíveis 
e ágeis); 
• De relações formais (chefe e subordinado da mesma área) para relações 
informacionais (chefes, subordinados de diferentes áreas); 
• De vínculo burocrático (carteira assinada) para vínculo empreendedor 
(autônomo); 
• Fazer o que foi mandado (obedecer sem questionar) para fazer o que for 
necessário (autonomia para fazer o que achar melhor); 
• Informação centralizada (na mão de poucas pessoas) para informação 
pulverizada (na mão de todas as pessoas interessadas); 
• Resultado da unidade (só pensa na sua área) para resultado da empresa (pensa 
em todas as áreas); 
• Venda em local físico (mais custos) para venda em local virtual (menos custos); 
• Antigos modelos mentais (pouca mudança) para novos modelos mentais 
(grandes mudanças); 
• 70% das mudanças serão pela tecnologia e 30% pelo mercado. 
Para uma empresa ter sucesso nesse tumultuado mundo de negócios, 5% dos recursos 
deverão ser realizados pelas máquinas, 15% pelos programas e softwares e 80% pelas 
pessoas, ou seja, cada vez mais o conhecimento de cada funcionário, será fator 
preponderante. 
 
 
 
3 
 
Motivo pelo qual, a importância de estudar, entender e aplicar os principais 
fundamentos das técnicas e ferramentas que as Teorias de Administração dispõem. 
Historicamente as empresas passaram pelas seguintes fases: 
• Artesanal (da Antiguidade até 1780): pequenas empresas com mão de obra 
intensiva e não qualificada; 
• Revolução Industrial (1780 até 1860): surgimento das grandes fábricas e 
introdução das máquinas no processo produtivo; 
• Desenvolvimento industrial (1860 até 1914): nesse período ocorreu 
substituição do vapor, que era a principal fonte de energia existente, pela 
eletricidade e derivados do petróleo; 
• Gigantismo mundial (1914 até 1945): organização e tecnologia avançada, 
empresas internacionais e multinacionais; 
• Fase moderna (1945 até 1980): novos materiais básicos (plásticos, alumínio, 
fibra sintética) e variedade enorme de empresas médias e pequenas; 
• Globalização (após 1980): revolução do computador, internet, ambiente 
mutável e complexo. 
Para tratar com tais fases as diversas Teorias de Administração foram estudadas e 
desenvolvidas com foco nas seguintes abordagens: 
• Tarefas: desenvolvida na Administração Científica, cujos principais 
autores foram Taylor e Fayol, buscando a racionalização do trabalho no 
nível operacional; 
• Estruturas: desenvolvida na Teoria Anatomista e Fisiologista, cujo 
principal representante foi Fayol, buscando a eficiência através dos 
órgãos. Tal foco foi também analisado pela Teoria da Burocracia, cujo 
principal representante foi Weber, introduzindo os conceitos de 
formalização, divisão de trabalho e impessoalidade; 
• Pessoas: desenvolvida nas Teorias de Relações Humanas e 
Comportamental, buscando o equilíbrio da organização através da 
motivação, liderança e do processo decisório; 
• Ambiente: desenvolvida nas Teorias de Sistemas, cujos principais 
representantes foram Bertalanffy, Wiener e Lawrence, que estudaram a 
organização na visão de um sistema aberto; 
 
 
 
4 
 
• Tecnologia: desenvolvida na Teoria Contingencial, cujos principais 
representantes foram Woodward, Thompson, e Perrow, procurando 
analisar as variáveis ambientais e suas influências nas técnicas 
administrativas. 
Algumas definições das Teorias de Administração: 
• Administração é utilizar corretamente os recursos envolvidos para 
alcançar os objetivos planejados; 
• Recursos: tudo que for necessário para produzir o produto/serviços 
da organização, tais como: pessoas, máquinas, matéria-prima, 
tempo, dinheiro, instalações, etc.; 
• Decisões: é saber utilizar corretamente as funções de planejar, 
organizar, executar/dirigir e controlar; 
• Objetivos: o resultado esperado pela organização; 
• Funções administrativas: que fazem parte do ciclo PODC 
planejamento, organização, execução e controle; 
• Teorias da Administração são conhecimentos devidamente 
organizados, produzidos e desenvolvidos pela experiência prática 
das empresas. 
 
Teoria Clássica 
O representante de maior vulto da Teoria Clássica da Administração, foi Henri Fayol. 
Principais tópicos abordados: 
• Ênfase na estrutura das organizações; 
• Ligação entre a estratégia e as premissas estabelecidas na teoria empresarial; 
• Necessidade de aprofundar os aspectos da gestão organizacional e de 
implantar e incentivar o uso da liderança. 
Funções básicas da empresa, segundo Henry Fayol: 
1. Funções técnicas: destinadas a produção de bens e serviços da empresa. 
2. Funções comerciais: relacionadas a compra e venda da empresa. 
 
 
 
5 
 
3. Funções financeiras: captação e gerenciamento de capitais. 
4. Funções de segurança: responsáveis pelo cuidado e preservação dos bens 
patrimoniais e dos colaboradores. 
5. Funções contábeis: registros, balanços, inventários, custos e estatísticas 
diversas. 
6. Funções de administração: busca dar suporte para a integração das demais 
funções da organização. 
 
Conforme Chiavenato ( 2014): 
Fayol define o ato de administrar como: 
• Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação; 
• Organizar: constituir o duplo organismo material e social da 
empresa; 
• Comandar: dirigir e orientar o pessoal; 
• Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços 
coletivos; 
• Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras 
estabelecidas e as ordens dadas. 
 
Além disso, Fayol definiu quais eram os princípios gerais da Administração que toda 
empresa deveria adotar (CHIAVENATO, 2014): 
• Divisão do trabalho 
• Autoridade e Responsabilidade 
• Disciplina 
• Unidade de Comando 
• Unidade de Direção 
• Subordinação dos interesses individuais 
• Remuneração do Pessoal 
• Centralização 
• Cadeia Escalar 
• Ordem 
• Equidade 
• Estabilidade do Pessoal 
• Iniciativa 
• Espírito de Equipe (CHIAVENATO, 2014) 
 
 
 
 
 
6 
 
Funções da Administração: 
Planejamento 
• Planejar é definir, buscar os objetivos ou resultados que a empresa pretende 
alcançar; 
• É estabelecer, através de técnicas consagradas, mecanismos que possibilite a 
realização de objetivos planejados; 
• É interferir na realidade, para passar de uma situação conhecida a uma situação 
desejada, dentro de um intervalo definido de tempo, que poderá ser de curto, 
médio ou longo prazo; 
• Objetivos: São resultados que a empresa precisa alcançar em um determinado 
prazo estabelecido, para fortalecer sua Visão e buscar sua competitividade no 
ambiente atual e futuro. 
Passos do planejamento 
• O que? – saber exatamente o que se deseja – definir objetivos; 
• Por quê? – significa validar o o que se deseja fazer; 
• Como? – onde a empresa se encontra atualmente e onde pretendemos chegar; 
• Quando? – se não estabelecer um prazo, não será possível checar o 
desempenho da organização; 
• Quanto? – qual o volume de recursos necessários para alcançar os objetivos 
planejados; 
• Com que recursos? – de “onde” se vai retirar o montante, capital próprio, 
financiar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Níveis de planejamento 
 
Fonte da imagem: https://goo.gl/TYkgue 
Organização 
• É o processo de estabelecer um conjunto de recursos em uma estrutura para 
possibilitar o alcance dos objetivos; 
• Ordenar as partes deum todo, segundo algum tipo de critério (de processo, de 
custo, de prazo); 
• É definir a estrutura organizacional da empresa que melhor irá atender os seus 
objetivos. 
 
Execução/Direção 
• Consiste em realizar atividades planejadas com liderança e motivação; 
• A natureza de cada atividade varia muito de empresa para empresa. 
Controle 
• O controle é importante ferramenta para assegurar à consecução e realização 
dos objetivos; 
• O processo de controle auxilia a empresa na tomada de decisões; 
• Deverá informar quais objetivos necessitam ser atingidos; 
• Informa como a empresa está em relação ao seu desempenho para alcançar os 
objetivos. 
 
 
 
8 
 
Ciclo PDCA 
 
Fonte da imagem: https://goo.gl/GNaaRN 
 
Funções administrativas 
 
Fonte da imagem: https://goo.gl/XfhC4n 
 
 
 
 
9 
 
Administração Científica 
Segundo Pavanelli (2012), “Frederick Taylor foi o criador, e participante mais 
destacado, do movimento da Administração Científica”. 
Também conforme a autora, “a Administração Científica é um sistema que economiza 
trabalho, produzindo mais em menos tempo”. 
De acordo com Chiavenato (2014), os princípios da Administração Científica, definidos 
por Taylor, foram: 
• Planejamento: desenvolver uma ciência para cada elemento do trabalho; 
• Preparo: Selecionar cientificamente, treinar e desenvolver o trabalhador; 
• Controle: controlar o desenvolvimento do trabalho para constatar se está 
sendo realizado conforme planejado; 
• Execução: distribuir as atribuições e responsabilidades para o trabalho ser o 
mais disciplinado possível. 
Segundo Chiavenato (2014): 
as bases de aplicação da Administração Científica são: 
• Estudo de tempo e definição de padrões de produção; 
• Supervisão funcional; 
• Padronização de ferramentas e instrumentos; 
• Planejamento das tarefas e dos cargos; 
• Princípio da execução; 
• Utilização da régua de cálculo e de instrumentos para economizar 
tempo; 
• Fichas de instruções de serviços; 
• Prêmios de produção pela execução eficiente das tarefas; 
• Definição da rotina de trabalho. 
 
A Administração Científica teve outros representantes além de Taylor: 
• Frank e Lilian Gilbreth: estudo dos movimentos e da fadiga humana; 
• Henry Gantt: gráfico Gantt; 
• Hugo Munstenberg: uso de testes psicológicos para seleção de empregado 
melhor qualificado; 
 
 
 
10 
 
• Henry Ford: implantou o sistema de produção em série na indústria 
automobilística; 
• Alfred Sloam: adotou a estratégia de um carro para cada tipo de cliente. 
 
O papel do administrador 
Vários estudiosos apontaram qual é o papel do administrador. Conheça alguns desses 
estudiosos a seguir: 
• Chester Barnard: analisou o processo decisório e o papel da autoridade; 
• Herbert Simon: se preocupou basicamente com o processo decisório; 
• Henry Mintzberg: procurou definir as características necessárias que um bom 
gerente deveria ter, tais como: ser empreendedor, saber controlar, ser líder, 
saber disseminar as informações, ser porta-voz da empresa etc.; 
• Rosemary Stewart: além de estudar o processo decisório, classificou a decisão 
em três estágios/esferas: esfera da decisão, esfera do desempenho e esfera das 
restrições; 
• Fred Luthans: estudou quais eram as principais funções gerenciais, 
principalmente no tocante à Comunicação, Relações Humanas e 
Relacionamento; 
• Andrew Grove: desenvolveu o conceito da alta performance, baseado no tripé: 
produção / trabalho em equipe / competência individual; 
• Edwards Deming: para ele, o gerente eficaz deveria buscar a satisfação do 
cliente; 
• Peter Drucker: analisou a importância de o gerente ter capacidade de decidir 
corretamente; 
• Mary Parker Follett: analisou a importância de o gerente proporcionar um bom 
clima organizacional, fortalecendo as relações humanas; 
• Igor Ansoff: definou que a principal função do gerente é planejar e executar 
estratégias; 
 
 
 
11 
 
• Alfred Sloan: definiu que o gerente deverá saber realizar a tomada de decisão 
compartilhada; 
• Robert L. Katz: para este autor, o gerente deverá saber lidar com as três 
principais habilidades: técnica, humana e conceitual. 
 
Administração no Brasil 
Segue abaixo um breve resumo histórico da Administração no Brasil: 
• 1881 – Criação da Wharton School – EUA; 
• 1931 – Fundação do Instituto da Organização Regional do Trabalho 
• 1938 – Criação do Departamento Administrativo do Serviço Público – DASP; 
• 1945 – Criação dos Cursos de Ciências Contábeis e Ciências Econômicas; 
• 1946 – Fundação da Faculdade de Economia e Administração – USP; 
• 1952 – Criação da Escola Brasileira de Administração Pública – EBAPE/FGV; 
• 1954 – Criação da Escola de Administração de Empresas – FGV-EAESP; 
• 1960 – Fundação da Associação Brasileira de Técnicos em Administração – 
ABTA; 
• 1964 – Início da expansão dos cursos de Administração; 
• 1965 – Lei n. 4.769 regulamenta a profissão do administrador; 
• 1985 – Lei Federal n. 735 muda o nome de Técnico de Administração para 
Administrador. Cria os Conselhos Regionais e o Conselho Federal de 
Administração. 
Qual deverá ser o papel atual do administrador brasileiro? 
• Definir e resolver os problemas estratégicos da empresa; 
• Elaborar estratégias; 
• Elaborar e dimensionar os recursos necessários; 
• Interagir com todas as áreas da empresa; 
• Definir as diretrizes necessárias para o negócio da empresa; 
• Auxiliar no desenvolvimento sustentável da organização; 
 
 
 
12 
 
• Ler e interpretar dados; 
• Ter espírito de equipe; 
• Saber lidar com pessoas; 
• Comunicar de forma eficiente; 
• Ter responsabilidade ética; 
• Ser criativo e inovador. 
Quais são as habilidades necessárias do administrador brasileiro? 
 
Fonte da imagem: https://goo.gl/qW2EF8 
 
Quais são as características necessárias para o bom administrador? 
• Boa comunicação; 
• Saber controlar adversidades; 
• Ter foco; 
• Ser flexível; 
• Saber reduzir custos; 
• Saber compartilhar conhecimentos; 
• Ter autoconfiança. 
 
 
 
13 
 
Quais são os principais erros comuns na administração de empresas? 
• Ausência de planejamento; 
• Péssimo atendimento; 
• Centralização do poder na mão de poucos; 
• Conservadorismo; 
• Excesso de conflitos pessoais. 
Quais são os melhores hábitos comuns das empresas de sucesso? 
• Resiliência do empreendedor; 
• Vínculo firme com o cliente; 
• Planejamento a longo prazo; 
• Modelo de negócio com base na necessidade do cliente. 
Teoria da Burocracia 
O sociólogo alemão Max Weber (1864-1920) foi o criador da Sociologia da Burocracia. 
Segundo Maximiano (2018), Weber definiu que as organizações formais modernas 
devem se basear em leis que as pessoas, consequentemente, por serem racionais, 
acabam aceitando como válidas. As pessoas que interagem nas organizações 
modernas também, por serem racionais, aceitam que algumas pessoas sejam 
representadas pela autoridade da lei. A obediência é conseguida através das leis que 
formalmente são definidas. Toda sociedade, empresa ou grupo que se baseie em leis 
racionais é considerada uma burocracia. 
Na Teoria da Burocracia criada por Max Weber, as organizações burocráticas 
apresentam as seguintes características principais: formalidade, impessoalidade e 
 
 
 
14 
 
profissionalismo.
 
Fonte: MAXIMIANO, 2015. 
Causas da origem da Burocracia: 
• Devido a fragilidade e a parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria das Relações 
Humanas, que não estudaram e analisaram as relações formais existentes na 
organização; 
• A busca de um novo modelo de organização racional, buscando contemplar 
todas as variáveis envolvidas, para melhorar o desempenho organizacional. 
Características da Burocracia: 
• Caráter legal das normas e regulamentos; 
• Caráter formal das comunicações; 
• Caráter racional e divisão do trabalho; 
• Impessoalidade nas relações; 
• Hierarquia da autoridade. 
Disfunções da Burocracia 
• Exagerado apego aos regulamentos; 
• Excessode formalismo e papelório; 
 
 
 
15 
 
• Resistência a mudanças; 
• Despersonalização dos relacionamentos; 
• Categorização como base do processo decisório; 
• Superconformidade às rotinas e procedimentos; 
• Exibição de sinais de autoridade; 
• Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público. 
Referências 
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração: abordagens, perspectivas e 
normativas. Volume I. 7. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
MAXIMIANO, Antonio C. Amaru. Introdução à teoria geral da administração. 3. ed. São 
Paulo: Atlas, 2015. 
______. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 8. ed. 
São Paulo: Atlas, 2018. 
PAVANELLI, Giselle. Teorias da Administração. São Paulo: Unisa, 2012. 
PEARSON EDUCATION DO BRASIL. Gestão da Qualidade. São Paulo: Pearson Education 
do Brasil, 2011. 
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2005. 
SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 
2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
2 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 
Origem 
A Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores, foi o 
principal movimento que deu início a Teoria das Relações Humanas. 
O foco da Teoria das Relações Humanas foi de oposição à Teoria Clássica da 
Administração, pois tais Teorias não se preocuparam com o ser humano. 
Elton Mayo e a Teoria das Relações Humanas 
O desempenho das organizações depende da eficiência dos sistemas técnicos 
existentes e também do desempenho das pessoas. 
As organizações são sistemas cooperativos, pois dependem da integração das diversas 
áreas e dos colaboradores para realização dos seus objetivos. 
Para que haja cooperação entre as áreas e colaboradores, a organização precisa 
alcançar um equilíbrio entre os benefícios que oferece para seus colaboradores 
(inducements) em troca do esforço que o colaborador dá para a organização 
(contributions). 
Experimento de Hawthorne 
Experimento realizado pelo professor Elton Mayo de Harvard que revelou a 
importância do grupo sobre o desempenho dos indivíduos. 
Principais conclusões da Experiência de Hawthorne 
• Nível de produção: é resultante da integração social, quanto maior a integração 
maior a produtividade; 
• Comportamento social dos empregados: apoiam-se totalmente no grupo e não 
na empresa ou no chefe imediato; 
• Relações humanas: os indivíduos dentro da organização participam de grupos 
sociais que nem sempre pertencem à mesma área de trabalho; 
• Grupos informais: mantêm uma constante interação social, tornando-os fortes 
e unidos; 
 
 
 
17 
 
• A importância do conteúdo do cargo: quanto mais se sentir valorizado, maior é 
a motivação do funcionário; 
• Ênfase nos aspectos emocionais, contrariando os pressupostos da 
Administração Clássica e Científica. 
Principais diferenças da Teoria Clássica x Teoria das Relações Humanas 
 
Fonte: CHIAVENATO, 2014, p. 175. 
As principais críticas da Teoria das Relações Humanas foram: 
• A negação do conflito empresa-funcionário; 
• Restrição de poucas variáveis e limitando-se apenas à análise de fábricas; 
• Concepção utópica: visão idealizada de um funcionário sempre feliz e integrado 
ao ambiente de trabalho; 
• Ênfase excessiva nos grupos informais: existiu uma supervalorização no fator 
“Integração Grupal” com relação à produtividade; 
• Espionagem: a participação dos funcionários nas decisões acabou sendo 
desvirtuado, pois alguns se tornaram “espiões” da empresa; 
• A Teoria das Relações Humanas não trouxe novos critérios de gestão diferentes 
da Teoria Clássica e da Administração Científica. 
 
 
 
 
 
18 
 
Características da organização formal (aquela que se poder ver ou reconhecer): 
• Objetivos; 
• Tecnologia; 
• Estrutura; 
• Competência; 
• Equipamentos. 
Características da organização informal (aquela que não pode ser vista, só 
percebida): 
• Normas de conduta; 
• Grupos informais; 
• Cultura organizacional; 
• Sentimentos e clima organizacional; 
• Conflito e cooperação; 
• Poder e política; 
• Ética e valores. 
Motivação 
Motivação indica qual a origem ou quais motivos que fazem com que o ser humano 
tenha determinado comportamento. 
A motivação é única e individual, ou seja, cada um tem sua forma diferente de estar 
motivado. 
Propriedades da motivação: 
• Direção: tem que haver objetivo que leva ao comportamento; 
• Intensidade: magnitude ou amplitude da motivação; 
• Permanência: duração da motivação. 
Teorias da motivação 
• Teorias do processo: busca entender como funciona a motivação. Quais os 
motivos que determinam o comportamento; 
 
 
 
19 
 
• Teorias de Conteúdo: busca entender quais são os motivos específicos que 
fazem as pessoas agir para mover o seu comportamento. 
Teorias do Processo: 
• Teoria da Expectativa 
o Todas as pessoas se esforçam para alcançar resultados ou recompensas, 
que para elas são importantes; 
o O esforço depende única e exclusivamente do resultado que se quer 
alcançar; 
o Gerenciar a motivação é igual a um processo de gerenciar as 
recompensas ou expectativas. 
• Behaviorismo 
o É o estudo sobre o comportamento que se baseia em experiências 
realizadas em laboratórios com animais; 
o O organismo tende a repetir o comportamento para obter o mesmo 
resultado; 
o Nesse estudo, a recompensa é oferecida em troca do comportamento 
desejado. 
Teorias de Conteúdo: 
• Teoria das Necessidades 
o As pessoas são motivadas especialmente pelas necessidades humanas; 
o Quanto mais forte é a necessidade, mais intensa é a motivação; 
o As necessidades humanas se dividem em cinco grupos, denominadas de 
Pirâmide das Necessidades de Maslow: 
 
 
 
 
20 
 
 
Fonte da imagem: https://goo.gl/PFVfZF. 
• Teoria dos 2 Fatores 
Desenvolvida por Herzberg: 
 
Fonte da imagem: https://psicoesamc.wordpress.com/ 
Job enrichment 
Técnica utilizada para enriquecer um trabalho. As tarefas devem ser ampliadas, 
aumentando a variedade e reduzindo a monotonia. 
 
 
 
 
 
21 
 
Empowerment 
Técnica utilizada para descentralizar o poder dentro da organização. Além da 
ampliação das tarefas, o enriquecimento do trabalho, prevê a potencialização do 
trabalhador, por meio do aumento dos seus poderes de decisão. 
Qualidade de Vida no Trabalho – QVT 
• Baseia-se numa visão integral das pessoas: biopsicossocial; 
• A QVT entende que deva haver uma preocupação com a saúde, mas também 
uma preocupação com o completo bem-estar biológico, psicológico e social do 
ser humano. 
Liderança 
Segundo Silva (2008), “Liderança é o processo de dirigir e influenciar as atividades de 
grupos no sentido de alcançar os objetivos em uma dada situação”. 
Contexto da Liderança 
A liderança não significa apenas uma habilidade pessoal, que torna algumas pessoas 
mais capacitadas a influenciar outras. 
A liderança não deve ser enxergada apenas como habilidade pessoal, mas também 
como processo interpessoal. 
Características do Líder 
• As características individuais mais importantes da liderança são as habilidades 
que o líder possui e sua motivação; 
• Alguns líderes têm mais habilidades do que outros, enquanto alguns são mais 
motivados do que outros; 
• Outra característica importante do líder é a maneira como se relaciona com a 
equipe; 
• O papel do líder depende do equilíbrio entre diferentes papéis que ele exerce 
na organização. 
 
 
 
 
 
22 
 
Tipos de Liderança 
 
Fonte: Belluzzo, 2002 apud Pestana, 2003. 
 
 
Fonte da imagem: https://www.slideserve.com/dyani/rela-es-humanas 
 
 
 
 
 
23 
 
Tipos de Poder 
Os tipos de poder podem ser classificados da seguinte forma: 
• Poder legítimo: é a autoridade que um gerente/supervisor tem a partir do 
momento que é nomeado para a função; 
• Poder de recompensa: poder que um gerente/supervisor tem dedistribuir ou 
recompensas para seus subordinados; 
• Poder coercitivo: autoridade que um gerente/supervisor tem de punir seus 
subordinados; 
• Poder de especialista: autoridade que um gerente/supervisor tem com base na 
sua experiência e/ou habilidade que possui a respeito de determinado assunto; 
• Poder de referência: autoridade que um gerente/supervisor adquire e é 
proveniente do respeito e admiração que seus subordinados e outros colegas 
de trabalho conhecem e admiram. 
 
Habilidades da Liderança 
 
Fonte da imagem: https://fernandabalbina.wordpress.com/ 
 
 
 
24 
 
Referências 
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração: abordagens, perspectivas e 
normativas. Volume I. 7. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
MAXIMIANO, Antonio C. Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à 
revolução digital. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
PEARSON EDUCATION DO BRASIL. Gestão da Qualidade. São Paulo: Pearson Education 
do Brasil, 2011. 
PESTANA, Maria Cláudia et al. Desafios da sociedade do conhecimento e gestão de 
pessoas em sistemas de informação. Ci. Inf., Brasília, v. 32, n. 2, p. 77-84, ago. 2003. 
Disponível em: <https://goo.gl/gWeHkU>. Acesso em: 21 fev. 2019. 
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2005. 
SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 
2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
3 TEORIA NEOCLÁSSICA 
Origem 
A Teoria Neoclássica é um retorno à origem da Teoria Clássica com atualização. 
Surgir a partir de 1954, sendo seu principal representante Peter Drucker. 
Também ficou conhecida como a Escola Operacional ou do Processo Administrativo. 
 
Características da Teoria Neoclássica: 
• Concentrou os estudos com base na experiência prática; 
• Reafirmação do clássico, porém flexível; 
• Ênfase nos princípios gerais; 
• Ênfase nos objetivos e resultados; 
• Mescla de conceitos. 
Aspectos que apresentam similaridades nas organizações: 
• Com relação aos objetivos: todas as organizações não coexistem sozinhas, 
pelo contrário, são meios, são entidades sociais que buscam a 
concretização de uma atividade social; 
• Com relação à administração: cada organização tem seus objetivos 
próprios, mas são bem semelhantes na administração de suas atividades; 
• Com relação ao desempenho individual: o desempenho depende da 
eficiência e eficácia dos seus colaboradores. São eles que executam, 
tomam as decisões e realizam os respectivos planejamentos. 
 
Eficiência 
• A eficiência de um sistema só é alcançada quando os recursos são utilizados 
corretamente; 
 
 
 
26 
 
• Para isso é necessário que as atividades ou tarefas sejam realizadas da maneira 
certa; 
• Significa realizar as atividades, com o menor uso de recursos possível. 
Eficácia 
• Relaciona-se com a maneira ou forma que os objetivos e resultados são 
alcançados; 
• Quanto maior for o grau de coincidência dos resultados em relação aos 
objetivos planejados, mais eficaz é a empresa; 
• Competência que um sistema, ou um processo, tem de resolver um problema. 
Produtividade 
• Podemos avaliar a eficiência de um sistema com base na sua produtividade; 
• A produtividade de um sistema pode ser definida como a maneira pela qual os 
recursos são utilizados para determinar os resultados alcançados; 
• Qualquer sistema ou processo tem um índice de produtividade. Tal índice pode 
ser verificado com base na contagem da quantidade produzida por uma 
unidade de recursos utilizada. 
 
Competitividade 
As empresas têm, na sua essência, natureza competitiva, principalmente no mercado 
globalizado em que vivemos atualmente. Elas têm que concorrer entre si para ganhar a 
preferência dos clientes e consumidores que, normalmente, são os mesmos. 
O sucesso de uma empresa tem como consequência imediata o fracasso de outra ou 
outras. 
A busca pelos fatores que podem influenciar o desempenho da organização em 
situações de mercados com muita concorrência pode levar à competitividade. 
Condições da competitividade 
• O que o cliente quer; 
• Fascinar o cliente; 
• Bens e serviços que representam valores; 
 
 
 
27 
 
• Integração de cliente internos e externos. 
Vantagem competitiva 
• É alcançada dependendo da maneira como a estratégia é definida e seguida 
pela organização; 
• Para obter a vantagem competitiva, a empresa precisa criar para os seus 
clientes algum valor no seu produto ou serviço que ultrapassa os custos de 
produção e que o cliente aceita e deseja. 
Qualidade 
Qualidade = bom ou bem feito. 
Definições da qualidade 
Excelência: 
• O melhor que se consegue fazer; 
• O ideal mais elevado; 
• Fazer bem feito da primeira vez; 
• Padrões superiores de desempenho. 
Especificações: 
• Características do produto/serviço; 
• Quantitativa: comprimento, peso, cor; 
• Qualitativa: higiene, atendimento, padrão. 
Conformidade com especificações: 
• Qualidade real, medida objetivamente; 
• Qualidade de conformação ou de aceitação. 
Adequação ao uso: 
• Qualidade do projeto; 
• Ausência de defeitos; 
 
 
 
 
28 
 
Dimensões da qualidade segundo David Garvin 
 
 
 
Fonte da imagem: https://slideplayer.com.br/slide/1771330/ 
Histórico da qualidade 
A ideia da qualidade é antiga, vem desde quando o homem surgiu na Terra. 
A história da qualidade pode ser dividida em quatro fases ou “eras”, conforme Silva 
(2008): 
Inspeção 
Preocupação fundamental: detecção 
Visão da qualidade: um problema a ser solucionado 
Ênfase: uniformidade de produto 
Métodos: aferição e mensuração 
A função dos profissionais da qualidade: inspeção, separação, contagem e 
avaliação 
Atribuição da responsabilidade pela qualidade: departamento de inspeção 
Orientação e abordagem: inspeciona a qualidade 
 
Controle Estatístico da Qualidade 
Preocupação fundamental: controle 
 
 
 
29 
 
Visão da qualidade: um problema a ser solucionado 
Ênfase: uniformidade de produto por meio de inspeção reduzida 
Métodos: ferramentas e técnicas estatísticas 
A função dos profissionais da qualidade: verificação de problemas e 
aplicação de métodos estatísticos 
Atribuição da responsabilidade pela qualidade: departamento de fabricação 
e engenharia 
Orientação e abordagem: controla a qualidade 
 
Garantia de Qualidade 
Preocupação fundamental: coordenação 
Visão da qualidade: um problema a ser solucionado, mas enfrentado 
proativamente 
Ênfase: toda a cadeia de produção, do design à comercialização, e a 
contribuição de todos os grupos funcionais, especialmente os projetistas, na 
prevenção de defeitos da qualidade 
Métodos: programas e sistemas 
A função dos profissionais de qualidade: mensuração da qualidade, 
planejamento da qualidade e elaboração do programa 
Atribuição da responsabilidade pela qualidade: todos os departamentos, 
embora a participação da administração de cúpula seja apenas periférica 
Orientação e abordagem: acumula a qualidade 
 
Gerenciamento estratégico da qualidade 
Preocupação fundamental: impacto estratégico 
Visão da qualidade: uma oportunidade competitiva 
Ênfase: necessidade do mercado e do consumidor 
Métodos: planejamento estratégico, definição de metas e mobilização da 
organização 
A função dos profissionais da qualidade: definição de metas, instrução e 
treinamento, consultas a outros departamentos e elaboração do programa 
Atribuição da responsabilidade pela qualidade: cada um dos indivíduos da 
organização, com a administração de cúpula exercendo forte liderança 
Orientação e abordagem: gerencia a qualidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
Princípios da Qualidade Total 
 
Fonte da imagem: https://goo.gl/DelYic 
Principais aspectos da Gestão da Qualidade Total 
• Foco no cliente; 
• Liderança; 
• Envolvimento das pessoas; 
• Abordagem por processos; 
• Melhoria contínua; 
• Gestão de relacionamentos; 
• Tomada de decisões baseadaem fatos. 
Qualidade Total – Utilizando o 5 S 
A ferramenta 5S é importante ferramenta para implantar a Gestão da Qualidade Total 
na empresa, criado por Kaoro Ishikawa. 
Seiri: consiste em separar o necessário do desnecessário, eliminando espaços 
ocupados indevidamente. 
 
 
 
31 
 
Seiton: consiste em colocar cada coisa em seu devido lugar, organizando o espaço da 
melhor forma possível. 
Seiso: consiste em limpar e cuida continuamente do ambiente de trabalho, tornando-o 
mais higiênico. 
Seiketsu: consiste em tornar saudável o ambiente de trabalho, eliminando tudo que 
possa comprometer a desordem e sujeira do ambiente. 
Shitsuke: elaborar normas e rotinas para que a aplicação dos conceitos sejam 
mantidos continuamente. 
Círculos de Controle de Qualidade 
É um canal de comunicação formal, estruturado de tal forma que grupos pequenos, 
com 5 a 7 componentes, desenvolvem voluntariamente trabalhos voltados à busca de 
melhorias e inovações, melhorando continuamente a qualidade. 
Jus-in-Time 
Fabricação do que é necessário, quando é necessário e na quantidade necessária. 
Busca eliminar toda e qualquer perda na busca da melhoria contínua da produtividade. 
Kanban 
Aplicação da gestão visual para controlar produção, estoques, processos e outros. 
O conceito básico é fabricar bens com a completa eliminação das funções 
desnecessárias. 
Tomada de Decisão 
É um processo onde o administrador, através do seu conhecimento, deve selecionar 
uma opção entre várias alternativas existentes. 
A tomada de decisão pode ser: 
Decisões programadas: aquelas já conhecidas, pois resolveram problemas que já 
foram enfrentados e se comportam da mesma maneira. 
Decisões não programadas: aquelas não conhecidas. São dificuldades ou problemas 
novos em que a organização precisa encontrar uma solução, pela primeira vez. 
 
 
 
 
 
32 
 
Ambiente na Tomada de Decisão 
 
Fonte da imagem: https://goo.gl/dyVzqE 
 
Estágios da Tomada de Decisão 
Para tomar uma decisão acertada é necessário utilizar os seguintes estágios: 
1. Identificar e diagnosticar o problema. 
2. Gerar soluções alternativas. 
3. Avaliar as alternativas. 
4. Escolher. 
5. Implementar a decisão. 
6. Avaliar a decisão. 
Principais Barreiras na Tomada de Decisões 
• Cultura organizacional; 
• Conflitos entre áreas/funcionários; 
• Resistência a mudanças. 
 
 
 
 
33 
 
Erros comuns nas Tomadas de Decisões: 
• Precipitação; 
• Falta de referências de controle; 
• Excesso de confiança no julgamento; 
• Agir sem sistematização. 
Ética no processo decisório 
• Utilitarismo: melhor para o maior número; 
• Direitos: decisões coerentes com os direitos e liberdades dos funcionários. 
• Justiça: maneira equitativa de distribuição de custos e benefícios. 
 
Referências 
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração: abordagens, perspectivas e 
normativas. Volume I. 7. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
PEARSON EDUCATION DO BRASIL. Gestão da Qualidade. São Paulo: Pearson Education 
do Brasil, 2011. 
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2005. 
SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 
2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
4 TEORIA CONTINGENCIAL E DE SISTEMAS 
Teoria de Sistemas 
As organizações normalmente são analisadas como sistemas abertos, que tem 
relacionamento com outros sistemas, com os quais trocam informações. 
Segundo Caravantes (2005), “Sistema é qualquer entidade, conceitual ou física, 
composta de partes inter-relacionadas, interatuantes ou interdependentes”. 
Na abordagem sistêmica, as organizações são vistas como sistemas sociotécnicos 
estruturados. 
Segundo Caravantes (2005), os componentes e características de um sistema são: 
• Insumos (entradas, inputs); 
• Processamento (trhoughput); 
• Saídas (produto, output); 
• Entropia: tendência que tem os organismos, quaisquer que sejam; 
no sentido da desagregação; 
• Homeostase: oposto da entropia; 
• Retroalimentação: realimentação, feedback; 
• Decomposição de um sistema em subsistema. 
 
Exemplos de sistemas: 
 Sistema da qualidade 
 Sistema sociotécnico 
 Sistema de transporte e logística 
 Sistema de informações 
 Sistema social 
 Sistema de eventos 
 Sistema de governo 
 
 
 
 
 
 
35 
 
Segundo Caravantes (2005), “A Teoria Geral dos Sistemas foi formulada e desenvolvida 
pelo cientista alemão Ludwig von Bertalanffy e Kenneth Boulding”. 
Ideias básicas da Teoria de Sistemas 
 INTERDEPENDÊNCIA DAS PARTES: todos são formados de partes 
interdependentes. 
 TRATAMENTO COMPLEXO DA REALIDADE COMPLEXA: necessidade de aplicar 
vários enfoques para entender e lidar com uma realidade que se torna cada vez 
mais complexa. 
 Os limites de um sistema dependem não do próprio sistema, mas do 
observador. 
 
Análise e planejamento de sistemas 
 As organizações são sistemas formados por outros tipos de sistemas que se 
interligam em sistemas cada vez maiores e complexos. 
 Sistemas de transportes: está relacionado com as fábricas de veículos, com as 
rodovias, com os postos de combustíveis e com os órgãos responsáveis pela 
fiscalização e licenciamento de veículos. 
Todos os sistemas apresentam falhas. Para analisar ou planejar sistemas, devemos 
considerar os seguintes elementos: 
OBJETIVOS: 
 Busca entender quais são as principais funções do sistema, os indicadores 
necessários para avaliar a sua eficácia e, quais sistemas e usuários dependem 
dele. 
COMPONENTES: 
Quais são as partes, os elementos necessários, bem como a natureza, origem e nível 
de participação de cada um. 
PROCESSO: 
 Quais atividades ou operações a empresa necessita realizar, para alcançar seus 
objetivos, bem como a forma e o tempo de cada uma. 
 
 
 
 
 
36 
 
 ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE: 
 Como garantir que o alcance dos objetivos seja realizado com base na eficiência 
dos sistemas; quais informações necessitam; como obtê-las e quais decisões 
necessitam ser realizadas. 
Teoria Contingencial ou Situacional 
Origens 
Segundo Caravantes (2005), os dois princípios básicos são: 
• Não há uma melhor maneira de organizar 
• Uma determinada forma de organizar não será igualmente eficaz 
em todas as situações. 
Pesquisa de Chandler 
 Chandler estudou a experiência de 4 grandes empresas americanas: Du Pont, 
General Motors, Standard Oil Co. e Sears Roebuck & Co.; 
 Realizou uma pesquisa sobre as mudanças estruturais relacionando-as com a 
estratégia de negócios; 
 Constatou que, na história industrial dos últimos cem anos, a estrutura 
organizacional das grandes empresas americanas foi sendo gradativamente 
determinada pela sua estratégia mercadológica. 
 
Pesquisa de Burns e Stalker 
 Tom Burns e G.M. Stalker pesquisaram 20 indústrias inglesas para verificar a 
relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo dessas 
indústrias. 
 Classificaram as empresas pesquisadas em dois tipos: organizações 
“mecanísticas” e “orgânicas”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
Características dos sistemas mecânicos e orgânicos 
 
Fonte da imagem: https://goo.gl/NpxZSC 
Influência dos ambientes 
As organizações constantemente são influenciadas pelo ambiente. 
O ambiente pode ser classificado em: 
• Ambiente tarefa: aquele que a empresa mais se relaciona diretamente 
(fornecedores, concorrentes, clientes e agentes reguladores); 
• Ambiente geral: aquele que a empresa não se relaciona diretamente, 
mas é influenciado por ele (variáveis políticas, variáveis legais, variáveis 
econômicas, variáveis tecnológicas, variáveis sociais, variáveis ecológicas 
e variáveis demográficas). 
Características da Abordagem Contingencial ou Situacional 
As principais características da Abordagem Contingencial ou Situacional são: 
• Modelo de motivação: expectativas, recompensas, relações entre expectativas 
e recompensas;• As variáveis que influenciam não dependem só da organização, mas também 
dos fatores ambientais. 
 
 
 
38 
 
De acordo com esta teoria, as variáveis mais importantes são: tamanho da 
organização, tecnologia e natureza do ambiente. 
Segundo a Teoria Contingencial não é possível determinar um tratamento padrão e 
único para todas as organizações. 
Há uma relação forte entre a atividade, a organização e o ambiente. 
É necessário entender e compreender os fatores externos: mercado onde atua, seus 
clientes, governo nacional e/ou internacional, seus principais concorrentes, a 
tecnologia etc. 
Premissas da Abordagem Contingencial ou Situacional 
As organizações adaptadas ao seu ambiente externo são as que apresentam melhor 
desempenho. 
A mudança ambiental é fator decisivo e determinante na organização e, 
consequentemente, do funcionamento das organizações. 
A dinâmica de relacionamento entre a empresa e seu ambiente é fator determinante 
na escolha e implementação da sua estrutura e modelo de gestão. 
O desenho apropriado da estrutura organizacional depende do contexto da 
organização (a estrutura organizacional é determinada pela força dos fatores 
ambientais contingenciais). 
Os elementos centrais do desenvolvimento organizacional (formalização, 
diferenciação, especialização, tamanho do componente administrativo, complexidade, 
centralização, descentralização) são determinados por aspectos do ambiente externo 
(contexto organizacional), tais como tamanho, tecnologia, mercado, concorrentes, 
clientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
Referências 
CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Claudia C.; KLOECKNER, Monica C. Administração: 
teorias e processos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração: abordagens, perspectivas e 
normativas. Volume I. 7. ed. Barueri, SP: Manole, 2014a. 
______. Iniciação à Teoria Geral de Administração. 9. ed. Barueri, SP: Manole, 2014b. 
MOSSO, Mario Manhães. Teoria Geral e administração avançada: processo da 
administração, cenários, TGE- Teoria Geral Empresarial, administração factual. 2. ed. 
Rio de Janeiro: Interciência, 2013. 
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional, 11. ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2005. 
SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 
2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
5 TEORIAS AMBIENTAIS E SUSTENTÁVEIS 
Responsabilidade social 
A responsabilidade social pode ser entendida, quando uma organização, 
voluntariamente, pratica ações e comportamentos que busca promover e estimular o 
bem-estar dos seus públicos interno e externo. 
Um dos fundamentos da responsabilidade social tem como premissa de que as 
organizações sociais fazem parte da sociedade, utilizam os seus recursos e afetam a 
qualidade de vida da mesma, portanto precisa estar junto com ela. 
Modelos de responsabilidade social 
• Boas práticas: eliminar uso de copos descartáveis, eliminar/reduzir a 
obrigatoriedade de impressão, incentivar o consumo inteligente de água etc.; 
• Propiciar atividades recreativas para a comunidade; 
• Fazer doações a instituições sociais; 
• Promover ações de voluntariado; 
• Ser ética, fazendo o que é certo, justo, evitando danos; 
• Obedecer a Lei; 
• Ser lucrativo, para garantir o salário dos seus funcionários. 
Sustentabilidade 
O conceito de sustentabilidade aborda a maneira pela qual uma empresa ou 
sociedade, deve agir com a natureza. Tal conceito, pode ser aplicado desde uma 
pequena comunidade até todo o planeta. 
A sustentabilidade é alcançada através do Desenvolvimento Sustentável, ou seja, como 
podemos utilizar os recursos naturais ou não, sem pôr em risco as gerações futuras. 
A Sustentabilidade tem três focos básicos: 
• Social: refere-se como as pessoas vivem no tocante à educação, saúde, 
violência, lazer e outros aspectos. 
• Ambiental: refere-se aos recursos naturais existentes no planeta e a maneira 
como são utilizados quer pela sociedade, pelas comunidades ou por empresas. 
 
 
 
41 
 
• Econômico: Está relacionado com os diversos aspectos econômicos como a 
produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços. 
Governança Corporativa 
Segundo Alencastro (2017), “A governança corporativa é o sistema e a estrutura de 
poder que regem os mecanismos através dos quais as companhias são dirigidas e 
controladas”. 
A governança corporativa analisa e estuda como uma empresa se relaciona com seus 
acionistas, stakeholders e o meio ambiente. 
Segundo Lodi, apud Alencastro (2017), a governança corporativa tem os seguintes 
princípios fundamentais: 
• Fairness: senso de justiça e de equidade; 
• Disclosure: transparência; 
• Accountability: responsabilidade pela prestação de contas; 
• Compliance: obediência às leis. 
 
Meio ambiente 
O meio ambiente são os diversos fatores físicos, biológicos e químicos que convive 
com os seres vivos, influenciando-os e sendo influenciado por eles. 
 
Alguns exemplos de como preservar o meio ambiente 
 
 Evitar todo tipo de poluição nas águas dos rios, mares, oceanos e lagos; 
 Utilizar o lixo reciclável; 
 Utilizar meios de transporte alternativos; 
 Consumo consciente dos recursos; 
 Construir casas sustentáveis; 
 Evitar desastres ecológicos; 
 Reduzir a poluição; 
 Utilizar fontes de energias reaproveitáveis ou renováveis. 
 
 
 
 
42 
 
 
Referências 
ALENCASTRO, Mário S.C. Governança, gestão responsável e ética nos negócios. 
Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. 
CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Claudia C.; KLOECKNER, Monica C. Administração: 
teorias e processos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração: abordagens, perspectivas e 
normativas. Volume I. 7. ed. Barueri, SP: Manole, 2014a. 
______. Iniciação à Teoria Geral de Administração. 9. ed. Barueri, SP: Manole, 2014b. 
MOSSO, Mario Manhães. Teoria Geral e administração avançada: processo da 
administração, cenários, TGE- Teoria Geral Empresarial, administração factual. 2. ed. 
Rio de Janeiro: Interciência, 2013. 
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional, 11. ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2005. 
SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 
2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
6 ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA 
Cultura Organizacional 
• O estudo da cultura é importante para a administração das relações humanas, 
na tentativa de gerenciar os conflitos existentes nas organizações; 
• A cultura das organizações é formada por diversos elementos que foram 
criados e desenvolvidos pelos funcionários mais antigos e transmitidos aos que 
vieram depois; 
• Conceito: “Um sistema de valores compartilhado pelos membros que 
diferencia uma organização das demais. Esse sistema é, em última análise, um 
conjunto de características-chave que a organização valoriza” (ROBBINS, 2005). 
Componentes da cultura organizacional 
• A cultura de qualquer grupo social abrange os seguintes componentes 
principais: artefatos, tecnologia, costumes, linguagem e valores. 
ARTEFATOS 
• São os componentes mais visíveis de uma cultura organizacional: arquitetura, 
veículos, roupas, produtos que as pessoas usam, utilização do espaço, 
quantidade de recursos etc. 
TECNOLOGIA 
• Tecnologia é o repertório de conhecimentos utilizados pelas pessoas e 
organizações para resolver problemas. 
SÍMBOLOS 
• Compreendem comportamentos e objetos que carregam e transmitem 
mensagens e significados dentro de uma cultura organizacional. São elementos, 
como: cerimônias, rituais, imagens, hábitos e linguagem. 
 
 
 
44 
 
VALORES 
• Compreendem crenças, preconceitos, ideologia e todos os tipos de atitudes e 
julgamentos compartilhadospelos integrantes da organização, a respeito de 
qualquer elemento interno ou externo. 
 
Funções da cultura organizacional 
Define a maneira como os integrantes da organização devem se relacionar entre si e 
com o ambiente externo. Exemplos: 
• Critérios para avaliação de resultados e do desempenho dos indivíduos; 
• Modelos de recompensas e punições; 
• Tipo de comportamento em relação à autoridade. Tratamento formal ou 
informal; 
• Solidariedade ou individualismo. 
 
 
 
 
45 
 
Disfunções da cultura organizacional 
São motivadas pela ocorrência de desvios no comportamento dos colaboradores. 
Exemplos: 
• Resistência à necessidade de mudança interna; 
• Tendência de subestimar outros grupos; 
• Tendência de utilizar mais recursos para cuidar da própria organização do que 
no desempenho dela. 
Indicadores da cultura organizacional 
Serve para avaliar como é a cultura organizacional de uma empresa, através de 
indicadores tais como: 
• Distância do poder: como as pessoas enxergam a autoridade; 
• Linguagem: palavra escrita (confiança pessoal) ou palavra falada (valor à 
formalidade); 
• Relações humanas: individualismo ou coletivismo; 
• Atitudes em relação ao futuro: proativa (longo prazo) e reativa (curto prazo); 
• Propensão ao risco: orientadas para a certeza (acomodadas); 
• Orientadas para a incerteza (inovadoras). 
Aprendizagem organizacional 
• Todas as pessoas possuem competências que, se desenvolvidas, ajudam as 
próprias pessoas e as organizações onde trabalham; 
• As organizações têm como hábito, impedir o desenvolvimento das 
competências dos colaboradores; 
• Argyris foi o primeiro a apresentar a ideia de organização em constante 
processo de aprendizagem (learning organizations). 
 
 
 
46 
 
Segundo Maximiniano (2004), os principais autores foram: 
Cyert e March 
 Para resolver os problemas procura a maneira mais fácil; 
 Quando se tenta encontrar novas soluções, se estimula a aprendizagem; 
 A realização do processo decisório proporciona a aprendizagem. 
Argyris e Schon 
 As novas competências provocam modificações no comportamento e estimula 
a capacidade de resolver problemas; 
 Para adquirir competências para solucionar problemas, é importante o 
comportamento participativo do gerente. 
 Os dois conceitos de Argyres e Schon são: 
 aprendizagem de circuito simples: esse tipo de aprendizagem não 
questiona os principais pressupostos do sistema ou processo (valores e 
modo de funcionamento). Não há aquisição de novas competências, 
portanto não há aprendizagem; 
 aprendizagem de circuito duplo: esse tipo de aprendizagem estimula a 
percepção e exploração do ambiente e permite o acesso a novas 
informações. Institucionaliza a mudança. Questiona a reconfiguração do 
sistema. Aquisição de novas competências. 
Senge 
 Para gerenciar mudança contínua, as organizações precisam estar em processo 
contínuo de aprendizagem; 
 Algumas características das organizações criam dificuldade para o processo de 
aprendizagem. 
 
 
 
 
47 
 
 
Poder 
 “Poder é a capacidade que A de influenciar o comportamento de B, de maneira 
que B aja de acordo com a vontade de A.” (ROBBINS, 2005) 
Política organizacional 
“Atividades que os gerentes realizam para aumentar seu poder e para utilizá-lo 
efetivamente a fim de atingir seus objetivos e superar resistência ou oposição.” 
(JONES; GARETH, 2008, p. 620) 
Estratégias políticas 
“Táticas que os gerentes utilizam para aumentar seu poder e para utilizá-lo 
efetivamente a fim de influenciar e obter apoio de outras pessoas enquanto superam 
resistência ou oposição.” (JONES; GARETH, 2008, p. 620) 
Poder organizacional 
 Anteriormente o poder era quase único e estava localizado no cargo mais 
elevado da organização; 
 Atualmente o poder está distribuído em várias áreas e diversos níveis, basta ter 
o domínio de algum recurso. 
Origens do poder 
 Autoridade formal; 
 Controle de recursos escassos; 
 Domínio de etapas do processo decisório; e 
 Domínio do conhecimento, informação e tecnologia. 
 
 
 
 
 
48 
 
Tipos de poder 
 Poder de recompensa: aquisição da submissão das pessoas por meio de 
recompensas; 
 Poder coercitivo: quando utiliza diversos tipos de punições ou pressões 
psicológicas, para ser obedecido; 
 Poder legítimo: autoridade designada formalmente, através de normas, rotinas 
ou nomeações, para determinado gestor nas organizações; 
 Poder de referência: quando se é reconhecido e aceito com base em alguma 
característica pessoal, aceita pelos demais integrantes. Ex.: filho do dono; 
sobrenome de figura importante; 
 Poder de especialista: quando se é reconhecido pela sua capacidade e 
conhecimento especializado em um determinado assunto. Ex.: Carlos é o que 
mais entende de “excell” na empresa. 
Táticas de poder segundo Robbins (2005) 
 Legitimidade: basear-se na autoridade da posição ou no fato de que a 
demanda está de acordo com as políticas e regras da organização; 
 Persuasão racional: apresentar argumentos lógicos e evidências factuais com o 
objetivo de demonstrar que a demanda é razoável; 
 Apelo inspirativo: desenvolver um comprometimento emocional por meio do 
apelo a valores, necessidades, esperanças e aspirações do alvo de influência; 
 Consulta: aumentar a motivação e apoio do alvo, envolvendo-o na decisão de 
como o plano ou mudança será implementado; 
 Troca: recompensar o alvo com benefícios ou favores em troca do atendimento 
da demanda; 
 Apelos pessoais: pedir apoio com base em amizade ou lealdade; 
 
 
 
49 
 
 Insinuação: usar bajulação, elogios e comportamento amigável antes de fazer o 
pedido; 
 Pressão: usar avisos, repetição das solicitações ou ameaças; 
 Coalizão: conseguir ajuda de outros para persuadir o alvo, ou obter apoio de 
outras pessoas na organização para isso. 
Mediação de conflitos 
“Conflito é um processo que tem início quando uma das partes percebe que a outra 
parte afeta, ou pode afetar, negativamente alguma coisa que a primeira acha 
importante.” (ROBBINS, 2005) 
Tipos de conflito 
 Conflito de tarefa: está relacionado com o tipo de tarefa e com os objetivos que 
trabalha; 
 Conflito de relacionamento: proveniente das relações interpessoais que 
ocorrem nas empresas; 
 Conflito de processo: motivado devido à maneira como o trabalho é executado. 
Processo do conflito 
Possui cinco estágios: 
 Oposição potencial ou incompatibilidade; 
 Cognição ou personalização; 
 Intenções; 
 Comportamento; 
 Consequências. 
 
 
 
 
50 
 
Negociação 
Para mediar um conflito é necessário haver negociação. 
Negociação é um modelo de processo onde duas ou mais pessoas trocam bens ou 
serviços e tentam estabelecer um acordo sobre as vantagens dessa troca. 
A negociação também pode ser denominada de barganha. 
Estratégias de barganha 
 Barganha distributiva: quando busca a divisão de determinada quantidade fixa 
de recursos (solução perda-ganho); 
 Barganha integrativa: quando busca um ou mais acordos que podem trazer 
ganhos para ambos os lados (solução ganha-ganha). 
Processo de Negociação 
O processo de negociação compreende cinco passos: 
 Preparar e planejar; 
 Estabelecer as principais regras básicas; 
 Relacionar os esclarecimentos e justificativas; 
 Propor a barganha e solução de problemas; 
 Concluir e implementar. 
 
Desenvolvimento Organizacional – DO 
Desenvolvimento Organizacional é um processo sistemático, administrado e 
planejado de mudança de cultura, sistemas e comportamentos de uma 
organização, a fim de melhorar a eficácia na solução de problemas e no 
alcance dos objetivos organizacionais (SILVA, 2008). 
 
 
 
 
51 
 
Variáveis básicas do DO 
 Meio ambiente: provocando constante turbulência sobre as organizações; 
 Organização: cada uma contém suas características de dinamismo e 
flexibilidade; 
 Grupo Social: depende da liderança e das relações interpessoais existentesem 
cada organização; 
 Indivíduo: cada um tem suas necessidades, motivações e atitudes. 
Algumas aplicações do DO: 
 Modificação da estratégia administrativa; 
 Modificação das normas culturais da organização; 
 Melhoria na organização intergrupal; 
 Melhoria do planejamento e do estabelecimento de metas; 
 Adaptação da organização a um novo ambiente; 
 Solução de problemas de fusão e divisão de empresas. 
Características básicas do DO: 
 Concentra-se na cultura e nos processos da organização; 
 Enfoca basicamente os lados humano e social da organização; 
 Participação no envolvimento e solução de problemas organizacionais; 
 Busca a melhoria dos indivíduos e da organização. 
Estágios do DO 
 Estágio conceitual; 
 Estágio normativo. 
 
 
 
52 
 
Processo de Mudança, segundo Kurt Lewin 
 
Fonte de imagem: https://goo.gl/muNv6P 
Ética nas organizações 
A ética é um conceito crítico para a governança corporativa. 
É fundamental o fortalecimento da ética empresarial, buscando implementar códigos 
de ética e regras mais rígidas para a condução de negócios. 
“A ética nos negócios, ou ética empresarial, é comportamento da empresa entendida 
como lucrativa quando age de conformidade com os princípios morais e as regras do 
bem proceder aceitas pela coletividade.” (MOREIRA, 1999, p. 28) 
As empresas precisam estabelecer códigos de conduta, regulamentos, 
responsabilidade social, políticas, contratos e lideranças para desenvolver sua ética no 
contato com a sociedade. 
 
 
 
53 
 
Um código de ética deve contemplar: 
 Atitudes diante de preceitos legais ou regulamentos da empresa; 
 Limites para brindes, presentes e gratificações; 
 Adulteração de registros contábeis; 
 Atividades políticas; 
 Sigilo quanto às informações privilegiadas; 
 Conflito de interesses entre colaborador e empresa; 
 Sonegação fiscal; 
 Meio ambiente; 
 Assédio moral e sexual; 
 Uso de álcool ou de drogas ilícitas. 
Governança Corporativa 
“A governança corporativa é o sistema e a estrutura de poder que regem os 
mecanismos através dos quais as companhias são dirigidas e controladas.” (CADBURY, 
apud ANDRADE; ROSSETI, 2006, p. 139) 
 
 
 
54 
 
 
Fonte da imagem: https://goo.gl/gNnMWl 
A governança corporativa busca melhorar as relações entre os acionistas e a 
administração superior de uma empresa. 
Governança é o ato de governar, sendo que governar é administrar com autoridade. 
A governança corporativa tem como principal objetivo manter ou recuperar a 
confiabilidade de uma empresa e assegurá-la aos seus acionistas. 
Pilares da governança corporativa 
 Fairness – senso de justiça e de equidade; 
 Disclosure – transparência; 
 Accountability – responsabilidade pela prestação de contas; 
 Compliance – obediência às leis. 
 
 
 
 
 
 
55 
 
Administração por objetivos, eficiência e competitividade 
A Administração por Objetivos (APO) é um modelo de administração que coloca os 
objetivos da empresa em primeiro lugar. 
Ela surgiu em 1954 com o livro de Peter Drucker, relatando uma nova experiência da 
GM. 
A APO deslocou a atenção, antes nas atividades-meio, para os objetivos ou atividades-
fim da empresa. 
A preocupação sobre o como administrar passou para sobre o porquê ou para que 
administrar. 
A eficácia passou a ser mais importante que a eficiência. 
Características da APO 
• Objetivos estabelecidos conjuntamente entre gerentes e subordinados; 
• Cada departamento ou setor dever ter seus objetivos; 
• Os objetivos interdepartamentais dever estar interligados; 
• Os planos operacionais devem ter controles eficientes; 
• Os planos devem ser avaliados continuamente; 
• Os gerentes/supervisores devem estimular o envolvimento dos seus 
funcionários. 
A APO reforçou os conceitos de eficiência, eficácia e competitividade. 
Tecnologia e Administração 
Gestão do Conhecimento: é o processo de planejamento e controle, feito pela alta 
administração em relação ao conhecimento, ou em relação as informações que já 
foram tratadas. 
Atividades importantes no dia a dia do executivo: 
 
 
 
56 
 
• Análise constante do ambiente; 
• Levantamento de informações; 
• Percepção de necessidades, através de sistemas de informações. 
O futuro das Teorias de Administração e das empresas 
 Mudanças rápidas e inesperadas, impondo novas necessidades; 
 Crescimento das organizações, tornando-as complexas e internacionais; 
 Atividades novas exigindo rápida assimilação nas mudanças e competências 
diversas; 
 Ambiente turbulento; 
 Diferenciar suas atividades; 
 Sugestão, persuasão; 
 Metas ampliadas; 
 Crescimento das organizações, aumentando o número de operações, 
diversificando o modelo de aplicação de recursos etc.; 
 Concorrência mais forte: produtos com excelência, busca de novos clientes, 
novas modelos de tecnologias, etc.; 
 Sofisticação da tecnologia: com o desenvolvimento tecnológico as empresas 
estão internacionalizando suas operações e atividades; 
 A tecnologia introduzirá novos modelos de processos e novas ferramentas que 
causarão mudanças significativas sobre a estrutura e comportamento das 
empresas; 
 Visibilidade maior das organizações: preocupação em ser reconhecida, 
podendo gerar uma imagem positiva ou negativa. 
 
 
 
 
57 
 
Temas emergentes 
• Administração Participativa; 
• Aprendizagem Organizacional; 
• Empreendedorismo e Liderança; 
• Benchmarking; 
• Empowerment; 
• Reengenharia; 
• Realidade Virtual. 
Os temas de aprendizagem organizacional, empowerment e liderança, já foram 
abordados em outros blocos. 
Administração participativa 
 É uma filosofia ou doutrina que incentiva a participação dos colaboradores no 
processo de tomar decisões sobre o gerenciamento das empresas; 
 A participação não é um hábito natural nos modelos tradicionais de 
administração. 
 A alienação dos colaboradores não proporciona o desenvolvimento do 
potencial intelectual dos mesmos. 
Melhorando a decisão e o clima organizacional, a administração participativa auxilia no 
aprimoramento para que as organizações desenvolvam sua competitividade. 
Segundo Likert há dois modelos básicos de administração: 
 Modelo diretivo (ou diretivo autoritário – sistema 1); 
 
 
 
 
 
58 
 
 Modelo participativo (ou consultivo-participativo – sistema 4) 
 
Fonte da imagem: https://goo.gl/wnxopX 
Estratégias de participação 
• As estratégias da administração participativa com base no aprimoramento da 
informação podem ser de três tipos: informação, decisão e resultados. 
ESTRATÉGIA APRIMORAMENTO DA INFORMAÇÃO 
• Comunicação com clientes: implantação de sistemas de avaliação de produtos, 
processos e serviços; 
• Comunicação com funcionários: estimular programas de sugestões, realizar 
pesquisas de clima organizacional e reuniões com funcionários; 
• Administração visual: instalar painéis e cartazes nos locais de trabalho; 
• Redução da distância social: eliminar símbolos. 
 
 
 
59 
 
ESTRATÉGIA DE APRIMORAMENTO DA DECISÃO 
Decisões participativas: podem ser do tipo 
• Decisões independentes ou unilaterais: não precisam de discussão; 
• Decisões consultivas: discussão e participação das pessoas envolvidas; 
• Decisões delegadas: empowerment, não precisam ser aprovadas pela 
administração; 
• Equipes autogeridas: tem autonomia para tomar as decisões. 
ESTRATÉGIA DE APRIMORAMENTO DOS RESULTADOS 
• Participar do faturamento; 
• Participar dos incrementos nas receitas; 
• Participar dos resultados das reduções de custos ou ganhos de produtividade; 
• Comissões sobre vendas, resultados, atingimento de metas. 
Benchmarking 
• Benchmarking é um tipo de processo onde se busca comparar os modelos de 
produtos, serviços e práticas empresariais entre os mais fortes concorrentes ou 
nas empresas mais destacadas; 
• Benchmarking surgiu como uma necessidade de obter informações para 
aprender rapidamente, como corrigir um problema empresarial.Benchmarking é: 
• Um processo permanente; 
• Um processo de investigação que produz informações importantes; 
• Um processo de aprendizado através de comparação com os outros; 
 
 
 
60 
 
• Um trabalho intenso, que consume bastante tempo e que necessita ter 
disciplina; 
• Uma ferramenta viável para qualquer tipo de organização e pode ser aplicado 
em qualquer modelo de processo. 
Benchmarking não é: 
• Um evento único. 
• Uma investigação que fornece respostas simples, rápidas como uma receita de 
bolo. 
• Cópia, imitação. 
• Rápido e fácil. 
Realidade Virtual 
• Realidade Virtual (RV) pode ser definida como sendo a forma mais evoluída de 
interface do usuário de computador existente; 
• Realidade virtual é uma técnica avançada de interface, possibilitando que o 
usuário possa executar imersão, navegação e interação em um ambiente 
tridimensional gerado por computador, utilizando canais multissensoriais; 
• A organização virtual transmite e recebe informações entre locais distantes; 
• Banco virtual, loja virtual, universidade virtual etc.; 
• Programação de computadores da Motorola fica espalhada em diversos 
centros: Índia, Cingapura, Ásia e outros; 
• A loja virtual vende produtos feitos na fábrica virtual; 
• O vendedor virtual não precisa visitar clientes para entregar os pedidos. 
 
 
 
 
 
61 
 
Reengenharia 
• A reengenharia, criada pelos americanos Michael Hammer e James Champy, no 
início da década de 90, é um sistema estratégico buscando reestruturar a 
organização de uma empresa, eliminando costumes que se tornaram 
ultrapassados para substituí-los por novos processos, atividades ou até mesmo, 
novos serviços ou produtos. 
Etapas para elaboração de um processo de Reengenharia: 
• Identificar as necessidades do cliente, seus objetivos e processos; 
• Mapear, medir e conhecer o processo atual; 
• Analisar e propor alterações no processo existente; 
• Buscar, através do benchmarking, as melhores alternativas existentes; 
• Redesenhar o processo; 
• Implantar o novo processo; 
• Acompanhar e monitorar os resultados. 
Empreendedorismo 
• Empreendedor - imprendere (latim) – entrepreneur (francês): aquele que 
assume riscos e inicia algo inovador; 
• Cantillon, no seu livro “Ensaio sobre a natureza do comércio em geral”, de 
1755, “identificou o empreendedor como alguém que assume riscos ao 
comprar serviços ou componentes por preço certo com a intenção de revendê-
lo mais tarde a um preço incerto”. 
Características do empreendedor 
• Busca algo inovador; 
• Consegue combinar capital com trabalho; 
 
 
 
62 
 
• Projeta um novo produto/serviço; 
• Propõe nova maneira de fazer algo; 
• Cria novos mercados; 
• Consegue estabelecer ações transformadoras no ambiente existente. 
Comportamentos do empreendedor 
• Ter criatividade; 
• Estar disposto a assumir riscos; 
• Ter capacidade de implementar novos produtos/serviços; 
• Ser independente; 
• Ser otimista; 
• Ser perseverante. 
Tipos de empreendedores: 
• O empreendedor nato; 
• O empreendedor corporativo; 
• O empreendedor social; 
• O empreendedor por necessidade; 
• O empreendedor herdeiro; 
• O empreendedor normal (planejado). 
Análise SWOT 
Trata-se de importante ferramenta, necessária para o Planejamento Estratégico, para 
uma administração com visão empreendedora. 
 
 
 
63 
 
Consiste em extrair dados importantes do ambiente interno (forças e fraquezas) e do 
ambiente externo (ameaças e oportunidades), para uma empresa elaborar seu 
Planejamento Estratégico. 
Strenghs - Forças 
São todas as vantagens internas que a empresa tem em relação aos concorrentes. 
Exemplos: menor preço, qualidade do produto/serviço, qualidade do atendimento etc. 
Weaknesses - Fraquezas 
São as desvantagens internas que a empresa tem em relação aos seus concorrentes. 
Exemplos: custos elevados, marca fraca ou desconhecida, maquinário antigo, 
funcionários não qualificados etc. 
Opportunities - Oportunidades 
São todos os aspectos externos positivos que podem trazer uma vantagem competitiva 
para a empresa. 
Exemplos: falência de empresa concorrente, mudanças nos hábitos dos clientes, 
alteração na legislação etc. 
Threats - Ameaças 
São todos os aspectos externos que podem fazer a empresa perder sua vantagem 
competitiva. 
Exemplos: novos concorrentes, alteração na legislação, saída de funcionários 
competentes etc. 
 
 
 
 
 
 
 
64 
 
Referências 
CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Claudia C.; KLOECKNER, Monica C. Administração: 
teorias e processos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração: abordagens, perspectivas e 
normativas. Volume I. 7. ed. Barueri, SP: Manole, 2014a. 
______. Iniciação à Teoria Geral de Administração. 9. ed. Barueri, SP: Manole, 2014b. 
MOSSO, Mario Manhães. Teoria Geral e administração avançada: processo da 
administração, cenários, TGE- Teoria Geral Empresarial, administração factual. 2. ed. 
Rio de Janeiro: Interciência, 2013. 
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional, 11. ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2005. 
SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 
2008.

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