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INTRODUÇÃO Esse gênero faz parte da Família Neisseriaceae, com os respectivos gêneros: DESTACAM-SE 2 ESPÉCIES PATOGÊNICAS ESTRITAMENTE HUMANOS NO GÊNERO NEISSERIA; Neisseria gonorrhoeae – Sexualmente transmissível – doença denominada Gonorréia; Neisseria meningitidis – Agente causal da Meningite ou Meningite meningogócica; OUTRAS ESPÉCIES NÃO PATOGÊNICAS DA NEISSERIA: Neisseria sicca Neisseria mucosa CARACTERÍSTICAS GERAIS/METABÓLICAS: Oxidase e Catalase positivos; Imóveis e não formadores de esporos; FISIOLOGIA E ESTRUTURA A Neisserie meningitidis cresce bem em Ágar sangue; E a Neisserie gonorrhoeae cresce melhor em Ágar chocolate {Obs: o Ágar chocolate é um Ágar sangue hemolisado, ou seja – as células sanguíneas foram quebradas, isso é importante para o N. gonorrhoeae pois ele precisa dos fatores de crescimento do sangue estejam biodisponíveis} Em suma: São espécies patogênicas – nutritivamente muito exigentes; Cap. 23 - Murray ✓ Neisseria; ✓ Eikenella; ✓ Kingella; ✓ Simonsiella; ✓ Alysiella; Ambas fazem parte da microbiota da mucosa da orofaringe, nasofaringe e região anogenital. Ou seja: são espécies comensais não patogênicas. Obs: Dentro do gênero Neisseria, possui 29 espécies. Diplococos; Aeróbios; Oxidam carboidratos; Ou seja: Cocos em dupla, os quais possuem um achatamento lateral que fazem com que se assemelhem a um “grão de café” São Gram-negativos. Ou seja: Parede celular composta por uma membrana interna, espaço periplasmático, membrana externa com natureza fosfolipídica, associado a membrana externa tem-se o LPS que é um importante fator de virulência. Catalase: É a capacidade de quebrar o peróxido de hidrogênio em água e oxigênio gasoso. Na lâmina, acrescenta-se uma quantidade de bactéria associado ao peróxido de hidrogênio, no caso da Neisseria a reação vai dar positiva, ou seja: formação de bolhas, mediante a quebra do peróxido em água e O2 gasoso. Além disso, ela produz também a enzima Oxidase. Além do exame microscópico detectando os diplococos da Neisseria, o exame laboratorial para a enzima Catalase e Oxidase é um forte indicativo para o diagnóstico do microrganismo. Ou seja: necessitam do Oxigênio para sobreviver. ✓ Gonococos – metaboliza glicose; ✓ Meningococos – consegue metabolizar Glicose e Maltose. São susceptíveis a pequenas variações de temperatura (35ºC – 37ºC). MECANISMOS DE VIRULÊNCIA CÁPSULA ▪ Está presente somente os Meningococos; ▪ É o principal fator de virulência dessa espécie; ▪ A composição dessa cápsula origina 13 sorogrupos diferentes, dentre eles 6 estão associados a doenças; PILI É uma estrutura de adesão, transferência de material genético e mobilidade; Sabe-se que para a bactéria causar doença, os primeiros passos é sua ligação aos tecidos dos hospedeiros e o pili contribui para adesão a células epiteliais não ciliadas. Há ainda o PILI SEXUAL, que é específico para o processo de conjugação, onde ocorre a transferência de material genético. É importante salientar também que esse Pili propicia uma resistência à morte por neutrófilos, ou seja: evitando a morte por meio da fagocitose. Ademais: Esse pili é composto por proteínas denominada Pirina, que tem uma composição de aminoácidos variável e essa variação pode ocorrer numa mesma infecção. SITUAÇÃO CLÍNICA: N. gonorrhoeae Indivíduo infectado por uma bactéria que tem características com composição de pili especifica → gerando anticorpos específicos para aquela cepa específica. Frente a isso, o paciente toma medicação e se cura. Em outra situação, se depara com um novo contato sexual infectado pelo gonorrhoeae → entretanto com uma composição de Pirina diferente daquele que teve anteriormente → logo: não se tem imunidade para aquela variante/cepa da mesma espécie bacteriana, ou seja: uma pessoa pode ter gonorréia diversas vezes. IgA1 PROTEASE Sabe-se que a imunoglobulina A é responsável pela imunidade das mucosas. As espécies de Neisserie tem a capacidade de causar doença aderindo-se as mucosas, como? mediante a enzima IgA1 protease que cliva a imunoglobulina IgA → favorecendo a colonização das mucosas → consequentemente: sem a presença do IgA não há opsonização da bactéria, nem sinalização ao sistema imunológico que aquilo é algo que deve ser eliminado/fagocitado. Ou seja: Essa enzima é um mecanismo de escape da fagocitose. PORINAS (PORINA A e PORINA B) • Presente na membrana externa, as quais propiciam a troca de substâncias entre o meio intra e extracelular; • Apresentam 2 tipos: Porina A e Porina B; Obs: ✓ o Gonococo possui apenas a Porina B; ✓ e o Endococo possui Porina A e B; • Essas Porinas: dificultam a fagocitose, propiciam alterações nas células epiteliais → culminando na internalização bacteriana em célula hospedeiras que não são fagocíticas → ou seja: a bactéria fica escondida da opsonização, da ação do sistema complemento, dos anticorpos e da eliminação por fagocitose → favorecendo que essa bactéria fique por mais tempo no hospedeiro, se multiplique e se dissemine. LOS o A Nisseria, ao invés de ter um lipossacarídeo {LPS} na sua membrana externa → ela tem um Lipo-oligossacarídeo {LOS}, que são cadeias mais curtas de sacarídeos. o Nesse LOS tem-se o lipídeo A → que é a região que funciona como endotoxina, a qual tem ação de superantígeno no sistema imunológico do hospedeiro. BLEBS/BOLHAS o Quando uma bactéria se multiplica, ela libera fragmentos de sua parede celular que denomina-se de Blebs, ou seja: Pequenas vesículas, as quais compõe fragmentos de toda a prede celular, incluindo do LOS. o Essa blebs podem se dispersar naquele ambiente super estimulando o ambiente localmente ou pode se disseminar para locais a distância → causando reações sistêmicas de ação do sistema imunológico. o Portanto: Desencadeia reações locais ou disseminadas; BETA LACTAMASES Característica especialmente dos gonococos; A enzima Beta Lactamases degradam o anel beta-lactâmico de muitos antibióticos, como a penicilina → que por muito tempo foi usado no DENISE GUERRA - MEDICINA tratamento da gonorréia. Frente a degradação dessa estrutura importante dos antibióticos, essa bactéria consegue sobreviver e permanecer no hospedeiro. RELEMBRANDO A ESTRUTURA DA GRAM-NEGATIVA: PRESENÇA DO OLS: APROFUNDANDO ESTRUTURA DA SUA PAREDE: SÍNDROMES CLÍNICAS Gonorreia; Gonococcemia; Outras síndromes: ✓ Peri-hepatite {Síndrome Fitz-Hugs-Curtis}; ✓ Conjuntivite purulenta; ✓ Gonorreia anorretal; ✓ Faringite; GONORREIA Como acontece a infecção? 1) Primeiro momento é a adesão às mucosas; 2) Penetram as células hospedeiras 3) Multiplicam-se 4) esse percurso de virulência está relacionado com estruturas como: Pili, Porina B e OPA; 5) No espaço subendotelial → essas bactérias se estabelecem em uma infecção; 6) Nesse local de inflamação, no local subendotelial, essa bactéria se replica ainda mais → liberando sua blebs, que contém o LOS → o qual possui o Lipídeo A → desencadeando uma série de eventos pró-inflamatórios mediante a liberação do TNF-alfa; 7) Consequentemente, esse processo vai gerar sintomas associados à doenças. OBS: Existem componentes que são liberados durante essa resposta, como: IgG e o C5a {componente inflamatório do sistema complemento, que vai recrutar neutrófilos, com objetivos de eliminaressa bactéria no espaço subendotelial. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA DOENÇA: ➢ É uma infecção genital em homens e mulheres; NOS HOMENS: ✓ Está restrito à uretra; ✓ Aparece após 2-5 dias {período de incubação} → ocorre um corrimento uretral purulento e disúria {dor ao urinar}; ✓ Complicações são raras, visto que eles são sintomáticos, logo tomam-se medidas, DENISE GUERRA - MEDICINA diferente das mulheres que são assintomáticas. ✓ Essas complicações podem ser: Epididimite, Prostatite e Abscesso periuretral; NAS MULHERES: ✓ Local primário de infecção → cérvix {colo uterino} → no epitélio colunar do endocévix; ✓ Pacientes sintomáticos → apresentando corrimento vaginal, disúria e dor abdominal; ✓ 10%-20% das mulheres sintomáticas → apresentam complicações como: salpingites {inflamação dos ovários}, abscessos tubo- ovarianos e doenças inflamatórias pélvicas; ✓ Essas complicações podem culminar na infertilidade; EPIDEMIOLOGIA Ocorre naturalmente somente em humanos {essa adaptação ao hospedeiro humano tem relação ao uso do ferro humano} Pico de incidência da doença: entre 15-24 anos; Transmitida por contato sexual; Risco de adquirir no primeiro contato: mulheres (50%), homens (20%); Principal reservatório → pessoa infectada e assintomática, consequentemente disseminando a bactéria sem saber (mais comum em mulheres); GONOCOCCEMIA Infecções com septicemia e infecção da pele e articulações; Manifestações clínicas → febre, artralgia migratória, artrite supurativa nos punhos, joelhos e tornozelos e exantema pustular de base eritematosa - Ou seja: esses sintomas são oriundos de uma disseminação sistêmica do gonococo → podendo ser resultado de uma gonorreia não tratada que não se apresentou clinicamente → mas a bactéria conseguiu se disseminar → causando a Gonococcemia. N. gonorrhoeae principal causa de artrite purulenta no adulto; SÍNDROME PERI-HEPATITE GONOCÓCIA Complicação da doença inflamatória pélvica (DIP) – causada por N. gonorrhoeae; Essa bactéria se dissemina e infecta a cápsula de Glisson que recobre o fígdo; Apresenta-se em 2 fases: ✓ Fase aguda: pode se apresentar com microabscessos e exsudato purulento na superfície hepática; ✓ Fase crônica: caracteriza-se por aderências em “corda de violino” com a parede abdominal, compostas principalmente de fibrina; OFTALMIA NEONATAL DENISE GUERRA - MEDICINA Hoje não é tão comum; Adquire durante a passagem do canal de parto infectado, frente a isso tem-se os protocolos de profilaxia com antibióticos passados na conjuntiva do bebê para evitar essa infecção. GONORREIA ANORETAL Lesão gonocócica a partir de relações sexuais anais; É tratável, mas precisa-se colher a história do indivíduo para chegar ao diagnóstico; FARINGITE GONOCÓCICA o Normalmente acontece após o intercurso sexual oral, ou seja: O contato com a região genital do indivíduo infectado, consequentemente: adquirindo o gonococo → e afetando as células da faringe. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL MICROSCOPIA E COLORAÇÃO DE GRAM: ✓ Muito sensível (>90%) para infecções em homens e uretrite purulenta, como? mediante a secreção uretral do homem → aplica numa lâmina → cora pela técnica de Gram → se tiver gonorreia observa-se diplococos Gram- negativos. ✓ Menor sensibilidade → detectar cervicite gonocócica; ✓ Útil → diagnóstico precoce de artrite; ✓ Não tem sensibilidade → detecção de N. gonorrhoeae em lesões cutâneas, infecções anorretais ou faringite. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Testes baseados em ácidos nucléicos: ✓ Teste de amplificação de Ácidos Nucléicos de N. gonorrhoeae em amostras clínicas; ✓ É o padrão ouro, porém é CARO. Cultura: ▪ Espécimes genitais → inoculados: ✓ Meios não seletivos (ágar-chocolate); ✓ Meios seletivos (Thayer-Martin modificado); ▪ Cultura de amostras de articulações infectadas → positivas (desenvolvimento de artrite); ▪ Cultura de amostras cutâneas → negativas; TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE Resistente à penicilina, tetraciclina e ciprofloxacina; Recomenda-se: Ceftriaxona associado a azitromicina ou doxiciclina, Por que essa associação? pois existe outra IST chamada de Clamídia, que o tratamento é Azitromicina ou Doxiclina, o comportamento de risco para aquisição de gonorreia é o mesmo da Clamídia, não sendo incomum o indivíduo está coinfectado pelo gonococo e pela Clamídia, logo pode-se associar essa farmacoterapia já sugerindo que há essa associação de infecções; Além disso: Educação, urgência na detecção e acompanhamento dos contatos sexuais → conter epidemia de gonorreia; Prevenção da Ofaltamia neonatal → pomada com nitrato de prata (1%), tetraciclina (1%) e eritromicina (0,5%); Vacina → ainda não existe; Imagem que será observada na coloração de Gram de diplococos Gram-negativa {“grão de café”} DENISE GUERRA - MEDICINA • Também conhecia como meningococo; • são diplococos Gram-negativas; FATORES DE VIRULÊNCIA Principal → cápsula polissacarídica {permite que a bactéria sobreviva a fagocitose}; Diferenças antigênicas no polissacarídeo capsular → base para a sorogrupagem; São conhecidos 13 sorotipos → 6 sorogrupos (A, B, C, W135, X, Y) → associados a doenças endêmicas e epidêmicas; Sorogrupos Y e W135 → comumente associados à pneumonia meningogócica; MENINGITE Como acontece? ⎯ A bactéria se adere a receptores específicos nas células clonares não ciliadas da nasofaringe → começam a se multiplicar → formando agregados bacterianos → os quais penetram nos tecidos → e são liberadas nas vias aéreas. OBS: Indivíduo sendo sintomático ou não → dissemina essa bactéria. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA DOENÇA: ✓ Acontece através de danos vasculares disseminados através de LOS, visto que se tem o lipídeo A que funciona como superantígenos → super estimulando a liberação de mediadores químicos inflamatórios → gerando danos. ✓ Presença de Petéquias no corpo inteiro; ✓ SINTOMAS: Dor de cabeça de início abrupto, sinais de irritação meníngea, febre, rigidez nucal. ✓ EM CRIANÇAS: Sinais não específicos → febre, vômitos. ✓ SEQUELAS NEUROLÓGICA – Possui baixa incidência, como: Deficiências auditivas, desordens de aprendizado, artrite. ✓ TAXA DE MORTALIDADE: - 100% dos não tratados; - <10% com antibiocoterapia apropriada; OBS: A disseminação da Meningite culmina em → Meningococcemia e outras síndromes {pneumonia, arttite, uretrite}. PATOGÊNESE E IMUNIDADE Doença meningocócica → ausência de anticorpos específicos anticapsulares e a outros antígenos bacterianos, ou seja: sistema imunológico não consegue identificar a e eliminá-lo. Recém-nascidos são protegidos por anticorpo materno até 6 meses, após isso: precisa ser vacinado para desenvolver uma memória imunológica. Pacientes com deficiências no sistema complemento são mais susceptíveis à doenças meningocócica, visto que: a bactéria invade as células do hospedeiro → e escapa das ações do sistema imunológico → e dentro de um fagócito, essa bactéria consegue evitar a morte no meio intracelular → se replica, dissemina, → migra para os espaços subendoteliais → se instalam → causando a doença; EPIDEMIOLOGIA DENISE GUERRA - MEDICINA Também conhecida como Meningite meningocócica endêmica. Acomete crianças < 5 anos, adolescentes e adultos jovens, além de idosos e pacientes imunocomprometidos. Se dissemina em ambientes fechados, através de aerossóis e contato prolongado MENINGOCOCCEMIA: ▪ Consiste num quadro de Septicemia; ▪ Doença potencialmente fatal; ▪ Manifestaçõesclínicas: ✓ Trombose de pequenos vasos e comprometimento de diversos órgãos; ✓ Petéquias no tronco e nos membros inferiores – formam lesões maiores; ✓ Pode ocorrer choque e destruição das glândulas suprarrenais (Síndrome de Waterhouse-Friderichsen); SINDROME DE WATERHOUSE-FRIDERICHSEN Doença das glândulas adrenais relacionada à bactéria Neisseria meningitidis e mais comumente causada por Pseudomonas aeruginosa. APRESENTAÇÃO CLÍNICA: Hemorragia maciça de uma ou (mais comumente) ambas adrenais com consequente necrose, hipotensão arterial, choque, coagulação intravascular disseminada, púrpura rapidamente progressiva e insuficiência adrenal aguda; Imagem retrata Petéquias → mediante as lesões dos vasos sanguíneos. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Se for Meningite – coleta-se LCR (líquido cefalorraquidiano) → N. meningitidis → facilmente visualizada pelo diplococo No caso de Menigococcimia grave → coleta-se Sangue de pacientes → identifica-se um grande número de microrganismos → podem ser visualizados leucócitos de sangue periférico → por meio da coração com Gram. TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE TRATAMENTO Cefotaxima ou Ceftriaxona; Quando sensível a penicilina → penicilina G; PREVENÇÃO Rifampicina, Ciprofloxacina ou Ceftriaxona. CONTROLE: Vacina (contra os sorogrupos A, B, C, Y e W135)); 1) Isolado clínico apresentando as seguintes características: diplococos Gram-negativos em “grãos de café”, oxidase e catalase-positivos, Lipooligossacarídeo como componente da parede celular, tem como único hospedeiro seres humanos, cápsula polissacarídica ausente. ENUNCIADO: A descrição acima se relaciona à: A. Pseudomonas aeruginosa. B. Neisseria gonorrhoeae. C. Neisseria meningitidis. D. Klebsiella pneumoniae. 2) Os gonococos aderem às mucosas, penetram nas células, multiplicam-se e passam para o espaço subepitelial, onde a infecção se estabelece. Quanto à gonorreia, marque a assertiva CORRETA. A. A infecção genital em homens é primariamente restrita ao ureter, com corrimento purulento e disúria; B. O sítio primário de infecção em mulheres é a cérvix, no epitélio colunar do endocévix; C. O microrganismo é capaz de infectar as células do epitélio escamoso da vagina de mulheres pós-puberais; D. Mulheres sintomáticas normalmente apresentam corrimento vaginal, desúria e dor abdominal com cura espontânea; Gabarito: B / B DENISE GUERRA - MEDICINA QUESTÕES NORTEADORAS:
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