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Pesquisa com seres humanos Bioética Histórico das ciências experimentais →Marco inicial simbólico- contribuições e a postura de galileu no século XVI →Assim, os avanços científicos se fizeram de tal forma que, ao final de dois séculos, consolidou-se a chamada Revolução Cientifica ↳ A revolução cientifica e o número de cientistas em ação, significam a geração constante e crescente de novos conhecimentos e novas tecnologias, as quais se destinam ao homem e irão atingi-lo de modo direto e indireto →A primeira aplicação do conhecimento ou da tecnologia no ser humano é a experimentação →Assim, pode se afirmar o conceito de que, cada vez mais, estará aumentando o número de experimentações em seres humanos. Legislação →Código de Nuremberg (1947) ↳ Surgiu pós segunda guerra mundial ↳Conjunto de princípios de essência ética e que regem as experiências com seres humanos, observando o tratamento digno dos indivíduos que participam como elementos para a experimentação médica →Declaração universal dos direitos humanos (1948) →Declaração de Helsinque ↳ Elaborada pela World Medical Association (WMA) ↳ Considerada como principal documento normativo internacional de ética da pesquisa, principalmente no ramo da medicina ↳ Documento internacionalmente reconhecido como ancora da ética em pesquisa em seres humanos, desde sua publicação original, 1964 ↳ Passou por 6 revisões (1975, 1983, 1989, 1996, 2000, 2008) e 2 notas de esclarecimento (2002, 2004)- buscando atualização continua conforme a evolução do conhecimento cientifico ↳ Última atualização: 2013 Legislação no Brasil Resolução CNS n. 1, 13/06/1988 ↳ Primeira regulamentação acerca das questões de ordem ética na condução de pesquisas envolvendo seres humanos Resolução CNS n.196/96 ↳Revisão e readequação da resolução 01/88 Mais ampla e plural ↳ Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos SISTEMA CEP/CONEP 1. Inclusão, no preambulo, de disposições legais que dão respaldo à resolução 2. A necessidade de revisão periódica das normas 3. A incorporação das referências básicas da bioética (não maleficência, beneficência, autonomia, justiça, equidade, sigilo, privacidade) 4. A ampla abrangência, aplicando-se as normas a toda e qualquer pesquisa (todas as áreas do conhecimento e não só a biomedicina) que, individual ou coletivamente (estudos de comunidades, pesquisas epidemiológicas), envolva o ser humano, de forma direta ou indireta, em sua totalidade ou partes dele, incluindo o manejo de informações ou materiais. 5. A proibição de qualquer forma de remuneração, cabedo, porém, o ressarcimento de despesas e indenização (direito indeclinável aos sujeitos da pesquisa 6. A conceituação de risco como sendo a possibilidade de danos a dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social, cultural ou espiritual do ser humano 7. A consideração de que todo procedimento (de qualquer natureza) cuja aceitação não esteja consagrada na literatura será tido como pesquisa em ser humano 8. O respeito total à dignidade do ser humano e a necessidade de ser obter o consentimento livre e esclarecido dos indivíduos-alvo e a proteção a grupos vulneráveis, excluindo-se as possibilidades de dependência, subordinação, coração ou intimidação 9. O respeito a vulnerabilidade, sem, porem, isto é, preservar o direito dos cidadãos 10. A exigência de condições (recursos humanos e materiais) adequados a execução do projeto 11. A proteção à imagem, a não- estigmatização, o direto à confidencialidade e à privacidade, nas pesquisas em coletividade, bem como o respeito aos valores culturais 12. A adequação da metodologia cientifica as exigências básicas nos casos de randomização 13. Necessidade de justificativa para a dispensa de obtenção do consentimento 14. A necessidade de justificativa para o uso de placebo 15. O planejamento das medidas para o acompanhamento, tratamento ou orientação, conforme o caso, nas pesquisas de rastreamento, com a demonstração da preponderância de benefícios sobre os riscos e custos 16. O cumprimento de retorno de vantagens para o pais, nos casos de pesquisas conduzidas no exterior 17. A utilização de material biológico e dos dados obtidos na pesquisa exclusivamente para a finalidade prevista no protocolo 18. A recomendação quanto à participação do pesquisador na fase de delineamento da pesquisa, nos estudos multicêntricos 19. A necessidade de comunicação aos comitês de ética, nos casos de descontinuidade do projeto de pesquisa 20. Necessidade de benefícios à coletividade pesquisada bem como a obrigatoriedade de acesso do sujeitos as vantagens da pesquisa 21. A importância e a relevância do consentimento livre e esclarecido, atestada pela presença de um capitulo (IV) no corpo da resolução, enfatiza-se a obrigatoriedade de todos os esclarecimentos aos sujeito da pesquisa (em linguagem acessível), resguardando- se o direito à recusa e o direito de ter copia do termo assinado 22. Inclusão de normas para a pesquisa em pessoas com diagnostica de morte encefálica e em comunidades culturalmente diferenciadas 23. Obrigatoriedade de analise e benefícios, cuja relevância mereceu capitulo especial (V) 24. exigência de apresentação do projeto de pesquisa, por parte do pesquisador responsável, contendo, entre outras, os seguintes dados: definições de atribuições, antecedentes científicos, metodologia analise crítica de riscos e benefícios, duração do projeto, critérios de inclusão e de exclusão dos sujeitos, compromisso de tornar públicos os resultados, a previsão de riscos, qualificação do pesquisador, orçamento 25. Obrigatoriedade de apresentação ao Comitê de ética em Pesquisa (CEP) da instituição 26. Característica multidisciplinar da composição do CEP 27. Atribuições do CEP, prevendo atividades de caráter educativos, consultivo e deliberativo 28. Possibilidade do CEP poder cantar com acessoria especializada, ad hoc tcle/tale →o processo de obtenção de consentimento livre e esclarecido compreende todas as etapas a serem necessariamente observadas para que o convidado a participar de uma pesquisa científica passa se manifestar de forma autônoma, consciente, livre e esclarecida →Linguagem simples e clara →Tempo para analise →Justificativa, objetivos, procedimentos, benefícios riscos, acompanhamentos, assistência, garantia de liberdade, sigilo, 2 vias, ressarcimento, indenização →Contato do CEP responsável pela análise e do pesquisador responsável Resolução N.466, 2012 →Não á nenhum tipo de pesquisa em que não aja riscos →Pesquisas clinicas: não gratuidade nas pesquisas na fase I E II →Inclusão das pesquisas para as áreas de ciências sociais e humanas →Incorporados novos documentos internacionais como a declaração universa sobre genoma humana, bioética e direitos humanos, entre outros... Resolução n.303,2002 →Reprodução humana Resolução n. 404, 2008 →Placebo (acesso gratuito por tempo indeterminado ao melhor método profilático, diagnostico ou terapêuticos) Resolução n.442,2011 →Armazenamento de material biológico humano Resolução n.510, 2016 →Pesquisas em ciências humanas e sociais Resolução n. 563, 2017 →Direito das participantes da pesquisa ao acesso pós estudos em protocolos de pesquisa clinica destinados aos pacientes diagnosticados com doenças ultrarraras Resolução n.580, 2018 →Regulamenta os aspectos éticos das pesquisas com seres humanos em instituições do SUS
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