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2ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 20202 RECURSO TRABALHISTA

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04/12/2020
19368600
ANTONIO CARVALHO DA SILVA JÚNIOR
1. Em determinada reclamação trabalhista em trâmite perante a 1a Vara do Trabalho de Florianópolis, o M.M. Juiz acolheu exceção de incompetência territorial e determinou a remessa dos autos a uma das Varas do Trabalho de Porto Alegre. Desta decisão: 
(A) caberá mandado de segurança. 
(B) não caberá recurso, tratando-se de decisão interlocutória. 
(C) caberá agravo de instrumento. 
(D) caberá recurso ordinário. (RESPOSTA CORRETA)
(E)caberá agravo de petição.
2. Considere: 
I. Recurso Ordinário. 
II. Embargos de Declaração em Recurso Ordinário. 
III. Ação Rescisória. 
IV. Recurso de Revista. 
V. Agravo de Petição de decisão proferida por Vara do Trabalho.
O jus postulandi das partes NÃO alcança as hipóteses indicadas APENAS em: 
(A) I, II e V. 
(B) III, IV e V. 
(C)III e IV. (RESPOSTA CORRETA) 
(D) II, III e IV. 
(E)I, II e IV.
3. Sobre recursos no processo do trabalho, é INCORRETO afirmar que. 
(A) o prazo para interposição de recurso ordinário e agravo de instrumento é de oito dias. 
(B) como regra, não cabe recurso ordinário de decisão interlocutória, cabendo apreciação do mérito desta decisão somente em recurso da decisão definitiva. 
(C) o recurso de revista será apresentado ao presidente do tribunal recorrido e será recebido apenas no efeito devolutivo. 
(D) cabe agravo de petição das decisões do juiz nas execuções, mas não cabe agravo de instrumento, em nenhuma situação, seja na fase de conhecimento ou na execução. (RESPOSTA CORRETO)
(E)das decisões definitivas dos tribunais regionais do trabalho, em processos de sua competência originária, cabe recurso ordinário.
Responda as questões a seguir: 
4. Foi prolatada sentença nos autos da ação 9.876, movida por Maria das Graças em face da sociedade empresária Editora Legal Ltda., que tramita perante a 100ª Vara do Trabalho de Goiânia/GO. Na demanda, a reclamante informou ter sido empregada da ré de agosto de 2015 a janeiro de 2017, quando pediu demissão. Houve regular contestação e instrução. Na sentença, o juiz julgou improcedente o pedido de dano existencial pela extensa jornada alegadamente cumprida e procedente o pedido de uma hora extra com adicional de 80% pelo intervalo intrajornada violado, uma vez que a sociedade empresária concedia apenas 30 minutos e que, a despeito de haver nos autos autorização do Ministério do Trabalho para a redução, isso não seria previsto em lei. Julgou, ainda, improcedente o pedido de horas de prontidão, porque a trabalhadora não permanecia nas instalações da empresa fora do horário de trabalho, e procedente o pedido de reintegração, porque a empregada comprovou documentalmente que, por ocasião da ruptura do contrato, estava grávida. O juiz julgou procedente o pedido de horas de sobreaviso, porque a trabalhadora permanecia com celular da empresa permanentemente ligado, inclusive fora do horário de serviço, e deferiu adicional de insalubridade em grau médio (30% sobre o salário mínimo), porque ficou comprovado por perícia que a autora manuseava produtos químicos na editora para realizar as impressões. O magistrado julgou procedente o pedido de recolhimento do INSS do período trabalhado, que não foi feito pelo empregador, conforme comprovado pelo Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e julgou improcedente o pedido de adicional de transferência, porque a alteração de local de trabalho não gerou mudança de domicílio da autora. Na sentença, publicada em setembro de 2017, o juiz ainda julgou procedente em parte o pedido de adicional noturno porque comprovado, pelo depoimento do preposto, que a autora trabalhava das 16.00h às 23.00h, motivo pelo qual condenou a ré a pagar o adicional de 25% entre 22.00h e 23.00h. O magistrado também deferiu a integração ao salário do valor do plano dental concedido gratuitamente à reclamante, com as repercussões daí advindas, ao argumento de que isso não poderia ser confundido com plano de saúde (este sim, que não sofreria integração). Documentos juntados pelas partes: contracheques, cartões de ponto, TRCT, autorização do Ministério do Trabalho para a redução do intervalo e CNIS. Como advogado(a) contratado(a) pela sociedade empresária e considerando que a sentença não possui vícios nem omissões: 
4.1 Qual seria a peça processual adequada pra defesa do seu constituinte? Explique e fundamente sua resposta. 
A peça processual adequada é o Recurso Ordinário, como fundamentação;
Alegar incompetência da Justiça do Trabalho para determinar recolhimento de INSS de período trabalhado, por não se basear em decisão condenatória.
Que a hora-extra é indevida, porque há autorização do Ministério do Trabalho, conforme previsto no Art. 71, § 3º, da CLT. 
A reintegração é indevida porque não houve dispensa sem justa causa, mas pedido de demissão, não tendo sido violado o Art. 10, inciso II, alínea “b”, do ADCT. 
Que o simples porte de telefone celular, por si só, não caracteriza sobreaviso, conforme previsto na Súmula 428, inciso I, do TST. 5. que o percentual da Insalubridade deve ser reduzido para 20% por ser o grau médio, conforme o Art. 192 da CLT. 
Que o percentual da hora noturna deve ser reduzido para 20%, conforme o Art. 73 da CLT. 7. que o plano odontológico também não é integrado ao salário por disposição legal expressa, na forma do Art. 458, § 2º, inciso IV, da CLT.
4.2 Em que situações a justiça do trabalho poderá executar créditos de natureza previdenciária? Explique e fundamente sua resposta.
Nas sentenças condenatórias e homologatórias de acordo, a execução da contribuição abrangerá o montante das parcelas remuneratórias discriminadas na condenação. No caso das sentenças ou acordos, nos quais há, apenas, o reconhecimento da relação de emprego com anotação da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do reclamante. A competência da Justiça do Trabalho limita-se à execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores objeto de acordo homologado que integrem salário de contribuição.
5. Um Tribunal Regional do Trabalho, por maioria de votos, manteve a condenação de uma empresa ao pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade ao reclamante, tal qual requerido e deferido em 1º grau. Diante dessa situação e considerando que você foi contratado para zelar, em juízo, pelos interesses dessa empresa. Informe e fundamente que medida judicial deveria ser interposta na hipótese. 
O recurso cabível é o de revista, previsto no Art. 896 da CLT, caput ou alínea “c”, pois ele contraria uma decisão do TRT. A tese em defesa da empresa é a da impossibilidade de acúmulo dos adicionais de insalubridade e periculosidade, ou ainda que o trabalhador precisa optar por um deles, conforme preconiza o Art. 193, § 2º, da CLT
Ao encerrar a verificação de aprendizagem envie o gabarito com seu nome para o email: frankaguiarrodrigues@hotmail.com

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