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Anatomia e fisiologia da audição

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Anatomia e fisiologia da audição 1
Anatomia e fisiologia da 
audição
Created
Professor Sanarflix
Property Marcela Cavalcanti
ANATOMIA
Orelha externa
Inclui o pavilhão auricular e o meato acústico externo, até a face externa da 
membrana timpânica 
Pavilhão auricular 
Apr 17, 2021 1240 PM
Anatomia e fisiologia da audição 2
Tem a função de conduzir o estímulo sonoro ao meato acústico externo e 
também na orientação da origem da fonte sonora 
Meato acústico externo 
O comprimento total é de cerca 25 mm, sendo de 6mm mais longo no sentido 
ântero-inferior 
1/3 externo é cartilaginoso e os 2/3 mediais são ósseo (os anexos da pele - 
folículos pilosos, glândulas sebáceas - localizam-se no terço cartilaginoso, que 
tem a função de proteger a orelha externa)
Funções:
Proteção da membrana timpânica e das estruturas subjacentes 
Encaminha e amplifica as ondas sonoras para a orelha média, principalmente 
nas frequências entre 2 e 5khz
Anatomia e fisiologia da audição 3
Orelha média 
Caixa timpânica
É dividida em 3 regiões:
Mesotímpano: região que fica em frente à membrana timpânica 
Epitímpano (ático): fica superiormente à margem superior da membrana 
timpânica. Nessa região fica a articulação entre o martelo e a bigorna 
Anatomia e fisiologia da audição 4
Hipotímpano: fica inferiormente à margem inferior da membrana timpânica 
Limites da cavidade timpânica 
Parede lateral: membrana timpânica 
Parede superior: tegmen tymapni → faz limite com a fossa craniana média 
(pode haver deiscência óssea permitindo que doenças da orelha média se 
disseminem para a cavidade intracraniana)
Parede inferior: limite com a fossa jugular (proximidade com a veia jugular 
interna) 
Parede anterior (carótica - faz limite com a artéria carótida interna): é a 
região do orifício da tuba auditiva). Nessa região, temos uma eminência 
óssea, que é o processo cocleariforme, onde passa o tendão do músculo 
tensor do tímpano, que se liga ao cabo do martelo. 
Parede posterior: limite com a mastoide. Nessa parede fica a eminência 
piramidal, por onde passa o tendão do músculo estapédio que se liga ao 
estribo. Aqui também temos o ádito do antro (orifício que serve de entrada 
para o antro mastoide no recesso epitimpânico)
Parede interna: tem uma protuberância chamada de promontório (giro 
basal da cóclea), acima do promontório passa o Nervo de Jacobson (ramo 
timpânico do IX par - glossofaríngeo). Temos também a proeminência do 
canal do facial e a fóssula da janela vestibular, onde se insere a platina do 
Anatomia e fisiologia da audição 5
estribo. Temos aqui também a fóssula da janela redonda que é recoberta 
pela membrana secundária do tímpano
Membrana timpânica 
Parte flácida (membrana de Shrapnell) → fica entre as pregas malear anterior 
e posterior e se insere na incisura timpânica (de Rivinus)
Parte tensa → é recoberta por um anel fibrocartilagíneo (annulus timpânico) e 
se insere no sulco timpânico 
Umbigo do tímpano → projeção do cabo do martelo 
Triângulo luminoso → fica no quadrante antero-inferior da membrana timpânica
Ossículos 
Anatomia e fisiologia da audição 6
Tuba auditiva
Comprimento de 3538mm
Direção medial e inferior - vai da caixa timpânica para a rinofaringe (região 
posterior a cavidade nasal)
1/3 ósseo (em contato com a caixa timpânica) e 2/3 de fibrocartilagem (em 
contato com a rinofaringe)
Função: ventilação e equalização de pressões entre a orelha média e o meio 
externo 
obs: nas crianças menores, a tuba é mais curta e mais horizontalizada, o que 
favorece que secreções produzidas durante resfriados e sinusites vão para a 
caixa timpânica ocasionando as otites 
Orelha interna 
Labirinto anterior = cóclea 
Labirinto posterior = vestíbulo (contém o sáculo e o utrículo) e canais 
semicirculares 
Anatomia e fisiologia da audição 7
Também podemos dividir a orelha interna em: 
Labirinto ósseo: mais externo, também chamado de perilinfático pois é 
revestido internamente pela perilinfa (semelhante ao líquido extracelular - rico 
em sódio) → é constituído pela cóclea, canais semicirculares e vestíbulo
Labirinto membranoso: também chamado de endolinfático (revestido pela 
endolinfa, líquido semelhante ao intracelular - rico em potássio) → constituído 
pelo ducto coclear, ductos semicirculares e vestíbulo membranoso (utrículo 
e sáculo)
Cóclea
Canal ósseo espiralado de duas voltas e meia em torno de um eixo ósseo 
central cônico, o modíolo
Na base do modíolo temos os ramos do nervo coclear (ramo coclear o VIII par)
Anatomia e fisiologia da audição 8
Rampa vestibular - superior 
Rampa média 
Rampa timpânica - inferior 
Órgão de corti: faz parte do ducto coclear ?
Membrana tectória 
Membrana basilar 
Células ciliadas - são inervadas pelo ramo coclear do nervo VIII através do 
gânglio espiral 
obs: a rampa timpânica e a rampa vestibular se comunicam no ápice da cóclea 
através de um orifício chamado helicotrema 
Órgão de corti 
Células ciliadas externas 
35 fileiras 
Estereocílios mais longos, tocando a 
membrana tectória
510% das fibras do n. coclear 
Células ciliadas internas 
Fileira única 
Estereocílios não alcançam 
membrana tectória 
Recebem 95% das fibras do n. 
coclear - verdadeiras transdutoras 
Anatomia e fisiologia da audição 9
do estímulo sonoro 
Células de sustentação
Estereocílios - ficam no ápice das células ciliadas 
obs: o nervo coclear inerva as células ciliadas externas e internas 
FISIOLOGIA 
Orelha média 
Proteção da orelha interna contra sons muito intensos 
Contração dos músculos tensor do tímpano e estapédio 
Tensor do tímpano: puxa o cabo do martelo para dentro da caixa timpânica 
Estapédio: puxa o estribo para fora da janela oval 
Transformador de impedâncias: permite que a onda sonora seja transmitido do 
meio aéreo (baixa impedância) para um meio líquido, o endococlear (alta 
impedância), fazendo com que essa condução ocorra sem uma grande perda 
de energia 
Amplificação do som: através do mecanismo hidráulico da orelha média 
Anatomia e fisiologia da audição 10
Cerca de 55mm² da membrana timpânica são vibráteis e a janela oval, que é 
onde se insere o estribo, tem uma área muito menor 3,2mm²)
A pressão sonora sobre a janela oval é muito maior que a sobre a membrana 
timpânica, uma vez que sua área é muito menor 
Amplificação da pressão sonora → pressão resultante na platina do estribo = 
aumento de 17 vezes! 25db de ganho)
Orelha interna 
O estribo move-se como um pistão para dentro da janela vestibular causando 
uma movimentação da perilinfa que se estende, através do helicotrema para a 
rampa timpânica levando a um abaulamento da janela redonda. 
Essa movimentação da perilinfa leva à movimentação da membrana basilar do 
órgão de corti 
A movimentação da membrana basilar leva a uma movimentação das células 
ciliadas externas (seus estereocílios tocam a membrana tectória). isso leva a 
uma abertura dos canais iônicos dos estereocílios das células ciliadas externas 
com influxo de potássio (da endolinfa) e uma despolarização dessas células 
As células ciliadas externas despolarizadas amplificam a vibração da 
membrana basilar 
Com a amplificação, ocorre uma movimentação também das células ciliadas 
internas e seus estereocílios passam a tocar na membrana tectória, levando a 
abertura dos canais iônicos e despolarização dessas células (lembrar que elas 
Anatomia e fisiologia da audição 11
são as principais transdutoras). O estímulo passa então delas para o nervo 
coclear 
Tonotopia da cóclea
Na região basal da cóclea, a membrana basilar é mais fina e mais rígida, sendo, 
portanto, estimulada por sons de mais alta frequência 
Já na região do ápice da cóclea, a membrana basilar é mais espessa e mais 
elástica, sendo estimulada por sons de frequência mais baixa 
Trajeto do estímulo 
Nervo coclear → núcleos cocleares → núcleo olivar superior (bulbo) → colículo 
inferior (mesencéfalo) → núcleo genicular médial → córtex auditivo (giro 
temporal transverso)

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