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Medições e erros - QI1 - Relatório Mariana

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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO 
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS 
Instituto de Biociências – IBIO 
Departamento de Ciências Naturais – DCN 
 
 
Disciplina: Química Geral e Inorgânica 
Professora: Claudia Jorge Do Nascimento 
 
 
 
Aluno: Mariana Abrahão Barreiro Alvarez 
Curso: Biomedicina 
Turma: A Nº da prática: 1 
 
Prática realizada no dia: 25/03/2019 
 
 
 
 
Medições e erros 
 
 
 
Rio de Janeiro 
Semestre: 1º ano: 2019 
 
 
I. Introdução 
A compreensão acerca de medições e possíveis erros fazem-se indubitavelmente 
relevante para o êxito na prática de experimentos laboratoriais, assim como conceitos 
inerentes à mesma. 
Há possibilidade de determinados tipos de erros nas medições, sendo eles: Erros 
grosseiros, que se caracterizam pelos erros nos cálculos, na leitura e na paralaxe. A fim 
de evitá-los, é de suma importância o conhecimento de técnicas de medição, como por 
exemplo: ao realizar a medição do volume de determinada substância na proveta, é 
necessário observar o menisco (interface entre o ar e o líquido a ser medido¹) de um 
ângulo, onde este esteja exatamente na altura dos olhos. Erros sistemáticos, que ocorrem 
devido à operação, ao instrumento ou ao método; portanto, torna-se necessário o cuidado 
na correta utilização do método, nas operações inerentes ao experimento e no uso dos 
instrumentos necessários. Erros acidentais, como a incerteza nas medidas, causadas ou 
não pela limitação do aparelho utilizado, o que define o erro absoluto ou relativo. O erro 
absoluto é o erro que pertence necessariamente ao instrumento utilizado, e o erro relativo 
é o erro onde é se considera a quantidade da medida do volume da substância, ademais 
do erro pertencente ao instrumento. Dessa forma, o erro relativo é a razão entre o erro 
absoluto e o valor de determinada medida. 
O conhecimento de determinados conceitos são de fundamental relevância para a prática 
do experimento, entre eles: Exatidão: é calculada pela divisão da média da amostra pela 
média do valor verdadeiro da amostra. Pode ser representado por valores percentuais, 
onde “100%” será considerado como valor máximo.² Precisão: É representada pelo 
coeficiente de variação, calculado através da divisão do desvio padrão pela média 
aritmética da amostra de controle.² 
A utilização de algarismos significativos é essencial nas medições da prática, haja vista 
que, por mais preciso que seja o instrumento utilizado, a medida sempre é aproximada. 
Dessa forma, é necessário o uso de algarismos com a certeza de estarem corretos e 
apenas o uso de um algarismo duvidoso é admitido. São esses os algarismos 
significativos e seu uso estará ligado diretamente á precisão da medida.³ 
Ao analisar a medida volumétrica da substância, é necessário levar em consideração dois 
conceitos, como: volume contido, que é aquele que se mantém no instrumento em que 
ocorre a medição e volume escoado, que é aquele que não se mantém no instrumento de 
medida, portanto, é perdido no experimento. 
 
II. Objetivos 
A realização da prática teve como finalidade a compreensão de como realizar leituras em 
instrumentos de medição, assim como os erros inerentes a esses instrumentos e a 
utilização de métodos e técnicas. 
 
III. Materiais e métodos 
a. Materiais utilizados 
 Água 
 Proveta de 50 mL 
 Pipeta graduada de 10 mL 
 Erlenmeyer 
 Pera de sucção 
 Pipeta volumétrica de 10 mL 
 Pipeta volumétrica de 20 mL 
 Espátula 
 Bicarbonato de sódio (NaHCO3) 
 Balão volumétrico de 100 mL 
 Balão volumétrico de 250 mL 
 Conta gotas 
 Bureta de 25 mL 
 Balança 
 Vidro de relógio 
 Carbonato de sódio (Na2CO3) 
 
b. Metodologia 
Primeiramente, no experimento 1, utilizou-se uma proveta de 50 mL, acrescentou-se 
água, mediu-se um volume inferior a 10 mL e um valor superior a 30 mL e os valores 
foram registrados. No experimento 2, uma pipeta graduada de 10 mL foi utilizada, a água 
foi pipetada acima do traço de referência com a ajuda da pera de sucção e depois a 
medida zero foi acertada. Em seguida, foi medido um volume inferior a 5 mL e um volume 
superior a 5 mL, os valores foram registrados e houve a transferência do líquido para um 
erlenmeyer. No experimento 3, foram utilizadas duas pipetas volumétricas, uma de 10 mL 
e outra de 20 mL. Da mesma forma do experimento anterior, com o auxílio da pera de 
sucção, o traço de referência foi acertado com água em ambas, corrigindo-a na marca 0. 
Após isso, foi medido o volume escoado de cada uma delas, anotaram-se os valores e a 
água foi transferida para um erlenmeyer. No experimento 4, foram utilizados dois balões 
volumétricos, um de 100 mL e outro de 250 mL. Em cada um deles foi introduzido a ponta 
de espátula com NaHCO3 (bicarbonato de sódio), em seguida acrescentou-se água até 
dissolver o sal. Após esse processo, com o auxílio do conta gotas, a água foi acertada no 
ponto de referência em cada um deles, e os valores foram anotados. No experimento 5, 
uma bureta de 25 mL foi cheia com água e parte do líquido foi escoado até encher 
completamente a parte inferior da bureta. Após isso, acrescentou-se mais água até o 
traço de referência (zero); em seguida, foi medido um volume inferior a 5 mL e um volume 
superior a 20 mL, os valores foram registrados e o líquido foi transferido para um 
erlenmeyer. No experimento 6, foi utilizada uma balança, ela foi tareada e, em seguida, 
com um vidro de relógio, pesou-se menos de 1g e mais de 10g de Na2CO3 (carbonato de 
sódio). No experimento 7 (exp. 07), foi calculada a porcentagem peso por volume de H2O2 
(peróxido de hidrogênio) na água oxigenada, onde foi considerada as seguintes 
medições: Volume de água oxigenada igual a 2,0 mL, volume de KMnO4(aq) igual a 16,24 
mL, [KMnO4(aq)] com 6,82 g L-1, M(KMnO4) com 158,1 g mol-1, M(H2O2) com 34,02 g mol-1. 
Exp. 07 
 
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝐾𝑀𝑛𝑂4 𝑥 [𝐾𝑀𝑛𝑂4] 𝑥 𝑀(𝐻2𝑂2)
𝑀(𝐾𝑀𝑛𝑂4) 𝑥 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 𝑜𝑥𝑖𝑔𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 
 𝑥 0,25 
 
IV. Resultados e Discussão 
 
Tabela 01 
 
Exp. 07 – Cálculo 
 
16,24𝑚𝐿 𝑥 6,82gL−1𝑥 34,02𝑔 𝑚𝑜𝑙−1 
158,1𝑔 𝑚𝑜𝑙−1 𝑥 2,0𝑚𝐿 
 𝑥 0,25 = 2,98 g L-1 
 
 
Todos os valores da medida se deram baseados nos algarismos significativos. Por 
exemplo, na proveta de 50 mL foi medido 9,49 mL, no entanto, como seu erro absoluto é 
Instrumento Quantidade 
medida 
 Erro 
absoluto do 
instrumento 
de medida 
Erro relativo 
percentual 
Nº 
algarismos 
significativos 
Algarismo 
duvidoso 
Proveta 9,5 mL ±0,5 mL 5,3% 2 5 
Proveta 31,5 mL ±0,5 mL 1,6% 3 5 
Pipeta 
graduada 
 4,10 mL ±0,05 mL 1,2% 3 0 
Pipeta 
graduada 
 5,40 mL ±0,05 mL 0,9% 3 0 
Pipeta 
volumétrica 
 10,00 mL ±0,02 mL 0,2% 4 0 
Pipeta 
volumétrica 
 20,00 mL ±0,02 mL 0,1% 4 0 
Balão 
volumétrico 
 100,00 mL ±0,02 mL 0,02% 5 0 
Balão 
volumétrico 
 250,00 mL ±0,02 mL 0,008% 5 0 
Bureta 3,35 mL ±0,03 mL 0,9% 3 5 
Bureta 20,88 mL ±0,03 mL 0,14% 4 8 
Balança 0,84 g ±0,01 g 1,2% 3 4 
Balança 11,96 g ±0,01 g 0,08% 4 6 
de ±0,5 mL, portanto 1 algarismo significativo no erro absoluto, a medida foi arredondada 
para 9,5 mL. E assim foi feito em todos os resultados obtidos em cada um dos 
experimentos, baseado no número de algarismos significativos do erro absoluto do 
instrumento de medida utilizado. Para o cálculo de todos os erros relativos percentuais foi 
usada a fórmula: 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎
𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎
𝑋100 
 Ademais, todas as medições realizadas obedeceram às regras e técnicas,como, por 
exemplo, observar o menisco na altura do olho e tarear a balança antes de pesar 
determinada substância. 
 
V. Conclusão 
A realização da prática teve êxito. Juntamente com a aula teórica, na aula prática, foi 
possível compreender métodos, conceitos e técnicas de medição, erros inerentes ou não 
ao instrumento utilizado, assim como calcular seus respectivos erros percentuais.
 
 
VII. Referências Bibliográficas 
 
[1] RELACRE, Guia 1. Calibração de material volumétrico. Ed. 3, Novembro, 2009 
[2] ANDRIOTTI, José Leonardo S. Técnicas estatísticas aplicáveis a tratamento de 
informações oriundas de procedimentos laboratoriais. Porto Alegre: CPRM, 2005 
[3] LIMA, Carlos R. A. Teoria de erros, medidas e gráficos. Universidade Federal de Juiz 
de Fora. Março/2010

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