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TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)

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Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→Cursa com a TRÍADE DE VIRCHOW 
1. Lesão endotelial 
2. Hipercoagulabilidade 
3. Estase venosa 
→Formação aguda de trombos nas veias do 
sistema venoso profundo, com obstrução parcial 
ou oclusão. 
→80 – 95% em MMII 
→Doença muito frequente, principalmente 
como complicação de outras afecções 
cirúrgicas ou clínicas; 
→60 casos por 100.000hab/ano; 
→70% dos casos associam-se a complicação 
clínica 
 
COMPLICAÇÕES 
→Embolia pulmonar (EP) 
→Síndrome pós-trombótica 
→Flegmasia alba dolens 
→Flegmasia cerula dolens 
→A TVP de MMII é dividida em proximal e distal; 
→Proximal – atinge as veias poplítea, femoral ou 
ilíaca, com ou sem trombose nas veias da perna; 
→Distal – atinge somente as veias da perna; 
FATORES DE RISCO 
→Idade > 40 anos 
→Punção central (principalmente TVP de MMSS) 
→Trombofilias 
→Gravidez e puerpério 
→Traumas 
→Obesidade 
→Imobilidade cirúrgica 
→Cirurgias de grande porte 
→Anticoncepcionais orais 
→Síndrome do anticorpo antifosfolipídio 
→IAM 
→Traumas 
→Anestesia geral 
→Reposição hormonal 
→Insuficiência cardíaca 
→AVC 
SINAIS CLÍNICOS 
→Sinal de Homans – dorsiflexão dolorosa 
→Sinal de Bancroft – dor ao apertar a panturrilha do 
paciente 
→Sinal da Bandeira – percussão da panturrilha com o 
membro semifletido, caso ela esteja dura e não se mexa o 
sinal é positivo. 
→Sinal de Pratt – trajetos venosos superficiais visíveis 
(circ. Colateral) 
→Sinal de Moses – dor à palpação muscular (compressão 
da musculatura contra o plano ósseo). 
QUADRO CLÍNICO (depende da extensão da lesão 
→Dor (+85% dos casos) 
→Edema (+85% dos casos) 
→Assimetrias dos membros (mais edema de um lado) 
→Empastamento muscular – rigidez muscular (+85% 
dos casos) 
→Dor no trajeto venoso (+60% dos casos) 
→Dilatação venosa superficial – circulação colateral 
(48%) 
→Cianose – mais na região plantar (17%) 
DIAGNÓSTICO 
→Flebografia (padrão ouro, mas pouco usado hoje 
em dia por ser muito invasivo); 
→USG DUPLEX SCAN (ultrassom doppler venoso 
de MMII) – mais utilizado atualmente; não invasivo 
e com boa resolução; imagem hipoecogênica e não 
colabável (pega o transdutor, coloca na região da 
veia e faz uma compressão “sobre a veia”, se não for 
compressível tem-se o diagnóstico de TVP); 
→Outros: TC, RNM, métodos radioisotópicos; 
→D – Dímero: mede um produto da degradação do 
coágulo de fibrina – usado para excluir o diagnóstico 
de TVP (se der negativo exclui o diagnóstico, se 
positivo faz o USG para confirmar). 
 
#Síndrome de May–Thurner ou Cocket: ocorre 
quando a veia ilíaca esquerda é comprimida pela 
artéria ilíaca direita, apertando-a contra a coluna 
lombar. 
 
Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRÍADE DE VIRCHOW 
Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 MEDIDAS TERAPÊUTICAS FÍSICAS 
→Paciente que necessita estar em repouso – colocar em posição de Trendelemburg; 
→Movimentar os membros; Deambular – melhora o fluxo venoso; 
→Compressão elástica (meia elástica) – 30 a 40 mmHg; 
 
 ANTICOAGULAÇÃO 
→Promove alívio dos sintomas agudos da doença; 
→Bloqueia a extensão do trombo e evita recidivas; 
→Diminui o risco de embolia pulmonar; 
→HEPARINAS (injetáveis): 
I. Heparina não fracionada (HNF) – uso EV ou SC 
II. Heparina de baixo peso molecular (HBPM) – SC 
-Escolhida preferencialmente 
-Não tem necessidade de controle laboratorial e correção de dose 
-EX: enoxaparina (clexane) 100 UIAXa/Kg/2xdia 
OBS: as heparinas não atravessam a barreira placentária, logo, são de escolha nas 
gestantes. 
Complicações da heparinoterapia: hemorragias, reações alérgicas, trombocitopenia, 
osteoporose. 
Antídoto: PROTAMINA 
→ANTAGONISTAS DA VIT. K (oral): 
I. Varfarina (Marevan) 
-Ação indireta 
-Antagonista competitivo da vit. K 
-Restringe a produção dos fatores de coagulação vit. K dependentes (II, VII, IX, X) 
-Bloqueia a produção dos inibidores da coagulação (proteínas C e S) 
-Início da ação dentro de 3-5 dias (logo, não podem ser usados para início do 
tratamento sozinhos) 
-Controle pelo INR (meta entre 2 e 3) 
 
 
TRATAMENTO 
→FASE INICIAL: TTO com HNF, HBPM ou Fondaparinux por, no 
mínimo, 5 dias, iniciando com a varfarina juntamente com essas 
medicações e suspendendo os anticoagulantes injetáveis quando INR 
alcançar 2; 
→FASE PROLONGADA: TTO por um período mínimo de 3 meses 
(TVP distal: 3 meses; TVP proximal: 6 meses); 
→CONTRAINDICAÇÕES: doenças hemorrágicas, pctes com 
sangramento (úlcera gastroduodenal, varizes esofágicas), primeiros 
dias após cirurgias grandes, neurocirurgias, AVC, Insuficiência renal. 
→Nesses casos, onde há contraindicação para anticoagulação, a 
alternativa é a colocação de Filtro de Veia Cava (dispositivo feito 
de nitinol que é implantado na VC e impede a progressão de trombos 
de diâmetros maiores que os vãos da malha do filtro); podem ser 
temporários ou permanentes; tem diferentes conformações; 
Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 NOVOS ANTICOAGULANTES 
 
I. DABIGATRANA (Pradaxa) 
-Uso oral 
-Não pode ser usado em monoterapia 
-Inibidor direto da trombina 
-Controle laboratorial desnecessário 
II. RIVAROXABANA (Xarelto) 
-Uso oral 
-Inibidor do fator X ativado 
-Uso em monoterapia 
-Controle laboratorial desnecessário 
III. APIXABANA (Eliquis) 
-Uso oral 
-Inibidor do fator Xa 
-Uso em monoterapia 
-Controle laboratorial desnecessário 
IV. EDOXABANA (Lixiana) 
-Uso oral 
-Não pode ser usado em monoterapia 
-Inibidor do fator X ativado 
-Controle laboratorial desnecessário 
V. FONDAPARINUX 
-Uso subcutâneo 
-Inibidor direto do fator Xa 
-Uso por 5-10 dias 
-Dose quilo dependente 
 
 
 
 
 
#DEMAIS FORMAS DE TRATAMENTO 
-Drogas fibrinolíticas – infusão contínua via cateter 
-Tratamento endovascular (aspiração endovascular de coágulos) 
-Tratamento cirúrgico

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