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Ian Dondoni | Anatomia de Cabeça e Pescoço | Medicina Ufes 1 Orelha Externa e Média (ou cavidade timpânica) e Nervo Facial (VII) INTRODUÇÃO • A parte da orelha interna é visto na histologia • AURÍCULA = diminutivo feminino que significa orelha pequena • Verbo audir é ouvir e audicus é ouvido • É errado chamar de ouvido, pois é um verbo do passado, o certo é orelha • Otite: inflamação de alguma das orelhas • Otoplastia: cirurgia plástica de correção da orelha • A membrana timpânica era chamada de mirinx timpânica • Miringite: inflamação da membrana timpânica • Miringotomia: corte da membrana timpânica PROCESSO DE AUDIÇÃO (receptores) • A audição é uma sensibilidade, uma sensação, onde temos que ter um receptor específico para captar essa sensibilidade • A AUDIÇÃO É UMA ASE (Aferência Somática Especial) onde só se tem em um local específico do corpo esses receptores altamente especializados em receber as ondas sonoras • RECEPTOR: célula que recebe o estímulo • Os RECEPTORES estão localizados na ORELHA INTERNA (dentro da cóclea, parece um caracol) • Os receptores são para audição e para o equilíbrio (canas semicirculares) • O RECEPTOR É O INÍCIO DA VIA • O que deve acontecer com o estímulo sonoro para ele chegar na orelha interna? Passa pela ORELHA EXTERNA, depois pela ORELHA MÉDIA e depois chega na ORELHA INTERNA para chegar no RECEPTOR, que está ligado a um neurônio pseudounipolar (neurônio sensitivo) que levará esse estímulo ao SNC (tronco encefálico), o nervo em questão é o VESTIBULOCOCLEAR (VIII) ESTÍMULO SONORO > ORELHA EXTERNA > ORELHA MÉDIA > ORELHA INTERNA > RECEPTOR > NERVO VESTIBULOCOCLEAR > TRONCO ENCEFÁLICO ORELHA EXTERNA • FUNÇÃO: captar essas ondas sonoras e conduzi-las para estimular estruturas que se encontram dentro da orelha média, e essas estruturas, por sua vez, repassam esses estímulos sonoros para orelha interna, que é estimulada por estímulos receptores, e aí temos o impulso elétrico sendo conduzido pelo nervo vestibulococlear em direção ao tronco encefálico que faz parte do SNC • OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO ➢ Iculos: diminutivo ➢ Ossos extremamente pequenos ➢ MARTELO, BIGORNA E ESTRIBO ➢ Esses ossos vão vibrar para retransmitir as ondas sonoras para a orelha interna Ian Dondoni | Anatomia de Cabeça e Pescoço | Medicina Ufes 2 A orelha externa é subdividida em duas partes: PAVILHÃO AUDITIVO OU PAVILHÃO DA ORELHA • A maior parte é de cartilagem elástica (característica: depois que você a deforma, ela retorna para seu formato inicial) • Com exceção do TRAGO (projeção que recobre parcialmente a entrada do meato acústico externo) e do LÓBULO • LÓBULO: tela subcutânea (tecido adiposo + conjuntivo) • TRAGO: conjuntivo fibroso • CC.: brinco no trago, por ser fibroso, pode fibrosar ainda mais • CONCHA: se conecta\dá continuidade em direção ao meato acústico externo • Os humanos não conseguem movimentar o pavilhão • FUNÇÃO: captar o som MEATO ACÚSTICO EXTERNO • Recebe a onda sonora vinda do pavilhão e vai conduzir as ondas sonoras em direção a membrana timpânica que fica colocada no fundo do meato • É um canal • PARTES: TERÇO LATERAL: parte cartilagínea, envolvido por tela subcutânea (adiposo + conjuntivo) é móvel DOIS TERÇOS MEDIAIS: parte óssea • O poro acústico, no crânio seco, fica no meio do meato REVESTIMENTO • A orelha externa (pavilhão): revestido por pele normal que se continua revestindo o meato acústico externo e a membrana timpânica externamente • Início do meato: pele e tela subcutânea (onde tem glândulas sebáceas e ceruminosas) • GLÂNDULAS CERUMINOSAS: produzem uma secreção chamada de SERUMEN que é a popular CERA DE OUVIDO • Na composição do cerúmen, tem alguns agentes bactericidas para combater bactérias e possíveis invasores que podem penetrar pelo meato acústico externo • Na parte cartilagínea, tem pelos, na tela subcutânea, que ficam expostos na luz do meato, o que não acontece na parte óssea, onde se tem apenas a pele em contato direto com o osso, não tem cerúmen, nem pelo, nem tela subcutânea ORIENTAÇÃO Corte transversal na altura do trago • O meato não é uma estrutura retilínea, na parte óssea é, mas na parte cartilagínea é bem tortuoso • O meato é ântero-medial, depois é póstero- medial e só depois, quando está na parte óssea, ele é retilíneo em direção a membrana timpânica • A extensão da concha até o tímpano é o tamanho do meato (2,5 cm) • A tortuosidade inicial do meato é interessante Corte coronal • Além da tortuosidade inicial, o meato tem uma orientação ascendente • A parte cartilagínea é um pouco mais baixa que a parte óssea • Essas relações são importantes na clínica para o uso Ian Dondoni | Anatomia de Cabeça e Pescoço | Medicina Ufes 3 do otoscópio, que é um feixe da luz para enxergar a membrana timpânica e verificar a sua integridade, no posicionamento da orelha do paciente na tentativa de tornar o meato o mais retilíneo possível para a luz chegar na membrana • Como a orelha deve ser posicionada nesse exame? Para cima e para posterior, a resultante disso é na diagonal VASCULARIZAÇÃO • ARTÉRIA TEMPORAL SUPERFICIAL (continuação da artéria carótida externa) • ramo da artéria carótida externa que passa atrás da orelha: ARTÉRIA AURICULAR POSTERIOR • Esses ramos vão suprir toda a orelha externa, tanto o pavilhão quanto o meato INERVAÇÃO • NERVO AURICULOTEMPORAL (ramo do trigêmeo) é sensitivo! Traz a sensibilidade da pele da região temporal e da parte mais anterior da orelha junto com o meato • NERVO AURICULAR MAGNO (plexo cervical que vem do pescoço, é somático da união da primeira, segunda, terceira e quarta raiz de nervo espinal): supre a maior parte da sensibilidade da pele da orelha • RAMOS AURICULARES DO FACIAL E DO VAGO: contribuem pouco e suprem a pele da concha MEMBRANA TIMPÂNICA • O tímpano marca a transição entre a orelha externa e a média • Está disposta em toda a circunferência do meato • FORMATO: oval e côncava voltada para lateral\meato, devido essa concavidade, as ondas sonoras vão convergir em direção ao martelo • Essa concavidade é importante para receber essas ondas e convergir para um único ponto que vai ser o CABO DO MARTELO • O cabo do martelo tem uma relação íntima com a face interna da membrana timpânica • ORIENTAÇÃO: oblíqua • COMPOSIÇÃO ✓ conjuntivo fibroso, mas é revestida por uma pele fina no lado externo e por uma mucosa fina no seu lado interno Ian Dondoni | Anatomia de Cabeça e Pescoço | Medicina Ufes 4 PELE > CONJUNTIVO > MUCOSA: constituição real da membrana timpânica ✓ circunferência espessada ✓ anel fibrocartilagíneo • PARTES ANATÔMICAS (NÃO CAI!) ✓ São derivadas do martelo que fica internamente a membrana ✓ Ele disse que não vai cobrar essas partes em prova, exceto a PARTE TENSA ✓ PARTE TENSA: é a maior parte do tímpano, deixa o tímpano esticado, pois tensionado ele funciona bem para poder receber as ondas sonoras e vibrar na hora que elas incidem sobre o tímpano (a ideia aqui é tipo de um tambor, onde a pele que fica por cima dele tem que ficar bem esticada para produzir o som) Atravessando a membrana timpânica, chegamos dentro da cavidade timpânica ORELHA MÉDIA – CAVIDADE TIMPÂNICA • É uma cavidade extremamente pequena • É a menor cavidade que se tem no crânio • Se localiza dentro da parte petrosa do osso temporal A imagem acima mostra a cavidade timpânica (orelha média) DIMENSÕES Corte coronal sem a parede anterior da cavidade DIVISÃO • A subdivisão da cavidade timpânica é feita por uma linha imaginária que passa tangenciando a borda superior do tímpano, da linha para baixo é a cavidade timpânica propriamente dita e acima dalinha temos o recesso epitimpânico (acima da cavidade timpânica) CAVIDADE TIMPÂNICA PROPRIAMENTE DITA • Relativamente livre, o que facilita o corte na membrana timpânica RECESSO EPITIMPÂNICO • Onde encontra-se a maior parte dos ossículos PAREDES ❖ LATERAL: PAREDE MEMBRANÁCEA (tímpano) ❖ MEDIAL: PAREDE LABIRÍNTICA (separação com a orelha interna, a qual é composta pelos labirintos – labirintite) ❖ TETO: PAREDE TEGMENTAL (no crânio tem o tegmo timpânico, daí vem o nome da parede) ❖ ASSOALHO: PAREDE JUGULAR (pois ao atravessar essa parede caímos na fossa jugular, uma fina camada de osso que separa a fossa da cavidade, início da jugular interna) Ian Dondoni | Anatomia de Cabeça e Pescoço | Medicina Ufes 5 ❖ POSTERIOR: PAREDE MASTÓIDEA (faz conexão com o processo mastóide) ❖ ANTERIOR: PAREDE CARÓTICA (carótida interna faz essa curva dentro do canal carótido, que fica dentro do osso temporal, e o que separa a carótida interna da cavidade timpânica é uma fina lâmina de osso. Comunica-se com a tuba auditiva) PAREDE MASTÓIDEA (POSTERIOR) • Parede posterior que faz conexão com o processo mastoide • ÁDITO DO ANTRO MASTÓIDEO: abertura\entrada. Ao atravessar o ádito, caímos em uma antessala chamada de antro mastoideo, do antro temos acesso a inúmeras pequenas cavidades cheias de ar chamadas de células mastóideas ÁDITO > ANTRO > CÉLULAS MASTÓIDEAS • EMINÊNCIA PIRAMIDAL: óssea, mas tem uma abertura no seu ápice e oca por dentro. Dentro dela ela vai acomodar um músculo que ira se fixar no estribo, que o músculo estapédio • PROEMINÊNCIA DO CANAL DO NERVO FACIAL: (VAI CAIR KIRIDO!): o nervo facial tem uma íntima relação de trajeto com a cavidade timpânica, ele até forma um relevo na parede posterior. SABER QUE O NERVO FACIAL PASSA DENTRO DESSA CAVIDADE! Ele começa na parede medial, vem para a parede posterior e desce para se abrir no forame estilomastóideo, entre o processo estiloide e mastoide • PROEMINÊNCIA DO CANAL SEMICIRCULAR LATERAL (não precisa saber agora) Ian Dondoni | Anatomia de Cabeça e Pescoço | Medicina Ufes 6 PAREDE LABIRÍNTICA (MEDIAL) Duas aberturas com uma elevação\abaulamento\convexidade entre elas • JANELA DO VESTÍBULO (OVAL) [VAI CAIR!] ➢ Abertura maior ➢ Quando atravessamos essa estrutura caímos em uma região da orelha interna que se chama vestíbulo • PROMONTÓRIO ➢ Parte mais elevada! ➢ Projeção\abaulamento para o interior da cavidade ➢ No dicionário: parte mais alta\saliência\elevação • JANELA DA CÓCLEA (REDONDA) ➢ Se atravessar essa janela chegamos em uma estrutura da orelha interna chamada cóclea PAREDE CARÓTICA (ANTERIOR) • SEMICANAL PARA O M. TENSOR DO TÍMPANO ➢ Estrutura óssea oca que abriga o músculo tensor do tímpano. Ela é comprida e depois forma um gancho\anzol em direção lateral ➢ Dentro desse semicanal vamos ter um músculo com ventre muscular comprido e seu tendão vai emergir pela abertura • ÓSTIO TIMPÂNICO DA TUBA AUDITIVA ➢ A tuba é tipo uma mangueira, vai ter o óstio faríngeo da tuba auditiva e o óstio timpânico da tuba auditiva TUBA AUDITIVA • Acompanha alguns músculos • Toro tubário: elevação recorrente da tuba auditiva ORIENTAÇÃO E RELAÇÕES • Vai de superior para inferior • De lateral para medial • Vai da cavidade timpânica em direção a faringe • Ela chega pelas duas laterais na parede da nasofaringe PARTES • Possui um óstio faríngeo e um óstio timpânico • Apresenta uma parte óssea pequena e a maior parte dela é de cartilagem que é a parte que se conecta com a faringe • Acompanha o músculo levantador do véu palatino que passa exatamente abaixo dela • Lateralmente a ela passa o tensor do véu palatino • O LEVANTADOR e o TENSOR vão atuar na abertura do óstio faríngeo, como estão relacionados a tuba, ao contraírem eles abrem o óstio faríngeo • Para que abrir o óstio faríngeo? • Qual a função da tuba auditiva? • Qual a função da conexão da faringe com a cavidade timpânica? • RESPOSTA: IGUALAR A PRESSÃO DA ORELHA EXTERNA COM A CAVIDADE TIMPÂNICA [VAI CAIR!] • Para que igualar a pressão? • RESPOSTA: PARA A MEMBRANA TIMPÂNICA FICAR LIVRE, POIS ASSIM O PROCESSO DE AUDIÇÃO SERÁ EFICÁZ. Ian Dondoni | Anatomia de Cabeça e Pescoço | Medicina Ufes 7 • Resumo do processo de audição: ONDAS SONORAS > CAVIDADE TIMPÂNICA > MEMBRANA TIMPÂNICA TENSIONADA E LIVRE PARA ELA PODER VIBRAR CONFORME AS ONDAS BATEM NELA > UMA VEZ QUE A MEMBRANA TIMPÂNICA ESTÁ ADERIDA NO MARTELO, A VIBRAÇÃO DA MEMBRANA VIBRA O MARTELO > DESENCADEAR UMA REAÇÃO DE VIBRAÇÃO EM CADEIA SENSAÇÃO DE OUVIDO TAMPADO Se você pega uma situação aonde a pressão externa é muito maior que a cavidade timpânica é como se tivesse alguém empurrando o tímpano para dentro e segurando-o, e com isso ele não está livre para vibrar. Na hora que a pressão externa é muito alta e empurra o tímpano para dentro, o som não consegue gerar uma vibração na membrana timpânica, por isso você tem dificuldade de ouvir quando se está em uma situação de maior altitude e você desce para o nível do mar. O tímpano vibra, mas menos, ele não está livre para vibrar, tem alguém empurrando-o e limitando sua vibração. O que você faz? Mastiga e engole a saliva ou boceja. Ao engolir a saliva, ou seja, realizar a deglutição, o tensor e o levantador abrem o óstio faríngeo, fazendo com que o ar vá lá para dentro, e, com isso, aquela sensação de que algo estava empurrando de fora para dentro vai ser contrabalanceada com ar que entrou e vai empurrar agora no sentido oposto, de dentro para fora, igualando as pressões. Ao igualar a pressão, o tímpano está novamente livre para poder vibrar, ele não está nem muito para dentro e nem muito para fora. O epitélio ciliado da cavidade nasal se continua e os cílios batem em direção a faringe para impedir a propagação de bactérias (e ainda assim acontece). • IMPORTÂNCIA DA TUBA: para o processo de audição (um entupimento não gera surdez!), para igualar pressão (isso mantem o tímpano livre) • A TUBA AUDITIVA DA CRIANÇA é mais horizontal em comparação com a tuba do adulto que é mais oblíqua, com isso é mais fácil inflamar (otite média) e disseminar infecção. Essa característica horizontal é devido ao não desenvolvimento do viscerocrânio na criança • OTITE (dor de ouvido): mais comum em crianças devido a tuba horizontal e a ação da gravidade nessa tuba, o que favorece a disseminação de infecções. Essa otite costuma ser na orelha média, por isso também é chamada de otite média. • MASTOIDITE: inflamação das células mastóideas, do ádito ao antro mastóideo [VAI CAIR!] 1. Alguma coisa entra, segue pela tuba auditiva, chega na cavidade timpânica e isso pode desenvolver uma otite 2. Se a otite não for tratada, ela pode progredir para a parede posterior, atravessa o ádito do antro mastóideo, chega no antro mastóideo e se instala nas células mastóideas 3. Isso gera uma infecção que vai se transformar em uma inflamação, vai estar cheio de pus e gera-se um quadro chamado de MASTOIDITE Portanto, mastoidite é uma inflamação das células mastóideas. Então, essas células mastóideas ficam inflamadas cheias de secreção purulenta no seu interior. Aumenta de tamanho, vermelhidão, sinais clássicos da inflamação. É mais frequente em crianças por conta da tuba auditiva. MASTOIDITE AGENTE INFECCIOSO > TUBA AUDITIVA > CAVIDADE TIMPÂNICA > OTITE > PAREDE POSTERIOR > ÁDITO DO ANTRO MASTÓIDEO > ANTRO MASTÓIDEO > CÉLULAS MASTÓIDEAS > INFECÇÃO > INFLAMAÇÃO > MASTOIDITE CONTEÚDO DA CAVIDADE TIMPÂNICA ❖ Ossículos da audição ❖ Músculos OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO • Martelo (colo e cabo) ✓ O NERVO CORDA DO TÍMPANO passa posterior ao colo do martelo • Bigorna • Estribo (base) MÚSCULOSDA CAVIDADE TIMPÂNICA • TENSOR DO TÍMPANO ✓ Seu tendão está fixado no cabo do martelo ✓ Vem da parede anterior e muda sua direção e vai para a parede lateral para se inserir no cabo do martelo ✓ Quando ele contrai, ele puxa o cabo do martelo e, consequentemente, puxa o tímpano para dentro (medial), deixando-o mais tensionado ainda Ian Dondoni | Anatomia de Cabeça e Pescoço | Medicina Ufes 8 ✓ O músculo passa por dentro de um canal chamado de semicanal do músculo tensor do tímpano • ESTAPÉDIO ✓ Seu tendão se fixa no estribo ✓ Seu ventre muscular está dentro da eminência piramidal ✓ Atrás do estapédio passa o canal do nervo facial • Esses dois músculos estão diretamente associados a cadeia de ossículos • O TENSOR DO TÍMPANO: seu tendão se insere no CABO DO MARTELO • O ESTAPÉDIO: seu tendão se insere no ESTRIBO • A base do estribo é a parte do osso que vai vedar a janela oval INERVAÇÃO • Temos a INERVAÇÃO DA MUCOSA que reveste internamente a cavidade e é isso que faz sentir a dor quando está inflamado (otite) • O NERVO CORDA DO TÍMPANO passa POR DENTRO DA CAVIDADE, mas NÃO FAZ NADA NA CAVIDADE TIMPÂNICA, só passa lá dá um salve para todo mundo e vaza 1. NERVO TIMPÂNICO (AVG + EVG) • Trás a sensibilidade da mucosa da cavidade timpânica e da tuba auditiva • Ramo do NERVO GLOSSOFARÍNGEO (NC 9) • AFERÊNCIA VISCERAL GERAL: pois esse nervo, ramo do glossofaríngeo, ele vai levar esses estímulos para o tronco encefálico, num núcleo específico nas colunas que chamamos de aferência visceral geral • EFERÊNCIA VISCERAL GERAL: sistema nervoso autônomo, que no caso de nervo craniano é inervação parassimpática • Leva a sensibilidade da mucosa e trás fibras\estímulos parassimpáticos para ESTÍMULOS PARASSIMPÁTICOS > NERVO TIMPÂNICO > RAMO DO GLOSSOFARÍNGEO > PENETRA NA CAVIDADE TIMPÂNICA PELO SEU ASSOALHO > SE RAMIFICA BASTANTE SOBRE O PROMONTÓRIO, SOBRE A MUCOSA > FORMA O PLEXO TIMPÂNICO > AS FIBRAS COMEÇAM A CONVERGIR E DÃO ORIGEM A UM NERVO QUE SAI PELA CAVIDADE TIMPÂNICA PELO SEU TETO COM O NOME DE PETROSO MENOR 2. NERVO PETROSO MENOR (EVG) • É a continuação dos estímulos parassimpáticos • EFERÊNCIA VISCERAL GERAL: sistema nervoso autônomo, no caso estímulos parassimpáticos • Emerge da cavidade timpânica, vai margeando o assoalho da fossa média do crânio em direção ao FORAME OVAL, chega no forame oval e sai do crânio • Ao sair do crânio pelo forame oval, o nervo petroso menor (EVG) encontra o GÂNGLIO ÓTICO (parassimpático) • Faz SINAPSE no GÂNGLIO ÓTICO e vai para a GLÂNDULA PARÓTIDA NERVO PETROSO MENOR > EMERGE DO TETO DA CAVIDADE TIMPÂNICA PELO HIATO DO N. PETROSO MENOR > MARGEIA O ASSOALHO DA FOSSA MÉDIA > FORAME OVAL > SAI DO CRÂNIO > GÂNGLIO ÓTICO (parassimpático) > FAZ SINAPSE > GLÂNDULA PARÓTIDA INERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA DA PARÓTIDA • Do gânglio para frente: AURICULOTEMPORAL • Do gânglio para trás: PETROSO MENOR • Depois que faz sinapse no gânglio ótico, essas fibras pós-ganglionares, pois é uma inervação autônoma (na inervação autônoma sempre tem neurônio pré e neurônio pós), seguem o caminho pelo auriculotemporal que faz um trajeto por dentro da parótida e na hora que ele está passando por dentro da parótida esses estímulos parassimpáticos vão para a glândula estimular ela a produzir e secretar saliva Ian Dondoni | Anatomia de Cabeça e Pescoço | Medicina Ufes 9 NEURÔNIO PRÉ-GANGLIONAR > SAI DO TRONCO ENCEFÁLICO PELO N. GLOSSOFARÍNGEO > SEGUE PELO NERVO TIMPÂNICO > QUE ENTRA NA CAVIDADE TIMPÂNICA > ATRAVESSA A CAVIDADE TIMPÂNICA > VAI SAIR DA CAVIDADE TIMPÂNICA COM O NOME DE PETROSO MENOR (EVG) > EMERGE DO TETO DA CAVIDADE TIMPÂNICA PELO HIATO DO N. PETROSO MENOR > MARGEIA O ASSOALHO DA FOSSA MÉDIA > FORAME OVAL > SAI DO CRÂNIO > GÂNGLIO ÓTICO (parassimpático) > FAZ SINAPSE > GLÂNDULA PARÓTIDA • A sinapse é feita de NEURÔNIO PRÉ- GANGLIONAR com PÓS-GANGLIONAR NEURÔNIO PRÉ > SINAPSE > NEURÔNIO PÓS PARA QUE SERVE OS OSSÍCULOS E OS MÚSCULOS? • OSSÍCULOS: vibram para transmitirem essa força para a orelha interna. Se o tímpano não vibrar, não vibra os ossículos e a coisa não acontece • MÚSCULOS: o tensor do tímpano e o estapédio possuem a mesma função. São músculos para PROTEÇÃO, para proteger nossa orelha interna • Como os ossículos retransmitem exatamente na mesma intensidade as ondas sonoras que eles recebem, isso pode colidir no tímpano de forma brutal. Os músculos protegem contra sons muito elevados • Quando a membrana timpânica recebe o som muito elevado, o tensor do tímpano e o estapédio já se contraem de maneira reflexa para impedir que essa força muito grande seja transmitida pela audição, eles freiam os ossículos da audição • O tensor do tímpano puxa o martelo para o interior da cavidade, segurando-o e travando-o, limitando sua movimentação • A mesma coisa acontece com o estribo, onde o estapédio segura o estribo impedindo sua movimentação exacerbada • São dois músculos que só são ativados quando você está em situação de sons extremamente elevados com uma intensidade prejudicial para os receptores NERVO FACIAL (VII) • Possui uma série de ramos motores para toda a musculatura da expressão facial • Maior trajeto intracraniano de todos os nervos! • ORIGEM APARENTE: SULCO BULBO-PONTINO (entre a ponte e o bulbo), mais na parte lateral do sulco bulbo-pontino • ORIGEM CRANIANA: FORAME ESTILOMASTÓIDEO A imagem abaixo mostra a origem aparente A imagem abaixo mostra a origem craniana • TRAJETO INTRACRANIANO ➢ Possui o maior trajeto intracraniano ➢ Nesse trajeto ele emite 3 ramos dentro do crânio ➢ Sai junto com o vestibulococlear e penetram no poro acústico interno, e dentro do poro você vê uma área com 4 divisões: área facial, área coclear, área vestibular (superior e inferior) ➢ O facial entra e vai seguir o CANAL DO NERVO FACIAL ➢ Segue por dentro da parte petrosa do osso temporal Ian Dondoni | Anatomia de Cabeça e Pescoço | Medicina Ufes 10 ➢ Chega um momento que ele vai mudar de direção ➢ Vem, muda de direção, passa pela parede labiríntica e depois desce na parede mastóidea em direção ao forame estilomastóideo ➢ Essa mudança de direção chamamos de JOELHO DO NERVO FACIAL ➢ Lembrar que a região do joelho chamamos de genicular, pois geno em latim significa joelho, e nessa região tem-se uma dilatação devido ao acúmulo de corpos de neurônios pseudounipolares, acúmulo de corpos de neurônios a gente chama de GÂNGLIO, é um gânglio localizado no joelho, logo chama-se GÂNGLIO GENICULADO TRAJETO DO NERVO FACIAL NERVO FACIAL > SULCO BULBO-PONTINO > PORO ACÚSTICO INTERNO > CANAL DO NERVO FACIAL > MUDA DE DIREÇÃO (JOELHO DO NERVO FACIAL) > GÂNGLIO GENICULADO > PASSA PELA PAREDE LABIRÍNTICA > DESCE NA PAREDE MASTÓIDEA > FORAME ESTILOMASTÓIDEO Abaixo temos uma belíssima imagem do gânglio geniculado • O nervo facial vai ter uma série de componentes funcionais, um deles vai ser o sensitivo • O corpo dos neurônios sensitivos está no gânglio geniculado • RAMOS NO CANAL DO NERVO FACIAL 1. NERVO PETROSO MAIOR • Ramo do facial, emerge no hiato do nervo petroso maior, desce e passa no assoalho da fossa média do crânio, vem em direção ao FORAME LACERADO que dá passagem ao nervo, ele, então, atravessa esse forame e se encontra com outro nervo que está vindo da carótida interna trazendo fibras simpáticas, que é o NERVO PETROSO PROFUNDO. Petroso Maior + Ian Dondoni | Anatomia de Cabeça e Pescoço | Medicina Ufes 11 Petroso Profundo = NERVO DO CANAL PTERIGÓIDEO. O nervo do canal pterigóideo atravessa o canal pterigóideo, chega na fossa pterigopalatina, FAZ SINAPSE NO GÂNGLIO PTERIGOPALATINO e segue um trajeto para a glândula lacrimal. Quem inerva a glândula lacrimalé o facial. Do gânglio tem-se ramos para o gânglio pterigopalatino do nervo maxilar, ia para o zigomático, ramo comunicante, nervo lacrimal e chegava na glândula • O nervo petroso maior possui dois componentes funcionais: • PARASSIMPÁTICO (EVG) ✓ Para GLÂNDULA LACRIMAL, para GLÂNDULAS DA MUCOSA NASAL e para as GLÂNDULAS SALIVARES PALATINAS MENORES • SENSIBILIDADE (AVG) ✓ Da mucosa do palato mole e dos cóanos • PARALISIA DO NERVO FACIAL: ✓ Ele mostrou um vídeo de uma moça com paralisia facial que reclamou que o olho ficava seco. Por que o olho fica seco? Pois quem inerva a glândula lacrimal é o nervo facial, e o problema dela era no nervo facial antes de emergir o ramo petroso maior ✓ Além disso, as pálpebras espalham a lágrima na superfície da córnea. Para as pálpebras se movimentarem precisam de músculos, e o músculo que movimenta a pálpebra é o ORBICULAR DO OLHO, principalmente para fechar o olho. O orbicular do olho faz parte da expressão facial e se origina do 2º arco faríngeo, logo é inervado pelo facial. No vídeo, ela disse que não conseguia fechar o olho, pois o músculo depende da inervação que está comprometida ✓ Logo, ela estava com dois problemas, a lágrima não era produzida nem espalhada, por isso ela estava usando um tapa olho 2. NERVO ESTAPÉDIO • Seguindo o trajeto dentro do canal do nervo facial, lembrar que o canal do facial passava imediatamente atrás da eminência piramidal, e dentro dela tem o músculo estapédio • RAMO MOTOR (EVE) ✓ Inerva o músculo estapédio que serve de proteção e segura o estribo ✓ É EFERÊNCIA VISCERAL ESPECIAL pois é originado do 2º Arco Faríngeo ✓ QUEM INERVA O ESTAPÉDIO É O FACIAL ✓ Se o nervo for comprometido o músculo não funciona, então se o músculo não se contrai, o estapédio perde a proteção, e ao invés dele segurar e bater devagarzinho para proteger a orelha interna, ele BATE COM MUITA FORÇA • PARALISIA DO NERVO FACIAL ✓ No vídeo, a moça disse que ás vezes ouvia um barulhinho que me incomoda muito, parece um barulhão, tanto que ela estava tendo que usar um protetor auricular, pois a proteção natural dela está comprometida, ELE DISSE QUE NA PROVA A GENTE VAI DESCOBRIR O NOME DISSO, OU SEJA, [VAI CAIR, KIRIDO!] ✓ ATENÇÃO SEMPRE CAI UMA QUESTÃO DE PARALISIA DO NERVO FACIAL NA PROVA, ENTÃO, REVEJA O VÍDEO E FOQUE NISSO 3. NERVO CORDA DO TÍMPANO • Seguindo o seu trajeto, quase no forame estilomastóideo, ela dá o seu 3º ramo dentro do canal do nervo facial que é o ramo do nervo facial chamado corda do tímpano • Emerge da parede posterior • Atravessa a cavidade timpânica • Dá um salve para todo mundo • Passa atrás do colo do martelo • E sai da cavidade timpânica pela FISSURA PETROTIMPÂNICA • Emerge na FOSSA INFRATEMPORAL, onde se encontra com o NERVO LINGUAL • CORDA DO TÍMPANO + NERVO LINGUAL e segue o trajeto do nervo lingual • PARASSIMPÁTICO (EVG) ✓ Para a GLÂNDULA SUBMANDIBULAR e GLÂNDULA SUBLINGUAL ✓ Fibras parassimpáticas vão ter que fazer sinapse em algum gânglio, que nesse caso é o GÂNGLIO SUBMANDIBULAR • SENSITIVO ESPECIAL (AVE) ✓ Gustação dos 2\3 anteriores da língua ✓ Fibras sensitivas, neurônio pseudounipolar FACIAL > CORDA DO TÍMPANO > ATRAVESSA A CAVIDADE TIMPÂNICA > SE JUNTA COM O NERVO LINGUAL > SEGUE O TRAJETO DO NERVO LINGUAL > QUE VAI PARA A LÍNGUA TRAZER A SENSIBILIDADE GERAL DA LÍNGUA > FIBRAS PARASSIMPÁTICAS FAZEM SINAPSE NO GÂNGLIO SUBMANDIBULAR > FIBRAS PÓS-GANGLIONARES VÃO PARA AS GLÂNDULAS SALIVARES (SUBMANDIBULAR E SUBLINGUAL) OBS.: Na cabeça temos quatro GÂNGLIOS PARASSIMPÁTICOS: 1) GÂNGLIO ÓTICO 2) GÂNGLIO PTERIGOPALATINO 3) GÂNGLIO SUBMANDIBULAR Ian Dondoni | Anatomia de Cabeça e Pescoço | Medicina Ufes 12 4) GÂNGLIO CILIAR Emergiu no forame estilomastóideo, o nervo facial começa a dar ramos motor para toda a musculatura que se origina do 2º Arco Faríngeo 1. RAMO AURICULAR POSTERIOR • Acompanha a artéria auricular posterior • MOTOR (EVE) ✓ Se destina para o ventre occipital do occipitofrontal ✓ E para alguma coisa dos músculos auriculares post. e sup. que não servem para nada ✓ Vai contrair essa musculatura • SENSITIVO SOMÁTICO (ASG) ✓ É através dele que chega ao raminho sensitivo para a pele da concha 2. RAMO PARA O M. DIGÁSTRICO • Para o ventre posterior do digástrico 3. RAMO PARA O M. ESTILO-HIÓIDEO Depois, o nervo facial PENETRA NA PARÓTIDA e fica MERGULHADO NO PARÊNQUIMA (tecido) DA GLÂNDULA (junto com artéria carótida externa e veia retromandibular) e se divide em 2 TRONCOS: TRONCO SUPERIOR (TEMPOROFACIAL TRONCO INFERIOR (CERVICOFACIAL) Desses dois troncos partem os ramos terminais do nervo facial que fazem uma série de anastomoses dentro da própria glândula chamado de PLEXO INTRAPAROTÍDEO. Só vemos emergindo da glândula seus 5 RAMOS TERMINAIS: 1. RAMOS TEMPORAIS • Região do ptério (temporal) 2. RAMOS ZIGOMÁTICOS • Região zigomática 3. RAMOS BUCAIS • Região da bochecha 4. RAMO MARGINAL DA MANDÍBULA • Na margem da mandíbula 5. RAMO CERVICAL • Vem para o único músculo do pescoço que se origina do 2º Arco Faríngeo que é PLATISMA Todos esses ramos terminais são ramos motores para toda a musculatura da hemiface, pois temos pares de nervos, que é o que aconteceu com a moça do vídeo. PARALISIA DO NERVO FACIAL ✓ Ele mostrou um vídeo de uma moça com paralisia facial que reclamou que o olho ficava seco. Por que o olho fica seco? Pois quem inerva a glândula lacrimal é o nervo facial, e o problema dela era no nervo facial antes de emergir o ramo petroso maior ✓ Além disso, as pálpebras espalham a lágrima na superfície da córnea. Para as pálpebras se movimentarem precisam de músculos, e o músculo que movimenta a pálpebra é o ORBICULAR DO OLHO, principalmente para fechar o olho. O orbicular do olho faz parte da expressão facial e se origina do 2º arco faríngeo, logo é inervado pelo facial. No vídeo, ela disse que não conseguia fechar o olho, pois o músculo depende da inervação que está comprometida ✓ Logo, ela estava com dois problemas, a lágrima não era produzida nem espalhada, por isso ela estava usando um tapa olho ✓ No vídeo, a moça disse que ás vezes ouvia um barulhinho que me incomoda muito, parece um barulhão, tanto que ela estava tendo que usar um protetor auricular, pois a proteção natural dela está comprometida, ELE DISSE QUE NA PROVA A GENTE VAI DESCOBRIR O NOME DISSO, OU SEJA, [VAI CAIR, KIRIDO!] ✓ ATENÇÃO SEMPRE CAI UMA QUESTÃO DE PARALISIA DO NERVO FACIAL NA PROVA, ENTÃO, REVEJA O VÍDEO E FOQUE NISSO Ian Dondoni | Anatomia de Cabeça e Pescoço | Medicina Ufes 13 EXERCÍCIOS 1. Paciente chega para você com LACRIMEJAMENTO REDUZIDO, não está produzindo lágrima e o olho está seco ❖ Lesão: PETROSO MAIOR 2. Paciente com SENSIBILIDADE EXAGERADA e DOLOROSA A SONS, qualquer barulhinho me incomoda muito ❖ Lesão: ESTAPÉDIO 3. Paciente chega reclamando que PERDEU A GUSTAÇÃO NOS DOIS TERÇOS ANTERIORES DA LÍNGUA ❖ Lesão: CORDA DO TÍMPANO 4. Além de ter perdido a gustação, o paciente também reclama de BOCA SECA DE UM LADO E SALIVAÇÃO REDUZIDA ABAIXO DA LÍNGUA (porque a parótida é outra inervação) ❖ Lesão: CORDA DO TÍMPANO, pois tem esses dois componentes funcionais, ele é importante 5. Paciente abre a boca, DESVIO DA MANDÍBULA PARA O LADO SADIO DURANTE A ABERTURA MÁXIMA DA BOCA ❖ Lesão: RAMO DIGÁSTRICO ❖ Deixa de ter a inervação de um lado ❖ Desloca para o lado sadio pois o outro lado está funcionando, então ele vai contrair de um lado e a mandíbula vai tracionar para o lado que está bom, para o que está flácido ela não vai puxar 6. Paciente SEM EXPRESSÃO FACIAL, PARALISIA DA MUSCULATURA FACIAL ❖ Lesão: PLEXO INFRAPAROTIDEO OU OS SEUS RAMOS RESUMINDO• LACRIMEJAMENTO REDUZIDO > PETROSO MAIOR • SENSIBILIDADE EXAGERADA E DOLOROSA A SONS > ESTAPÉDIO • PERDEU A GUSTAÇÃO NOS DOIS TERÇOS ANTERIORES DA LÍNGUA > CORDA DO TÍMPANO • BOCA SECA DE UM LADO E SALIVAÇÃO REDUZIDA ABAIXO DA LÍNGUA > CORDA DO TÍMPANO • DESVIO DA MANDÍBULA PARA O LADO SADIO DURANTE A ABERTURA MÁXIMA DA BOCA > RAMO DIGÁSTRICO • PARALISIA DA MUSCULATURA FACIAL > PLEXO INFRAPAROTÍDEO OU OS SEUS RAMOS