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→ DEFINIÇÃO: presença de sangue na cavidade abdominal → Observações 1- Abdome Agudo Hemorrágico ≠ Hemorragia Digestiva . Hemorragia digestiva -> ocorre no interior das vísceras do TGI (não causa dor difusa e nem sinais de irritação peritoneal) 2- Trauma não é considerado abdome agudo - DOR ABDOMINAL + CHOQUE HIPOVOLÊMICO SINAIS E SINTOMAS → Dor abdominal intensa + Início Súbito + Difusa → SINAL DE KEHR -> dor referida no ombro homolateral representando a dor diafragmática do mesmo lado (normalmente do lado esquerdo) - Representa ruptura esplênica → SINAL DE LAFOND -> dor referida no ombro direito - Compatível com ruptura de abcesso hepático → Suco gástrico e urina -> irritantes peritoneais mais fortes → Pode ocorrer uma Peritonite Tardia DIAGNÓSTICO → SINAIS DE CHOQUE + ANEMIA + EXAMES DE IMAGEM → EXAMES DE IMAGEM -> ultrassonografia de abdome e tomografia de abdome total CHOQUE → CLASSIFICAÇÃO CHOQUE HIPOVOLÊMICO - Hemorrágico - Não hemorrágico . Distributivo . Séptico . Neurogênico . Cardiogênico/ Obstrutivo → Sinais vitais necessários para indicar os graus de choque: FREQUÊNCIA CARDÍACA (taquicardia) e PRESSÃO ARTERIAL (hipotensão) → MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - Achados clínicos variam de acordo com a etiologia e o estágio de apresentação - Hipotensão, taquicardia, oligúria, alteração no estado mental, taquipneia, pele fria, pegajosa, cianótica, aumento do tempo de enchimento capilar (TEC), acidose metabólica e hiperlactatemia. - Hipotensão . Absoluta -> pressão sistólica < 90mmHg e pressão arterial média é < 65 mmHg . Relativa -> pressão sistólica diminui > 40 mmHg . Ortostática -> queda de > 20mmHg na pressão sistólica ou >10 mmHg na pressão diastólica com o paciente em pé . Profunda -> vasopressor-dependente - Taquicardia -> sintoma compensatório mais precoce nos pacientes com choque - Taquipneia -> mecanismo compensatório precoce, em especial nos pacientes que já apresentam acidose metabólica → EPIDEMIOLOGIA - DEFINIÇÃO: aumento do diâmetro maior que 50% do normal - Ocorrem mais frequentemente em homens que em mulheres, e sua incidência aumenta com a idade. - Pelo menos 90% dos aneurismas abdominais > 4 cm estão relacionados com doença aterosclerótica, e a maioria se situa abaixo do nível da artéria renal. - Prognóstico relaciona-se tanto com o tamanho do aneurisma quanto com a gravidade da doença arterial coronariana (DAC) e da doença cerebrovascular Homens -> dilatação > 3 cm Mulheres -> dilatação > 2,6 cm Menores -> apenas ectasia - Risco de ruptura aumenta conforme o tamanho do aneurisma: para os aneurismas < 5 cm de diâmetro, o risco em cinco anos é de 1 a 2%, enquanto para os aneurismas > 5 cm é de 20 a 40%. → FISIOPATOLOGIA - Inflamação (aterosclerose, DPOC, tabagismo) leva uma degradação das fibras elásticas da parede, tornando-a mais frágil, possibilitando sua dilatação + hipertensão arterial (fator mecânico da dilatação) → ETIOLOGIA/ FATORES DE RISCO - Idade > 50 anos - Sexo masculino - Tabagismo (modificável) - Hipertensão arterial sistêmica (modificável) - Histórico familiar - DPOC (modificável) - Aterosclerose (modificável) → CLASIFICAÇÃO - Fusiforme - Sacular → SINAIS E SINTOMAS - Em geral é detectado nos exames rotineiros como massa palpável, pulsátil, expansível e não dolorosa à palpação, ou constitui um achado casual observado em um exame de imagem abdominal realizado por outras razões. - Costuma crescer lentamente e de forma assintomática - À medida que cresce, o paciente pode apresentar lombalgia e dor abdominal pulsátil -> dor aneurismática é, em geral, precursora de ruptura e representa uma emergência médica → DIAGNÓSTICO - Clínico -> através do exame físico do abdome - Radiografia de Abdome . Pode mostrar o contorno calcificado do aneurisma . Aneurismas não calcificados -> não são visualizados - USG de abdome . Pode determinar as dimensões transversa e longitudinal do aneurisma e detectar trombos . Pode ser utilizada no rastreamento dos pacientes sob risco de desenvolvimento de aneurisma aórtico . Rastreamento pela usg é recomendado para homens de 65 a 75 anos que já fumaram - Ressonância Magnética - Tomografia Computadorizada de Abdome com contraste endovenoso - TC com contraste e RM são exames precisos e não invasivos para determinar a localização e o tamanho dos aneurismas da aorta abdominal, bem como para planejar o reparo cirúrgico endovascular ou aberto. → TRATAMENTO - Cirúrgico ou Endovascular . Indicado aos aneurismas da aorta abdominal de qualquer tamanho que estejam se expandindo rapidamente ou sejam sintomáticos . Assintomáticos -> reparo do aneurisma aórtico abdominal está indicado para aqueles com o diâmetro > 5,5 cm . Decisão de executar uma operação cirúrgica aberta ou o reparo endovascular é baseada em parte na anatomia vascular e nas condições de comorbidade - Controle de HAS e aterosclerose . Associar o uso de AAS e beta- bloqueadores (reduzem as morbidade e mortalidade cardiovasculares perioperatórias) - Cessação do tabagismo → DEFINIÇÃO: é toda gestação em que o embrião se implanta fora da cavidade uterina - É a principal causa de mortalidade materna do primeiro trimestre → Local mais comum: trompas (96%- principalmente na ampola), podendo ocorrer também na cavidade abdominal, no ovário e colo do útero → FATORES DE RISCO - Gravidez ectópica prévia - Doença inflamatória pélvica (DIP) - Fertilização in vitro - Salpingites crônicas - Cirurgias pélvicas prévias → DIAGNÓSTICO - Beta hCG -> limite discriminatório (>1500) - USG transvaginal → TRATAMENTO - Conservador -> Metotrexate -> quando não rota - Cirúrgico
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