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Acidentes e Complicações Exodontias- CIRURGIA

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A prevenção de complicações 
cirúrgicas é mais bem executada 
através de uma minuciosa avaliação, 
um amplo plano de tratamento e uma 
cuidadosa execução do 
procedimento cirúrgico. 
 MEIOS PARA PREVENIR 
COMPLICAÇÕES: 
1. Anamnese minuciosa, obter 
imagens adequadas e avaliá-
las cuidadosamente. As 
radiografias devem incluir: 
 Toda a área da cirurgia; 
 Os ápices das raízes dos 
dentes que serão extraídos 
 As estruturas anatômicas 
locais e regionais, tais como 
partes adjacentes ao seio 
maxilar e ao canal alveolar 
inferior; 
2. Fazer o planejamento pré-
operatório; 
3. O cirurgião sempre deverá 
seguir os princípios cirúrgicos 
básicos. 
 
 LESÕES DOS TECIDOS MOLES 
 
 Laceração do Retalho 
Mucoso 
Isso normalmente resulta em um 
inadequado tamanho do retalho em 
envelope inicial, que é então 
afastado, além da capacidade do 
tecido em estirar, conforme a 
tentativa do cirurgião em obter o 
acesso cirúrgico necessário. 
Prevenção 
 Fazer um retalho de tamanho 
adequado para prevenir 
excesso de tensão no retalho; 
 Usar controlada quantidade de 
força de retração sobre o 
retalho; 
 Fazer incisões relaxantes, 
quando indicadas. 
 
Tratamento 
Se uma laceração ocorre no retalho, 
este deve ser cuidadosamente 
reposicionado, uma vez terminada a 
cirurgia. Se a laceração for 
excepcionalmente irregular, o 
cirurgião poderá considerar a excisão 
das margens em torno do retalho 
para criar uma margem regular antes 
do fechamento. 
 
Afastador de perióstico o (descolador de 
Seldin) é usado para descolar o retalho 
mucoperióstico. O descolador é colocado 
Prevenção E Tratamento 
Das Complicações Cirúrgicas 
 
perpendicular ao osso e mantido no lugar por 
pressão firme contra o osso, e não por 
pressioná-lo apicalmente contra os tecidos 
moles (seta). (HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 Feridas Perfurantes 
Instrumentos como uma alavanca 
reta ou um descolador perióstico 
podem escorregar do campo 
cirúrgico e perfurar ou lacerar os 
tecidos moles adjacentes. 
 
 
Prevenção 
Uso de força controlada, com 
atenção especial dada ao uso do 
apoio do dedo ou do suporte da mão 
contrária na antecipação ao 
deslizamento. 
Tratamento 
O tratamento tem como objetivo, 
primeiramente, a prevenção de 
infecção e permite que a cicatrização 
ocorra, normalmente por segunda 
intenção. 
Após hemostasia a ferida é deixada 
aberta, sem sutura, de modo que se 
uma pequena infecção acontecer, 
exista uma via adequada de 
drenagem. 
 
 Quando a alavanca reta é usada nessa 
posição, a mão deve estar seguramente 
apoiada nos dentes adjacentes para prevenir 
inadvertido resvalo do instrumento no dente 
e a subsequente lesão aos tecidos 
adjacentes. (HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 Esgarçamento ou Abrasão 
Resultado do atrito da haste rotatória 
da broca nos tecidos moles, ou do 
afastador de metal. 
Prevenção 
O cirurgião e o assistente devem 
estar atentos quanto à localização da 
haste da broca em relação às 
bochechas e aos lábios do paciente. 
Tratamento 
 Em área de mucosa: 
Manter a área limpa com bochechos 
orais regulares. Normalmente tais 
feridas cicatrizam em 4 ou 7 dias 
(dependendo da extensão do dano) 
sem cicatriz. 
 Em área de pele: 
Manter coberta com uma pomada 
antibiótica. O paciente deve manter a 
pomada somente na área 
traumatizada e não espalhar pela 
pele intacta. Essas abrasões 
normalmente levam de 5 a 10 dias 
para cicatrizarem. 
 
Abrasão do lábio inferior como resultado da 
rotação da haste da broca no tecido mole. 
(HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 COMPLICAÇÕES COM UM DENTE 
DURANTE SUA EXTRAÇÃO 
 
 Fratura da Raiz 
Associado à extração de um dente e 
a fratura de suas raízes. Raízes 
longas, curvas e divergentes, que se 
 
encontram em osso denso são mais 
propensas a fraturas. 
Prevenção 
Evitar uso de força excessiva durante 
a exodontia. 
Tratamento 
A recuperação de uma raiz fraturada 
pode ocorrer pela técnica fechada ou 
pode ser necessário o uso da técnica 
aberta a depender do caso. 
 Deslocamento de raiz 
A raiz do dente que é mais 
comumente deslocada para dentro 
dos espaços anatômicos 
desfavoráveis é a raiz do molar 
superior, quando empurrada ou 
perdida dentro do seio maxilar. 
 
Prevenção 
 Planejamento adequado; 
 Evitar força excessiva. 
Tratamento 
 Se o fragmento do dente que 
foi deslocado é pequeno (2 ou 
3 mm) ápice radicular e o 
dente e o seio não têm 
infecção preexistente, o 
cirurgião deverá irrigar através 
da pequena abertura no ápice 
do alvéolo e, então, sugar a 
solução irrigada do seio via 
alvéolo. 
 Caso o passo anterior não 
seja bem sucedido, um 
pequeno e não infectado ápice 
radicular poderá ser deixado 
no lugar porque é improvável 
que cause alguma sequela. 
 A comunicação oroantral 
deverá ser tratada, com uma 
sutura em oito figurada sobre 
o alvéolo, precauções em 
relação ao seio, antibióticos, e 
um spray nasal para diminuir a 
chance de infecção pela 
manutenção do óstio aberto. 
 Fragmento grande ou um 
dente inteiro dentro do seio 
maxilar, se a raiz do dente 
está infectada ou o paciente 
tem sinusite crônica: deverá 
ser removido. O método usual 
é um acesso de Caldwell-Luc 
ao seio maxilar na região da 
fossa canina e em seguida 
remoção do dente. 
 
 LUXAÇÃO DE UM DENTE 
ADJACENTE 
Prevenção 
Essa luxação é evitada pelo uso 
criterioso da força com alavancas e 
fórceps. 
Tratamento 
Reposição do dente em sua posição 
apropriada e sua estabilização para 
que uma cicatrização adequada 
ocorra. 
 FRATURA DO PROCESSO ALVEOLAR 
Em algumas situações o osso fratura 
e é removido com o dente, em vez de 
expandir. A causa mais provável de 
fratura do processo alveolar é o uso 
de força excessiva com o fórceps. 
Prevenção 
Fazer um cuidadoso exame pré-
operatório do processo alveolar, tanto 
clínica quanto radiograficamente. 
Tratamento 
Fazer com que o tecido mole seja 
reposicionado a fim de recobrir o 
osso remanescente e prevenir 
retardo na cicatrização. 
 
 HEMORRAGIA 
Prevenção 
1. Obter uma história de 
sangramento; 
2. Usar técnica cirúrgica atraumática; 
3. Conseguir boa hemostasia na 
cirurgia; 4. Fornecer excelentes 
instruções ao paciente. 
Tratamento 
 Compressão local com gaze 
como primeira escolha; 
 Esponjas de fibrina; 
 Agentes Cauterizantes; 
 Cera para osso para 
hemorragia intraóssea; 
 Ligadura. 
 
 ALVEOLITE 
 Uma das complicações mais 
comuns após exodontias de 
molares; 
 Inflamação ou infecção 
reversível do alvéolo; 
 Desprendimento do coágulo; 
 2 a 4 dias após a exodontia; 
 Tipo seca e purulenta; 
 Dor, halitose, hiperemia, 
alvéolo com tecido ósseo 
exposto. 
Fatores de risco 
 Fumantes; 
 Sexo feminino; 
 Uso de anticoncepcionais; 
 Pouca experiencia 
profissional; 
 Curetagem excessiva; 
 Pouca irrigação durante o 
ato cirúrgico; 
 Idade do paciente; 
 Imunossupressão; 
 Exodontias traumáticas; 
 Má higiene oral; 
 Dentes com processo 
periapical agudo; 
 Retenção de corpos 
estranhos no alvéolo. 
Tratamento 
 Alveolite seca: Irrigação do 
alvéolo, curativo com 
eugenol durante 3 dias, a 
cada troca de curativo, 
realizar a irrigação do 
alvéolo e prescrição de 
analgésico. 
 Alveolite purulenta: 
Analgésico e antibiótico 
tópico ou oral, em casos 
mais graves curetagem, 
mas cuidadosa, irrigação 
com soro, sutura e 
acompanhamento. 
 
 FRATURA DA MANDÍBULA 
Está associada, quase 
exclusivamente, à remoção de 
terceiros molares impactados. 
Resultado da aplicação de uma força 
que excessiva e frequentemente 
ocorre durante o uso forçado da 
alavanca dental. 
Prevenção 
Evitar aplicação de força excessiva. 
Tratamento 
A fratura deve ser adequadamente 
reduzida e estabilizada. 
es e autorizado para divulgação.*resumo pertencente ao e-book confeccionado pelos monitor

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