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ORÇAMENTO EMPRESARIAL 2 Sumário As bases para elaboração do orçamento. .................................................................. 7 Períodos do orçamento empresarial .......................................................................... 8 Benefícios do orçamento: ........................................................................................... 9 Orçamento de vendas: ...................................................................................... 12 Orçamento da produção: ................................................................................... 13 Orçamento de Compras de Material e Mão de Obra Direta .............................. 14 Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação. ................................................ 15 Orçamento de Despesas Administrativas ......................................................... 15 ORÇAMENTO BASE ZERO ..................................................................................... 16 Introdução: ........................................................................................................ 16 Problemas da implantação do Orçamento Base Zero: ............................................. 18 Benefícios do orçamento base zero: ........................................................................ 19 Implantação e operacionalidade dos pacotes de decisão: ....................................... 20 3 FACUMINAS A história do Instituto Facuminas, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a Facuminas, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A Facuminas tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 4 PANEJAMENTO, CONTROLE E ORÇAMENTO EMPRESARIAL Introdução: Neste capítulo inicial, comenta-se a importância do planejamento e controle estratégicos para uma empresa a longo prazo, através de uma série de decisões administrativas que conduzirão a empresa na elaboração do orçamento empresarial com o objetivo de adotar níveis realistas de lucros e do retorno do investimento. Planejamento e Controle Imaginem uma empresa que tenha uma equipe capaz de saber o futuro, de desvendar a rentabilidade do negócio a longo prazo ou mesmo descobrir quando uma linha de produto não mais terá rendimentos satisfatórios. Através de um planejamento eficaz e competente, a empresa poderá além de saber detalhadamente as oscilações das variáveis endógenas também utilizar métodos de controle para estar atingindo metas de rentabilidade que antes não eram possíveis. Por definição, o planejamento empresarial baseia-se na convicção de que o administrador é capaz de planejar e controlar o destino da empresa a longo prazo por meio de uma série de contínuas decisões bem concebidas, onde para garantir o êxito, a série de decisões administrativas deve gerar planos e ações destinados a assegurar a condição essencial dos fluxos de saída planificados pela empresa, para que sejam obtidos níveis realistas de lucros e de retorno de investimento. Quando uma empresa faz um planejamento, na verdade está gabaritando todas as suas variáveis com o intuito de controlar as contas, as quais começam a refletir resultados fiéis às condições do negócio, onde geralmente este controle é realizado com o intuito maior de minimizar os riscos de um insucesso comercial ou produtivo, para que em seguida comece a projetar as condições preliminares de obtenção do sucesso pleno da operação. 5 O resultado desta composição sistêmica denomina-se Orçamento Empresarial, o qual surge como consequência à montagem do plano estratégico, onde podemos defini-lo como uma expressão quantitativa e formal dos planos da administração, sendo utilizado no sentido de apoiar a coordenação e implementação destes planos, sendo o enfoque sistemático e formal à execução das responsabilidades de planejamento, coordenação e controle da administração. Etapas da elaboração do orçamento. Como nota-se, o orçamento é um plano regimental das ações a serem cumpridas. Para a elaboração do orçamento, o primeiro ponto a ser analisado será a condição do planejamento das ações. Desta forma relaciona-se nove etapas para a elaboração deste plano de ação: 1. Princípios gerais de planejamento: a) Envolvimento administrativo b) Adaptação organizacional c) Contabilidade por área de responsabilidade d) Orientação por objetivos e) Comunicação integral f) Expectativas realísticas g) Oportunidade h) Aplicação flexível i) Acompanhamento j) Reconhecimento do esforço individual e do grupo 2. Diretrizes: a) Corresponde a responsabilidade da alta administração, direcionando as ações para os vários segmentos. 3. Cenários: a) Analogamente às diretrizes, em situação de estabilidade. 4. Premissas: 6 Podem ser separadas em: I. Operacionais: Referem-se as atividades propriamente ditas. II. De estruturação: Tipos de moeda, período de planejamento, etc. III. Macroeconômica: Inflação, juros, variação de preços, planos governamentais, 5. Plano de marketing: a) Indica a atividade comercial da organização, no que se refere a volume físico da venda, por período, por área, por preço, etc. 6. Plano de suprimentos, produção e estocagem: a) Analisa os estoques de produtos acabados, produtos em processo, matéria prima, material auxiliar, de consumo, embalagem, etc. 7. Plano de investimentos no ativo permanente: a) Explica os gastos que serão efetuados em movimentações referentes a ativos do permanente da organização. 8. Plano de recursos humanos: a) Analisa os elementos referentes aos recursos humanos na organização, estrutura organizacional, movimentação de funcionários, remuneração, treinamento, admissões e desligamentos. 9. Plano Financeiro: a) Corresponde à etapa do plano em que as demonstrações financeiras são disponibilizadas e a análise global é viabilizada. 7 As bases para elaboração do orçamento. As etapas definidas no item anterior devem ser cumpridas para que possamos dar início a fase de elaboração do orçamento, no entanto, além destas etapas, a estratégia deve ser definida, o que chamaremos de bases para utilizar um orçamento. Base 1: A alta administração deve estar comprometida com o conceito geral de orçamento, além de compreender perfeitamente as suas implicações e seu funcionamento. Base 2: As características da empresa e ao meio em que opera devem ser identificadas e avaliadas para que possam ser tomadas as decisões relevantes em relação as características do orçamento. Base 3: Deve haver uma avaliação da estrutura organizacional e de atribuição de responsabilidades administrativas e das alterações necessárias para que o planejamento e controle sejam eficazes. Base 4: O sistema contábil deve ser examinado e reorganizado, na medida do necessário, para que possa ser ajustado às responsabilidades administrativase possa fornecer dados históricos particularmente úteis para fins de planejamento e avaliação de desempenho. Base 5: Deve ser formulada uma política em relação às dimensões de tempo a serem usadas para fins do orçamento. Base 6: 8 Deve ser estabelecido um programa de educação orçamentária para familiarizar todos os níveis administrativos. Períodos do orçamento empresarial A ação do tempo em nosso estudo é tão fundamental como qualquer base para a organização e execução de planos regimentais para empresas. Na verdade, o orçamento periódico será o maestro de toda a operação, pois a partir deste momento, todas as ações deverão ser conduzidas para ser aceitável ou não através da comparação no cumprimento das metas a serem adotadas pelo sistema. Desta maneira, devemos listar quatro princípios para a introdução da ação temporal na elaboração deste documento, a saber: Orçamento periódico: a) Envolve a seleção de uma combinação definida de períodos para os planos de resultados a curto e longo prazo. b) Os períodos normalmente escolhidos são de 5 anos, sendo a escolha de um ano baseada no exercício fiscal usado pela empresa para fins de apresentação de demonstrações financeiras. Costuma-se ainda subdividir o período das demonstrações em trimestres facilitando a análise anual além de criar parâmetros de acompanhamento. c) É essencial o uso quando se acredita que planos realistas somente podem ser feitos para curtos períodos e é desejável ou necessário replanejar e refazer projeções continuamente por força das circunstâncias. d) O procedimento normalmente utilizado de acordo com este método é preparar um plano de resultados semestral, ou até mesmo anual, que é revisado e reprojetado mensalmente mediante o abandono progressivo do mês encerrado e a adição de um período futuro equivalente. 9 Benefícios do orçamento: 1s benefícios do orçamento podem ser resumidos como um sincronismo dos departamentos e setores da empresa que permitem a sustentação da base de todo o sistema: obtenção de dados fiéis e a disposição instantânea. Relaciona-se ainda, como definição, três benefícios do orçamento: a) O orçamento, formalizando suas responsabilidades pelo planejamento, obriga os administradores a pensarem à frente, sem conduto, terem o receio de errar impedindo ações de sucesso; b) O orçamento estabelece expectativas definitivas que são a melhor base de avaliação do desempenho posterior; e c) O orçamento ajuda os administradores a coordenarem seus esforços, de forma que os objetivos da organização como um todo se harmonizem com os objetivos de suas partes. Tipos de orçamento: Há três tipos de orçamento, que serão listados a seguir: 1. Orçamento Estático Mostra os resultados esperados de um centro de responsabilidade para apenas um nível de atividade. Uma vez que o orçamento é determinado, ele não muda, mesmo que mude a atividade, como demonstrado no quadro abaixo: 10 2. Orçamento Flexível Mostram os resultados esperados de um centro de responsabilidade para vários níveis de atividades. São úteis para estimar e controlar os custos de fabricação e as despesas operacionais. 3. Orçamento Geral São orçamentos provenientes das operações de produção que exigem uma série de orçamentos que são integrados a um orçamento geral. As principais partes deste tipo de orçamento são: Demonstrações de resultados projetados 11 Orçamento de vendas Custos dos produtos vendidos Orçamento de produção Orçamento de compras de material direto Custos indiretos de fabricação orçados Despesas de vendas administrativas orçadas Balanço Patrimonial Projetado Orçamento de caixa Orçamento de dispêndio de capital Balanço patrimonial projetado Concluindo a primeira etapa deste estudo com a reunião de informações importantes para dar início ao planejamento e controle das variáveis da empresa em todos os âmbitos, ou seja, podemos começar a detalhar nosso orçamento de maneira a mapear os gastos e recebimentos simultaneamente com o único objetivo de produzir informações fidedignas para os gestores da empresa a longo prazo. ORÇAMENTO DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO Introdução: Este capítulo tem por objetivo expor mais precisamente as demonstrações de resultado que compõem todos os setores da empresa, desde o setor comercial até o setor dos custos diretos da produção, por isso, a partir deste capítulo inicia-se a operacionalidade do planejamento orçamentário. 12 Orçamento das Demonstrações de Resultado: Orçamento de vendas: O plano de vendas de uma empresa representa o alicerce de todo orçamento. Este orçamento é constituído pelas receitas e despesas de vendas onde seus principais componentes são: a) Previsão de vendas (planos de quantidade de vendas b) Preço de venda dos produtos c) Impostos sobre vendas (%) – estrutura e planejamento dos impostos. d) Adições e abatimentos sobre vendas. A previsão de vendas é fornecida em quantidade e pode ser modificada conforme os planos de promoção e publicidade, conforme segue. Este plano de vendas contém três sub orçamentos: a) Plano de marketing ou plano de quantidade de vendas; b) Plano de promoção de vendas e publicidade; c) Plano de despesas e vendas. Os métodos usualmente aceitos para fazer uma projeção de vendas são: a) Abordagem das causas em que são identificadas as variáveis que possuem influência sobre as vendas futuras. b) Abordagem não causal, em que as vendas passadas são analisadas em profundidade para se obter uma expressão dos padrões passados que permitam projetar as vendas futuras. Para encerrar o módulo de orçamento de vendas, tem-se a estrutura econômica, financeira e patrimonial da vendas, como segue: a) Econômico I. Receita Bruta II. Impostos diretos sobre as vendas (IPI,ICMS,ISS...) 13 III. Despesas com vendas (comissões, propaganda e publicidade, transporte pessoal, aluguel, etc) b) Financeiro I. Recebimento de vendas II. Pagamento de impostos III. Pagamento de despesas c) Patrimoniais I. Contas a receber de clientes II. Impostos diretos a pagar III. Despesas com vendas a pagar Orçamento da produção: A preparação do orçamento deve ser coordenada com o plano de vendas para assegurar que a produção e as vendas sejam mantidas em equilíbrio. O orçamento de produção pode ser representado esquematicamente da seguinte forma: Volume de vendas + Variação de estoque = Necessidade de produção Para exemplificar, relaciona-se algumas decisões exigidas na preparação do plano de produção: a) Determinação das necessidades totais de produção; b) Determinação das políticas de estoque em relação a produtos acabados e produção em andamento. c) Determinação de políticas de capacidade de produção. d) Determinação da disponibilidade de matérias-primas, de componentes e de mão de obra. e) Determinação do efeito do prazo de duração das atividades de processamento. f) Determinação dos lotes econômicos de fabricação. 14 g) Determinação do escalonamento da produção durante o período. Para encerrar o módulo de orçamento de produção, tem-se a estrutura econômica, financeira e patrimonial da produção, como segue: a) Econômico I. Custo de produção II. Consumo de matéria-prima III. Mão de obra IV. Custos gerais de produção V. Compras de materiais b) Financeiro I. Pagamento de compras (pagamento de fornecedores) II. Pagamentos de custos gerais c) Patrimoniais I. Fornecedores de matéria-prima a pagar II. Custos gerais a pagar III. Estoque de produtos acabados IV. Estoque de matérias-primas V. Depreciação acumulada Orçamento de Compras de Material e Mão de Obra Direta O orçamento de produção é o ponto de partida para determinara quantidade estimada de compra de material direto. Este orçamento auxilia a administração a manter níveis de estoque dentro de limites razoáveis, conforme o esquema abaixo: Materiais necessários à produção + Estoque final desejado de materiais - Estoque inicial estimado de materiais = MATERIAIS DIRETOS A SEREM COMPRADOS Quanto a mão de obra direta, o orçamento de produção também propicia o ponto de partida para a preparação do orçamento de MOD. 15 As necessidade de MOD devem ser coordenadas entre os departamentos de produção e de pessoal. Desta forma, está assegurado que haverá mão de obra disponível suficiente para a produção. Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação. Este orçamento é formado pelos custos indiretos de fabricação necessários à produção. Podemos incluir neste orçamento, o custo total estimado para cada item de custo indireto de fabricação: Orçamento de Despesas Administrativas Este orçamento inclui todos os gastos que não são derivados das operações de produção e de vendas. Elas ocorrem na supervisão e prestação de serviços a todas as principais funções. Além disso, as contas deste orçamento são fixas e são influenciadas pelas políticas e decisões de administração, também pode-se destacar que é elaborado pelos diversos departamentos envolvidos e sua aprovação é dada pela alta administração. Para encerrar este módulo, tem-se a estrutura econômica, financeira e patrimonial das despesas administrativas, como segue: 16 a) Econômico I. Despesas administrativas (pessoal, material, depreciação, etc) II. Compras de materiais de escritório. b) Financeiros I. Pagamentos de despesas II. Pagamentos de fornecedores c) Patrimoniais I. Despesas a pagar II. Fornecedores III. Depreciações acumuladas. Concluindo a segunda etapa deste estudo, demonstra-se o roteiro de elaboração dos itens responsáveis pela criação do banco de dados necessário à execução do orçamento, o qual será foco para a etapas posteriores. ORÇAMENTO BASE ZERO Introdução: Neste capítulo será demonstrado a formação do orçamento levando em conta o custo/benefício de toda a estrutura a ser montada para efeito de controle das contas da empresa. O orçamento base zero permite ao controlador adaptar o que nós identificamos como domínio sobre as contas de forma a utilizar o bom senso na criação do orçamento. Faz-se abordagens sobre a implantação deste orçamento, através de sua definição, requisitos para a implantação e seus problemas, bem como todos os benefícios gerados por esta importante ferramenta. Orçamento Base zero: O processo de orçamento base zero consiste na identificação de pacotes de decisão e em sua priorização por ordem de importância por meio de uma análise de custo/benefício. 17 O principal conceito introduzido pelo orçamento base zero é a mudança substancial nos ajustamentos do orçamento à capacidade de recursos da empresa. O processo deste orçamento exige que cada administrador justifique detalhadamente todas as dotações solicitadas em seu orçamento, cabendo-lhe explicar por que deve despender os recursos da empresa. Desta forma, pode-se dizer que o orçamento base zero leva em conta a prioridade de implantação partindo do montante a ser despendido para a realização deste evento, com isso o orçamento deverá conter o seguinte: a) Dar direção ao recurso financeiro necessário com informações detalhadas sobre o risco e retorno da ação; b) Chamar atenção dos administradores para a duplicidade de esforços entre os departamentos; c) Chamar atenção dos administradores para concentrar-se nas quantias de recursos necessários para cada um dos programas, e não no aumento ou diminuição em relação ao ano anterior; d) Especificar prioridades dentro dos departamentos; e) Permitir comparações “ranqueamento” dentro das linhas organizacionais; f) Possibilitar a auditoria do desempenho Requisitos para a implantação do orçamento Base zero: Podemos listar alguns requisitos essenciais para a implantação desta ferramenta, onde sem estes pontos o orçamento se tornaria surreal. • Apoio total da direção da empresa. 18 • Projeto eficaz do sistema para satisfazer as necessidades das organizações usuárias. • Administração eficaz do sistema. • Problemas na implantação. • Temores e problemas administrativos. • Problemas de preparo de pacotes de decisão. • Problemas do processo de priorização. Os problemas na implantação podem fazer o orçamento refletir irregularidades que por sua vez podem prejudicar seriamente as ações da empresa, por isso, os próximos tópicos merecem atenção especial para a confecção de um plano realmente realista e contundente. Problemas da implantação do Orçamento Base Zero: 1) Temores e problemas administrativos: Este item é muito importante, pois os administradores ficam, quase sempre, apreensivos com qualquer processo que obrigue à tomada de decisão e que exija exame detalhado de suas funções. A administração e a comunicação do processo de orçamento podem transformar-se em problemas críticos pelo fato de um grande número de administradores estar envolvidos. Geralmente não existem premissas formalizadas de política e de planejamento, onde o tempo necessário no primeiro ano pode ser maior do que o tempo gasto no planejamento e no orçamento do ano anterior. 2) Problemas de formulação dos pacotes de decisão: O primeiro desafio será a determinação das atividades, funções ou operações que terão pacotes de decisão, onde uma má interpretação neste momento, pode sacrificar todo o trabalho e trazer resultados negativos a empresa, por isso relaciona- se abaixo alguns pontos a serem analisados: 19 a. Redução do custo dos pacotes mínimos de decisão, mantendo, ao mesmo tempo, o nível atual de pessoal. b. Identificação das medidas de trabalho e dos dados de avaliação de cada atividade. c. Custeamento e auditoria dos pacotes para assegurar o nível de despesa apropriado para a atividade proposta. d. Ênfase nas reduções de custos em cada atividade. 3) Problemas do processo de priorização: Depois da definição dos pacotes de decisão, agora vamos priorizar a implantação de cada instrumento. A determinação de quem fará a priorização, do nível em que os pacotes serão priorizados dentro de cada organização e do método ou processo empregado na revisão e priorização dos pacotes, deverá sofrer avaliações de funções diferentes, onde os níveis mais altos da administração acham isto um problema quando não estão familiarizados com as funções, especialmente quando é preciso avaliação subjetiva. Desta forma, a administração deverá priorizar os pacotes considerando como alta necessidade, por isso, é conveniente a existência de muitos pacotes de prioridade para facilitar a implantação e ao mesmo tempo diluir o risco. Benefícios do orçamento base zero: Os benefícios gerados por esta ferramenta são muitos e ao mesmo tempo em que os administradores irão observar que a empresa está sob controle, também os resultados estarão comprovando os benefícios da implantação. Abaixo destacam-se alguns benefícios gerados pelo sistema: 20 a) Determina antecipadamente quanto de recursos é necessário para a realização dos fins desejados. b) Os pacotes de decisão explicam as alternativas existentes para a realização das atividades e empreendimento. c) Procura níveis de atividades que podem ser reduzidas. d) Identifica duplicidade de esforços entre departamentos. e) Estabelece prioridade dentro dos departamentos. f) Orienta a avaliação do desempenho dos empregados. g) Melhora a elaboração de planos e orçamentos. h) O sistema permite a identificação, avaliação, justificação e comprometimento com todas as atividades propostas. i) Evidenciafalhas do próprio planejamento, ou de coordenadores. j) Facilita a revisão completa de todos os esforços orçamentários uma vez que os pacotes de decisão já estão identificados. k) Facilita a comunicação entre todos os administradores. Implantação e operacionalidade dos pacotes de decisão: Os pacotes de decisão são o meio em que o administrador começará a identificar uma atividade, uma função ou uma operação em separado de modo definitivo para avaliação e comparação, com outras atividades. Esta identificação inclui a finalidade (metas e objetivos), bem como as consequências de não se executar a atividade, medida de desempenho, caminhos alternativos, custos e benefícios. O segredo da implantação do orçamento base zero é exatamente a identificação e avaliação do pacote de decisão de cada atividade, o que denominase alvo do administrador. Na criação desses pacotes, as alternativas devem ser levadas em conta, onde há diferentes maneiras de desempenhar a mesma função. Esta análise identifica maneiras alternativas de desempenhá-las, assim escolhe-se a melhor alternativa e as outras são postas de lado. 21 A priorização desses pacotes, envolve a avaliação e o escalonamento por ordem de importância, através de uma análise custo/benefício ou de avaliação subjetiva. Esta análise é feita no nível da organização em que os pacotes foram preparados, para que cada administrador possa avaliar a importância de suas próprias atividades, priorizando seus pacotes de acordo com elas. Os administradores identificam os benefícios a serem conseguidos em cada nível de despesas e os pacotes são listados por ordem decrescente de importância. As vantagens da priorização dos pacotes de decisão podem ser listadas desta forma: a) Permite que a direção faça uma triagem inicial das priorizações para ter uma noção dos tipos de atividade, dos valores e do pessoal envolvido. b) A identificação da tendência entre o esforço do ano em curso e o nível mínimo de esforço identificado para o ano orçamentário. c) Serve como documento de trabalho que possa ser usado pela direção para tomar as decisões de dotação entre várias prioridades. Quanto a origem dos pacotes, temos quatro considerações básicas na determinação de um nível organizacional em que se possam prepará-los, como segue: a) Tamanho das operações; b) Alternativas disponíveis; c) Nível organizacional em que se tomam decisões significativas. (Um organograma é o melhor indicador para esta escolha) d) Restrições de tempo (realizações que podem ser razoavelmente esperadas no tempo disponível). 22 O pacote de decisão é o principal instrumento de avaliação de cada função e tem que gerar informações necessárias para a direção decidir fazer ou não uma dotação para cada pacote. As informações podem ser divididas nas seguintes partes: 1. Informações gerais 2. Descrição da finalidade e do programa 3. Custos 4. Benefícios 5. Alternativas A seguir cada parte detalhada: 1. Informações gerais: Podemos reunir as informações da seguinte maneira: a) Nome ou título do pacote b) Posição do pacote c) Data do preparo d) Identificação organizacional 2. Descrição da finalidade e do programa: Esta descrição identifica como cada atividade se relaciona com a organização como um todo. A descrição do programa é uma descrição de métodos, ações, operações e/ou tipos de pessoal e de equipamento recomendados para o pacote. 3. Custos: A avaliação e priorização de cada pacote de decisão em relação a todos os outros pacotes que competiam pelos recursos limitados baseiam-se numa análise de custo/benefício. 4. Benefícios: 23 É o item mais difícil de se explicar no pacote, devido as avaliações subjetivas necessárias. As partes referentes aos benefícios nos formulários são divididas em benefícios qualitativos e benefícios quantitativos e intitulados, como segue: a) Benefícios (quantitativo); b) Realizações das ações (qualitativo) c) Índices operacionais (quantitativas) d) Medidas quantitativas do pacote (quantitativa) 5. Alternativas: Quanto as alternativas para a criação dos pacotes destaca-se: a) Diferentes maneiras de se executar a atividade b) Diferentes níveis de esforço c) Consequências da não aprovação do pacote Das três alternativas, a única parte obrigatória no formulário é a identificação e avaliação de diferentes maneiras de se executar a atividade. Conclui-se enfatizando a importância da criação de pacote de decisão para os dirigentes da empresa tomarem decisões, sendo este recurso conduzido pelos responsáveis, pelos executores, pelos beneficiários e pela alta administração formando a cadeia de processos. 24 REFERENCIAS MOREIRA, JOSÉ. Orçamento Empresarial, São Paulo: Editora Atlas, 2002 FREZATTI, FÁBIO. Orçamento Empresarial: Planejamento e Controle Gerencial, São Paulo, 2000 SOUZA, MARCOS ANTONIO. Orçamento Empresarial, São Paulo: Sindicato dos Economistas de São Paulo, 2004.
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