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ORÇAMENTO-EMPRESARIAL-1

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ORÇAMENTO EMPRESARIAL 
 
2 
 
 
Sumário 
As bases para elaboração do orçamento. .................................................................. 7 
Períodos do orçamento empresarial .......................................................................... 8 
Benefícios do orçamento: ........................................................................................... 9 
Orçamento de vendas: ...................................................................................... 12 
Orçamento da produção: ................................................................................... 13 
Orçamento de Compras de Material e Mão de Obra Direta .............................. 14 
Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação. ................................................ 15 
Orçamento de Despesas Administrativas ......................................................... 15 
ORÇAMENTO BASE ZERO ..................................................................................... 16 
Introdução: ........................................................................................................ 16 
Problemas da implantação do Orçamento Base Zero: ............................................. 18 
Benefícios do orçamento base zero: ........................................................................ 19 
Implantação e operacionalidade dos pacotes de decisão: ....................................... 20 
 
 
 
 
 
3 
FACUMINAS 
 
A história do Instituto Facuminas, inicia com a realização do sonho de um grupo 
de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a Facuminas, como entidade 
oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A Facuminas tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
PANEJAMENTO, CONTROLE E ORÇAMENTO 
EMPRESARIAL 
Introdução: 
Neste capítulo inicial, comenta-se a importância do planejamento e controle 
estratégicos para uma empresa a longo prazo, através de uma série de decisões 
administrativas que conduzirão a empresa na elaboração do orçamento empresarial 
com o objetivo de adotar níveis realistas de lucros e do retorno do investimento. 
Planejamento e Controle 
 Imaginem uma empresa que tenha uma equipe capaz de saber o futuro, de 
desvendar a rentabilidade do negócio a longo prazo ou mesmo descobrir quando uma 
linha de produto não mais terá rendimentos satisfatórios. 
Através de um planejamento eficaz e competente, a empresa poderá além de 
saber detalhadamente as oscilações das variáveis endógenas também utilizar 
métodos de controle para estar atingindo metas de rentabilidade que antes não eram 
possíveis. 
Por definição, o planejamento empresarial baseia-se na convicção de que o 
administrador é capaz de planejar e controlar o destino da empresa a longo prazo por 
meio de uma série de contínuas decisões bem concebidas, onde para garantir o êxito, 
a série de decisões administrativas deve gerar planos e ações destinados a assegurar 
a condição essencial dos fluxos de saída planificados pela empresa, para que sejam 
obtidos níveis realistas de lucros e de retorno de investimento. 
Quando uma empresa faz um planejamento, na verdade está gabaritando 
todas as suas variáveis com o intuito de controlar as contas, as quais começam a 
refletir resultados fiéis às condições do negócio, onde geralmente este controle é 
realizado com o intuito maior de minimizar os riscos de um insucesso comercial ou 
produtivo, para que em seguida comece a projetar as condições preliminares de 
obtenção do sucesso pleno da operação. 
 
 
 
5 
O resultado desta composição sistêmica denomina-se Orçamento Empresarial, 
o qual surge como consequência à montagem do plano estratégico, onde podemos 
defini-lo como uma expressão quantitativa e formal dos planos da administração, 
sendo utilizado no sentido de apoiar a coordenação e implementação destes planos, 
sendo o enfoque sistemático e formal à execução das responsabilidades de 
planejamento, coordenação e controle da administração. 
Etapas da elaboração do orçamento. 
Como nota-se, o orçamento é um plano regimental das ações a serem 
cumpridas. 
Para a elaboração do orçamento, o primeiro ponto a ser analisado será a 
condição do planejamento das ações. 
Desta forma relaciona-se nove etapas para a elaboração deste plano de ação: 
1. Princípios gerais de planejamento: 
a) Envolvimento administrativo 
b) Adaptação organizacional 
c) Contabilidade por área de responsabilidade 
d) Orientação por objetivos 
e) Comunicação integral 
f) Expectativas realísticas 
g) Oportunidade 
h) Aplicação flexível 
i) Acompanhamento 
j) Reconhecimento do esforço individual e do grupo 
2. Diretrizes: 
a) Corresponde a responsabilidade da alta administração, 
direcionando as ações para os vários segmentos. 
3. Cenários: 
a) Analogamente às diretrizes, em situação de estabilidade. 
4. Premissas: 
 
6 
Podem ser separadas em: I. 
 Operacionais: 
Referem-se as atividades propriamente ditas. 
II. De estruturação: 
Tipos de moeda, período de planejamento, etc. 
III. Macroeconômica: 
Inflação, juros, variação de preços, planos governamentais, 
5. Plano de marketing: 
a) Indica a atividade comercial da organização, no que se refere a 
volume físico da venda, por período, por área, por preço, etc. 
6. Plano de suprimentos, produção e estocagem: 
a) Analisa os estoques de produtos acabados, produtos em 
processo, matéria prima, material auxiliar, de consumo, 
embalagem, etc. 
7. Plano de investimentos no ativo permanente: 
a) Explica os gastos que serão efetuados em movimentações 
referentes a ativos do permanente da organização. 
8. Plano de recursos humanos: 
a) Analisa os elementos referentes aos recursos humanos na 
organização, estrutura organizacional, movimentação de 
funcionários, remuneração, treinamento, admissões e 
desligamentos. 
9. Plano Financeiro: 
a) Corresponde à etapa do plano em que as demonstrações 
financeiras são disponibilizadas e a análise global é viabilizada. 
 
 
 
7 
As bases para elaboração do orçamento. 
As etapas definidas no item anterior devem ser cumpridas para que possamos 
dar início a fase de elaboração do orçamento, no entanto, além destas etapas, a 
estratégia deve ser definida, o que chamaremos de bases para utilizar um orçamento. 
Base 1: 
A alta administração deve estar comprometida com o conceito geral de 
orçamento, além de compreender perfeitamente as suas implicações e seu 
funcionamento. 
Base 2: 
As características da empresa e ao meio em que opera devem ser identificadas 
e avaliadas para que possam ser tomadas as decisões relevantes em relação as 
características do orçamento. 
Base 3: 
Deve haver uma avaliação da estrutura organizacional e de atribuição de 
responsabilidades administrativas e das alterações necessárias para que o 
planejamento e controle sejam eficazes. 
Base 4: 
O sistema contábil deve ser examinado e reorganizado, na medida do 
necessário, para que possa ser ajustado às responsabilidades administrativase 
possa fornecer dados históricos particularmente úteis para fins de planejamento e 
avaliação de desempenho. 
Base 5: 
Deve ser formulada uma política em relação às dimensões de tempo a serem 
usadas para fins do orçamento. 
Base 6: 
 
8 
Deve ser estabelecido um programa de educação orçamentária para 
familiarizar todos os níveis administrativos. 
Períodos do orçamento empresarial 
A ação do tempo em nosso estudo é tão fundamental como qualquer base para 
a organização e execução de planos regimentais para empresas. 
Na verdade, o orçamento periódico será o maestro de toda a operação, pois a 
partir deste momento, todas as ações deverão ser conduzidas para ser aceitável ou 
não através da comparação no cumprimento das metas a serem adotadas pelo 
sistema. 
Desta maneira, devemos listar quatro princípios para a introdução da ação 
temporal na elaboração deste documento, a saber: 
Orçamento periódico: 
a) Envolve a seleção de uma combinação definida de períodos para os 
planos de resultados a curto e longo prazo. 
b) Os períodos normalmente escolhidos são de 5 anos, sendo a escolha 
de um ano baseada no exercício fiscal usado pela empresa para fins de 
apresentação de demonstrações financeiras. Costuma-se ainda 
subdividir o período das demonstrações em trimestres facilitando a 
análise anual além de criar parâmetros de acompanhamento. 
c) É essencial o uso quando se acredita que planos realistas somente 
podem ser feitos para curtos períodos e é desejável ou necessário 
replanejar e refazer projeções continuamente por força das 
circunstâncias. 
d) O procedimento normalmente utilizado de acordo com este método é 
preparar um plano de resultados semestral, ou até mesmo anual, que é 
revisado e reprojetado mensalmente mediante o abandono progressivo 
do mês encerrado e a adição de um período futuro equivalente. 
 
 
 
9 
Benefícios do orçamento: 
1s benefícios do orçamento podem ser resumidos como um sincronismo dos 
departamentos e setores da empresa que permitem a sustentação da base de todo o 
sistema: obtenção de dados fiéis e a disposição instantânea. 
Relaciona-se ainda, como definição, três benefícios do orçamento: 
a) O orçamento, formalizando suas responsabilidades pelo planejamento, 
obriga os administradores a pensarem à frente, sem conduto, terem o 
receio de errar impedindo ações de sucesso; 
b) O orçamento estabelece expectativas definitivas que são a melhor base 
de avaliação do desempenho posterior; e 
c) O orçamento ajuda os administradores a coordenarem seus esforços, 
de forma que os objetivos da organização como um todo se harmonizem 
com os objetivos de suas partes. 
Tipos de orçamento: 
Há três tipos de orçamento, que serão listados a seguir: 
1. Orçamento Estático 
Mostra os resultados esperados de um centro de responsabilidade para apenas 
um nível de atividade. 
Uma vez que o orçamento é determinado, ele não muda, mesmo que mude a 
atividade, como demonstrado no quadro abaixo: 
 
10 
 
2. Orçamento Flexível 
Mostram os resultados esperados de um centro de responsabilidade para 
vários níveis de atividades. São úteis para estimar e controlar os custos de fabricação 
e as despesas operacionais. 
3. Orçamento Geral 
São orçamentos provenientes das operações de produção que exigem uma 
série de orçamentos que são integrados a um orçamento geral. 
As principais partes deste tipo de orçamento são: 
Demonstrações de resultados projetados 
 
 
 
 
11 
 Orçamento de vendas 
 Custos dos produtos vendidos 
 Orçamento de produção 
 Orçamento de compras de material direto 
 Custos indiretos de fabricação orçados 
 Despesas de vendas administrativas orçadas 
Balanço Patrimonial Projetado 
 Orçamento de caixa 
 Orçamento de dispêndio de capital Balanço patrimonial projetado 
Concluindo a primeira etapa deste estudo com a reunião de informações 
importantes para dar início ao planejamento e controle das variáveis da empresa em 
todos os âmbitos, ou seja, podemos começar a detalhar nosso orçamento de maneira 
a mapear os gastos e recebimentos simultaneamente com o único objetivo de produzir 
informações fidedignas para os gestores da empresa a longo prazo. 
ORÇAMENTO DAS DEMONSTRAÇÕES DE 
RESULTADO 
Introdução: 
Este capítulo tem por objetivo expor mais precisamente as demonstrações de 
resultado que compõem todos os setores da empresa, desde o setor comercial até o 
setor dos custos diretos da produção, por isso, a partir deste capítulo inicia-se a 
operacionalidade do planejamento orçamentário. 
 
12 
Orçamento das Demonstrações de Resultado: 
Orçamento de vendas: 
O plano de vendas de uma empresa representa o alicerce de todo orçamento. 
Este orçamento é constituído pelas receitas e despesas de vendas onde seus 
principais componentes são: 
a) Previsão de vendas (planos de quantidade de vendas 
b) Preço de venda dos produtos 
c) Impostos sobre vendas (%) – estrutura e planejamento dos impostos. 
d) Adições e abatimentos sobre vendas. 
A previsão de vendas é fornecida em quantidade e pode ser modificada 
conforme os planos de promoção e publicidade, conforme segue. 
Este plano de vendas contém três sub orçamentos: 
a) Plano de marketing ou plano de quantidade de vendas; 
b) Plano de promoção de vendas e publicidade; 
c) Plano de despesas e vendas. 
Os métodos usualmente aceitos para fazer uma projeção de vendas são: 
a) Abordagem das causas em que são identificadas as variáveis que 
possuem influência sobre as vendas futuras. 
b) Abordagem não causal, em que as vendas passadas são analisadas em 
profundidade para se obter uma expressão dos padrões passados que 
permitam projetar as vendas futuras. 
Para encerrar o módulo de orçamento de vendas, tem-se a estrutura 
econômica, financeira e patrimonial da vendas, como segue: 
a) Econômico 
I. Receita Bruta 
II. Impostos diretos sobre as vendas (IPI,ICMS,ISS...) 
 
 
 
13 
III. Despesas com vendas (comissões, propaganda e publicidade, 
transporte pessoal, aluguel, etc) 
b) Financeiro 
I. Recebimento de vendas 
II. Pagamento de impostos 
III. Pagamento de despesas 
c) Patrimoniais 
I. Contas a receber de clientes 
II. Impostos diretos a pagar 
III. Despesas com vendas a pagar 
Orçamento da produção: 
A preparação do orçamento deve ser coordenada com o plano de vendas para 
assegurar que a produção e as vendas sejam mantidas em equilíbrio. 
O orçamento de produção pode ser representado esquematicamente da 
seguinte forma: 
Volume de vendas + Variação de estoque = Necessidade de produção 
Para exemplificar, relaciona-se algumas decisões exigidas na preparação do 
plano de produção: 
a) Determinação das necessidades totais de produção; 
b) Determinação das políticas de estoque em relação a produtos acabados 
e produção em andamento. 
c) Determinação de políticas de capacidade de produção. 
d) Determinação da disponibilidade de matérias-primas, de componentes 
e de mão de obra. 
e) Determinação do efeito do prazo de duração das atividades de 
processamento. 
f) Determinação dos lotes econômicos de fabricação. 
 
14 
g) Determinação do escalonamento da produção durante o período. 
Para encerrar o módulo de orçamento de produção, tem-se a estrutura 
econômica, financeira e patrimonial da produção, como segue: 
a) Econômico 
I. Custo de produção 
II. Consumo de matéria-prima 
III. Mão de obra 
IV. Custos gerais de produção 
V. Compras de materiais 
b) Financeiro 
I. Pagamento de compras (pagamento de fornecedores) 
II. Pagamentos de custos gerais 
c) Patrimoniais 
I. Fornecedores de matéria-prima a pagar 
II. Custos gerais a pagar 
III. Estoque de produtos acabados 
IV. Estoque de matérias-primas 
V. Depreciação acumulada 
Orçamento de Compras de Material e Mão de Obra Direta 
O orçamento de produção é o ponto de partida para determinara quantidade 
estimada de compra de material direto. 
Este orçamento auxilia a administração a manter níveis de estoque dentro de 
limites razoáveis, conforme o esquema abaixo: 
Materiais necessários à produção + Estoque final desejado de materiais - 
Estoque inicial estimado de materiais = MATERIAIS DIRETOS A SEREM 
COMPRADOS 
Quanto a mão de obra direta, o orçamento de produção também propicia o 
ponto de partida para a preparação do orçamento de MOD. 
 
 
 
15 
As necessidade de MOD devem ser coordenadas entre os departamentos de 
produção e de pessoal. Desta forma, está assegurado que haverá mão de obra 
disponível suficiente para a produção. 
Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação. 
Este orçamento é formado pelos custos indiretos de fabricação necessários à 
produção. 
Podemos incluir neste orçamento, o custo total estimado para cada item de 
custo indireto de fabricação: 
 
 Orçamento de Despesas Administrativas 
Este orçamento inclui todos os gastos que não são derivados das operações 
de produção e de vendas. 
Elas ocorrem na supervisão e prestação de serviços a todas as principais 
funções. Além disso, as contas deste orçamento são fixas e são influenciadas pelas 
políticas e decisões de administração, também pode-se destacar que é elaborado 
pelos diversos departamentos envolvidos e sua aprovação é dada pela alta 
administração. 
Para encerrar este módulo, tem-se a estrutura econômica, financeira e 
patrimonial das despesas administrativas, como segue: 
 
16 
a) Econômico 
I. Despesas administrativas (pessoal, material, depreciação, etc) II. 
 Compras de materiais de escritório. 
b) Financeiros 
I. Pagamentos de despesas 
II. Pagamentos de fornecedores 
c) Patrimoniais 
I. Despesas a pagar 
II. Fornecedores 
III. Depreciações acumuladas. 
Concluindo a segunda etapa deste estudo, demonstra-se o roteiro de 
elaboração dos itens responsáveis pela criação do banco de dados necessário à 
execução do orçamento, o qual será foco para a etapas posteriores. 
ORÇAMENTO BASE ZERO 
Introdução: 
Neste capítulo será demonstrado a formação do orçamento levando em conta 
o custo/benefício de toda a estrutura a ser montada para efeito de controle das contas 
da empresa. 
O orçamento base zero permite ao controlador adaptar o que nós identificamos 
como domínio sobre as contas de forma a utilizar o bom senso na criação do 
orçamento. 
Faz-se abordagens sobre a implantação deste orçamento, através de sua 
definição, requisitos para a implantação e seus problemas, bem como todos os 
benefícios gerados por esta importante ferramenta. 
Orçamento Base zero: 
O processo de orçamento base zero consiste na identificação de pacotes de 
decisão e em sua priorização por ordem de importância por meio de uma análise de 
custo/benefício. 
 
 
 
17 
O principal conceito introduzido pelo orçamento base zero é a mudança 
substancial nos ajustamentos do orçamento à capacidade de recursos da empresa. 
O processo deste orçamento exige que cada administrador justifique 
detalhadamente todas as dotações solicitadas em seu orçamento, cabendo-lhe 
explicar por que deve despender os recursos da empresa. 
Desta forma, pode-se dizer que o orçamento base zero leva em conta a 
prioridade de implantação partindo do montante a ser despendido para a realização 
deste evento, com isso o orçamento deverá conter o seguinte: 
a) Dar direção ao recurso financeiro necessário com informações 
detalhadas sobre o risco e retorno da ação; 
b) Chamar atenção dos administradores para a duplicidade de 
esforços 
entre os departamentos; 
c) Chamar atenção dos administradores para concentrar-se nas 
quantias de recursos necessários para cada um dos programas, e não no 
aumento ou diminuição em relação ao ano anterior; 
d) Especificar prioridades dentro dos departamentos; 
e) Permitir comparações “ranqueamento” dentro 
 das linhas 
organizacionais; 
f) Possibilitar a auditoria do desempenho 
Requisitos para a implantação do orçamento Base zero: 
Podemos listar alguns requisitos essenciais para a implantação desta 
ferramenta, onde sem estes pontos o orçamento se tornaria surreal. 
• Apoio total da direção da empresa. 
 
18 
• Projeto eficaz do sistema para satisfazer as necessidades das 
organizações usuárias. 
• Administração eficaz do sistema. 
• Problemas na implantação. 
• Temores e problemas administrativos. 
• Problemas de preparo de pacotes de decisão. 
• Problemas do processo de priorização. 
Os problemas na implantação podem fazer o orçamento refletir irregularidades 
que por sua vez podem prejudicar seriamente as ações da empresa, por isso, os 
próximos tópicos merecem atenção especial para a confecção de um plano realmente 
realista e contundente. 
Problemas da implantação do Orçamento Base Zero: 
1) Temores e problemas administrativos: 
Este item é muito importante, pois os administradores ficam, quase sempre, 
apreensivos com qualquer processo que obrigue à tomada de decisão e que exija 
exame detalhado de suas funções. 
A administração e a comunicação do processo de orçamento podem 
transformar-se em problemas críticos pelo fato de um grande número de 
administradores estar envolvidos. 
Geralmente não existem premissas formalizadas de política e de planejamento, 
onde o tempo necessário no primeiro ano pode ser maior do que o tempo gasto no 
planejamento e no orçamento do ano anterior. 
2) Problemas de formulação dos pacotes de decisão: 
O primeiro desafio será a determinação das atividades, funções ou operações 
que terão pacotes de decisão, onde uma má interpretação neste momento, pode 
sacrificar todo o trabalho e trazer resultados negativos a empresa, por isso relaciona-
se abaixo alguns pontos a serem analisados: 
 
 
 
19 
a. Redução do custo dos pacotes mínimos de decisão, mantendo, ao mesmo 
tempo, o nível atual de pessoal. 
b. Identificação das medidas de trabalho e dos dados de avaliação de cada 
atividade. 
c. Custeamento e auditoria dos pacotes para assegurar o nível de despesa 
apropriado para a atividade proposta. 
d. Ênfase nas reduções de custos em cada atividade. 
 
3) Problemas do processo de priorização: 
Depois da definição dos pacotes de decisão, agora vamos priorizar a 
implantação de cada instrumento. 
A determinação de quem fará a priorização, do nível em que os pacotes serão 
priorizados dentro de cada organização e do método ou processo empregado na 
revisão e priorização dos pacotes, deverá sofrer avaliações de funções diferentes, 
onde os níveis mais altos da administração acham isto um problema quando não 
estão familiarizados com as funções, especialmente quando é preciso avaliação 
subjetiva. 
Desta forma, a administração deverá priorizar os pacotes considerando como 
alta necessidade, por isso, é conveniente a existência de muitos pacotes de prioridade 
para facilitar a implantação e ao mesmo tempo diluir o risco. 
Benefícios do orçamento base zero: 
Os benefícios gerados por esta ferramenta são muitos e ao mesmo tempo em 
que os administradores irão observar que a empresa está sob controle, também os 
resultados estarão comprovando os benefícios da implantação. 
Abaixo destacam-se alguns benefícios gerados pelo sistema: 
 
20 
a) Determina antecipadamente quanto de recursos é necessário para a 
realização dos fins desejados. 
b) Os pacotes de decisão explicam as alternativas existentes para a 
realização das atividades e empreendimento. 
c) Procura níveis de atividades que podem ser reduzidas. 
d) Identifica duplicidade de esforços entre departamentos. 
e) Estabelece prioridade dentro dos departamentos. 
f) Orienta a avaliação do desempenho dos empregados. 
g) Melhora a elaboração de planos e orçamentos. 
h) O sistema permite a identificação, avaliação, justificação e 
comprometimento com todas as atividades propostas. 
i) Evidenciafalhas do próprio planejamento, ou de coordenadores. 
j) Facilita a revisão completa de todos os esforços orçamentários uma vez 
que os pacotes de decisão já estão identificados. 
k) Facilita a comunicação entre todos os administradores. 
Implantação e operacionalidade dos pacotes de decisão: 
Os pacotes de decisão são o meio em que o administrador começará a 
identificar uma atividade, uma função ou uma operação em separado de modo 
definitivo para avaliação e comparação, com outras atividades. 
Esta identificação inclui a finalidade (metas e objetivos), bem como as 
consequências de não se executar a atividade, medida de desempenho, caminhos 
alternativos, custos e benefícios. 
O segredo da implantação do orçamento base zero é exatamente a 
identificação e avaliação do pacote de decisão de cada atividade, o que denominase 
alvo do administrador. 
Na criação desses pacotes, as alternativas devem ser levadas em conta, onde 
há diferentes maneiras de desempenhar a mesma função. Esta análise identifica 
maneiras alternativas de desempenhá-las, assim escolhe-se a melhor alternativa e as 
outras são postas de lado. 
 
 
 
21 
A priorização desses pacotes, envolve a avaliação e o escalonamento por 
ordem de importância, através de uma análise custo/benefício ou de avaliação 
subjetiva. 
Esta análise é feita no nível da organização em que os pacotes foram 
preparados, para que cada administrador possa avaliar a importância de suas próprias 
atividades, priorizando seus pacotes de acordo com elas. 
Os administradores identificam os benefícios a serem conseguidos em cada 
nível de despesas e os pacotes são listados por ordem decrescente de importância. 
As vantagens da priorização dos pacotes de decisão podem ser listadas desta 
forma: 
a) Permite que a direção faça uma triagem inicial das priorizações para ter 
uma noção dos tipos de atividade, dos valores e do pessoal envolvido. 
b) A identificação da tendência entre o esforço do ano em curso e o nível 
mínimo de esforço identificado para o ano orçamentário. 
c) Serve como documento de trabalho que possa ser usado pela direção 
para tomar as decisões de dotação entre várias prioridades. 
Quanto a origem dos pacotes, temos quatro considerações básicas na 
determinação de um nível organizacional em que se possam prepará-los, como 
segue: 
a) Tamanho das operações; 
b) Alternativas disponíveis; 
c) Nível organizacional em que se tomam decisões significativas. (Um 
organograma é o melhor indicador para esta escolha) 
d) Restrições de tempo (realizações que podem ser razoavelmente 
esperadas no tempo disponível). 
 
22 
O pacote de decisão é o principal instrumento de avaliação de cada função e 
tem que gerar informações necessárias para a direção decidir fazer ou não uma 
dotação para cada pacote. 
As informações podem ser divididas nas seguintes partes: 
1. Informações gerais 
2. Descrição da finalidade e do programa 
3. Custos 
4. Benefícios 
5. Alternativas 
A seguir cada parte detalhada: 
1. Informações gerais: 
Podemos reunir as informações da seguinte maneira: 
a) Nome ou título do pacote 
b) Posição do pacote 
c) Data do preparo 
d) Identificação organizacional 
 
2. Descrição da finalidade e do programa: 
Esta descrição identifica como cada atividade se relaciona com a organização 
como um todo. A descrição do programa é uma descrição de métodos, ações, 
operações e/ou tipos de pessoal e de equipamento recomendados para o pacote. 
3. Custos: 
A avaliação e priorização de cada pacote de decisão em relação a todos os 
outros pacotes que competiam pelos recursos limitados baseiam-se numa análise de 
custo/benefício. 
4. Benefícios: 
 
 
 
23 
É o item mais difícil de se explicar no pacote, devido as avaliações subjetivas 
necessárias. 
As partes referentes aos benefícios nos formulários são divididas em benefícios 
qualitativos e benefícios quantitativos e intitulados, como segue: 
a) Benefícios (quantitativo); 
b) Realizações das ações (qualitativo) 
c) Índices operacionais (quantitativas) 
d) Medidas quantitativas do pacote (quantitativa) 
 
5. Alternativas: 
Quanto as alternativas para a criação dos pacotes destaca-se: 
a) Diferentes maneiras de se executar a atividade 
b) Diferentes níveis de esforço 
c) Consequências da não aprovação do pacote 
Das três alternativas, a única parte obrigatória no formulário é a identificação e 
avaliação de diferentes maneiras de se executar a atividade. 
Conclui-se enfatizando a importância da criação de pacote de decisão para os 
dirigentes da empresa tomarem decisões, sendo este recurso conduzido pelos 
responsáveis, pelos executores, pelos beneficiários e pela alta administração 
formando a cadeia de processos. 
 
 
24 
REFERENCIAS 
MOREIRA, JOSÉ. Orçamento Empresarial, São Paulo: Editora Atlas, 2002 
FREZATTI, FÁBIO. Orçamento Empresarial: Planejamento e Controle Gerencial, São 
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