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MECANISMOS FISIOLÓGICOS, BIOMOLECULARES E CELULARES RELACIONADOS AS ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO DE FORÇA E HIPERTROFIA E SUA RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA PARA A POPULAÇÃO IDOSA

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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
“MECANISMOS FISIOLÓGICOS, BIOMOLECULARES E CELULARES RELACIONADOS AS ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO DE FORÇA E HIPERTROFIA E SUA RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA PARA A POPULAÇÃO IDOSA.
Nova Friburgo
2021
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PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
“MECANISMOS FISIOLÓGICOS, BIOMOLECULARES E CELULARES RELACIONADOS AS ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO DE FORÇA E HIPERTROFIA E SUA RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA PARA A POPULAÇÃO IDOSA”.
Produção Textual Interdisciplinar em Grupo apresentada ao Curso de bacharel em educaçao fisica da Universidade Pitágoras– UNOPAR para obtenção de media bimestral nas disciplinas de:atividade fisica na empresa; atividade fisica nos modelos de atençao primaria asaude; atividade fisica e envelhecimento; fisiologia do exercicio, treinamento resistido.
Nova Friburgo
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................5
3. RESOLUÇÃO DE SITUAÇÃO-PROBLEMA............................................................9
4. CONCLUSÃO.........................................................................................................10
5. REFERÊNCIAS......................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
É notório dados da Organização das Nações Unidas (ONU) , nas últimas décadas nota-se um grande aumento da população idosa (acimade60anos), em todo o mundo. Nos países em desenvolvimento o crescimento do número de pessoas idosas chega a ser mais que o dobro atingido pelos países desenvolvidos.
Tem uma forte relação com o avanço da ciência, que busca medidas para diminuir ou extinguir alguns fatores responsáveis pela mortalidade dessa população, como é o caso das doenças. Mesmo assim o processo de envelhecimento está associado a várias perdas: de massa muscular com significativa redução da força, flexibilidade, além da perda de células	comfuncionamento eficiente.
Biologicamente esta fase é marcada por um processo catabólico relativamente maior queo anabólico observado em todos os sistemas do corpo. No sistema neuromuscular	as	alterações mais	evidentes	são: adiminuição da massa muscular(sarcopenia) e a perda de células nervosas que pode ser atribuída entre outros fatores a uma redução nos níveis de atividade física, que por sua vez leva a menores índices de força muscular.
Essas	alterações	fisiológicas	e a	iminuição	da capacidade física geram perdas da capacidade funcional levando o idoso a dependência física. O objetivo do trabalho foi analisar por meio da revisão de literatura, os efeitos do treinamento de força sobre o sistema neuromuscular do idoso. Por ser um	assunto complexo	para alguns, as alterações fisiológicas encontradas em indivíduos idosos ainda provocam algumas dúvidas (como reage o organismo do idoso submetido ao treinamento de força, qual o percentual de carga a ser utilizado com idosos).
2. DESENVOLVIMENTO
As alterações em decorrência da idade no sistema musculoesquelético apresenta-se como uma das maiores causas de preocupação da população idosa, se comparado ao sistema cardiovascular e pulmonar (ROBERGS e ROBERTS,2002). (FLECK e KRAEMER e MATSUDO), afirmam que há uma redução dos níveis de hormônios do crescimento e da atividade física são apontados como principais causas da redução de massa muscular e consequentemente da força.
Segundo MEIRELES (2000), o processo do envelhecimento do ponto de vista biológico, traz consigo algumas transformações progressivas eirreversíveis para o organismo, representando uma etapa de desenvolvimento individual, onde o catabolismo supera o anabolismo. POWERS e HOWLEY (),sugerem que o decréscimo da massa muscular relacionado à idade parece ter duas fases: Uma fase lenta de perda muscular de aproximadamente 10% entre os 25 e os 50 anos de idade, seguido de uma fase rápida de perda de massa muscular, observada entre os 50 e os 80 anos de idade, onde há um decréscimo adicional de 40% da mesma. Portanto por volta da oitava década de vida, metade da massa muscular foi perdida.
Este declínio pode ser provocado pela redução no tamanho das fibras musculares, pela perda das mesmas, ou por ambos os motivos. Os aspectos envolvidos coma diminuição da força durante o envelhecimento englobam três grandes grupos. O muscular com a redução da massamuscular, alteração da contratibilidade e dos níveis enzimáticos.
O neurológico como decréscimo no número de unidades motoras, as mudanças no sistema nervoso e as alterações endócrinas. E por último o ambiental com o nível de atividade física, a má nutrição e a presença de inúmeras doenças (DIAS CARVALHO e Col, 2004) realizaram um estudo que objetivou avaliar o efeito de um programa combinado de atividade física composta por “ginástica de manutenção ”(caminhar,exercícios calistênicos de flexibilidade e força, dança e jogging, exercícios de coordenação, jogos de equilibro e alongamento) e musculação, sobre a força muscular dos membros inferiores dos idosos em função da variável sexo. 
A amostra foi constituída por 19 sujeitos (12 mulheres e 7 homens) com média de idade de 68 a 70 anos. Observou-se que o treino progressivo de força, com intensidade moderada, pode ser realizado por indivíduos idosos saudáveis, apresentando-se como importante estratégia para a manutenção e/ou aumento da força dos músculos flexores e extensores de joelho.
Sendo que as melhorias obtidas após o período de treinamento não apresentaram diferenças significantes entre homens e mulheres. No entanto, HUNTER e col citadopor SILVA e col (2006) sugerem que mulheres idosas apresentam menor resposta hipertrófica a um mesmo estímulo de treinamento se comparado a seus congênitos da mesma idade.
 	Já HAKKINEN e col citado por SILVA e col (2006), afirmam que em programas de treinamentos conduzidos com frequência semanal de duas vezes, melhores resultados são apresentados pelas mulheres em relação aos homens. FLECK e KRAEMER (1999) relatam que através de um programa de treinamento com pesos bem planejado, aumentos significativos deforça, hipertrofia e consequentemente da massa muscular, são observados em indivíduos idosos. MARTEL e col (2006) realizaram um estudo com o objetivo de comparar as amostras colhidas através de biópsia muscular bilateral do músculo treinado e não treinado de jovens e idosos de ambos os sexos antese depois de um programa de treinamentode força. Para tanto nove mulheres e treze homens jovens com média de idade entre 20 e 39 anos e onze homens e sete mulheres idosas com média de idade entre 65 e75 anos compuseram a amostra.
 	O treinamento foi realizado de forma unilateral sendo que o membro não treinado foi utilizado como controle, conduzido durante nove semanas com frequência de três dias por semana a 50% de 1 RM.
Observaram-se após o treinamento aumentos na força da perna treinadade 31% para homens jovens, 39% mulheres jovens, 27% homens idosos e 29% para mulheres idosas. Quanto à área de secção transversa notou-se diferença entre os grupos antes da intervenção, as fibras tipo I, II A e II X (fibras rápidas de grande capacidade anaeróbia) apresentou-se maiores nos homens mais velhos em relação aos jovens e as mulheres idosas. Já os homens jovens possuíam as fibras tipo II A e II X significativamente mais volumosas que as mulheres jovens e idosas. Após curtos períodos de treinamentos com pesos, modificações significativas na força muscular são observadas em crianças, adultas e idosas (SILVA e FARINATTI, 2007).
Essas alterações podem ser atribuídas principalmente às adaptações neurais, ou seja, maior ativação muscular, melhor recrutamento das fibras musculares, maior frequência de disparos das unidades motoras e diminuição da co-ativação dos músculos antagonistas ao movimento (DIASe col, 2006).RASO (2000) sugere que há uma melhora na coordenação neural de idoso ssubmetidos ao treinamento de peso, e que esta adaptação do sistema Nervo so pode ser o principal mecanismo responsável pelo aumento da força muscular na população idosa. A força muscular resulta da interação das propriedades músculo esqueléticas e da ativação neural do músculo. Os fatores neurais de geração de força abrangem os seguintes aspectos: número de unidades motoras recrutadas, tipo de unidade recrutada e frequência de disparo do sinal (COOK e WOOLLACOTT, ). Segundo GALLAHUE e OZMUM , um aumento nos níveis de atividade física para o individuo idoso pode melhorar o fluxo sanguíneo para o cérebro e consequentemente elevar a quantidade de oxigênio disponível para os neurônios.
O processo de envelhecimento provoca uma série de alterações fisiológicas morfológicas e funcionais no organismo humano variando de um individuo para outro, as quais muita das vezes impossibilita o idoso até da realização de atividades cotidianas como levantar-se de uma cadeira e andar. O treinamento de força apresenta-se como uma ferramenta bastante eficiente na luta contra as perdas provocadas pelo processo de envelhecimento no sistema neuromuscular dos senescentes, as quais podem se beneficiar de respostas similares determinadas pelo treinamento independentemente do gênero.
Evidenciou-se que idosos submetidos ao treinamento resistido se beneficiam de melhores índices de força, aumento de proteínas contráteis, aumento da síntese protéica e melhor recrutamento das fibras musculares e até em alguns casos mostrou-se uma adaptação bastante significativa após o período de treinamento de força, das fibras musculares tipo II que se apresentam reduzidas em número e tamanho nos idosos, no entanto há relatos de que as fibras tipo I são as que melhor respondem ao treinamento resistido, notou-se também que mesmo em programas de treinamento com baixo percentual de carga os idosos pode obter respostas positivas.
Essas adaptações no sistema neuromuscular do idoso obtidas através do treinamento de força contribuem de forma positiva para a redução dos efeitos provocados pelo processo de envelhecimento, e para um aumento da aptidão física dos senescentes auxiliando na melhora da qualidade de vida dos mesmos.
3. RESOLUÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA
1-Os exercícios de alongamento e resistidos poderão contribuir para melhoria de componentes da aptidão física voltada à saúde? Se sim, justifique sua resposta
Sim...
Além dos mecanismos neuronais e bioquímicos, os exercícios interferem em outros fatores que impactam a saúde mental. Reduzem os efeitos do estresse do dia a dia, o que dispensa explicações, e elevam a qualidade do sono, permitindo que o indivíduo ingresse em suas fases mais profundas e possa acordar mais relaxado e disposto.
Por último, mas não menos importante, a prática de atividades físicas favorece igualmente o ganho de autoestima, uma vez que modela o corpo, e, sobre tudo quando feita em grupo,possibilita interações com outras pessoas, tirando o indivíduo do isolamento. Uma coleção de motivos para ficar de bem com a vida.
2) Quais estratégias adicionais que poderiam auxiliar o trabalho que Gisele a identificar se a atividade física habitual poderia promover mudanças positivas na saúde dos colaboradores da empresa?
A ginástica laboral é uma prática feita com a supervisão de um profissional de educação física ou fisioterapia que visa a correção de postura, ativação de grupos musculares, respiração e alongamento. A ginástica é uma ótima forma de reduzir dores e lesões geradas por má postura, além de ser uma aliada no combate a danos por esforço repetitivo. Também, a sua execução é bastante prática e rápida, não levando mais do que 15 minutos para ser realizada. Sendo assim, a ginástica laboral é uma excelente forma de manutenção de qualidade de vida e incentivo à atividade física no ambiente das empresas, além de gerar um ótimo retorno sobre o investimento feito.
4.	CONCLUSÃO
É notório que aprática de atividade física é benéfica para a saúde do corpo inteiro, inclusive da mente. Quem se exercita regularmente terá menos estresse, ansiedade e sonolência durante as atividades diárias. Por isso, a empresa que deseja ter funcionários mais dispostos e quetrabalhem de forma otimizada, com certeza investirá em um programa de incentivo à atividade física. 
A prática de atividade física na terceira idade é importante para reduzir os danos causados pelo tempo, como o enfraquecimento dos músculos, perda de equilíbrio,perda de agilidade e flexibilidade e de resistência muscular. Podemos citar alguns benefícios como: a redução do risco de quedas, a melhora na flexibilidade e boa forma, além dos aspectos sociais e psicológicos, os quais interferem diretamente na qualidade de vida do idoso. Praticar atividade física e fazer exercícios físicos pode ser uma boa alternativa para envelhecer com mais saúde.
O melhoramento das funções cardiovasculares e pulmonares, assim como a manutenção da saúde mental são alguns dos benefícios que a atividade física pode proporcionar.
5.	REFERÊNCIAS
FLORINDO,A.A.,HALLAL,P.C.,MOURA,E.C.D.,&MALTA,D.C.Prática
de atividades físicas e fatores associados em adultos, Brasil, 2006. Revista de Saúde Pública, 43,65-73.2009. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/rsp/2009.v43suppl2/65-73/pt
GEIS, P. (org). LOSADA, S. A. et al. Atividade Física e Saúde na Terceira Idade. 5ed.Artmed,PortoAlegre,2008. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536316116/.
MENDES,R.A.,NEIVA,L.GinásticaLaboral:Princípios e Aplicações Práticas.3ed.Editora Manole, Barueri–SP,2012. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520444641/.
BAECHLE, T. R; WESCOTT, W. L. Treinamento de força para terceira idade.São Paulo,SP: Artmed,2010. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565852920/cfi/0!/4/4@0.00:35.6
ESTÉLIO, Henrique Martins. Alongamento e flexionamento. 6ed. Barueri,SP: Manole, 2010. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520462249/cfi/0!/4/4@0.00:0.00

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