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Pericardite: Causas, Sintomas e Tratamentos


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 Doença causada pela inflamação do 
pericárdio 
 5% de todas as causas de dor torácica 
 Infecções virais 
 Secundárias a afecções sistêmicas e 
infecções bacterianas 
 
 Pericardite infecciosa: 
 Viral (enterovírus, vírus da 
hepatite B, Mononucleose, 
varicela) 
 Bacteriana (Inespecífica: 
purulenta; Específica: 
Tuberculose) 
 Fúngica (Histoplasmose, 
Candidíase, 
Paracoccidioidomicose) 
 Parasitária (Toxoplasmose, 
Amebíase, Esquistossomose, 
Filariose) 
 Doenças pericárdicas neoplásicas: 
 Tumores primários 
 Metástases de tumores 
secundários 
 Doenças autoimunes 
 Lupus 
 Artrite Reumatóide 
 Espondilite anquilosante 
 Esclerose sistêmica 
 Pericardite associada a doenças de 
órgãos adjacentes: 
 IAM 
 Miocardite 
 Dissecção de aorta 
 Infarto pulmonar 
 Insuficiência cardíaca 
 Pneumonia 
 Desordens metabólicas: 
 Insuficiência renal (Uremia) 
 Hiper/Hipotireoidismo 
 Doença de Addison 
 Cetoacidose diabética 
 Hipercolesterolemia 
 Trauma 
 Gravidez 
 Idiopática 
 Comum a asculta de atrito pericárdico 
-> Característica semiológica da 
pericardite 
 
 
 Nas neoplásicas -> Principalmente os 
linfomas não Hodgkin 
 No Brasil, a tuberculose é mais 
frequente que as neoplasias como 
causa. 
 
 Pródromo viral -> Sintomas do 
começo de doenças virais (astenia, 
anorexia, mialgia, moleza, mal estar) 
 Dor torácica: 
o Pleurítica -> Dor ventilatória 
dependente, piora com a inspiração. 
o Inicio súbito 
o Piora com inspiração profunda e 
decúbito dorsal -> O coração fica na 
parte da frente e o arco aórtico vai 
para trás, o ápice do coração tende a 
descer e ele estica o pericárdio, 
causando a dor. 
o Melhora com a posição de prece 
maometana (genupeitoral)-> O 
coração deita sobre o tórax e o 
pericárdio relaxa e melhorando a dor 
o Melhora ao sentar 
o Irradiação para músculo trapézio 
 Febre 
 Taquicardia 
 Propedêutica pulmonar de derrame 
pleural 
 Baixo murmúrio vesicular 
 Baixo frêmito tóracovocal 
 Baixa expansibilidade 
 Percussão timpânica 
 Atrito Pericárdico: 
 Som rude 
 Irregular (Parece um estertor 
crepitante mais grosseiro) 
 Melhor audível na borda 
esternal esquerda 
 Intermitente 
 
 Supradesnivelamento de ST com 
concavidade para cima ( não indica 
infarto) e infradenivelamento de PR
 Envolvimento mais frequente as 
deirvações D1, D2, AVF e V3-V6 
 
 
 
 
 
 Há um supra difuso do ST em todas as 
paredes 
 Poupa D3, AVR como V1 (sem supra) 
 Pericardite: 
 Supra de ST começa no 
ponto J e raramente 
excede 5 mm 
 Não ocorrem ondas Q 
patológicas 
 Elevação de ST e inversão 
de onda T não ocorrem 
simultaneamente 
 Não ocorrem ondas T 
hiperagudas 
 IAM: 
 Alterações do segmento 
PR são incomuns: 
Elevação de PR em AVR 
com depressão de PR em 
outras derivações na 
pericardite 
 Padrão dome-shaped 
(forma de cúpula) 
 Prolongamento definitivo 
de QT com inversão 
regional de T favorece o 
diagnostico de isquemia 
 Distribuição do supra 
relacionado à artéria 
culpada 
 
 Leucocitose
 Elevação de VHS e PCR
 Alterações dos arcadores de necrose 
miocárdica
 Sorologias virais
 Culturas
 Provas de atividades reumatológica
 Importante no diagnostico de derrame 
pericárdico 
 Sinais de tamponamento cardíaco 
(Colapso protodiastólico do ventrículo 
e átrio direito – que ocorre durante a 
sístole ventricular) 
 Alterações de contratilidade 
segmentar 
 
 
 DP = Derrame Pericárdico 
 Na ressonância -> Pericárdio 
espessado (Área branca espessada ao 
redor do coração) e derrame pleural 
bilateral. 
 Dor torácica sugestiva 
 Atrito pericárdico 
 Alterações eletrocardiográficas 
sugestivas 
 Derrame pericárdico novo ou umento 
do preexistente 
Obs: Diagnostico muito sugestivo se dois 
ou mais desses critérios estiverem 
presentes 
 
 AINES:
 Alivio dos sintomas 
 Ibuprofeno 300 a 800 mg – 2 
a 3x por dia – por 7 a 10 dias 
 Redução da droga baseada na 
melhora clinica e dos 
marcadores de resposta 
inflamatória 
 DAC -> AAS 
 Indicada sempre proteção 
gástrica 
 Colchicina: 
 Medicação anti-inflamatória 
 Dose: 0,5 mg – inicial com 1 a 
2 mg no primeiro dia seguido 
de 0,5mg – 2x por dia – por 3 
meses 
 Diarreia é frequente 
 Cautela: 
o Pctes com 
insuficiência renal e 
hepática 
o Discrasias 
sanguíneas 
o Disturbios da 
motilidade intestinal 
 Corticoides: 
 Melhora rápida dos sintomas 
 Aumenta taxas de recidivas 
 Indicada: 
o Pericardite 
tuberculosa 
o Doenças autoimunes 
o Uremia 
o Processos 
autoimunes 
o Falha terapêutica 
 Dose: 1mg\kg – por 7 
dias com redução gradual 
ao longo de 4 a 6 
semanas 
 Dor incaracterística ou 
ausente 
 Desaparece atrito 
pericárdico -> Quando há 
o surgimento do liquido 
do derrame pericárdico, 
as duas laminas 
pericárdicas se separam e 
assim o atrito 
desaparece. 
 Hepatomegalia dolorosa 
 Estase jugular que se 
acentua a inspiração 
profunda (sinal de 
Kussmaul) 
 Ascite e baixo debito 
cardíaco com hipotensão 
 Ausculta cardíaca -> 
Bulhas hipofonéticas ou 
não audíveis 
 Turgência jugular 
 Hipofonese de bulhas 
 Hipotensão arterial 
 Tamponamento cardíaco: Pulso 
paradoxal -> Queda de 10 a 15 mmHg 
na pressão sistólica com a inspiração 
profunda 
 Área cardíaca variável (200 ml 
são necessários para 
determinar o aumento da 
área cardíaca) 
 Coração grande sem 
congestão pulmonar 
 Alterações semelhantes as de 
pericardite 
 Alternância elétrica 
 
 Inspiração: VD aumenta e VE 
diminui 
 Expiração profunda: VD 
diminui e VE aumenta 
 
 
 Coração grande – mediastino 
fino e coração aumentado 
bilateralmente e sem 
congestão pulmonar 
importante 
 No ecocardiograma, a gente 
ve o colabamento do VD na 
diástole- pois na hora que o 
VD relaxa a pressão no 
pericárdio é tão grande que 
faz o pericárdio empurrar o 
VD pra dentro – isso não 
ocorre com o VE porque sua 
parede é mais espessa. 
 Avaliar sempre a presença de 
instabilidade hemodinâmica 
 Na ausência de sinais de instabilidade 
orienta se a avaliação etiológica e 
monitoramento do tamanho do 
derrame 
 Derrames pequenos sem sinais 
inflamatórios orienta-se não realizar 
investigação adicional 
 Derrame pericárdico volumoso ou 
relacionado a colapso de câmaras 
cardíacas orienta-se drenagem 
pericárdica 
 Drenagem pericárdica com biópsia 
(por vídeo) também indicada em casos 
de necessidade de elucidação 
diagnóstica 
 
 Faz através de uma agulha – que chega 
ao espaço pericárdico e realiza a 
aspiração do liquido presente no 
espaço 
 
 
 
 Evolução prolongada – acima de 10 
dias 
 Sem diagnostico etiológico firado 
 Casos com toxemia que sugere 
acúmulo purulento 
 Punção terapêutica no tamponamento 
 
 
 Amarelo – citrino: Virais e tuberculose 
 Purulento: Bacterianas inespecíficas 
 Hemorrágico: Neoplasias 
 
 Choque cardiogênico 
 PCR – AESP 
 Dispneia 
 Ortopneia 
 Sinais de IC direita 
 
 Taquipneia 
 Taquicardia 
 Hipotensão postural 
 Abafamento de bulhas 
 Estase jugular 
 Pulso paradoxal 
 Sinal de Kussmaul (diferente da 
respiração de Kussmaul) – quando o 
pcte inspira há aumento da turgência 
jugular 
 Taquicardia sinusal 
 Complexo QRS de baixa voltagem 
 Alternância elétrica ( Swinging Heart 
Syndrome) 
 Não há as alterações da pericardite 
 
 
 Vê-se no eletro – numa derivação 
grande (V6) - qrs grande e um 
pequeno 
 Diferente do bigeminismo ventricular 
– no qual apresenta um qrs normal e o 
outro aberrante