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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE DISTÚRBIOS CUTÂNEOS Sistematização do Cuidar II Profª: Giselle Cristina INTRODUÇÃO: O QUE É UMA FERIDA? Ferida é uma interrupção na continuidade de um tecido corpóreo. Tal interrupção pode ser provocada por algum trauma, ou ainda ser desencadeada por uma afecção que acione as defesas do organismo. CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS: As feridas podem ser classificadas em: Quanto à causa: Intencional ou cirúrgica: É programada e em condições assépticas. Acidental ou traumática: Imprevista. Tempo de reparação tissular: Aguda: Quando há ruptura da vascularização com desencadeamento imediato do processo de hemostasia. Crônica: Não cicatrizam através de métodos convencionais ou são aqueles tipos de feridas que se desenvolveram ao longo do tempo. Essas feridas são comuns entre pessoas idosas ou populações com algum tipo de deficiência. TIPOS DE FERIDAS DE ACORDO COM O AGENTE CAUSAL: • cortantes • Corto-contusas TIPOS DE FERIDAS DE ACORDO COM O AGENTE CAUSAL: • Perfurantes • Pérfuro - contusas TIPOS DE FERIDAS DE ACORDO COM O AGENTE CAUSAL: • laceração TIPOS DE FERIDAS DE ACORDO COM O AGENTE CAUSAL: • escoriação TIPOS DE FERIDAS DE ACORDO COM O AGENTE CAUSAL: • hematoma • equimose TIPOS DE FERIDAS DE ACORDO COM O AGENTE CAUSAL: • Ferida cirúrgica • Ferida crônica Quanto ao conteúdo microbiano: Limpa: Condições assépticas e isenta de microorganismos. Limpa contaminada: Ferida feita sob condições assépticas envolvendo cavidades corpórea que normalmente abriga microorganismos ou com tempo inferior à 6 horas entre o trauma e o atendimento sem contaminação significativa. Contaminada: lesão com tempo superior a 6 horas entre o trauma e o atendimento e com presença de contaminantes, mas sem processo infeccioso local. Ocorre durante procedimentos cirúrgicos sob condições nas quais há provável presença de microorganismo. Infectada: Presença de agente infeccioso local e intensa reação inflamatória e destruição de tecidos. CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS: Quanto a profundidade dos planos atingidos: Superficial: Atinge apenas a epiderme. Ex: flictena Perda parcial: Atinge a derme. Ex: UPP estágio II. Perda total: atinge as camadas mais profundas como tecido subcutâneo, músculos e ossos. EX: UPP estágios II e IV. CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS: Mecanismo de cascata, complexo uma vez que exige do organismo a ativação, produção e inibição de um grande número de componentes celulares e moleculares que irão participar e efetivar o processo de cicatrização. CICATRIZAÇÃO: 1° fase – Inflamatória ou exsudativa: A resposta inflamatória é uma reação natural de qualquer trauma. A inflamação é um pré- requisito do processo de cicatrização, sendo uma resposta vascular e celular que elimina bactérias, corpos estranhos e tecido morto. Duração: de 24 a 48 horas Sinais clínicos: calor, rubor, hiperemia, edema e dor. FASES DO PROCESSO DE REPARAÇÃO: HEMOSTASIA VASODILATAÇÃO DOS VASOS ÍNTEGROS ATRAÇÃO DAS CÉLULAS DE DEFESA LIMPEZA ATIVAÇÃO DO PROCESSO CICATRICIAL SUBSEQUENTE; FASES DO PROCESSO DE REPARAÇÃO: 2ª fase – Fibroblástica, granulação e proliferação: Acontece depois da limpeza da área lesionada. Duração: 2 semanas Fases: ANGIOGÊNESE SÍNTESE DE COLÁGENO EPITELIZAÇÃO E CONTRAÇÃO DA FERIDA. FASES DO PROCESSO DE REPARAÇÃO: 3ª fase – Maturação, reparadora ou remodeladora: Ocorre depósito de colágeno, que aumenta a força tensil da ferida, diminuição da capilarização e a cicatriz empalidece. Duração: De 3 semanas a anos FASES DO PROCESSO DE REPARAÇÃO: TIPOS DE CICATRIZAÇÃO: Por 1ª intenção: Ocorre por instrumentos cortantes e tem o mínimo de perda tecidual. Ex: feridas cirúrgicas Por 2ª intenção: Ocorre quando tem perda acentuada de tecido (não tem como aproximar as bordas). Ex: feridas crônicas Por 3ªintenção ou primária retardada: Livre de infecção. Em caso de deiscência, reesutura ou enxertia. Ocorre o fechamento dos bordos por sutura após a ferida estar granulada. Sistêmicos: • Condições nutricionais •Oxigenação e perfusão tissular •Diabetes Melitus (DM) •Idade •Imunossupressão •Drogas Sistêmicas FATORES ADVERSOS A CICATRIZAÇÃO DA PELE : Fatores Locais • Infecção •Tecido desvitalizado (necrose) •Ambiente seco •Uso de anti-sépticos •Maceração •Pressão, fricção •Corpos estranhos •Hematoma, edema, tensão na linha de sutura •Tamanho da lesão •Local da úlcera FATORES ADVERSOS A CICATRIZAÇÃO DA PELE : SÓ PARA RELAXAR!!!! LESÃO POR PRESSÃO: Lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa (NPUAP; 2016). LESÃO POR PRESSÃO: A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua condição. IMPORTÂNCIA: Dor Sofrimento Alto custo Stress Psicossocial Frustração LESÃO POR PRESSÃO: LESÃO POR PRESSÃO: ETIOPATOGENIA FATORES EXTERNOS FATORES INTERNOS LESÃO POR PRESSÃO: Fatores Internos: Relacionados com as condições do paciente: Condições Nutricionais; Nível de Consciência; Idade; Incontinência urinária e/ou fecal; Mobilidade reduzida ou ausente; Peso corporal; Doenças crônicas Medicamentos; Fatores Externos: Cisalhamento; Pressão; Fricção; Uso de adesivos; LESÃO POR PRESSÃO: Pressão: Intensidade da pressão; Duração da pressão; Tolerância do tecido à pressão; Decúbito dorsal: Decúbito Ventral: PONTOS PREDISPONENTES PARA LESÃO POR PRESSÃO: LESÃO POR PRESSÃO: Decúbito Lateral: Sentado: LESÃO POR PRESSÃO: Cisalhamento: “Paciente desliza na cama” Ação da gravidade e da fricção. Paciente é mantido em posição sentada no leito e o dorso escorrega para baixo, porém a pele sobre a região sacra permanece estática devido a fricção no leito. LESÃO POR PRESSÃO: Fricção: “Arrastar o paciente na cama” Duas superfícies são esfregadas uma a outra. Causa lesões na epiderme e derme. Sensação de ardência. O que devemos procurar? ERITEMA: Vermelhidão não especifica da pele, que pode estar associada com celulite, infecção, pressão prolongada ou hiperemia reativa. HIPEREMIA REATIVA A DIGITO PRESSÃO: Eritema local ocasionado por hiperemia reativa, onde aplica-se a pressão digital e observa-se área esbranquiçada, microcirculação intacta. LESÃO POR PRESSÃO: HIPEREMIA NÃO REATIVA A DIGITO PRESSÃO: Eritema local, onde aplica-se digito pressão e não corre alteração da coloração da pele, indicando dano a microcirculação local, geralmente associado a edema e endurecimento local. LESÃO POR PRESSÃO: Lesão por Pressão Estágio 1: Pele íntegra com eritema que não embranquece Pele íntegra com área localizada de eritema que não embranquece e que pode parecer diferente em pele de cor escura. Presença de eritema que embranquece ou mudanças na sensibilidade, temperatura ou consistência (endurecimento) podem preceder as mudanças visuais. ESTADIAMENTO DAS LESÕES POR PRESSÃO: Lesão por Pressão Estágio 2: Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. O leito da ferida é viável, de coloração rosa ou vermelha, úmido e pode também apresentar-se como uma bolha intacta ou rompida. O tecido adiposo e tecidos profundos não são visíveis. Tecido de granulação, esfacelo e escara não estão presentes. Essas lesões geralmente resultam de microclima inadequado e cisalhamento da pele na região da pélvis e no calcâneo. ESTADIAMENTO DAS LESÕES POR PRESSÃO: Lesão por Pressão Estágio 3: Perda dapele em sua espessura total Perda da pele em sua espessura total na qual a gordura é visível e, frequentemente, tecido de granulação e epíbole (lesão com bordas enroladas) estão presentes. Esfacelo e /ou escara pode estar visível. Não há exposição de fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem e/ou osso. Quando o esfacelo ou escara prejudica a identificação da extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não Classificável. ESTADIAMENTO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO: Lesão por pressão Estágio 4: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular Perda da pele em sua espessura total e perda tissular com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso. Esfacelo e /ou escara pode estar visível. Epíbole (lesão com bordas enroladas), descolamento e/ou túneis ocorrem frequentemente. Quando o esfacelo ou escara prejudica a identificação da extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não Classificável. ESTADIAMENTO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO: Lesão por Pressão Não Classificável: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular não visível. Perda da pele em sua espessura total e perda tissular na qual a extensão do dano não pode ser confirmada porque está encoberta pelo esfacelo ou escara. Ao ser removido (esfacelo ou escara), Lesão por Pressão em Estágio 3 ou Estágio 4 ficará aparente. Escara estável (isto é, seca, aderente, sem eritema ou flutuação) em membro isquêmico ou no calcâneo não deve ser removida. ESTADIAMENTO DAS LESÕES POR PRESSÃO: ESTADIAMENTO DAS LESÕES POR PRESSÃO: Lesão por Pressão Tissular Profunda: descoloração vermelho escura, marrom ou púrpura, persistente e que não embranquece. Pele intacta ou não, com área localizada e persistente de descoloração vermelha escura, marrom ou púrpura que não embranquece ou separação epidérmica que mostra lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato sanguinolento. Dor e mudança na temperatura frequentemente precedem as alterações de coloração da pele. VAMOS TESTAR?!? ESTADIAMENTO DAS LESÕES POR PRESSÃO: E ai? • Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico Essa terminologia descreve a etiologia da lesão. A Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico resulta do uso de dispositivos criados e aplicados para fins diagnósticos e lesão por Pressão Relacionada a dispositivo Médico terapêuticos. A lesão por pressão resultante geralmente apresenta o padrão ou forma do dispositivo. LESÃO POR PRESSÃO: LESÃO POR PRESSÃO: OUTRAS LESÕES: ÚLCERA VENOSA: Perda da epiderme, derme e hipoderme, ocorre sobre ou próximo ao maléolo em extremidades inferiores, causada por edema ou dificuldade de retorno venoso. ÚLCERA ARTERIAL: Causada por redução do fluxo sanguíneo, relaciona- se com a presença de doenças arteriais obstrutivas, incluindo dor e perda do tecido. ÚLCERA DIABÉTICA: Causada por trauma ou pressão secundária a neuropatia ou doença vascular relacionada a DM. OUTRAS LESÕES: Úlceras Venosas X Úlceras Arterial: DERMATITE PERINEAL: Irritação da pele, em geral, causada por incontinência urinária e fecal. Locais: Períneo, glúteo, perianal, face interna da coxa SKIN TEARS: É a separação da epiderme e/ou da derme. É uma ferida traumática, comum nas extremidades dos idosos, devido fricção ou cisalhamento. Pode levar a perda parcial ou total da pele. AVALIAÇÃO DAS ÚLCERAS: História do doente Exame físico Avaliação psicossocial Autocuidado Localização Tempo de existência Estado da pele adjacente Características do exsudato Avaliação Integral e criteriosa do doente, levando em consideração os aspectos biopsicossociais. AVALIAÇÃO DAS ÚLCERAS: Estadiar a lesão (se úlcera por pressão); Verificar a etiologia; Registrar a localização; Avaliar a necessidade de desbridamento; Avaliar a presença de infecção; Aparência da úlcera: Mensurar (tamanho/profundidade); Fotografar; Acompanhar o processo; Evoluir adequadamente de forma clara e precisa. 1X por semana AVALIAÇÃO DAS ÚLCERAS: TERAPIA TÓPICA DAS FERIDAS: TERAPIA TÓPICA DAS FERIDAS: PONTOS IMPORTANTES A SEREM OBSERVADOS NA REALIZAÇÃO DOS CURATIVOS: Em relação ao ambiente: • Respeitar a privacidade do doente. • Manter o local com boa iluminação e condições adequadas de higiene. • Manter a área física livre de circulação de pessoas, durante o curativo. •Desligar ventiladores • Oferecer condições para lavagem das mãos. • Ser confortável para o doente e o profissional. TERAPIA TÓPICA DAS FERIDAS: Em relação ao material: • Providenciar e utilizar o material necessário; •Desprezar o material descartável utilizado no lixo, •Providenciar a desinfecção e a esterilização do material não descartável; •Providenciar limpeza das salas, móveis e utensílios, de acordo com as medidas de bio- segurança. PLANEJAMENTO TERAPIA TÓPICA DAS FERIDAS: Em relação à execução do procedimento: • Promover o conforto do paciente. •Avaliar necessidade de analgesia. • Explicar o procedimento a ser realizado. •Em ambiente hospitalar a técnica deverá sempre ser asséptica. •Após o procedimento evoluir no prontuário. TERAPIA TÓPICA DAS FERIDAS: TÉCNICAS DE CURATIVOS: A recomendação atual, para realização do curativo consiste em manter a ferida limpa, úmida e coberta. OBJETIVOS: •Remover tecidos necróticos e corpos estranhos do leito da ferida, •Identificar e eliminar processos infecciosos, •Absorver o excesso de exsudato, •Manter o leito da ferida úmido, •Promover isolamento térmico •Proteger a ferida de traumas e invasão bacteriana. TÉCNICA DE REALIZAÇÃO DOS CURATIVOS: PRINCÍPIOS NA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO: •Lavar as mãos antes e após o procedimento. •Utilizar equipamentos de bioproteção; •Não falar e não tossir sobre a ferida e ao manusear material estéril; •Reunir o material e levá-lo próximo ao leito do paciente. •Limpar o carrinho de curativos antes e após com álcool à 70%. •Comunicar o que vai ser realizado, explicando o procedimento e as características do curativo a ser realizado. •Colocar o paciente em posição que evite desconforto e exposição excessiva. • Utilizar luvas não estéril para a retirada do curativo, • Se as gazes estiverem aderidas na ferida, umedecê- las antes de retirá-las; • Utilizar luvas estéril para realizar o procedimento. • Secar sempre as bordas da ferida, a fim de evitar maceração. • Utilizar curativos que mantenham os princípios de um ambiente favorável à cicatrização. • Ocluir com adesivos hipoalergênicos. • Observar as reações do cliente, especialmente reações alérgicas. • Registrar o procedimento. PRINCÍPIOS NA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO: LEMBRETES: Se houver mais de uma ferida, iniciar pela menos contaminada; Nunca abrir e trocar curativo de ferida limpa ao mesmo tempo em que troca de ferida contaminada; Quando uma mesma pessoa for trocar vários curativos no mesmo paciente, deve iniciar pelos de incisão limpa e fechada, seguindo-se de ferida aberta não infectada, drenos e por último as colostomias e fístulas em geral; PRINCÍPIOS NA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO: PRINCÍPIOS NA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO: LIMPEZA: A técnica de limpeza ideal para a ferida é aquela que respeita o tecido de granulação, preserva o potencial de recuperação, minimiza o risco de trauma e/ou infecção. A melhor técnica de limpeza do leito da ferida é a irrigação com jatos de soro fisiológico a 0,9% morno. PRINCÍPIOS NA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO: DESBRIDAMENTO: O desbridamento é a remoção de tecidos mortos, particulados ou corpos estranhos. Garantindo, a diminuição da colonização de microorganismos no leito da ferida. Pode ser realizado cirurgicamente ou com utilização de instrumental o que garante um procedimento rápido invadindo minimamente os tecidos vivos. Tipos: Instrumental (conservador e cirúrgico): Remoção do tecidomorto, sem o risco de dor ou sangramento sendo realizado por enfermeiro especialista ou médico. Desbridamento mecânico: utiliza-se a força física por técnicas de fricção e irrigação sob pressão, pode ser realizado pelo enfermeiro a cada curativo. Desbridamento autolítico: processo seletivo de remoção da necrose (preserva o tecido vivo) pela ação dos neutrófilos, eosinófilos e basófilos; e das enzimas digestivas do próprio organismo do paciente. É promovido pelo uso de produtos que garantam a umidade adequada na ferida. Desbridamento químico: processo seletivo de remoção da necrose (preserva o tecido vivo) por ação enzimática. Atualmente utilizamos a papaína em solução ou gel, no mínimo a uma concentração de 2%. PRINCÍPIOS NA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO: COBERTURAS: FINALIDADES: Promover e manter o meio úmido para a cicatrização; Permitir trocas gasosas de oxigênio; Fornecer isolamento térmico; Ser impermeável; Estar isento de partículas contaminantes; Remover o excesso de exsudato; Permitir a retirada de curativos sem traumas; Ser seguro para uso. COBERTURAS: CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE COBERTURAS: Avaliar condições gerais do cliente; Considerar as características da lesão; Necessidades e prioridades para a lesão? Fatores socioeconômicos e culturais do cliente; Disponibilidade do produto; Utilização viável na lesão? Custo x Benefício? SOLUÇÕES: Solução Fisiológica 0,9%; PVP-I (polivinilpirrolidona iodo a 10%) Clorexidina a 2% ou 4% COBERTURAS: COBERTURAS: HIDROCOLÓIDES: Composição: curativo sintético derivado da celulose natural, externamente composto de poliuretano. Mecanismo de ação: expansão das partículas de celulose ao absorver líquidos, criando um ambiente úmido, favorecendo desbridamento autolítico, crescimento de novos vasos, tecido de granulação, protege as células de traumas, da contaminação bacteriana, e mantém isolamento térmico. Indicação: Tratamento de feridas limpas, com média e pequena quantidade de exsudato; Prevenção de LPP em áreas de atrito; CONTRA-INDICAÇÃO: Feridas colonizadas ou infectadas; Feridas com necrose de coagulação; MODO DE USAR: Limpar a lesão com SF 0,9% Secar a área ao redor; Colocar o hidrocolóide posicionado de forma que ultrapasse a borda da ferida, além de 2cm. FREQUÊNCIA DA TROCA: Saturação; Aspecto de bolha interna; Nome Comercial: Tegasorb, Duoderm, Camfeel COBERTURAS: COBERTURAS: HIDROPOLÍMEROS: São almofadas geralmente compostas por três camadas sobrepostas, sendo uma central de hidropolímero, que se expande delicadamente à medida que absorve o exsudato. É indicado para; Feridas exsudativas (c/ drenos); Feridas superficiais; COBERTURAS: COBERTURAS: FILME TRANSPARENTE: Composição: membrana de poliuretano, coberto com adesivo hipoalergênico. São coberturas finas, transparentes, semipermeáveis e não absorventes. Indicações: Pode ser usado em úlceras de pressão estágio 1 e 2; Lacerações de feridas superficiais, ou para cobrir ferimentos suturados; Para proteger o cateter sites e sites de dador Pode ser usado para proteger contra a fricção Contra-indicações: Deve ser aplicado a pele saúdavel, e não em pele envelhecida ou frágeis; Não usar em feridas exsudativas; Não use para feridas infectadas; Desvantagens: Maceração da pele ao redor da ferida; Ao remover o curativo, o cuidado deve ser tomado para garantir que você não rasgue ou danifique a pele. Para remover, levante o canto do curativo e puxe o filme para fora, em direção as bordas da ferida para quebrar a barreira. É importante apoiar a pele ao redor durante a remoção do curativo. COBERTURAS: ALGINATO DE CÁLCIO: Composição: um polissacarídeo composto de cálcio. Realiza a hemostasia, a absorção de líquidos, a imobilização e retenção das bactérias na trama das fibras. Mecanismo de ação: este tipo de curativo tem propriedade desbridante, hemostática e absorvente. Indicação: pode ser usado em úlceras infectadas e exsudativas com cavidades ou fístulas. COBERTURAS: COBERTURAS: COBERTURAS: CARVÃO ATIVADO: Composição: cobertura composta de uma almofada contendo um tecido de carvão ativado cuja superfície é impregnada com prata. Mecanismo de ação: alto grau de absorção e eliminação de odor das úlceras. A prata exerce função bactericida, pode permanecer de 3 a 7 dias, quando a úlcera não estiver mais infectada. No início, a troca deverá ser a cada 24 ou 48 horas. COBERTURAS: SULFADIAZINA DE PRATA: Composição: Sulfadiazina de prata a 1%,hidrofílico. Mecanismos de ação: íon prata causa precipitação de proteínas e age diretamente na membrana citoplasmática da célula bacteriana, tem ação bacteriostática residual. COBERTURAS: ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS (AGE): Composição: óleos vegetais polissaturados, composto de ácidos graxos essenciais que não são produzidos pelo organismo, como: ácido linoléico, ácido caprílico, ácido cáprico, vitamina A, E, e a lecitina de soja. Mecanismo de ação: promovem quimiotaxia (atração de leucócitos) e angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), mantêm o meio úmido e aceleram o processo de granulação tecidual. COBERTURAS: PAPAÍNA: Composição: enzima proteolítica retirada do látex do vegetal mamão papaia. Pode ser utilizada em forma de pó ou em forma de gel. Mecanismo de ação: provoca dissociação das moléculas de proteínas, resultando em desbridamento químico. Tem ação bactericida e bacteriostática, estimula a força tênsil da cicatriz e acelera a cicatrização. Concentrações: 10% - desbridamento 4a 6%-Presença de exsudato purulento 2% -Tecido de granulação COLAGENASE: É uma das enzimas utilizadas no desbridamento químico. Ela decompõe as fibras de colágeno natural que constituem o fundo da lesão, por meio das quais os detritos permanecem aderidos aos tecidos. Demonstra uma ação excitadora para o tecido de granulação, com aceleração do seu crescimento e enchimento do vazio da lesão, bem como sua epitelização. COBERTURAS: COBERTURAS: HIDROGEL: Composição: É um gel transparente, formado por polímeros e copolímeros hidrofílicos compostos de água (78 a 96%), uretanos, polivinilpirrolidona (PVP) e polietilenoglicol. Está disponível em forma de placa e gel. Mecanismo de ação: Favorece a autólise e hidrata tecidos desvitalizados, facilitando sua remoção. Em feridas livres de tecidos desvitalizados, propicia o meio ideal para a reparação tecidual. Reduz a dor, dando uma sensação refrescante. COBERTURAS: PREVENÇÃO DAS LESÕES POR PRESSÃO: Avaliar os fatores de risco e identificar pacientes suscetíveis e traçar medidas de prevenção. PREVENÇAO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO: Avaliação clínica global (estado nutricional, distúrbios hemodinâmicos, edema, hipóxia); Corrigir distúrbios nutricionais com suplementos, terapia nutricional enteral ou parenteral. Corrigir distúrbios hemodinâmicos; Manter e melhorar a tolerância tecidual a pressão para evitar dano; Proteger proeminências ósseas; Melhorar estado de hidratação; Corrigir excesso de umidade (incontinência,sudorese); Manter mobilização: Estimular mobilização ativa; Promover medidas de reabilitação; Mobilização passiva no leito pelo menos a cada 2 horas; Proteger contra forças mecânicas externas: Descomprimir; Utilizar dispositivos de transferência; Manter roupas de cama esticadas; Colchão redutor de pressão; Desenvolver programas educacionais para profissionais de saúde, familiares, cuidadores e pacientes; PREVENÇAO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO: AVALIAR FATORES DE RISCO: •Escala de Braden • Escala de Norton •Escala de Gosnell •Escala de Waterlow PREVENÇAO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO: PREVENÇAO DAS LESÕES POR PRESSÃO: RELÓGIO PARA A MUDANÇA DE DECÚBITO TODO CURATIVO É FEITO COM AMOR!!!
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