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Podem ser divididos em adenomas não funcionantes (sem produção de hormônios) e adenomas funcionantes (com produção de hormônios). Aqui falaremos dos adenomas funcionantes. Discreta: até 30 Adenoma/prolactinoma: > 100 A hiperprolactinemia se caracteriza por níveis séricos elevados de prolactina, hormônio cuja principal função é estimular a lactação. Trata-se de alteração endócrina mais comum do eixo hipotálamo-hipofisário. A hiperprolactinemia não é uma doença, mas sim uma anormalidade laboratorial que pode resultar de causas fisiológicas, farmacológicas e patológicas. Dentro da adeno-hipófise temos as células que vão produzir prolactina a partir de alguns hormônios, seja estimulando (estrogênio, serotonina, TRH) ou inibindo (dopamina, histamina). Se cortarmos o pedículo hipofisário, o que acontece? Todas as células da adeno-hipófise perdem o estímulo dos fatores liberadores, caindo, portanto, a secreção dos hormônios GH, TSH, ACTH, LH e FSH. Contudo, a secreção de prolactina aumenta, pois o lactotrofo normalmente recebe influência muito mais inibitória (pela dopamina) do que estimulatória do hipotálamo. A elevação da prolactina gera uma inibição dos pulsos de GnRH, apresentando alterações da fertilidade, dos ciclos menstruais, galactorreia (se estrógeno presente) e hipogonadismo hipogonadrotófico (testículo e ovário). Quanto mais alto o valor de prolactina, alguns sintomas podem ou não ocorrer. São eles de acordo com o aumento da prolactina: fase lútea curta, ciclos anovulatórios, espaniomenorreia (ciclos menstruais mais prolongados), amenorreia (ausência de menstruação por 3 meses). Quadro clínico Galactorreia o Representa a manifestação mais característica da hiperprolactinemia em 30-80% das mulheres e 14-33% nos homens. o Pode ser espontânea ou detectável à expressão mamilar. o Quanto mais grave o hipogonadismo (níveis de estrogênio mais baixos e de longa evolução), menor a incidência de galactorreia, pois o estrogênio é necessário para a produção de leite. o Em homens, o achado de galactorreia é quase patognomônico de prolactinomas. Hipogonadismo o O hipogonadismo ocorre em função da inibição da secreção pulsátil do GnRH pelo hipotálamo. o Como consequência, ocorre redução da pulsatilidade do LH e FSH, levando a menor produção de esteroides sexuais. o Mulher: fase lútea curta, anovulação, infertilidade, oligomenorreia, amenorreia, diminuição da lubrificação vaginal e dispareunia. o Homens: diminuição do libido, disfunção erétil, oligoespermia,infertilidade, ejaculação precoce, ginecomastia. Hirsustimo e acne o Ocorre devido a elevação de testosterona livre e aumento da produção adrenal de sulfato de deidroepiandrosterona. Obesidade o Os mecanismos não foram definidos. Outros o Alterações neuro- oftalmológicas, como cefaleia, diminuição ou perda da visão, hipertensão intracraniana, hidrocefalia, oftalmoplegia e dor facial. Não existe uma relação direta entre o aumento da prolactina e o aumento da galactorreia. Há um momento em que o nível muito elevado da prolactina inibe a galactorreia que poderia existir no início com níveis menores. Causas de fisiológicas: gravidez, puerpério, amamentação, manipulação mamária, estresse (elevação transitória de prolactina), atividade física e período neonatal (passagem de estrogênio materno). Contudo, a causa mais comum de hiperprolactinemia não é fisiológica. A causa mais comum não fisiológica é a hiperprolactinemia farmacológica. Normalmente, a prolactina chega até 100 g/l, mas algumas medicações como metoclopramida, risperidona e fenotiazinas podem levar a prolactina > 200 g/l. Antidepressivos e ansiolíticos: inibidores da recaptação de serotonina, antidepressivos tricíclicos. Neurolépticos Anticonvulsivantes Antagonistas de H2: ranitinida. Procinéticos Anti-hipertensivos Narcóticos Estrogenioterapia Ao excluir hiperprolactinemia fisiológica e farmacológica, podemos pensar nas patologias hipofisárias. A mais comum é o prolactinoma. Outras causas são: hipotireoidismo primário descompensado, cirrose, insuficiência renal crônica, lesões irritativas da parede torácica (herpes zoster, toracotomia, mastectomia, queimadura, piercing de mamilo, prótese mamária). Como proceder a investigação? Repetir a prolactina com o repouso adequado. BHCG F. tireoidiana F. renal e hepática Dosagem de E2, LH e FSH Questionar uso de medicações associadas a hiperprolactinemia. Se houver, tentar substituir medicações ou suspender aqueles que podem ser suspendidos e dosar nova prolactina em pelo menos 3 dias. Descartando hiperprolactinemia fisiológica e medicamentosa, pensamos nos prolactinomas. Cuidados adicionais o Formas circulantes de prolactina: monomérica (23 kDa), dimérica (50 kDa) e macroprolactina (159-170 kDa). o A macroprolactina possui uma função biológica muito pequena ou inexistente. Ela é importante nos casos de elevação de prolactina em pacientes sem sintomas de hiperprolactinemia. o Como diagnosticar a presença de macroprolactina? Triagem por precipitação com polietilenoglicol (PEG), esperando a macroprolactina se precipitar e dosar as outras prolactinas sobrenadantes que são as prolactinas verdadeiras e com função biológica. Prolactinomas Hipogonadismo hipogonadrotófico + Hiperprolactinemia + LH/FSH baixo ou inapropriadamente normal + Exclusão de causas medicamentosas, fisiológicas e sistêmicas + RNM sugestiva LH/FSH inapropriadamente normais o Se o estrogênio/testosterona está baixo, esperamos que o LH/FSH estivesse elevado, para estimular a produção de estrogênio. o Portanto, se está normal, dizemos que está inapropriadamente normal. São tumores benignos em sua imensa maioria, mais comum em mulheres (20:1). É o tipo histológico mais comum de adenoma hipofisário, sendo composto por células basófilas ou cromófobas hipersecretoras de prolactina. Microprolactinoma (mais comum): < 1cm Macroprolactinoma: > 1cm Ficar atento aos sintomas compressivos dos macroadenomas localizados perto do quiasma óptico. Nestes casos, temos que fazer um exame neurológico e oftalmológico e fazer o tratamento cirúrgico. As manifestações clínicas clássicas dos prolactinomas observadas nas mulheres são amenorreia, galactorreia, presente em até 80% dos casos, infertilidade, dispareunia e perda da libido. Os homens costumam apresentar impotência, perda da libido, infertilidade, ou, se houver efeito de massa no SNC, cefaleia e defeitos visuais (hemianopsia bitemporal). Níveis de prolactina superiores a 150-200 ng/ml (normal até 15 ng/ ml) são muito indicativos de prolactinoma. Os níveis de prolactina se correlacionam positivamente com o tamanho do tumor. Duas situações de confusão no diagnóstico laboratorial da hiperprolactinemia merecem destaque: Efeito Gancho: macroprolactinomas volumosos podem cursar com níveis baixos de prolactina em ensaio imunométrico. A explicação para tal achado reside no fato dos níveis elevados de prolactina saturarem os anticorpos de captura e revelação do método. Para driblar este efeito, realiza-se uma diluição prévia do soro (dosagem da prolactina diluída). Macroprolactinemia: ocorre pela ligação da IgG à prolactina, que altera suas propriedades funcionais. Os pacientes com esta condição apresentam hiperprolactinemia, porém sem sinais clínicos. A importância desta situação é que a macroprolactinemia pode ser detectada em pacientes com incidentalomas hipofisários, o que pode levar a um diagnóstico errôneo de prolactinoma. A macroprolactinemia pode ser pesquisada por métodos específicos (pesquisa de macroprolactina em gel de polietilenoglicol oucromatografia líquida). O exame padrão ouro é RNM de região selar, que vai apresentar lesão com menor captação de contraste. Os objetivos do tratamento são: (1) controle dos sintomas; e (2) redução do volume tumoral e preservação da função hipofisária nos pacientes com macroadenoma. A primeira opção terapêutica para os prolactinomas (macro e micro) é a farmacoterapia com Agonistas Dopaminérgicos. Estas medicações atuam sobre os receptores D2 da dopamina nas células lacto tróficas, inibindo a síntese de prolactina e o crescimento do tumor. A normalização dos níveis de prolactina ocorre em 80- 90% dos pacientes. O tratamento é feito com um agonista dopaminérgico, a Cabergolina iniciando com 0,5-1 mg/semana e chegando até 0,5-3,5 mg/semana. Na gestação, podemos optar pela Bromocriptina 2,5 mg 2-3x/dia ou 7,5 mg 1x/dia. Ela não é de primeira escolha, devido a sua posologia ruim e seus efeitos colaterais. Primeira imagem: prolactina 840 ng/mL Segunda imagem: prolactina 18 ng/mL após 5 meses com cabergolina (2 mg/sem) Indicações cirúrgicas Aumento tumoral apesar do tratamento clínico otimizado; Apoplexia hipofisária: tumor hipofisário muito grande e de crescimento muito rápido, fazendo com que o suprimento sanguíneo não acompanhe seu crescimento e gere hipóxia/necrose de partes do tumor, com reação inflamatória maior. Compressão quiasmática, persistente apesar do tratamento clínico. Intolerância ou contraindicação ao agonista dopaminérgico: pacientes com doenças psiquiátricas graves, como esquizofrenia, transtorno bipolar. Macroadenoma não responsivo ao dopaminérgico. Microadenoma não responsivo ao agonista dopaminérgico em mulher que deseja engravidar. Macroadenoma próximo ao quiasma óptico em mulher com desejo gestacional. A cirurgia de eleição é a via transesfenoidal. Síndrome de Cushing é o conjunto de sinais e sintomas decorrente da exposição crônica do organismo a um excesso de glicocorticoide. Quando investigar Sd. de Cushing? Características múltiplas e progressivas: estrias violáceas > 1 cm, pletora facial, fácies em lua cheia, fraqueza muscular proximal, equimoses espontâneas ou aos mínimos traumas. Paciente com comorbidades incomuns para sua idade e compleição: sd. metabólica, baixa massa óssea, HAS e DM 2. Crianças com percentil de altura descrescente e percentil de peso crescente. Lesão adrenal: incidentalomas. Suspeitei de síndrome de Cushing, o que devo investigar? Uso de glicocorticoides: VO, IM, inalatório, tópico, VR, injeções intra-articulares. A causa mais comum de Cushing é exógena. Excluindo a causa exógena, investigamos as causas endógenas: é rara. Quais exames solicitar? A secreção de cortisol possui um ciclo circadiano. Na secreção autônoma de cortisol, há a perda da ciclicidade, ou seja, o nadir de cortisol que seria 00h, não irá acontecer e sim um aumento do cortisol. Exames de primeira linha (pelo menos 2 dos 3 positivos): ▪ Cortisol salivar 00h; ▪ Cortisol urinário 24h; ▪ Supressão com dexametasona com 1 mg à noite com coleta do cortisol sérico às 8h. Cortisol urinário 24h: 50-310 mgc/24h Cortisol salivar: até 0,12 Cortisol pós dexametasona: < 1,8 Supressão com dexametasona ▪ Se a regulação estiver normal, o excesso de cortisol repentino, faz uma inibição do CRH, que inibe o ACTH, fazendo com que o cortisol da adrenal seja inibido e haja diminuição da produção endógena. ▪ Se ao dosar o cortisol 8h, a produção endógena continua alta, podemos perceber que há outro fator de produção endógena de cortisol. ▪ A dexametasona é a escolhida, pois não cruza com cortisol no ensaio, ou seja, não será confundida com a produção de cortisol endógena, diferentemente do que aconteceria se utilizássemos a prednisona. Interferentes: uso exógeno de GC, etilismo crônico e depressão (pseudo-cushing), uso de outras medicações e ACO (falsa elevação laboratorial do cortisol – elevação da CBG – e interferência com o metabolismo da dexametasona). A próxima etapa é dosar o ACTH para investigar a etiologia da síndrome de Cushing. Alto (>15 pg/ml): síndrome de cushing dependente de ACTH. Baixo (<5 pg/ml): síndrome de Cushing independente de ACTH, ou seja, sua etiologia é exógena ou de causa adrenal, como adenoma, carcinoma, hiperplasia adrenal macronodular, hiperplasia micronodular pigmentosa primária. Zona cinzenta (5-15 pg/ml). Classificação etiológica ACTH dependente: doença de Cushing (70%), síndrome do ACTH ectópico (10%) e ACTH de origem desconhecida. ▪ Carcinoma de pulmão de pequenas células: é a causa mais comum da síndrome do ACTH ectópico. ACTH independente: adenoma suprarrenal (10%), carcinoma suprarrenal (5%), AIMAH (<2%), PPNAD (<2%) e síndrome de McCune- Albright (<2%). Quando pedir RNM de sela túrcica? Síndrome de Cushing ACTH dependente. ▪ Lesões > 6 mm de diâmetro: possuem maior probabilidade de serem a causa da doença de Cushing. ▪ Lesões hipofisárias < 6 mm ou RNM normal: doença de Cushing ou secreção ectópica? Essa dúvida é sanada pelo exame de cateterismo de seios petrosos e imagem de tórax e abdome (pesquisa de neoplasia). Cateterismo de Seios Petrosos o Neste método, comparamos o ACTH do sangue coletado por cateterismo com o ACTH do sangue coletado na periferia. o Duas coletas devem ser realizadas, a primeira sem estímulo e a segunda após administração de CRH exógeno. o Uma relação > 2 na primeira coleta (ou > 3 na coleta “estimulada”) confirma a existência de um tumor hipofisário. o Caso o ACTH do seio petroso não se modifique após estímulo, estaremos diante de secreção ectópica de ACTH. Conduta Cirurgia transesfenoidal é o tratamento de escolha, que possui entre 60-90% de remissão e 10-20% de recidiva. Radioterapia: em casos em que não houve a cura cirúrgica. Medicamento para controle do hipercortisolismo: cetoconazol e cabergolina. Em último caso, podemos fazer a adrenalectomia brilateral/unilateral. A acromegalia é uma doença sistêmica crônica, decorrente da produção excessiva do hormônio de crescimento (GH) e do fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1). Acromegalia x Gigantismo o Nas crianças, a hipersecreção de GH leva a uma síndrome chamada gigantismo, gerando um crescimento linear desproporcional ao seu alvo genético (como visto no caso de gêmeos univitelinos, quando apenas um desenvolve a síndrome). o Nos adultos, quando já temos o fechamento das placas epifisárias, surge a síndrome da acromegalia. O GH age por meio da liberação de outro hormônio pelo fígado e outros tecidos periféricos, denominado IGF-1. Sem este fator, o GH não consegue promover o seu efeito somatotrófico. Na sua quase totalidade, a acromegalia é causada por um adenoma hipofisário secretor de GH (somatotropina). Em razão da sua evolução insidiosa, seu diagnóstico é frequentemente feito em torno de 7-10 anos após o aparecimento dos primeiros sintomas. Tal fato é extremamente relevante, uma vez que o diagnóstico e o tratamento mais precoces poderiam evitar ou minimizar o surgimento das complicações cardiovasculares, respiratória e neoplásicas, principais responsáveis pelo aumento de mortalidade na acromegalia. Exame físico: acrocordons, visceromegalias, hiperhidrose, macroglossia, aumento dos pés e das mãos, HAS, DM. Os adenomas secretores de GH costumam ser macroadenomas (> 10 mm). Portanto, além da síndrome da acromegalia, o paciente pode ter sinais e sintomas decorrentes de fenômenos expansivos (ex.: cefaleia, hemianopsia bitemporal). As queixas principais dos pacientes com acromegalia geralmente são sutis, pois as alterações estéticas aparecem de forma muitolenta e insidiosa. De uma forma geral, há um aumento das proeminências e extremidades (queixo, dedos, fronte), incluindo ossos e partes moles. Os órgãos e tecidos internos também podem aumentar de tamanho e volume (organomegalia). A este conjunto de alterações chamamos de macrossomia (macro = grande, somo = corpo). Manifestações clínicas Alterações craniofaciais: aumento da mandíbula, aumento do nariz e lábios, aumento dos espaços entre os dentes, macroglossia, aumento dos seios paranasais e bossa frontal e aumento da sela túrsica. Alterações acrais (extremidades): aumento do calibre dos dedos (dificuldade de usar anéis), aumento progressivo do número do calçado, aumento do coxin calcâneo. Manifestações articulares: artrite de mãos, pés, quadril e joelho. Manifestações cutâneas: aumento das pregas cutâneas, pele oleosa, hiperidrose, acrocórdons ou skin tags. Manifestações metabólicas: intolerância à glicose e DM. Manifestações cardiovasculares: HAS, HVR/cardiomiopatia e aumento do risco de complicações cardiovasculares. Outras: voz ressonante (aumento das cordas vocais), apneia do sono e aumento do risco de pólipos adenomatosos e câncer de cólon. Acrocórdons Em 25% dos pacientes com aumento do GH, podem co-secretar a prolactina. Diagnóstico laboratorial: Dosagem sérica de GH: GH > 0,4 ng/mL. Contudo, como a secreção de GH é pulsátil, amostras ao acaso de GH têm pouco valor no diagnóstico da acromegalia. Dosagem sérica de IGF-1: exame inicial de rastreio. É um hormônio produzido pelo fígado sob a ação do GH. Se IGF-1 elevado, precisamos fazer a supressão do GH com TOTG 75g. Se não houver supressão do GH (< 0,4 ng/dl), quer dizer que a produção do GH está sendo autônoma, ele não responde o pico de glicose, comprovando a acromegalia. Exclui do diagnóstico GH randômico < 0,4 ng/ml e IGF-1 normal. Nadir do GH durante TOTG < 1,0 ng/ml e IGF-1 normal Confirma do diagnóstico Nadir do GH durante TOTG > 1,0 ng/ml e IGF-1 elevado Diagnóstico etiológico Em 98% dos casos a causa é o adenoma hipofisário produtores de GH, sendo 80-90% desses adenomas os macroadenomas. Para encontrar o adenoma hipofisário, utilizam- se os exames de imagem, como TC e RNM. 2% dos casos a causa é secreção hipotalâmica de GHRH, secreção ectópcia de GH ou GHRH. Tratamento Os objetivos do tratamento da acromegalia são: (1) controlar os efeitos de massa locais; (2) normalizar a disfunção hormonal; e (3) preservar a função normal da hipófise. Um tratamento é considerado efetivo quando normaliza os níveis de IGF-1 e GH, que deve ser < 1 ng/ml durante o TOTG. Cirúrgico: principalmente nos macroadenomas invasivos ou adenomas com compressão tumoral sintomática ou microadenomas selares. ▪ O hipopituitarismo desenvolve-se em 15% dos casos e a taxa de recorrência da acromegalia é de aproximadamente 10%. A chance de cura da acromegalia com a cirurgia de ressecção depende do tamanho do tumor. Nos microadenomas, oscila em torno de 90%, e nos macroadenomas em menos de 50%. Medicamentoso: tumores invasivos sem sinais de compressão tumoral. O medicamento de escolha são os análogos de somatostatina. Octreotide LAR 10-30 mg IM a cada 28 dias, Lanreotide SR 30 mg IM a cada 7-14 dias Lanreotide Autogel 60-120 mg SC a cada 28dias. O sucesso terapêutico pode ser obtido em 55-60% dos pacientes, com normalização dos níveis de IGF-1 e GH e redução tumoral. Radioterapia: terceira linha de tratamento.
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