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Técnicas radiográficas extrabucais

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TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS EXTRABUCAIS
Aquelas em que a fonte de raios x e o receptor de imagem ficam fora da cavidade bucal. Principais exames radiográficos extrabucais em que a fonte de raios x e o receptor de imagem estão estáticos, pegando uma imagem de um plano. Projeções póstero-anterior ou antero-posterior, projeções laterais do crânio e projeções axiais.
Indicações: complemento dos exames radiográficos intrabucais; localização e delimitação de grandes áreas patológicas; avaliação do crescimento craniofacial e alterações de crescimento dos ossos da maxila e da mandíbula; pacientes com limitação de abertura bucal; localização e delimitação de fraturas ósseas do crânio ou na face; pesquisa e localização de corpos estranhos, raízes residuais, dentes não irrompidos, impactados e supranumerários; pesquisa de cálculos salivares nos canais das glândulas; triagem.
Tipos de aparelhos: Na radiografia odontológica, há o cefalostato (nas radiografias cefalométricas, que são boas para estudos científicos e planejamento cirúrgico pela fidelidade da imagem ao objeto. Sendo mais utilizadas para diagnóstico e medição) que se coloca no meato acústico externo de cada lado e também na fronte. A distância é padronizada em 1,52 metros, porque essa distância há mínimas ampliações (de 7 a 8%). 
Posicionamento do paciente: utiliza-se o plano de Frankfurt (do tragus ao forame infraorbital), que é considerado o plano horizontal verdadeiro; plano sagital mediano perpendicular ao solo. 
RECEPTOR DE IMAGEM: sensores eletrônicos (aparelhos digitais) e filmes radiográficos são também utilizados (diversos tamanhos, os cefalométricas são 20x25). Acessórios: identificação do lado, chassi, ecran. 
RECOMENDAÇÕES: avental plumbífero, mas SEM protetor de tireoide, retirar acessórios, desligar o celular. 
PROJEÇÕES:
PROJEÇÕES POSTERO ANTERIOR (PA), o receptor fica na face. 
	-Cefalométrica frontal: apenar o nariz tocará ao receptor de imagem e o plano frontal do paciente estará paralelo ao receptor de imagem. O posicionador deve estar vertical perpendicular ao solo. Feixe de raio-central em direção ao plano de Frankfurt. Indicações: planejamento de tratamento; acompanhamento pré e pós tratamento em ortodontia e cirurgia ortognática: atresia de maxila e de mandíbula e assimetrias faciais e mandibulares. Nºao serve para avaliar o seio, já que há sobreposição com a parte petrosa do temporal. Utiliza-se mais para planejamento que para diagnóstico. 
	-PA Fronto-naso (PA de Caldwell): testa e nariz do paciente encostados no receptor. O receptor vertical e perpendicular ao solo. O feixe perpendicular ao receptor. Indicações: exame do seio frintal e etmoidal, identificação odontolegal, fraturas calota craniana, lesões tumorais e outras, calcificações intracranianas. 
	-PA de mandíbula (Towne Reversa): paciente teste e nariz encostados no receptor com a boca aberta, feixe central perpendicular ao receptor, entra pela nunca e sai no dorso nasal. Receptor vertical e perpendicular ao solo. Indicações: deformidades maxilofaciais ou assimetrias mandibulares; fraturas de ângulo, ramo, corpo e colo da mandíbula; lesões císticas ou tumorais.
	-PA do mento (Waters): paciente, o mento toca o receptor e nariz afastado 1cm. Boca fechada ou aberta. Receptor perpendicular ao solo. Feixe perpendicular ao receptor. Indicações: seios maxilares (velamento); fraturas de terço médio da face; zigomático, órbita, processo coronoide; seio frontal; seio esfenoidal (boca aberta).
PROJEÇÕES ANTEROPOSTERIORES (AP). Quando se quer ver a parte posterior do crânio.
	-AP de Towne: posicionamento do paciente se encosta o receptor de imagem de modo que o nariz e a testa estejam num mesmo plano e perpendicular ao solo e direção do feixe central perpendicular ao receptor que está perpendicular ao solo. Indicações: área mandibular, osso occipital e septo nasal. 
	-AP de Towne (técnica modificada): elevação do mento, boca fechada e redução dos fatores de exposição (se retira a mandíbula como obstáculo para o que se quer ser visto). Indicações: diagnostico diferencial entre calcificação de cartilagem tritícea (tireoidiana) e obstrução ne artéria carótida (ateroma). 
PROJEÇÃO AXIAL SUBMENTOVÉRTICE (HIRTZ): paciente com plano de Frankfurt paralelo ao receptor, receptor perpendicular ao solo e feixe central perpendicular ao receptor. Indicação: seio esfenoidal, lesões expansivas região pterigoide e base do crânio. Fraturas arco zigomático (reduzir a miliamperagem para visualizar). 
PROJEÇÕES LATERAIS: geralmente pouco utilizadas já que digitais são mais utilizadas.
	- Lateral oblíqua da mandíbula para o ramo e ângulo: paciente com plano sagital inclinado 30º com a vertical. Receptor, chassi inclinado 30º paralelo ao plano sagital e do lado a ser examinado. Feixe central pouco abaixo do ângulo do lado oposto a ser examinado. Pode-se alterar o posicionamento padrão do paciente, havendo sempre uma diferença de 30º. Indicações: dentes inclusos; lesões císticas ou tumorais; fraturas.
	-Lateral oblíqua da mandíbula para corpo: Paciente deve aproximar ápice nasal e mento do chassi e mandíbula protuída. Receptor: chassi vertical. Feixe central no ângulo do lado oposto a ser examinado e a 30º com a horizontal. Indicações: fraturas, corpos estranhos, dentes inclusos e lesões císticas ou tumorais. 
-Cefalométrica lateral: mais feita para planejamento e menos para diagnóstico. Distância fixa entre a 1,52m entre o raio x e receptor. O feixe de raios-x central entra na oliva e a cabeça não pode se mover nem para cima e nem para baixo. Indicações: estudo do crescimento do crânio e da face; identificar alterações de crescimento maxilo-mandibular; planejamento de tratamento, acompanhamento de tratamento em ortodontia, cirurgia ortognática, implantodontia, prótese total; avaliar via aérea superior (VAS); avaliar idade esquelética em pacientes em crescimento; documentação legal. 
Radiografia de mão e punho: indicações para idade esquelética, estágio de desenvolvimento puberal e maturação óssea. Surtos de crescimento são caracterizados pela calcificação do psiforme, quando começa a surgir o ganchoso, a largura das epífises do mesmo tamanho das diáfises, começa a surgir o sesamoide. Isso no início. Depois do início, começam a se unir as epífises e as diáfises, começando pelas distais.
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS INTRABUCAIS
Como já foi visto, os exames clínicos (soberano), exames laboratoriais e exames por imagem, a união desses, permite com que se atinja o processo diagnóstico.
As radiografias permitem visualizar processos patológicos e tecidos duros. Princípio ALARA, tão baixo quanto razoavelmente aceitável. 
Os tipos de radiografias são: radiografia periapical (bissetriz e paralelismo), radiografia interproximal e radiografia oclusal. São feitas com ou sem posicionadores. 
O filme colocado no interior da boca, na radiografia oclusal, é de tamanho maior que das outras técnicas (3.4 = 5,7 X 7,6cm). Para posicionamento se utiliza planos antropológicos e linhas de referências (plano sagital mediano e plano de Camper), requer também conhecimento do aparelho, posicionamento, ângulos, dimensões e especificações, além da seleção da técnica adequada. 
Procedimentos pré-operatórios: preparo do material e cobertura das superfícies; recepção do paciente (estando paramentado sem as luvas, lavar as mãos, pôr as luvas, retirar próteses); breve e exame da cavidade bucal; posicionamento do filme; posicionamento do cabeçote.
TÉCNICA OCLUSAL
Serve para se ver áreas maiores, dentes e ossos maxilares na vista axial. Tem que ser bem perpendicular aos dentes. Vê-se os dentes em forma de botão (os anteriores nem tanto).
Indicações: áreas patológicas, pesquisa de sialólitos (ducto de Wharton, geralmente se diminui o tempo de exposição para que o sialólitos seja visível), controle de sutura maxilar, estudo de dentes inclusos e supranumerários, estudo de fendas palatinas, pesquisa de raízes residuais.
POSICIONAMENTO DO FILME: 
Para fazer as oclusais totais, a maior dimensão deve estar no sentido laterolateral epara a oclusal parcial, maior dimensão no sentido posteroanterior. Picote fora dos tecidos e normalmente para fora da boca e a face ativa voltada para a arcada em que se deseja radiografar. Não abrir totalmente a boca para que não tencione o musculo e estender a comissura labial com o filme. 
Os pacientes mordem o filme, mas em casos de pacientes edêntulos, segura a o filme com os polegares e a mão aberta para a maxila ou com o indicador e com os demais dedos fechados para mandíbula. O paciente aperta em direção ao rebordo de interesse radiográfico.
Parâmetros de exposição: Distância focal: 30 – 40 cm (a distância tem que ser maior porque o tamanho do filme é maior, distância de um hangloose). Tempo de exposição variável. O mA e kVp são fixos.
Posicionamento da cabeça: Maxila: plano de Camper paralelo ao plano horizontal. Mandíbula: linha trágus-comissura labial (plano de Camper) a 45° com o plano horizontal (no nosso caso, pedir para o paciente estender a cabeça para trás o máximo que ele conseguir) e o plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal. 
TIPOS DE RADIOGRAFIAS OCLUSAIS: 
As principais são: total de maxila, total de mandíbula e de sínfise. 
-Oclusal total da maxila: picote para fora da boca, filme centralizado e laterolateral.
 Área de incidência: glabela. Angulação horizontal: 0°. Ângulo vertical: + 65°.
-Oclusal parcial da maxila: Filme centralizado e anteroposterior. Área de incidência: glabela. Angulação horizontal: 0°. Angulação vertical: + 65°. 
-Oclusal parcial para incisivos superiores: área de incidência: ápice do osso nasal. Posição do filme centralizado nos incisivos, maior lado anteroposterior, picote para fora da boca. Angulação horizontal: 0°. Angulação vertical: + 65°.
-Oclusal para caninos superiores: área de incidência: forame infraorbitário. Ângulo horizontal: 45°. Ângulo vertical: +65° 
-Oclusal de pré molares e molares superiores: Desviada para o lado de interesse, feixe passa entre o espaço interproximal do canino com pré e filme com maior dimensão anteroposterior. Área de incidência: forame infraorbitário. Angulação horizontal: 90°. Angulação vertical: + 65°. 
- Oclusal parcial para assoalho do seio maxilar: Filme para o lado de interesse e anteroposterior. Área de incidência: forame infraorbitário. Angulação horizontal 0°. Ângulo vertical de +80°. Se observa fratura de raiz durante a extração em que haja suspeita de deslocamento para o seio e processo zigomático da maxila.
-Oclusal para o túber da maxila: Área de incidência: 3cm atrás da comissura palpebral externa. Angulação horizontal e vertical: 45° Porém, de traz para frente (angulação horizontal). Filme laterolateral, mas segura o filme para botá-lo mais para posterior: cabeçote de posterior para anterior.
- Oclusal total de mandíbula: jogar o máximo da cabeça para trás. Área de incidência: porção mediana do assoalho bucal. Angulação horizontal de 0° e angulação vertical de -90° com o filme (pessoas erram em prova). Nas de mandíbula, deve-se retirar o colar de tireoide, para evitar repetições, mesmo que o paciente tenha problema nela. Utilizada principalmente em casos de sialólitos (diminuir tempo de exposição). Maior dimensão no sentido laterolateral. Filme com centro dividindo as arcadas por igual. Picote para fora da boca.
-Oclusal parcial de mandíbula: área de incidência: deslocado para o lado da mandíbula de interesse, no centro do assoalho. Maior dimensão do filme, anteroposterior. Angulação horizontal de 0°. Angulação vertical de -90° com o filme. 
-Oclusal de sínfise mandibular: área de incidência: região de sínfise. Angulação horizontal de 0°. Angulação vertical -55° com o filme (macete, colocar o tubo de raio x alinhado com o filme, olhar no goniometro quantos° tem, depois descontar dos 55° do ângulo mostrado).
Radiografia oclusal tem nome e sobrenome. Depois, tirar o filme da embalagem e deixar ele cair na mesa ao tirar o rolopack, que deverá ser jogado fora.

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